terça-feira, 1 de abril de 2025

Patrões querem que o Governo arranje casas para os imigrantes...

 


Na cerimónia de assinatura da "via verde" para a imigração, em Lisboa, patrões sustentam que “não foi por falta de aviso” que o Estado falhou na integração de imigrantes e sublinham que não há desculpa para o incumprimento do novo protocolo. 

Pelo menos sete ministros e dezenas de convidados ouviram esta terça-feira, no Palácio das Necessidades, as críticas das confederações patronais sobre as falhas da administração pública no acolhimento de imigrantes e a promessa do primeiro-ministro de uma "nova etapa".

Criticando o que considerou ser a "irresponsabilidade" da anterior política de imigração, Luís Montenegro referiu-se à chamada "via verde" para imigração - assinada no Ministério dos Negócios Estrangeiros por quatro entidades públicas e cinco confederações patronais - como uma "nova etapa que conjuga um equilíbrio entre a regulação e o humanismo".

"Pode-se interpretar que estamos a ter uma visão exclusivamente utilitária dos imigrantes", disse. "A nossa visão não é assim tão limitada", indicou. "Essas pessoas são pessoas que acolhemos de braços abertos".

Sublinhando que o protocolo assinado esta terça-feira prevê garantias ao nível da legalidade dos contratos de trabalho, da formação profissional ou da habitação – embora no último caso com compromissos genéricos que levantam dúvidas  – o primeiro-ministro sublinhou que as "condições relativamente consensuais" não devem ser aplicadas "nem de forma facilitista nem de forma absolutamente restritiva".

"Para que funcione tem de haver contrato de trabalho válido, um plano de formação profissional e garantia de existência de alojamento do país", disse. Condições que "são, portanto, a expressão da regulação e do humanismo".

Patrões pedem "virar de página" para o que "funcionou menos bem"

Num discurso bastante crítico feito em nome das confederações patronais, o embaixador Álvaro Mendonça e Moura, presidente da Confederação dos Agricultores (CAP), começou por sublinhar a importância da imigração para os níveis de crescimento económico.

"Teria sido impossível que tivéssemos tido em Portugal os níveis de crescimento que tivemos desde 2014 sem os trabalhadores estrangeiros".

Apesar disso, criticou, o Estado "não conseguiu antever esta realidade" nem adequar os recursos humanos nos consulados, da mesma forma que não criou "programas de habitação adequados à entrada das novas populações em território nacional". (*)

Referindo-se às dificuldades "funcionais, burocráticas e legais", Álvaro Mendonça e Moura referiu a "demora significativa" reportada quer pelos requerentes de vistos de estada temporária quer pelas empresas e acrescentou que "não foi por falta de aviso" que tal sucedeu. "Muitas vezes os próprios serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros alertaram para o problema".

Sublinhando que as confederações patronais depositam "enorme" expectativa neste acordo, o presidente da CAP disse que espera que o protocolo seja um "virar de página" para "o que até agora funcionou menos bem".

"Não poderá haver desculpas para o seu incumprimento. Nem mesmo a falta de trabalhadores da administração pública", concluiu.

 

 

U.S. Stocks Post Worst Quarter Since 2022 on Threat of Trade War

 

 

Worries about tariffs and the economy sent the S&P 500 and Nasdaq Composite to their worst quarters since 2022, a setback that is pushing some investors overseas. 

The Trump administration’s whipsaw rollout of a tariff fight with America’s biggest trading partners has analysts trimming forecasts for economic growth and lifting estimates for inflation. The tech trade that carried indexes to new highs is fizzling. Investors big and small have been shifting bets to Europe—where new spending plans could jolt a lethargic economy—and beyond. 

Monday’s action highlighted the volatility pummeling markets in recent weeks. U.S. stocks opened sharply lower following a global selloff overnight, before an afternoon rally carried the broad index to its largest intraday recovery in more than two years. 

“For the first time in a while, you can have a conversation about: Might European equities be the best place to be for the next two or three years?” said John Porter, chief investment officer at Newton Investment Management, which has been buying European stocks in many of its strategies in recent months. “You can have that conversation for reasons other than they’re cheap.”

The S&P 500 is struggling to claw its way out of a correction after falling 10% from its February record. The tumultuous quarter has left the U.S. stock benchmark down 4.6%, far behind the gains of indexes overseas. The dollar has weakened, leaving investors wondering if the pullback from investing in U.S. assets heralds the start of a long-term regime.

It is a far cry from the end of 2024, when the S&P 500 capped a second consecutive year of more than 20% gains. Cooling inflation had allowed the Federal Reserve to lower interest rates three times in a row. Election Day victories by President Trump and congressional Republicans seemed to presage tax cuts, deregulation and boom times ahead.

(Continue)

The future of Europe

 



Muslims in European countries

 


As of 2024, the percentage of Muslims in European countries varies significantly by nation. Here are some approximate figures for selected countries, based on recent estimates and projections:

Western Europe:

  1. France: ~10% (largest Muslim population in Europe)

  2. Germany: ~6.6% - 7%

  3. United Kingdom: ~6.7%

  4. Netherlands: ~5% - 6%

  5. Belgium: ~7.5%

  6. Sweden: ~8% - 8.5%

  7. Switzerland: ~6%

  8. Austria: ~8%

  9. Denmark: ~5.5%

  10. Norway: ~3.7%

  11. Italy: ~4.5% - 5%

  12. Spain: ~4%

Eastern & Southern Europe:

  1. Albania: ~60% (majority Muslim)

  2. Bosnia and Herzegovina: ~50%

  3. Kosovo: ~95%

  4. North Macedonia: ~33%

  5. Bulgaria: ~10% - 12%

  6. Montenegro: ~19%

  7. Serbia: ~3.5%

  8. Greece: ~2% - 3%

  9. Russia: ~10% - 15% (mostly in regions like Chechnya, Dagestan, Tatarstan)

  10. Turkey (European part): ~90%+

Other Notable Countries:

  1. Finland: ~2.5%

  2. Portugal: ~1%

  3. Ireland: ~1.5% - 2%

  4. Poland: <0.1% (very small Muslim minority)

  5. Hungary: ~0.5%

Trends:

  • The Muslim population in Europe has been growing due to immigration, higher birth rates, and conversions.

  • Countries like Sweden, France, and Germany have seen notable increases.

  • Eastern Europe (except Russia and the Balkans) generally has smaller Muslim populations.

Muhammad foi o nome mais comum para recém-nascidos em 2024, em Inglaterra e País de Gales

 

De acordo com dados divulgados pelo Office for National Statistics (ONS) em dezembro de 2024, os nomes mais populares para recém-nascidos em Inglaterra e País de Gales em 2023 foram:

Meninos:

  1. Muhammad – 4.661 registos

  2. Noah – 4.382 registos

  3. Oliver – 3.556 registos

  4. George – 3.494 registos

  5. Leo – 3.416 registos

 

Em 2023, filhos de estrangeiros nascidos em Portugal foi de 21,9 % do total


Em Portugal, o índice sintético de fecundidade tem apresentado um aumento nos últimos anos, passando de 1,35 filhos por mulher em 2021 para 1,44 em 2023. As mulheres estrangeiras têm contribuído significativamente para este crescimento. Em 2023, os nascimentos de mães estrangeiras aumentaram 33,8% em relação a 2022, representando 21,9% do total de nascimentos no país.

Especificamente, dados de 2024 indicam que o número médio de filhos por mulher é de 1,42 para mulheres portuguesas e 1,97 para mulheres estrangeiras. Este diferencial sugere que, em média, casais imigrantes em Portugal têm mais filhos do que os casais portugueses.

 

Número de imigrantes da Índia, Paquistão e Bangladesh em Portugal

 

Em 2023, as autoridades portuguesas registaram 17.148 cidadãos paquistaneses residentes em Portugal, com 6.869 autorizações de residência concedidas nesse ano. No entanto, estimativas da Embaixada do Paquistão apontam para uma comunidade de cerca de 30.000 indivíduos.  

Esta discrepância pode dever-se a diferenças nos critérios de contabilização ou à presença de indivíduos em processo de regularização. Embora não existam dados específicos disponíveis para 2024, a tendência sugere um crescimento contínuo da comunidade paquistanesa em Portugal.

Observa-se uma tendência crescente na imigração indiana para Portugal nos últimos anos. Em 2022, o número de cidadãos indianos residentes era de 34.232, indicando um aumento de aproximadamente 10.000 indivíduos em um ano. 

Porém, estimativas do Ministério de Relações Exteriores da Índia apontam para uma comunidade indiana em Portugal entre 104.000 e 120.000 indivíduos. Esta discrepância pode dever-se a diferenças nos critérios de contabilização, incluindo cidadãos naturalizados, estudantes e indivíduos em processo de regularização.

Embora não existam dados específicos disponíveis para 2024, a tendência observada sugere um crescimento contínuo da comunidade indiana em Portugal

Em 2024, estimativas apontam para a presença de aproximadamente 70 mil imigrantes do Bangladesh em Portugal, incluindo tanto indivíduos com situação regularizada quanto aqueles em processo de regularização.

Além disso, dados de 2024 indicam que mais de 25 mil imigrantes do Bangladesh adquiriram nacionalidade portuguesa, e cerca de 50 mil são contribuintes ativos no país.

 

 

 

Portugal: Residentes estrangeiros duplicam em 10 anos

 


Em 2022, residiam no país 798.480 cidadãos estrangeiros, representando 7,6% da população total. Este número é o dobro do registado há uma década, evidenciando uma tendência crescente na imigração.

O fluxo migratório tem variado ao longo dos anos. Entre 2010 e 2015, observou-se uma diminuição no número de imigrantes. Contudo, desde 2015, a imigração aumentou significativamente. Por exemplo, entre 2018 e 2019, o crescimento foi superior a 110 mil estrangeiros.

Em 2022, registou-se a entrada de 118 mil imigrantes em Portugal. Este aumento contribuiu para um saldo migratório positivo, com a imigração a superar consistentemente a emigração desde 2019.


Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

  Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedid...