Este aumento de estrangeiros, que correspondem agora a 16% da população
nacional, constitui um desafio, "não para o Governo nem para o Estado,
mas para o país", afirmou Pedro Góis.
O diretor científico do Observatório das Migrações, Pedro Góis, alerta
que o aumento dos estrangeiros em Portugal anunciado na terça-feira
representa um desafio para os serviços públicos e uma oportunidade de
investir no interior.
Na terça-feira, foi publicado o relatório intercalar da recuperação de
processos pendentes na Agência para a Integração, Migrações e Asilo
(AIMA), que estima em 1,6 milhões o número de estrangeiros residentes em Portugal em 2024, muito acima dos anteriores dados estatísticos.
Este aumento do número de estrangeiros, que correspondem agora a 16%
da população nacional, constitui um desafio, “não para o Governo nem
para o Estado, mas para o país”, afirmou à Lusa Pedro Góis.
O
relatório referente a 2023 apontava para pouco mais de um milhão de
estrangeiros em Portugal, mas os dados agora divulgados fazem correções
estatísticas aos anos anteriores, tendo em conta a regularização dos
processo de manifestação de interesse, um recurso jurídico, entretanto
extinto, que permitia a normalização de quem chegasse com visto de
turismo.
Este aumento do número de estrangeiros, que correspondem agora a 16%
da população nacional, constitui um desafio, “não para o Governo nem
para o Estado, mas para o país”, afirmou à Lusa Pedro Góis.
O
relatório referente a 2023 apontava para pouco mais de um milhão de
estrangeiros em Portugal, mas os dados agora divulgados fazem correções
estatísticas aos anos anteriores, tendo em conta a regularização dos
processo de manifestação de interesse, um recurso jurídico, entretanto
extinto, que permitia a normalização de quem chegasse com visto de
turismo.
(Continua)