Países que proibiram oficialmente a Irmandade Muçulmana
Egito: O país de origem da Irmandade. Foi banida e declarada organização terrorista após o golpe de 2013 que derrubou o presidente Mohamed Morsi, membro da Irmandade.
Arábia Saudita: Classificou a Irmandade como organização terrorista em 2014.
Emirados Árabes Unidos: Foi um dos primeiros países a classificá-la como grupo terrorista, já em 2014.
Rússia: Proibiu a Irmandade Muçulmana em 2003, classificando-a como organização terrorista.
Bahrein: Seguiu a liderança de outros países do Golfo e a proibiu em 2014.
Síria: O regime de Bashar al-Assad a proibiu há décadas, desde um levante violento no final dos anos 1970 e, mais recentemente, reafirmou sua proibição durante a guerra civil.
Situação em outros países
Estados Unidos: A situação é complexa. Embora haja debates políticos, os EUA não designaram oficialmente a Irmandade Muçulmana como uma organização terrorista estrangeira (FTO). No entanto, alguns de seus membros individuais ou afiliados em países específicos foram sancionados.
Reino Unido: Realizou uma revisão oficial e, embora tenha concluído que a Irmandade deve ser vista como uma organização que promove valores antiextremismo, não a proibiu totalmente. No entanto, há pressões políticas internas para reconsiderar essa posição.
Outros países: A organização enfrenta vários graus de restrição e suspeita em muitos outros países, tanto no mundo árabe quanto no Ocidente, mas sem uma proibição formal completa.
É importante notar que a designação de "organização terrorista" é altamente política. Os países que a proíbem (como Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) veem a Irmandade como uma ameaça existencial à sua estabilidade política e modelo de governança. Por outro lado, alguns países ocidentais distinguem entre a ala política da Irmandade e grupos terroristas declarados como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.
Com "Deepseek"

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