terça-feira, 17 de junho de 2025

Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

 

Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedido de reagrupamento. A simulação é do ChatGPT:

Titular residente em Portugal pede reagrupamento para:


A esposa (adulta)
Um filho menor de 18 anos
Valores legais em 2025
Salário mínimo nacional (RMMG): 870 €/mês

Percentagens aplicáveis:

        Titular: 100% → 870 €
        Esposa (2.º adulto): 50% → 435 €
        Filho menor: 30% → 261 €

Cálculo do rendimento exigido:

Rendimento mensal necessário:

    870 € (titular)

    435 € (esposa)

    261 € (filho)

Total mensal = 1 566 €

Rendimento anual exigido (mínimo para provar meios de subsistência para 12 meses):

1 566 € × 12 = 18 792 €


O que deve apresentar:

Para fazer prova destes rendimentos perante o SEF/AIMA, o titular deve entregar documentos como:

    Comprovativo de rendimentos:

        Recibos de vencimento (3 a 6 meses)

        Declaração de IRS e nota de liquidação

        Contrato de trabalho (preferencialmente sem termo)

        Declaração da entidade patronal


    Comprovativo de meios financeiros próprios (se aplicável):

        Extratos bancários com saldo igual ou superior a 18 792 €

        Declarações de pensão, rendas, investimentos, etc.

    Documentos da família:

        Certidão de casamento (apostilada e traduzida, se necessário)

        Assento de nascimento do filho (idem)

        Comprovativo de morada em Portugal com espaço habitacional adequado 

--------------------------------------

 A quase totalidade dos imigrantes aufere rendimentos muito abaixo dos 1 566 € exigidos. Mas tal como em relação aos atestados de residência (com imóveis a ter 600 residentes) também aqui veremos milhares de empresas de imigrantes indostânicos já legalizados que irão emitir outros tantos milhares de recibos de vencimento, contratos de trabalho e declarações de entidade patronal falsos. 

Tal como na fraude dos atestados de residência, centenas de empresas dos imigrantes indostânicos têm sede no mesmo endereço. Essas empresas são apenas empresas de prestação de serviços. No entanto, a lista de serviços que alegam poder prestar preenche mais de uma dezena de páginas, na documentação legal dessas empresas. Isso admite que façam contratos de trabalho nas mais diversas áreas. 

O comprovativo de morada em Portugal, com espaço habitacional adequado, terá que ser fiscalizado um a um. As autoridades portuguesas não possuem os meios para isso. Prova dessa carência são os milhares de atestados de residência falsos emitidos por largas centenas de Juntas de Freguesia. 

A inexistência de uma base de dados onde sejam registados os elementos referentes a pedidos de legalização de imigrantes e a pedidos de reagrupamento familiar é o problema fundamental, para evitar mais fraudes na imigração para Portugal. Enquanto essa base de dados não for implementada, abrangendo, por exemplo, a emissão de atestados de residência das cerca de 3 mil freguesias que existem em Portugal, a emissão de contratos de trabalho falsos, com empresas de "vão de escada" a declararem centenas de trabalhadores, será uma realidade, nos processos de reagrupamento familiar. 

E, pior que tudo, a evolução da percentagem do número de imigrantes indostânicos, em relação ao total da população portuguesa, já se aproxima dos 20%. A diferença de culturas será um óbice à integração desses 20% de cidadãos. O fenómeno que afecta pequenas localidades no interior de Portugal, onde o número de imigrantes disparou, tem um bom exemplo em Odemira, com 41,8% de imigrantes e um clima de tensão entre imigrantes e residentes locais que, inclusivé, faz com esses residentes até evitem sair de casa à noite.

Em Milfontes, por exemplo, os imigrantes são já metade da população e a tendência é para aumentar. Mulheres e crianças sentem-se observadas e inseguras, fazendo aumentar o clima de insatisfação. A Junta de Freguesia pede reforço de policiamento e admite que "bolha social" pode estar prestes a rebentar em Milfontes.

Há um ano, só ao final da tarde se viam alguns dos trabalhadores imigrantes, regressados das estufas e campos agrícolas. Agora, durante todo o dia, dezenas deles, sem trabalho, percorrem as ruas de Vila Nova de Milfontes, de acordo com uma reportagem da Rádio Renascença.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Mensagem do Xeque Munir para os imigrantes muçulmanos

 

Click para ver o vídeo

Grupo de trabalho com ex-dirigentes de migrações quer discutir propostas de integração

 


Antigos Altos Comissários para as Migrações (ACM), académicos, dirigentes associativos juntaram-se esta segunda-feira para criar um grupo de trabalho que apresentará propostas de políticas públicas para integrar imigrantes, num tempo em que o país está dividido.

“Todos os que tiveram responsabilidade na área da imigração, obviamente, têm nesta altura um sentimento comum: uma enorme preocupação pela polarização que se atingiu na sociedade portuguesa, quanto ao tema do acolhimento e integração dos imigrantes em Portugal, com todas as consequências daí decorrentes”, afirmou à Lusa o antigo alto comissário Rui Marques, sobre a carta de princípios “Consenso Imigração”, apresentada esta segunda-feira.

“Parece-nos fundamental procurar caminhos de consenso, de propostas equilibradas, sensatas, justas e humanas, para um bom acolhimento, uma boa integração, uma boa inclusão dos imigrantes em Portugal”, explicou o ex-dirigente do ACM.

Os elementos deste grupo de trabalho “sentem-se corresponsáveis com todos aqueles que hoje, no Governo ou na oposição, no Estado ou na sociedade civil, têm responsabilidades sobre esta matéria“.

O objetivo é “encontrarmos as melhores soluções que são necessárias e que não se podem limitar à regulação de fluxos e à regularização administrativa das situações pendentes, mas também num foco muito relevante na questão da integração e de inclusão social dos imigrantes em Portugal”, acrescentou.

“Num tempo marcado por discursos de medo, de simplificações e generalizações perigosas e de crescente polarização em torno do fenómeno migratório, afirmamos a necessidade urgente de construir um espaço de pensamento, diálogo e propostas que recupere o valor do consenso informado, da dignidade humana e da convivência intercultural”, pode ler-se no documento apresentado.

Portugal é um “país incontornavelmente ligado a dinâmicas migratórias de entrada e de saída” e “enfrenta hoje uma crise demográfica com acentuado envelhecimento da população e necessidades de mão de obra cruciais para o contínuo desenvolvimento da economia e desenvolvimento social”.

Por isso, este grupo de trabalho “nasce como um espaço de reflexão da sociedade civil, enquanto expressão plural e independente, reunindo pessoas e instituições, a partir de uma significativa diversidade política e ideológica, comprometidas com uma visão positiva, realista e humana da imigração em Portugal.

Na Carta de Princípios está a “dignidade humana como fundamento“, o “conhecimento rigoroso como base para a ação”, procurando combater a desinformação e a polarização.

Assinam esta carta de princípios quatro alto comissários, a ex-secretária de Estado Catarina Marcelino, as investigadoras Lucinda Fonseca e Catarina Reis Oliveira e os dirigentes associativos Eugénia Quaresma e Paulo Mendes.

No documento, os autores reconhecem os “contributos sociais, económicos e culturais das pessoas migrantes para o desenvolvimento do país”, salientando que a “imigração legal, se bem gerida nos seus fluxos e devidamente integrada, não é uma ameaça, mas uma oportunidade de desenvolvimento para o país, que exige políticas públicas justas, realistas e inclusivas“.

(Continua

 


Polígrafo distorce notícia sobre escola religiosa islâmica em Santo António dos Cavaleiros

 

A alegada venda do "Externato da Quintinha", localizado em Santo António dos Cavaleiros, a um grupo islâmico está a gerar polémica. Nas redes sociais alega-se que os novos proprietários tencionam alterar o programa educativo e que tomaram como primeira medida a construção de uma sala de orações. Será assim?

“Os pais dos alunos do ‘Externato da Quintinha’ em Santo António dos Cavaleiros foram avisados, assim de modo repentino, que a escola (que é privada) tinha sido comprada pela Sociedade Islâmica da Portela e que iam manter a programação até agosto deste ano. A partir desse momento terão que se desenrascar! Uma notícia destas assim, já fora dos prazos legais para matricular os filhos em outras escolas. Pelo o que me foi dito, alegadamente estarão a comprar vários colégios privados neste momento… Ah, facto importante, a primeira medida a ser tomada é construir uma sala de orações”, lê-se numa mensagem partilhada no X com o alerta “Acorda Portugal”.

A publicação parte de uma meia verdade e evolui para várias falsidades. De facto, existiram negociações para a venda da escola, mas o comprador é um grupo de investidores privado – e não a suposta ‘Sociedade Islâmica da Portela’, entidade que, na verdade, nem sequer existe, refere o Polígrafo.

A confusão poderá ter surgido devido ao facto de os investidores terem estabelecido uma parceria com a International School of Palmela (ISP), tutelada pela Fundação Islâmica de Palmela (FIP), que ficará responsável pela gestão pedagógica da escola, de acordo com o Polígrafo.

A ISP explicou ao Polígrafo que o que vai mudar efetivamente é o proprietário. Já a ideia da alteração do programa educativo, assegurou, é totalmente falsa, uma vez que  o interesse no investimento surgiu precisamente porque a “escola conta já com um excelente projeto”.

“Gostámos muito do projeto educativo. Quando se analisa uma escola, tenta-se sempre ver se ela tem vida. Isto é: se é uma escola de crianças feita por crianças. A ‘Quintinha’ tem isso. Como o projeto é muito interessante vai manter-se”, esclareceu a 
International School of Palmela (ISP).

É também falso que a primeira decisão tomada tenha sido a construção de uma sala de oração, isto porque a “Quintinha” é uma escola para crianças desde o berçário até ao 4.º ano e nestas idades – dos zero aos dez anos – mesmo para quem segue o Islamismo tal não seria necessário, acrescenta a 
International School of Palmela (ISP)

“Quanto às aulas de religião islâmica, até aos sete anos são aulas lúdicas de expressão mais artística e vocal. ⁠⁠Dos sete aos dez aprendem certos trechos em árabe e para isso não necessitam de nenhuma sala de oração. Portanto, a insinuação é meramente falsa“, justificou a International School of Palmela.

Em suma, a única mudança que se prevê é a do proprietário. Tanto a ideia da alteração ao programa educativo como a da introdução de salas de oração são falsas, afirmou o Polígrafo. 

Polígrafo 

----------

PS: A venda do Externato da Quintinha a um grupo de investidores privados que fizeram uma parceria com a International School of Palmela (ISP), que tutela a escola islâmica de Palmela, suscitou notícias nas redes sociais, essencialmente dando conta da transformação daquele externato numa escola islâmica. O Polígrafo desmente e considera falsa a alegação que surge nas redes sociais, nomeadamente a alteração do projecto educativo e a construção de uma sala de orações.

O Polígrafo desmente que a primeira medida a ser tomada seja construir uma sala de orações, segundo a International School of Palmela (ISP), responsável pela gestão pedagógica da escola.

O grupo de investidores não é identificado mas a International School of Palmela (ISP) afirmou ao Polígrafo que as aulas de religião islâmica, até aos sete anos são aulas lúdicas de expressão mais artística e vocal. ⁠⁠Dos sete aos dez aprendem certos trechos em árabe. Portanto, o "Externato da Quintinha’ em Santo António dos Cavaleiros, vai passar a ter um projecto educativo que inclui o ensino religioso islâmico aos seus alunos, embora sem construir uma sala de orações. 

E qual é a conclusão do Polígrafo? Completamente falsa: "Em suma, a única mudança que se prevê é a do proprietário. Tanto a ideia da alteração ao programa educativo como a da introdução de salas de oração são falsas." 

A introdução do ensino religioso islâmico, como a própria International School of Palmela (ISP) o confirma, é uma alteração profunda e clara do programa educativo do "Externato da Quintinha", ao contrário do que o Polígrafo adianta, distorcendo a realidade sobre  o futuro projecto educativo daquele estabelecimento de ensino. 

 

 

domingo, 15 de junho de 2025

AIMA divulga nomes de funcionários que decidem autorizações de residência, sindicato fala em "atentado" à proteção

 

O Sindicato dos Técnicos da Migração acusa a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) de atentar contra proteção dos funcionários ao divulgar nomes dos decisores.A AIMA divulgou esta sexta-feira publicamente os nomes dos funcionários que decidem sobre as autorizações de residência e as notificações de abandono do país, medida considerada como um "grave atentado" à proteção dos funcionários pelo Sindicato dos Técnicos da Migração.

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) publicou hoje, em Diário da República, uma lista com 86 nomes de funcionários num contexto de delegação de competências para decidirem sobre a concessão, renovação ou indeferimento de autorizações de residência temporárias e notificações para abandono voluntário de território nacional.

Perante a divulgação da lista de decisores, o Sindicato dos Técnicos de Migração repudiou, em comunicado, o que considera "um grave atentado à proteção dos funcionários da AIMA com essas funções".

De acordo com o sindicato, a esta "situação preocupante" acresce o facto de as notificações de abandono voluntário do território serem enviadas aos imigrantes com o nome completo do decisor.

    "Não ignorando o clima de tensão existente na comunidade migrante residente em Portugal, tornar pública tal listagem com nomes completos dos trabalhadores, num tempo em que há facilidade de, recorrendo a redes sociais, conseguir dados dos mesmos, põe em risco a sua integridade", refere o comunicado.

O sindicato considera que se trata de "mais um exemplo da total falta de gestão e responsabilidade demonstrada pela direção AIMA", acrescentando, sem detalhar, que tomará as "medidas necessárias e dentro da legalidade" para proteger os funcionários envolvidos.

A AIMA foi criada em outubro de 2023, resultante da fusão do antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e Alto Comissariado para as Migrações (ACM), recebendo para tramitar um elevado número de processos pendentes de imigrantes.

SIC Notícias 


sábado, 14 de junho de 2025

Governo quer mudar lei da nacionalidade e condicionar reagrupamento familiar

 

O executivo quer alargar os prazos para a obtenção da cidadania portuguesa, condicionar o reagrupamento familiar e criar um programa para apoiar a saída do país, segundo o Programa de Governo entregue hoje.

Uma “imigração regulada e humanista” é o quarto eixo prioritário do programa agora entregue no Parlamento.

No documento, o Governo defende a “revisão da lei da nacionalidade, alargando o tempo mínimo de residência e presença efetiva em território nacional, eliminando a possibilidade de a permanência ilegal ser considerada para efeitos de contagem desse tempo, e assegurando que quem adquire a nacionalidade portuguesa tem uma re­lação efetiva e uma integração de sucesso no país”.

O prazo para a obtenção da cidadania é atualmente de cinco anos, contados a partir do momento em que o imigrante tem título de residente, abaixo na média comunitária.

O Governo da Aliança Democrática (AD) tem abordado a possibilidade de alargar esse tempo, que pode duplicar.

Na proposta hoje apresentada, o executivo refere que vai promover uma “revisão da lei de estrangeiros e da lei de asilo, limitando os fluxos migrató­rios, nomeadamente do reagrupamento familiar, à capacidade dos serviços públicos e de integração da sociedade portuguesa”.

Pretende também restringir o visto para procura de trabalho a candidatos com elevadas qualificações, e ponderar a introdução de critérios de progresso no domínio da língua portuguesa nas renovações de certas modalidades de autorização de residência.

No documento, o Governo promete “rever o processo de Emissão de Atestados de Residência pelas juntas de freguesia, criando um sistema que centralize os registos e introduza limites aos números de testemunhos e limites por imóvel”.

Para apoiar a saída de imigrantes do país, a AD vai “criar e implementar o Programa Bom Regresso, um programa de apoio a todas as pessoas que queiram regressar ao seu país de origem e não consigam fazê-lo pelos seus próprios meios”.

Depois de ter sido chumbado pela oposição na legislatura anterior, a AD quer voltar a avançar com a criação de uma “Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras da PSP como ga­rante da eficácia e humanismo da política de controlo de fronteiras, de retor­no e asilo”.

Quer também criar “um novo regime rápido e eficaz de afastamento de estrangeiros em situação ilegal, em sintonia com a nova regulamentação em discussão nas instâncias europeias”.

Num texto em que o foco está na regulação e em medidas securitárias, no capítulo de integração, o governo defende medidas “baseadas na lógica ‘direitos e deveres’, em particular para estudantes nas escolas, no acesso a serviços públicos, e através de intervenções comunitárias e territoriais que fomentem a apren­dizagem da língua e cultura portuguesas e previnam a formação de núcleos fechados à integração na comunidade e ao respeito dos valores constitucio­nais portugueses”.

“Não aceitaremos que Portugal volte a ser um país de imigração descontrolada, onde o Estado não sabe quem está, onde está, com que antecedentes criminais e o que faz. Assistimos durante vários anos a uma imigração sem critério ou controlo, que desumanizou quem recebíamos e corroeu a coesão social”, lê-se no documento.

O texto acusa o PS de ter promovido uma política “marcada por alterações facilitistas e irresponsáveis à lei da imigra­ção, pela catastrófica extinção do SEF, pela abolição do controlo de fronteiras e das verificações criminais, pelo acumular de mais um milhão de processos pendentes, e pelo desmantelamento das políticas de integração”.

Para a AD, a política de imigração socialista, entre 2017 e 2024, gerou “um dos maiores cho­ques demográficos da história do País, sem que o Estado, os serviços públicos e a sociedade se tivessem preparado”, uma “irresponsabilidade” que “gerou desumanidade para quem chegou e intranquilidade no país”.

Por outro lado, o executivo quer “adotar mecanismos e procedimentos que promovam e privilegiem a atra­ção e fixação de talento altamente qualificado vindo do estrangeiro, incluin­do portugueses emigrantes e lusodescendentes”

O Governo AD faz sempre as contas referentes a 2017, durante o governo socialista, referindo que o número de estrangeiros em Portugal duplicou, pressionando os serviços públicos para uma resposta que não existe.

Além disso, “pela primeira vez houve uma parte significativa vinda de outras regiões, com diferentes culturas, costumes e religiões”, uma “enorme vaga de imi­gração (…) sem controlo” que, segundo a AD, se deveu a políticas erradas dos governos anteriores e “fez de Portugal a porta de entrada na Europa para a imigração ilegal”.

Executive Digest 

 

sexta-feira, 13 de junho de 2025

O Futuro Demográfico de Portugal: Estamos a Caminho da Maioria Imigrante?

 

Nos últimos anos, a imigração tem sido um dos temas mais debatidos em Portugal. Com a taxa de natalidade dos portugueses nativos em 1.3 filhos por mulher – uma das mais baixas do mundo – e um aumento constante da imigração, muitas pessoas perguntam-se: qual será o impacto a longo prazo?

Para responder a essa questão, fiz um cálculo baseado nos dados demográficos atuais e nas tendências migratórias. O que descobri pode surpreender muita gente.

Projeção para 2035 (Daqui a 10 anos):

Se mantivermos as atuais taxas de imigração e natalidade, dentro de 10 anos Portugal terá cerca de 13 milhões de habitantes. Eis os números:

  • 10,69 milhões de portugueses nativos

  • 2,38 milhões de imigrantes (não naturalizados)

  • 1,2 milhões de imigrantes naturalizados portugueses

  • Imigrantes representarão cerca de 27,4% da população (entre naturalizados e não naturalizados)

Isto significa que 1 em cada 4 pessoas em Portugal terá origem imigrante até 2035.

Projeção para 2075 (Daqui a 50 anos):

A longo prazo, a transformação é ainda mais dramática. Se estas tendências continuarem, Portugal poderá ter 38 milhões de habitantes em 2075. Os números seriam estes:

  • 16,07 milhões de portugueses nativos

  • 22,3 milhões de imigrantes (não naturalizados)

  • 3 milhões de imigrantes naturalizados

  • Imigrantes representarão 66% da população

Ou seja, dentro de 50 anos, a maioria da população em Portugal poderá ter origem imigrante.

O que isto significa?

Portugal poderá deixar de ter uma maioria portuguesa nativa dentro de poucas décadas. Algumas questões importantes que surgem a partir destes números:

  • Qual será o impacto cultural dessa mudança?

  • A identidade nacional será transformada?

  • Teremos um modelo sustentável de integração ou poderemos enfrentar problemas sociais semelhantes aos de outros países europeus?

Independentemente da posição política de cada um, estes números mostram que Portugal está a caminho de uma mudança demográfica sem precedentes. Resta saber se estamos preparados para lidar com essa realidade.

 Autor:

 https://www.reddit.com/r/portugueses/comments/1id295q/o_futuro_demogr%C3%A1fico_de_portugal_estamos_a/?utm_source=chatgpt.com

 

Imigração: Reagrupamento familiar vai ser reduzido

 

O governo vai anunciar a restrição do número de pedidos de reagrupamento familiar, antes do final do ano. Tal como o ministro Leitão Amaro afirmou, em janeiro passado, o país viveu “uma transformação demográfica sem precedentes”. No novo modelo de imigração que o governo já começou a aplicar, desde o ano passado, “para receber bem, temos que receber com regras e controlo. Saber quem entra (…) é essencial”, acrescentou o ministro. 

Em junho de 2024, o Governo extinguiu o mecanismo de "declarações de interesse" que permitia, por exemplo, regularizar pessoas com visto de turista, com 12 meses de descontos para a Segurança Social. Desde então, houve uma redução de cerca de 80 % nos pedidos de residência. 
Leitão Amaro também criticou a ideia de uma “abolição de limites ao reagrupamento familiar”, afirmando que o Governo rejeita qualquer modelo que permita pedidos ilimitados. De acordo com o ministro, "o reagrupamento familiar é um dos canais adequados. Agora, como todos os outros, há um limite à capacidade do Estado de tratar administrativamente os processos e da sociedade […] conseguir integrá-los."

O reagrupamento familiar continuará a ter um tecto definido, em relação ao número de pedidos anuais. Esse reagrupamento continuará aberto apenas em "janelas" específicas, não será ilimitado. A política de "portas escancaradas" sem limites é rejeitada pelo actual governo. Actualmente, estão suspensos todos os pedidos de reagrupamento familiar, com excepção dos familiares já residentes em Portugal. A prioridade no reagrupamento de familiares já residentes em Portugal abrange apenas os menores de 18 anos.   

A criação de um sistema de gestão digital, para tratar dos pedidos de reagrupamento, no âmbito da AIMA, permitirá gerir esses pedidos com maior eficácia e melhores garantias de fiabilidade das declarações e documentos apresentados. O governo quer impedir situações de flagrante ilegalidade, ocorridas principalmente no âmbito das Juntas de Freguesia. De recordar que, entre muitos outros casos, foram detectados, no Porto, 600 imigrantes ilegais residentes num só imóvel. Em Lisboa, uma loja de souvenirs tinha cerca de 700 trabalhadores registados, todos ilegais. 

Só nos primeiros 13 dias de setembro do ano passado foram pedidos 170 atestados de residência na vila de Beringel, concelho de Beja. Todos para as mesmas casas e com as mesmas testemunhas. O número de imigrantes na vila tem aumentado: eram solicitados cerca de 70 atestados de residência por ano, mas em Setembro de 2024 já tinham sido pedidos 600, de acordo com a SIC Notícias.
A fase mais complicada na alteração da política de "portas abertas" será a definição, antes do final do ano, do número de reagrupamentos familiares a autorizar, em 2026. 

A legislação sobre o reagrupamento familiar terá de ser alterada, a fim de impedir os casos de "sobrelotação" como os acima referidos e que, na maior parte das vezes, têm a ver com a facilidade em obter e utilizar documentos falsos.  
Um aspecto a ter em conta para o reagrupamento familiar é o sistema de cálculo do rendimento mínimo exigido, obtido a partir do ordenado mínimo nacional. Para pedir o reagrupamento familiar do cônjuge e de um filho menor, o requerente precisa de comprovar um rendimento fixo de, no mínimo, €1.476 euros brutos por mês. É um montante muito distante dos valores pagos à mão-de-obra imigrante e que abre a porta a falsificações de documentos requeridos para provar esses rendimentos, como uma simples declaração da entidade patronal. 

Numa primeira abordagem da questão das autorizações para 2026, a hipótese inicialmente colocada foi permitir 50 mil reagrupamentos familiares. Este número, no entanto, acabou por ser abandonado. A questão da habitação, o problema da inserção de menores em ambiente escolar, a necessidade de mediadores para essa inserção e as dúvidas quanto ao cumprimento dos requisitos comprovativos de rendimentos levaram o governo a baixar a fasquia. A seleção de candidatos ao reagrupamento familiar será feita dando prioridade aos casais sem filhos, a primeira "janela" a ser aberta no novo modelo de controle da imigração colocado em prática pelo governo de Luís Montenegro, desde o ano passado. O número de imigrantes que estarão nesta situação deverá ultrapassar bastante os 20 mil, mas essa é a meta do governo para 2026.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Associação de imigrantes acusa governo de ceder ao Chega: "Se de facto queremos integração, é necessário o reagrupamento familiar"

 

Timóteo Macedo, líder da Solidariedade Imigrante, explica que os imigrantes "começam a viver de outra forma" quando têm a família no país, deixando de viver "amontoados em locais sem condições" para procurar "soluções para ter família."

A maior associação de imigrantes do país reuniu-se esta quarta-feira com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) a quem manifestou críticas às políticas para o setor e às cedências ao discurso da extrema-direita.

"É uma série de cedências à extrema-direita e ao André Ventura, que cavalga de cedência em cedência deste Governo. Isso não impede o aumento do Chega e a extrema-direita vai ganhar porque o governo não se opõe", afirmou à Lusa Timóteo Macedo, líder da Solidariedade Imigrante.

Em causa estão as novas limitações ao reagrupamento familiar que estão a ser preparadas pelo Governo português, depois de o Chega ter criticado a possibilidade do que considerou ser uma regularização em massa com a chegada de familiares dos imigrantes agora regularizados.

"Se de facto queremos integração, é necessário o reagrupamento familiar", afirmou Timóteo Macedo, salientando que os imigrantes, "quando estão sozinhos, amontoam-se em locais sem condições, porque querem mandar o dinheiro para a família nos seus países".

 (Continua)

PS:  A tradição de se ter uma família alargada impera, por razões culturais, nos países de onde vêm a maioria dos imigrantes que procuram Portugal, nesta mais recente "invasão": Paquistão, Bangladesh, Índia, Nepal e PALOPs (...) Num cenário mais próximo da realidade, em matéria de reagrupamento familiar, é de admitir que um número muito substancial de imigrantes tenha famílias mais alargadas. Mas mesmo que o núcleo familiar a reagrupar seja constituído apenas por três pessoas - mulher e dois filhos - os números totais (imigrantes com autorização de residência e seus familiares que podem usufruir do reagrupamento familiar) atingem valores assustadores: perto de 5 milhões de imigrantes.

 


A Esquerda no seu melhor...


 

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Petição: Demissão de Pedro Góis, director científico do Oservatório das Migrações

 


Para: Exmº. Sr. Primeiro-Ministro

Em declarações recentes, numa entrevista à Rádio Renascença, o director científico do Observatório das Migrações, Pedro Góis, afirmou, em relação ao tipo de apoio a conceder aos imigrantes, que deveria ser dada prioridade a esses mesmo imigrantes, na obtenção de habitação. O director científico do Observatório das Migrações alegou que "(...) enquanto que a população nacional pode permanecer em casa dos pais mais alguns anos, quem chega necessita de um espaço para habitar (...)", como fundamento para conceder essa prioridade aos imigrantes.
Os signatários desta petição consideram que, afirmar ser necessário dar prioridade aos imigrantes, em detrimento dos cidadãos nacionais, na obtenção de habitação própria, revela uma atitude parcial e inaceitável da parte daquele responsável, atitude essa que torna impossível a sua permanência em funções naquele organismo público, tendo como responsabilidade a prossecução dos seus objectivos, nomeadamente "aprofundar o conhecimento sobre a realidade das migrações em Portugal e monitorizar, através de indicadores estatísticos, a integração dos migrantes, para poder definir, executar e avaliar políticas eficazes de integração para as populações migrantes."

As declarações do dr. Pedro Góis constituem uma afronta aos portugueses, em geral, e especialmente às largas dezenas - talvez centenas - de milhar de jovens que procuram sem sucesso aceder a uma habitação, acabando muitos deles a serem obrigados a emigrar.
Com as suas declarações facciosas e com a sua manifestação pública de favoritismo em relação aos imigrantes e em detrimento dos cidadãos nacionais, o dr. Pedro Góis mostrou ser incapaz de exercer as funções para as quais foi nomeado.
Assim, os signatários desta petição solicitam a Vª. Exª., Sr. Primeiro-Ministro, que o dr. Pedro Góis seja demitido das suas funções de director científico do Observatório das Migrações, por manifesta incapacidade de cumprir as funções que lhe foram atribuídas, ao manifestar o mais profundo desprezo pelos jovens cidadãos nacionais, sugerindo que estes continuem a viver em casa dos pais para que seja possível dar casas aos imigrantes que chegam a Portugal. 

 

terça-feira, 10 de junho de 2025

Portugal corre o risco de ter cinco milhões de imigrantes - Governo vai restringir reagrupamento familiar


O governo está a encarar a hipótese de restringir o reagrupamento familiar, devido à possibilidade de Portugal poder vir a ter, dentro de dois ou três anos, entre quatro a cinco milhões de imigrantes. Na legislação actual, é necessário apresentar um comprovativo de alojamento adequado para a família e de meios de subsistência suficientes para suprir as necessidades de todos os membros da família a reagrupar, entre outra documentação. O comprovativo de alojamento a apresentar pode ser um contrato de arrendamento, certidão de registo predial, declaração do senhorio ou atestado de residência da Junta de Freguesia. Os cálculos para definir os meios de subsistência têm como base o Indexante dos Apoios Sociais, o Salário Mínimo Nacional e o número de elementos do agregado familiar.

De acordo com os dados do governo, existem, neste momento, 1,6 milhões de imigrantes em Portugal com a situação regularizada, mas com enormes falhas ao nível do controle das autorizações de residência. Recentemente foi noticiado um caso em que cerca de 600 imigrantes davam como residência o mesmo imóvel, no Porto. Em Lisboa, uma loja de "souvenires" tinha mais de 800 "residentes". Os casos são inúmeros e as autoridades nada fazem para combater estes fenómenos, onde o principal problema reside nas freguesias, devido à ausência de controle em matéria de emissão de atestados de residência e que criaram uma autêntica "indústria" de emissão dos referidos atestados.

A hipótese mais provável que o governo admite, neste momento, é a restrição das regras do reagrupamento familiar, nomeadamente de comprovativos de alojamento e dos meios de sustento necessários para o imigrante e família. Uma das alterações que pode vir a ser aplicada é a adopção de um prazo mínimo de residência, para que o imigrante possa requerer o reagrupamento familiar, após se ter legalizado. O pedido de reagrupamento, actualmente, pode ser feito assim que o imigrante obtiver uma autorização de residência válida — ou seja, assim que tiver um título de residência temporária emitido. Não é necessário nenhum período mínimo de permanência para obtenção do direito ao reagrupamento familiar. 

A exigência de um alojamento adequado para a família será outro factor em que o governo admite mexer, alterando as condições actuais, para impedir um fenómeno idêntico às certidões de residência passadas pelas juntas de freguesia. Hipóteses que estão em cima da mesa são limitar a prova de alojamento adequado apenas a um contrato formal de alojamento, devidamente registado nas Finanças ou certidão de registo predial, atestando que o requerente é proprietário do imóvel. Em ambos os casos, será tido em conta se a dimensão do imóvel é compatível com a dimensão do seu agregado familiar.

O cálculo dos meios de subsistência necessários para o imigrante e família pode vir a ser modificado, de forma a aumentar os valores mínimos definidos na actual legislação, acrescentando exigências novas aos factores que servem actualmente de base para o seu cálculo. O acesso gratuito ao Serviço Nacional de Saúde chegou a estar em discussão, mas acabou por se decidir manter esse direito, sem diferenciar imigrantes e cidadão nacionais. 

Portugal tem actualmente 1.6 milhões de imigrantes com a sua situação legalizada, de acordo com números oficiais. Dos cerca de 446 mil processos que estavam pendentes, ainda no sistema de manifestação de interesse, 170 mil foram extintos por falta de resposta dos requerentes e 35 recusados, mas quem viu o seu processo aprovado - 276 mil - tem direito a pedir o reagrupamento familiar. A estes há a juntar os 250 mil imigrantes em vias de regularização através das manifestações de interesse e os 210 mil com visto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que passam a ter direito ao reagrupamento familiar.

Ou seja, é possível que, a curto prazo, o número de imigrantes legalizados atinja cerca de 2 milhões. Num cálculo optimista - com a actual lei de reagrupamento familiar - supondo que cada imigrante legalizado peça o reagrupamento familiar da mulher e apenas de um filho - teremos em Portugal perto de 4 milhões de imigrantes.

Porém, a tradição de se ter uma família alargada impera, por razões culturais, nos países de onde vêm a maioria dos imigrantes que procuram Portugal, nesta mais recente "invasão": Paquistão, Bangladesh, Índia, Nepal e PALOPs. A imigração brasileira diferencia-se deste cenário, por características específicas. Regra geral as famílias brasileiras são constituídas pelos progenitores e um/dois filhos. 

Num cenário mais próximo da realidade, em matéria de reagrupamento familiar, é de admitir que um número muito substancial de imigrantes tenha famílias mais alargadas. Mas mesmo que o núcleo familiar a reagrupar seja constituído apenas por três pessoas - mulher e dois filhos - os números totais (imigrantes com autorização de residência e seus familiares que podem usufruir do reagrupamento familiar) atingem valores assustadores: perto de 5 milhões de imigrantes. 

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Governo alerta que número de imigrantes vai aumentar com reagrupamento familiar

 

O reagrupamento familiar "implica a entrada de mais pessoas e, portanto, precisamos de moderação também na solução", avisou o ministro Leitão Amaro. Acredita ser necessário acompanhar as famílias.O reagrupamento familiar vai contribuir para um novo aumento de imigrantes em Portugal, avisou esta terça-feira o governo português e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), com o ministro da Presidência a defender “moderação”.

O reagrupamento familiar “implica a entrada de mais pessoas e, portanto, precisamos de moderação também na solução”, avisou o ministro Leitão Amaro, à margem de mais um debate do ciclo de conferências “Lisboa – Uma Cidade para todos”, desta vez sobre imigrantes. 

“Nós temos muito para fazer nas regras, na regulação e no controlo” de quem chega, salientou o ministro, admitindo que “há uma razão de integração para o reagrupamento familiar”, porque “dá mais estabilidade às pessoas”.

Dos 446 mil processos pendentes de manifestações de interesse [um recurso que permitia a regularização de imigrantes que tinham entrado sem visto de trabalho em Portugal] existentes há um ano, cerca de 170 mil foram extintos por falta de resposta dos requerentes e 35 recusados, mas quem viu o seu processo aprovado tem direito a pedir o reagrupamento familiar (cerca de 276.000)

Por isso, “temos muito para fazer” e é necessário “reforçar o acompanhamento aos alunos nas escolas” ou “acesso ao Serviço Nacional de Saúde português”, com apoio a quem “não fala a mesma língua”, explicou Leitão Amaro.

Além disso, o futuro governo deve promover o “reforço da habitação para todos, não apenas estrangeiros, mas para todos”, para que “não se verifiquem as situações miseráveis de 20 e 30 pessoas acumuladas nas traseiras de uma loja ou num apartamento com um quarto”.

Em 10 anos, o número de estrangeiros em Portugal quadruplicou, passando de 400 mil para 1,6 milhões, um número que irá aumentar, disse César Teixeira, vogal do Conselho Diretivo da AIMA. Os 250 mil imigrantes em vias de regularização via manifestações de interesse e os 210 mil com visto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) passam a ter direito ao reagrupamento familiar.

Para já, os serviços estão a dar prioridade a “10 mil reagrupamentos familiares com menores que estejam em território nacional”, mas os restantes “também têm direito”.

A esses números somam-se os 50 mil processos pendentes que só agora estão a ser tratados referentes ao denominado período transitório – pessoas que já estavam em Portugal e descontavam, mas não tinham ainda apresentado a manifestação de interesse aquando o fim desse mecanismo, há exatamente um ano.

No total, trata-se de “um número que poderá estar em condições de poder requerer o reagrupamento familiar” e, “sem criar alarmismos, estamos a falar de situações que devem merecer reflexão”, considerou César Teixeira.

“Isto é um problema e perante um problema temos de olhar para ele de frente”, promovendo a regulação, acrescentou o dirigente da AIMA, recordando que só este ano os serviços verificaram 300 mil registos criminais.

“Aquilo que podemos verificar é que tivemos milhares de pessoas sobre as quais nós não conhecíamos sequer antecedentes criminais”, salientou.

Agora, a prioridade da AIMA é a renovação dos títulos de residência de quem já está, documentos que têm sido “artificialmente renovados por sucessivos anos”, pelo que será lançada, em breve, uma “mega-operação” nesse sentido.

“É hora de entrarmos num clima de normalidade da gestão migratória”, afirmou.

Reagrupamento familiar: vêm aí mais 1,5 milhões de imigrantes

 


Se Portugal é tão mau, que tal um bilhete só ida para os seus países?


 

Confissões de uma mulher casada com um muçulmano

 


Vedntura comenta "caso Sócrates"


 

Muçulmanos a rezar no Vaticano


 

Greta sailing in style

 


domingo, 8 de junho de 2025

Três razões para combater o islamismo

 

1 - A substituição demográfica

No Reino Unido, a população muçulmana, entre 2001 e 2021 duplicou. Na Suécia, a população muçulmana era 3,5% da população total, no ano 2000. Em 2017, já representava 8,1% da população. 

Em França, no ano 2000, os muçulmanos eram 6% da população. Em 2020, atingiam já 10%. Em todos os países europeus (salvo raras excepções como a Hungria, onde os muçulmanos são apenas 0,08 %) o ritmo de crescimento da população islâmica não mostra sinais de abrandar. Para além de uma política de emigração suicida, de portas abertas a refugiados económicos e pedintes de asilo de países islâmicos, a população europeia autóctone tem uma taxa da natalidade muito mais baixa do que os muçulmanos. 

Na Finlândia, por exemplo, a taxa de natalidade para não muçulmanos é de 1,7 filhos por mulher. Na comunidade muçulmana, esta taxa é quase o dobro: 3,1. Por toda a Europa os dados são idênticos: as mulheres muçulmanas têm, em média, 2,6 filhos enquanto as mulheres europeias têm apenas 1,6 crianças. Em 1990, o número de muçulmanos na Europa rondava os 30 milhões. Em 2023, esse número já ultrapassava os 50 milhões, o que fazia do islamismo a segunda maior religião na Europa.

Se os países europeus não adoptarem medidas concretas que reduzam substancialmente a imigração muçulmana, num modelo semelhante ao da Hungria (onde os muçulmanos são 0,08 da população) será apenas uma questão de tempo até que eles tenham uma actividade política, conquistem lugares nos Parlamentos e tenham um peso político suficiente para influenciar decisões governamentais e alterar o sentido geral de voto em matérias decisivas, com o apoio da Esquerda

 2 - A recusa da integração, a ocupação do espaço e a construção de guetos

 

Um dos melhores exemplos de não-integração, na sociedade que os acolhe, é a forma como comunidades de muçulmanos do Norte de África (Marrocos e Argélia, sobretudo) e do Médio Oriente, em França, rejeitam a integração, isolando-se da comunidade francesa através da construção de guetos onde a polícia só entra com efectivos especiais e em grande número. Em contraponto a estas situações de não integração, os cerca de um milhão de portugueses emigrados em França, que já estão na terceira geração, não revelam nenhum problema de integração nem construíram guetosNo Reino Unido, que tem uma das maiores percentagens de residentes muçulmanos, há cidades onde mais parece estar-se num país do Médio Oriente, com as mulheres todas de burqa. No entanto, começa a desenhar-se uma reacção, por parte dos países europeus, com vários deles a proibirem o uso da burqa, em diversos locais. Por exemplo, a Bélgica proibiu totalmente o uso de véus que cobrem o rosto, desde 2011

A grande diferença de valores entre as sociedades ocidentais e as comunidades de imigrantes muçulmanos são mais nítidas na forma como as mulheres são tratadas. Na Suécia, os requerentes de asilo, em matéria de crimes como violações, são 5 vezes mais do que os criminosos suecos. Desde 2009, a Noruega aplica lições obrigatórias para requerentes de asilo sobre a forma de lidar com o sexo feminino - explicando, nomeadamente, formas de relacionamento com mulheres, o que é consenso em matéria de relações sexuais e igualdade de direitos. Na Finlândia foram instituídas classes idênticas, para explicar aos migrantes muçulmanos que devem respeitar as mulheres (andarem sozinhas em público, por exemplo, não significa que sejam prostitutas) e que normas culturais normais no Ocidente, como ir a uma discoteca e dançar não significa acordo em matéria de relações sexuais.  

Em todos os países europeus os imigrantes muçulmanos constroem guetos, numa ocupação total de zonas das cidades onde se situam mesquitas. Esse primeiro passo - a ocupação do terreno - transfere para os países ocidentais um modo de vida igual ao que tinham nos países de origem. Um exemplo disso é a  Mornington Street, em St Matthew’s, Leicester - a rua do Reino Unido onde os falantes de inglês são a mais reduzida minoria de todo o país. Um fenómeno idêntico, em Portugal, acontece na Rua do Bemformoso onde, há cerca de dez anos, a maioria das dezenas de estabelecimentos comerciais e restaurantes eram propriedade de portugueses. Hoje em dia, há apenas um pequeno café cuja dona é uma idosa portuguesa e todos os restaurantes e edifícios habitacionais são ocupados por imigrantes indostânicos. Os turistas já são alertados para cuidados especiais que devem ter, sempre que se deslocam àquela zona, dada a frequência com que ocorrem roubos de telemóveis e carteiras. 

O que era uma zona normal da cidade de Lisboa, habitada por portugueses, passou a ser um gueto de imigrantes indostânicos do Bangladesh, Pakistão e Índia. Depois desta ocupação do terreno, começaram a surgir as primeiras exigências: a construção de uma mesquita na zona do Martim Moniz. A exigência foi aceite pela Câmara de Lisboa, que prometeu construir a mesquita, dando início à expropriação de dois edifícios propriedade de um cidadão português. Uma das formas que os muçulmanos em Portugal utilizam, para uma demonstração de força, é a ocupação total do Largo do Martim Moniz, na oração que marca o final do Ramadão, o seu mês sagrado. Essa presença não resulta de uma falta de espaço para as suas orações, uma vez que terá de se questionar onde é que esses milhares de muçulmanos fazem as suas habituais rezas, diariamente. Fazem-no ali apenas devido à origem do nome da Praça - Martim Moniz, que foi, alegadamente, um herói da tomada do castelo de S.Jorge aos mouros.

3 - A substituição das leis e Constituição portuguesas

 


Na maioria dos casos, os guetos islâmicos em Portugal são construídos em torno de mesquitas ou lugares de culto. O passo seguinte à ocupação de bairros inteiros e consequente "expulsão" dos residentes portugueses consiste na negação das leis portuguesas, enraizadas na nossa Constituição, substituídas pela Sharia. Nas cerca de 50 mesquitas e lugares de culto muçulmano que há, actualmente, em Portugal, haverá outros tantos tribunais que aplicam a Sharia, a lei islâmica. A submissão a esses tribunais é, alegadamente, voluntária, disse o xeque David Munir, numa reportagem do jornal Público, em 2008, onde explicava o funcionamento do tribunal islâmico instalado na Mesquita de Lisboa. Mas a não submissão ou recusa em acatar a aplicação da Sharia e as decisões dos tribunais islâmicos implica uma ostracização total por parte da família e da própria comunidade islâmica.

O xeque David Munir, na referida reportagem, dá uma explicação aos jornalistas do Público sobre a forma como a Sharia é aplicada à revelia das leis e da Constituição portuguesas. Referindo o caso de uma mulher que levou a tribunal uma questão de partilhas, o xeque Munir adiantou que ela só teria direito a um terço da herança paterna, enquanto que o irmão teria direito a dois terços: "É também com a 'necessidade de o homem sustentar a família' que David Munir justifica a norma da Sharia de que o homem 'tem direito ao dobro da herança' se um parente morrer, 'porque ele é obrigado a ajudar, e a mulher não" - uma decisão legal que viola o Código Civil Português, onde esta matéria é regulamentada de forma explícita: as heranças são sempre divididas equitativamente entre os herdeiros legais. Felizmente, começa a haver um despertar europeu: o Tribunal Europeu de Justiça, em Março de 2017, considerou legal que as empresas proíbam os seus empregados de usarem símbolos religiosos, políticos ou filosóficos visíveis

Mas esta substituição das leis nacionais pela Sharia é o passo final para o controle das zonas fisicamente ocupadas pelos muçulmanos, nos países ocidentais. Embora mantenham uma atitude aparentemente respeitadora do sistema legal em que estão inseridos, os muçulmanos limitam-se a assumir um comportamento de aparente submissão às leis e modo de vida nacionais, tendo um sistema paralelo de sociedade, onde os tribunais islâmicos são o melhor exemplo. 

Um dos grandes riscos que as sociedades ocidentais enfrentam é a proliferação de cidadãos, a quase totalidade de forças políticas de Esquerda, que assumem uma postura de submissão perante os imigrantes muçulmanos. Este comportamento, assemelha-se ao "dihimi", uma prática ancestral que permitia que os não-muçulmanos vivessem em comunidades islâmicas, com direitos mais reduzidos e através do pagamento de uma taxa - a "jizya". Hoje em dia, este tipo de atitude caracteriza-se por uma submissão às exigências das comunidades muçulmanas. Exemplo disso são os pedidos para construção de mais mesquitas - nomeadamente no Porto e em Lisboa - e, inclusivé a construção de cemitérios apenas para muçulmanos. 

Um exemplo de uma atitude "dihimi" foi a iniciativa de algumas figuras políticas de se deslocarem à zona do Martim Moniz, depois da realização de uma rusga policial perfeitamente normal, para levar cravos vermelhos aos imigrantes que ali se amontoam diariamente. 

 

 

 

 

 

sábado, 7 de junho de 2025

Power of the vote - Italy may change nationality law


Italians are being called to vote this weekend in a referendum on granting faster citizenship, as well as on several labour law tweaks that unions say will boost workers’ protection.

But analysts predict voter turnout will be too low for the results to count, as Prime Minister Giorgia Meloni’s right-wing coalition — which opposes the changes — has urged people to avoid the polls, writes Amy Kazmin.

Context: Italy’s postwar constitution allows citizens to repeal laws through referendums, part of the elaborate system of checks and balances devised after Benito Mussolini’s fascist rule. For results to be binding, more than 50 per cent of eligible voters must cast ballots.

In the vote on Sunday and Monday, citizens are being asked to repeal a 1992 law that doubled how long people must wait to apply for Italian citizenship. If revoked, people could seek naturalisation after just five years in Italy instead of ten. Other proposed labour law changes are being hailed by unions as strengthening workers’ rights.

Meloni’s right-wing coalition has been criticised for urging voters to abstain and refusing to engage in debates on the proposals, which have received scant media coverage.

“Many people don’t know about it. There is a lack of information,” said Roberto D’Alimonte, a political scientist at Rome’s Luiss University. “It’s a strategic decision. If you are against repealing the laws, it is better to tell your voters not to turn out to vote, rather than to turn out and vote no.”

Historically, some Italian referendums have had a high turnout — and a decisive impact.

In 1946, a majority of Italians voted to abolish the monarchy and turn the country into a republic.

In a 1974 referendum on divorce, legalised for the first time just three years earlier, nearly 60 per cent of Italians voted in favour — a shocking blow to conservative divorce opponents who wanted the law repealed.

Former prime minister Silvio Berlusconi’s dream of restarting nuclear power was thwarted by a referendum in which citizens voted overwhelmingly to repeal new laws permitting nuclear power plants to operate.

Even if the turnout this time is low, D’Alimonte believes referendums will remain important political tools. “People don't use it unless there is something very, very relevant,” he said.

 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Masala Life Films - Bollywood num cinema perto de si

 


Full speech of Enoch Powell, "Rivers of Blood"


Full speech of Enoch Powell, "Rivers of Blood"

The supreme function of statesmanship is to provide against preventable evils. […] Those who knowingly shirk it deserve, and not infrequently receive, the curses of those who come after. A week or two ago I fell into conversation with a constituent, a middle-aged, quite ordinary working man employed in one of our nationalised industries. After a sentence or two about the weather, he suddenly said: "If I had the money to go, I wouldn't stay in this country. I have three children, I shan't be satisfied till I have seen them all settled overseas. In this country in 15 or 20 years' time the black man will have the whip hand over the white man."

I can already hear the chorus of execration. How dare I say such a horrible thing? How dare I stir up trouble and inflame feelings by repeating such a conversation? The answer is that I do not have the right not to do so. Here is a decent, ordinary fellow Englishman, who in broad daylight in my own town says to me, his Member of Parliament, that his country will not be worth living in for his children.

In 15 or 20 years, on present trends, there will be in this country three and a half million Commonwealth immigrants and their descendants. That is not my figure. That is the official figure given to parliament by the spokesman of the Registrar General's Office. There is no comparable official figure for the year 2000, but it must be in the region of five to seven million, approximately one-tenth of the whole population. Of course, it will not be evenly distributed from Margate to Aberystwyth and from Penzance to Aberdeen. Whole areas, towns and parts of towns across England will be occupied by sections of the immigrant and immigrant-descended population.

It is this fact which creates the extreme urgency of action now, of just that kind of action which is hardest for politicians to take, action where the difficulties lie in the present but the evils to be prevented or minimised lie several parliaments ahead. The natural and rational first question with a nation confronted by such a prospect is to ask: "How can its dimensions be reduced?"

The answers to the simple and rational question are equally simple and rational: by stopping, or virtually stopping, further inflow, and by promoting the maximum outflow. Those whom the gods wish to destroy, they first make mad. We must be mad, literally mad, as a nation to be permitting the annual inflow of some 50,000 dependants, who are for the most part the material of the future growth of the immigrant-descended population. It is like watching a nation busily engaged in heaping up its own funeral pyre.

In these circumstances nothing will suffice but that the total inflow for settlement should be reduced at once to negligible proportions, and that the necessary legislative and administrative measures be taken without delay. I turn to re-emigration. If all immigration ended tomorrow, the rate of growth of the immigrant and immigrant-descended population would be substantially reduced, but the prospective size of this element in the population would still leave the danger unaffected. This can only be tackled while a considerable proportion of the total still comprises persons who entered this country during the last ten years or so.

Hence the urgency now of the encouragement of re-emigration. Nobody can estimate the numbers which, with generous assistance, would choose either to return to their countries of origin or to go to other countries anxious to receive the manpower and the skills they represent. Even immigrants in my own constituency from time to time come to me, asking if I can find them assistance to return home. If such a policy were adopted and pursued with the determination which the gravity of the alternative justifies, the resultant outflow could appreciably alter the prospects.

The third element of the Conservative Party's policy is that all who are in this country as citizens should be equal before the law and that there shall be no discrimination or difference made between them by public authority. We will have no "first-class citizens" and "second-class citizens." This does not mean that the immigrant and his descendent should be elevated into a privileged or special class or that the citizen should be denied his right to discriminate in the management of his own affairs between one fellow-citizen and another.

The discrimination and the deprivation, the sense of alarm and of resentment, lies not with the immigrant population but with those among whom they have come and are still coming. This is why to enact legislation of the kind before parliament at this moment is to risk throwing a match on to gunpowder. The kindest thing that can be said about those who propose and support it is that they know not what they do.

The Commonwealth immigrant came to Britain as a full citizen, to a country which knew no discrimination between one citizen and another, and he entered instantly into the possession of the rights of every citizen, from the vote to free treatment under the National Health Service. But while, to the immigrant, entry to this country was admission to privileges and opportunities, the impact upon the existing population was very different. For they found themselves made strangers in their own country.

They found their wives unable to obtain hospital beds in childbirth, their children unable to obtain school places, their homes and neighbourhoods changed beyond recognition, their plans and prospects for the future defeated; at work they found that employers hesitated to apply to the immigrant worker the standards of discipline and competence required of the native-born worker; they began to hear, as time went by, more and more voices which told them that they were now the unwanted.

The sense of being a persecuted minority which is growing among ordinary English people in the areas of the country which are affected is something that those without direct experience can hardly imagine. I am going to allow just one of those hundreds of people to speak for me:

“Eight years ago in a respectable street in Wolverhampton a house was sold to a Negro. Now only one white (a woman old-age pensioner) lives there. This is her story. She lost her husband and both her sons in the war. So she turned her seven-roomed house, her only asset, into a boarding house. She worked hard and did well, paid off her mortgage and began to put something by for her old age. Then the immigrants moved in. With growing fear, she saw one house after another taken over. The quiet street became a place of noise and confusion. Regretfully, her white tenants moved out.

“The day after the last one left, she was awakened at 7am by two Negroes who wanted to use her 'phone to contact their employer. When she refused, as she would have refused any stranger at such an hour, she was abused. “When she goes to the shops, she is followed by children, charming, wide-grinning piccaninnies. They cannot speak English, but one word they know. "Racialist," they chant. When the new Race Relations Bill is passed, this woman is convinced she will go to prison.”

The other dangerous delusion is summed up in the word "integration." To be integrated into a population means to become for all practical purposes indistinguishable from its other members. There are among the Commonwealth immigrants many thousands whose wish and purpose is to be integrated and whose every thought and endeavour is bent in that direction. But to imagine that such a thing enters the heads of a great and growing majority of immigrants and their descendants is a ludicrous misconception, and a dangerous one.

We are on the verge here of a change. Now we are seeing the growth of positive forces acting against integration, with a view to the exercise of actual domination, first over fellow-immigrants and then over the rest of the population. The words I am about to use, are those of a Labour Member of Parliament who is a minister in the present government:

'The Sikh communities' campaign to maintain customs inappropriate in Britain is much to be regretted. Working in Britain, particularly in the public services, they should be prepared to accept the terms and conditions of their employment. To claim special communal rights leads to a dangerous fragmentation within society. ' All credit to John Stonehouse for having had the insight to perceive that, and the courage to say it.

The immigrant communities can organise to consolidate their members, to agitate and campaign against their fellow citizens, and to dominate the rest with the legal weapons which the ignorant have provided. As I look ahead, I am filled with foreboding; like the Roman, I seem to see "the River Tiber foaming with much blood." Only resolute and urgent action will avert it even now. Whether there will be the public will to demand and obtain that action, I do not know. All I know is that to see, and not to speak, would be the great betrayal.

PS: As of the 2021/22 Census, approximately 16% of the UK population -equating to around 10.7 million people - were born outside the United Kingdom. This marks a significant increase from the 2011 Census, where about 13% of the population were foreign-bornAs of 2019, approximately 28% of children under 18 in the UK had at least one parent born outside the UK. This includes:

14% of children born in the UK to both non-UK-born parents
9% of children with one UK-born and one non-UK-born parent
5% of children born abroad themselves 

 

 

 

 

 

Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

  Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedid...