sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Países europeus querem menos imigrantes

Refugees stream into Europe, where they are not welcomed with open arms

By Jacob Poushter (Pew Research Center)

Many in EU Want Less Immigration

A humanitarian crisis is developing in Europe as refugees traveling through Libya and other countries seek to enter the European Union via the Mediterranean Sea, resulting in a tragic loss of life for those on overcrowded boats. Most people are fleeing countries in the Middle East and Africa, either because of civil war (Syria and Libya), poverty (sub-Saharan Africa) or other domestic troubles.
But two surveys last year of Europeans show that many, especially Greeks, Italians and others in the continent’s south, hold negative views of immigrants and are concerned about new arrivals from outside the EU.

When Pew Research Center asked people in seven EU countries about immigrants in spring 2014, very few people wanted to see an increase in the flow. In fact, in Greece and Italy, eight-in-ten or more wanted fewer immigrants to cross their border.
Greeks and Italians, whose nations border the Mediterranean and are therefore a natural endpoint for refugees crossing the sea, are also more likely to say immigrants are a burden on society because they take jobs and social benefits. By contrast, people in the UK and Germany are more likely to say immigrants make their country stronger because of their hard work and talents. 

People in these seven EU countries are less concerned about a possible uptick in crime due to immigration. But 51% of Greeks say immigrants are more to blame for crime than other groups, as do 48% of Germans and 45% of Italians.
Regarding refugees in particular, four-in-ten in the EU say their country’s policies should be more restrictive, but again this sentiment is particularly strong in Italy (57%) and Greece (56%), according to the German Marshall Fund’s Transatlantic Trends survey in 2014. Greeks and Italians are also the most likely to be concerned about immigration from outside the EU (84% and 76%, respectively, are concerned about this).

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Fundamentalismo islâmico e jornalismo "cor-de-rosa"

 

 "Não existe rejeição dos valores ocidentais"

 Alexandra Prado Coelho - Jornal Público
28 de Março de 2004
Quanto a intervenções ou ligações políticas, Esmael Loonat sublinha que a actividade do Tabligh é "única e exclusivamente religiosa" - os missionários limitam-se a exortar os muçulmanos à prática dos cinco pilares do Islão (a fé, a oração, o 'zacat' [caridade], o jejum no Ramadão e a peregrinação a Meca). "Rejeitamos absolutamente a conotação do esforço de missionação com o extremismo e o radicalismo", declara. E insiste: "É bom que fique claro que não ouvirão de nenhum missionário nada nas suas intervenções que não tenha a ver com a unicidade Daquele que controla o que está entre os Céus ou debaixo da Terra. O esforço de missionação não tem vínculo com a vida terrestre porque ela é transitória". "Não existe rejeição dos valores ocidentais"Os pregadores do Tabligh também não têm como objectivo a conversão dos não-muçulmanos. "Só desenvolvemos a nossa actividade junto dos muçulmanos".

Abool Karim Vakil (filho):

“O Tabligh Jamaat representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal.”

 Abdool Karim Vakil, in “Do Outro ao Diverso – Islão e Muçulmanos em Portugal: história, discursos, identidades”


The Times of India
Saudi Arabia bans Tablighi Jamaat, calls it ‘gate of terror’
In what can have significant ramifications for India, Saudi  Arabia has stunned the Islamic world by banning the Tablighi Jamaat, the Islamist proselytising movement, calling it “one of the gates of terrorism”


TVI
Lisboa: reunião de movimento islâmico sem problemas
O movimento islâmico Tabligh Jamaat está reunido esta sexta-feira na mesquita de Lisboa, num encontro internacional que decorre num ambiente aparentemente calmo e descontraído, informa a agência Lusa.
Membros do movimento presentes na mesquita recusaram dar quaisquer pormenores sobre o grupo ou sobre este encontro em Lisboa.
"Só Esmael Loonat (um dos líderes do Tabligh Jamaat em Portugal) pode falar», referiram à Lusa vários membros do movimento."

Muslims Are Creating 'Nations Within Nations' Says Sir Mark Trevor Phillips, Former Head of U.K. Equalities Commission

 The former head of the U.K.'s equalities watchdog also advocates the monitoring of ethnic minority populations on housing estates to stop them becoming "ghetto villages."
He says schools may have to consider a 50 per cent limit on Muslim, or other minority pupils, to encourage social integration.
And he says disturbing survey findings point to a growing chasm between the attitudes of many British Muslims and their compatriots.

Escola Islâmica de Palmela tem turmas mistas e ensino religioso facultativo
por Sandra Machado Soares/Carla Quirino/Marcelo Sá Carvalho /26 Setembro 2014
Na única Escola Islâmica do país, ninguém quer falar dos extremistas que dizem estar a manchar a imagem do Islão. Alunos e professores garantem que os radicais se servem do Corão apenas como máscara para conseguir objetivos políticos e economicos. O desejo de separar as águas é tal que nos abriram as portas do colégio, em Palmela, e mostraram-nos o que realmente ensinam, sem precisarem de partilhar no facebook. As turmas são mistas. Mas, a partir do secundário, o estudo da religião faz-se em salas separadas. Para elas, o véu obrigatório. A escola está aberta a outros credos e o ensino religioso não é obrigatório. 

PS: Faltou dizer que, nas "turmas mistas", os alunos estão sentados separadamente, rapazes de um lado, raparigas de outro...

Revista Al-Madinah, editada pela Comunidade Islâmica do Sul do Tejo (Outubro de 2001)
"Nas escolas comuns (...) torna-se impossível salvaguardar a fé. A solução disto passa pela criação de instituições islâmicas, onde as crianças possam crescer num ambiente islâmico"

Half of all British Muslims think homosexuality should be illegal, poll finds
Survey for Channel 4 documentary finds 23% want sharia law but most feel strong connection with Britain when asked to what extent they agreed or disagreed that homosexuality should be legal in Britain, 18% said they agreed and 52% said they disagreed, compared with 5% among the public at large who disagreed. Almost half (47%) said they did not agree that it was acceptable for a gay person to become a teacher, compared with 14% of the general population.
In a series of questions on the terror threat in Britain, 4% said they sympathised with people who took part in suicide bombings (1% said they completely sympathised and 3% said they sympathised to some extent), and 4% said they sympathised with people who committed terrorist actions as a form of political protest generally.
Nearly a quarter (23%) supported the introduction of sharia law in some areas of Britain, and 39% agreed that “wives should always obey their husbands”, compared with 5% of the country as a whole. Two-thirds (66%) said they completely condemned people who took part in stoning adulterers, and a further 13% condemned them to some extent. Nearly a third (31%) thought it was acceptable for a British Muslim man to have more than one wife, compared with 8% of the wider population.

Fazail e Amaal - Português - As Virtudes Das Açoes -  tradução portuguesa de Fazail-e-Amaal, o livro mais utilizado na obra de dawah e tabligh. Faça o download e compartilhe (mas despache-se porque, depois deste post, a página vai desaparecer rapidamente...)

O CARVALHADAS
sexta-feira, julho 08, 2005
"Fazail-E-Amaal".
“As virtudes das acções” é uma colectânea de sete livros e está à venda na Mesquita de Lisboa. O próprio imã da Mesquita aconselhou a sua leitura durante a habitual oração de sexta-feira. O último capítulo “A degradação Muçulmana e a sua Única Solução” apela a um “forte contra-ataque”, no intuito de recuperar o domínio do Islão sobre o mundo, dentro dos limites e das directrizes da “Shariah”.
Propõe, para atingir esses objectivos, a adopção dos “métodos e os meios demonstrados pelo Santíssimo Profeta de Alá”, isto porque o profeta não só foi bem sucedido no seu objectivo, como foi capaz de eliminar todas as relações ( religiosas ) entre os seus seguidores e elementos de fora”. Com as devidas ressalvas, parece que estamos perante uma versão do “Mein Kampft” de Hitler.

PS: Actualmente, há pelo menos seis comunidades islâmicas que estão a preparar a abertura de outras tantas escolas islâmicas, idênticas à Escola Islâmica de Palmela. Como se refere neste post, mais acima, a posição dos Tabligh Jaamat em relação às escolas oficiais é mais do que clara: "Nas escolas comuns (...) torna-se impossível salvaguardar a fé. A solução disto passa pela criação de instituições islâmicas, onde as crianças possam crescer num ambiente islâmico" (Revista Al-Madinah, Outubro de 2001)


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Xeque Rachid Ismael, director de uma escola religiosa que nunca existiu, mas que existe, de acordo com uma notícia da revista Al-Furqán

 





RTP: "Escola Islâmica de Palmela tem turmas mistas e ensino religioso facultativo"

 

Um exemplo de "bom" jornalismo: 

Na única Escola Islâmica do país, ninguém quer falar dos extremistas que dizem estar a manchar a imagem do Islão. Alunos e professores garantem que os radicais se servem do Corão apenas como máscara para conseguir objetivos políticos e economicos. O desejo de separar as águas é tal que nos abriram as portas do colégio, em Palmela, e mostraram-nos o que realmente ensinam, sem precisarem de partilhar no facebook. As turmas são mistas. Mas, a partir do secundário, o estudo da religião faz-se em salas separadas. Para elas, o véu obrigatório. A escola está aberta a outros credos e o ensino religioso não é obrigatório. 

PS: O que falta dizer, nesta peça jornalística, é que nas chamadas "turmas mistas", rapazes estão sentados de um lado e raparigas de outro...

Muslims Are Creating 'Nations Within Nations' Says Former Head of U.K. Equalities Commission

  

The former head of Britain's Equalities and Human Rights Commission (EHRC), Trevor Phillips, has admitted he "got almost everything wrong" regarding immigration in a new report, claiming Muslims are creating "nations within nations" in the West.
Phillips says followers of Islam hold very different values from the rest of society and many want to lead separate lives.
The former head of the U.K.'s equalities watchdog also advocates the monitoring of ethnic minority populations on housing estates to stop them becoming "ghetto villages."
He says schools may have to consider a 50 per cent limit on Muslim, or other minority pupils, to encourage social integration.
And he says disturbing survey findings point to a growing chasm between the attitudes of many British Muslims and their compatriots.

Half of all British Muslims think homosexuality should be illegal, poll finds
 

Abdool Karim Vakil (filho...) alerta contra o perigo dos Tabligh Jamaat em Portugal


  “O Tabligh Jamaat representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal.”

Abdool Karim Vakil, inDo Outro ao Diverso – Islão e Muçulmanos em Portugal: história, discursos, identidades

Tabligh Jamaat: Radicalismo à venda na Mesquita de Lisboa 

“Fazail-E-Amaal” 

Grupo Tabligh Jamaat é movimento pacífico e não radical, dizem fontes da comunidade islâmica

 

O único editor português de obras de David Duke


 Yiossuf Adamgy, director da revista Al-Furqán (onde se publicou um artigo afirmando textualmente que "Os judeus propriamente ditos não são seres humanos") é também o único editor português a publicar livros de uma das mais conhecidas personalidades do mundo da supremacia branca. Com a devida vénia, aqui se publica um texto do blog "Observatório da Jihad", datado de 12 de Março de 2006:

"Extremistas de todo o mundo, uni-vos"

Há algum tempo tive a oportunidade de comprar na Mesquita de Lisboa uma obra muito interessante e ainda mais elucidativa "Como o Terrorismo Israelita e a Traição à América Causaram o Ataque de 11 de Setembro", David Duke, Al Furqán, Loures, 2002. O livro, apesar de pessimamente traduzido por M. Yiossuf M. Adamgy, é demonstrativo da paranóia instalada no seio dos fundamentalistas islâmicos e da extrema-direita americana.

Deixo o índice, já por si revelador: Prefácio * Porque foi atacada a América * A verdadeira razão porque sofremos terrorismo * A grande mentira * Israel: um assassino massivo como cabeça de estado * Israel fundado pelo terror contra os britânicos e palestinianos * O terror de Der Yassin * 52 anos de terror contínuo contra palestinianos * O terror da tortura israelita: pelo menos 150.000 vítimas * O terror contra o povo libanês * O terrorismo israelita contra a América * O ataque terrorista israelita ao USS Liberty * Israel: uma nação que espia a América e vende os nossos segredos aos nossos piores inimigos * O ataque ao World Trade Center * Qual o papel de Israel no ataque ao WTC? * Prova da traição da Mossad no ataque ao WTC * Aviso antecipado aos israelitas * O que é bom para Israel é mau para a América * Notas.

O autor, David Duke, apresentado como o Presidente Nacional do European-American Unity and Right Organisation é um supremacista branco, antigo lider do Ku Klux Klan, e aliado dos fundamentalistas islâmicos.

A editora Al Furqán (escusam de procurar este livro no site), sedeada em Santo António dos Cavaleiros e com livraria na Mesquita de Lisboa, é especializada na difusão do islamismo em Portugal e é dirigida por Yiossuf Adamgy que tem no seu curriculum a "Insígnia da Arábia Saudita" atribuída (em 1997) pelo primeiro Embaixador da Arábia Saudita em Portugal, Dr. Waheeb M. Al-Suhly, como "reconhecimento dos seus enormes esforços ao serviço dos Muçulmanos, tanto em Portugal como nos outros países de expressão portuguesa; pela sua defesa em prol da Temática Islâmica; pela sua constância em apresentar o Islão na sua forma pura e correcta e, finalmente, pelo seu contributo para o enriquecimento do Pensamento e da Cultura Islâmica". A edição portuguesa deste livro de David Duke merece seguramente mais uma comenda, talvez da Síria, país que Duke gosta de "visitar".

PS: Entre1985/87, Yiossuf Adamgy foi autor de seis programas Islâmicos para a Rádio Televisão Portuguesa, nomeadamente: "A Essência do Islão", "Quem foi Muhammad (s.a.w.)", "A Importância da Água no Islão", "A Mesquita no Islão", "Ramadão, o Mês de Reflexão" e "A Arte Islâmica".

 

Antisemitismo à luz do dia

Texto publicado na revista Al-Furqán, a única publicação portuguesa isâmica

 
 



Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

  Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedid...