quinta-feira, 27 de novembro de 2025

A Irmandade Muçulmana é atualmente designada como uma organização terrorista em seis países

 



Países que proibiram oficialmente a Irmandade Muçulmana

    Egito: O país de origem da Irmandade. Foi banida e declarada organização terrorista após o golpe de 2013 que derrubou o presidente Mohamed Morsi, membro da Irmandade.
    Arábia Saudita: Classificou a Irmandade como organização terrorista em 2014.
    Emirados Árabes Unidos: Foi um dos primeiros países a classificá-la como grupo terrorista, já em 2014.
    Rússia: Proibiu a Irmandade Muçulmana em 2003, classificando-a como organização terrorista.
    Bahrein: Seguiu a liderança de outros países do Golfo e a proibiu em 2014.
    Síria: O regime de Bashar al-Assad a proibiu há décadas, desde um levante violento no final dos anos 1970 e, mais recentemente, reafirmou sua proibição durante a guerra civil.

Situação em outros países

    Estados Unidos: A situação é complexa. Embora haja debates políticos, os EUA não designaram oficialmente a Irmandade Muçulmana como uma organização terrorista estrangeira (FTO). No entanto, alguns de seus membros individuais ou afiliados em países específicos foram sancionados.
    Reino Unido: Realizou uma revisão oficial e, embora tenha concluído que a Irmandade deve ser vista como uma organização que promove valores antiextremismo, não a proibiu totalmente. No entanto, há pressões políticas internas para reconsiderar essa posição.
    Outros países: A organização enfrenta vários graus de restrição e suspeita em muitos outros países, tanto no mundo árabe quanto no Ocidente, mas sem uma proibição formal completa.

É importante notar que a designação de "organização terrorista" é altamente política. Os países que a proíbem (como Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) veem a Irmandade como uma ameaça existencial à sua estabilidade política e modelo de governança. Por outro lado, alguns países ocidentais distinguem entre a ala política da Irmandade e grupos terroristas declarados como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.

Com "Deepseek" 

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