domingo, 25 de agosto de 2024

Portugal, Tablighi Jamaat and its role in the Global Jihad

 

 

This SADF Policy Brief deals with Tablighi Jamaat (TJ), a transnational Islamic missionary movement. Despite declaring itself as officially apolitical and non-violent, TJ is cited by German and other European intelligence reports that underline (manifold) threats originating from the movement. An increasing number of assessments emphasise TJ’s function as a catalyst, gateway, springboard, or antechamber for an extreme and militant interpretation of Islam – indoctrinating Muslims into Jihadists. Experts point out that TJ ‘has appeared on the fringes of several terrorism investigations, leading some to state that its apolitical stance simply masks a “fertile ground for breeding terrorism”’.

In spite of this, up until this point, the majority of critical evaluations by international intelligence have not reached public discourse or political decision-making processes in the states where TJ holds a significant presence. Especially in Europe and the US, TJ remains largely unknown outside Muslim communities – and when known, actions and motives are misread. This lack of knowledge regarding the dissemination of an Islamic supremacist agenda facilitates TJ’s function as a driving force for Islamic extremism and as a major recruiting agency for the cause of Global Jihad – the movement bluntly threatens societies based on liberal and democratic norms. TJ has a relatively clandestine character, but reports point to TJ being extremely effective at spreading Islamic fundamentalism. In sum, TJ is seen as an essential component of a phenomenon which the French political-sociologist Bernard Rougier (2020) calls an ‘Islamist Ecosystem’. We believe this concept is most useful to understand the role that TJ plays in the Global Jihad.

(Continue) Published in 11 December 2020 by South Asia Democratic Forum

PS: A maioria dos imigrantes paquistaneses e indianos que residem em Portugal têm ligações aos Tablighi Jamaat, incluindo a Escola Islâmica de Palmela. O próprio filho de Abdul Karim Vakil, professor no King's College, alerta para o perigo dos Tablighi Jamaat, que já constituem a maioria da comunidade muçulmana portuguesa: O Grupo extremista Tabligh Jamaat "representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal", afirma Abdool Karim Vakil (filho do ex-presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa e investigador do prestigiado King'College em Londres) numa investigação intitulada “Do Outro ao Diverso – Islão e Muçulmanos em Portugal: história, discursos, identidades”

Os Tabligh Jamaat foram, recentemente, banidos da Arábia Saudita, que classificou o grupo como sendo "uma 'porta' para o terrorismo." Os Tabligh Jamaat são os responsáveis pela organização anual do maior encontro de muçulmanos, depois da peregrinação a Meca. Cerca de quatro milhões de elementos reúnem-se na cidade paquistanesa de Raiwind, havendo encontros semelhantes e de dimensão idêntica no Bangladesh e na Índia.

O movimento islâmico Tabligh Jamaat também reúne anualmente na Mesquita de Lisboa, num encontro internacional que decorre num ambiente aparentemente calma e descontraído, de acordo com Lusa. No entanto, num recente encontro, os membros do movimento recusaram falar à Comunicação Social, alegando que apenas que Esmael Loonat (um dos líderes do Tabligh Jamaat em Portugal) podia falar. Para além de Esmael Loonat, vários responsáveis da Comunidade Islâmica do Sul do Tejo e da Escola Islâmica de Palmela são membros do movimento. A oração colectiva que enche a Praça do Martim Moniz, no final do Ramadão, é organizada pelos Tabighi Jamaat.

Países que baniram os Tablighi Jamaat: Tablighi Jamaat has been banned in Iran, Uzbekistan, Tajikistan and Kazakhstan, Russia and Saudi Arabia. In some Central Asian countries such as Uzbekistan, Tajikistan and Kazakhstan, where its puritanical preachings are viewed as extremist. 

 South Asia Democratic Forum Policy Brief nº 10 (Continue)

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