quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Indians now own more property in London than Britishers

 

According to the London-based residential developer Barratt London, Indians form the largest group of property owners in London. This group includes individuals who have lived in the UK for generations, as well as non-resident Indians (NRIs). It also comprises investors from other countries, students, and families who travel to the UK for education.

The English and Pakistani people are next in number. It was also noted that Indian investors, who reside in both UK and India are prepared to spend anywhere between GBP 290,000 to GBP 450,000 for a one, two or three-bedroom property in London. Statistically in London 30 percent of sales are made to those investors who use the apartments as rentals in which 30 percent of those buyers come from foreign markets.

A Knight Frank survey revealed that 10% of India’s ultra-high-net-worth individuals (UHNWIs) planned to purchase a new home in 2022. While domestic real estate remains their top choice, their preferred international markets include the UK, UAE, and US. London is preferred by Indian investors because it is regarded as a hub for finance and education and as one of the major international entry points for investors.

Indian homebuyers are validly deciding to invest in the London real estate market because the cost per square foot is very similar between London and Mumbai. Indian buyers are much more interested in the UK residential market because of the higher rate of returns and because it is a safer market in comparison to the UAE or other countries.

By AsiaOne November, 21 2024

Activistas africanos querem abolir a PSP e a GNR

 

Excerto de um abaixo assinado, resultantes de uma conferência da Organização Buala, no Porto, em 7 de Julho de 2003:

A escravatura, a colonização, o genocídio e o etnocídio de populações nativas em África, na Abya Yala e na Ásia, a racialização e a exploração de povos e corpos-territórios humanos e não humanos, constituem os maiores crimes cometidos contra as nossas humanidades. Desde o século XV, milhões de pessoas foram sequestradas, escravizadas, violadas e submetidas às mais variadas formas de desumanização, em função de um projeto colonialista, forjado numa ideia perversa de civilização.

Portugal foi pioneiro nesse bárbaro empreendimento de acumulação de capital baseado em práticas genocidas e escravocratas, tendo deslocado quase 6 milhões de pessoas dos 12,500 milhões de registos. Foi o último país da Europa a abolir a escravatura, em 1869, mantendo a prática do trabalho forçado até aos anos 1960 do século XX. Foi ainda a última potência colonial a reconhecer as independências dos territórios ocupados. Se, de facto, o 25 de Abril fechou as portas ao fascismo salazarista, várias janelas ficaram escancaradas e, através delas, os saudosistas vão reavivando a sua memória colonial e (re)inscrevendo-a no espaço público. Portugal não se descolonizou

 (...)

Nesse sentido, e na continuidade das reivindicações históricas das organizações e movimentos de (e em) luta, exigimos ao Estado Português: 

1. Reconhecimento do COLONIALISMO, da ESCRAVATURA, dos MASSACRES COLONIAIS, do TRABALHO FORÇADO, da negligência às FOMES, das PRÁTICAS GENOCIDAS, ETNOCIDAS, SEGREGACIONISTAS e EPISTEMICIDAS enquanto crimes contra a humanidade e, consequentemente, a formalização de pedidos de desculpas.

2. Anulação de todas as dívidas (odiosas, injustas, ilegais e/ou imorais) contraídas pelos países ocupados e colonizados por Portugal e o pagamento de indemnizações às pessoas lesadas pelo colonialismo, por exemplo, entre outros, aos ex-contratados de São Tomé e seus descendentes. 

3. Implementação de políticas públicas afirmativas, transversais, de combate à desigualdade racial e ao racismo estrutural através da mobilização de recursos financeiros consequentes, via Orçamento de Estado, em áreas-chave para a equidade social – educação, emprego, habitação, saúde, justiça,  transportes, cultura – envolvendo diretamente as pessoas racializadas e as suas organizações na definição, elaboração e execução de políticas públicas. Para tal, é fundamental a urgente recolha de dados étnico-raciais.

4. Adopção e plena implementação do princípio jus soli, atribuindo a nacionalidade portuguesa a todas as pessoas que nasceram e nascem em Portugal.

5. Desburocratização dos processos de pedido de vistos, livre circulação e garantia dos direitos de cidadania para os imigrantes dos países que foram colonizados por Portugal.

6. Criminalização do racismo, com condenação efetiva, para as pessoas acusadas e indemnização financeira para as vítimas. 

7. Desinvestimento nas prisões e no policiamento racista e repressivo, com canalização de recursos financeiros diretamente para as comunidades mais marginalizadas, de modo a apoiar o seu fortalecimento, investindo, com vigor, em áreas fundamentais como educação, saúde, habitação e emprego. Implementação de medidas políticas estruturais, não reformistas, que tenham por horizonte a abolição das prisões e a adoção de políticas sociais baseadas numa justiça retributiva e restaurativa.    

8. Instituição de uma Carta de Princípios Anti-Racistas e formação em literacia étnico-racial, em todas as áreas da função pública e do sector privado de prestação de bens e serviços, nomeadamente no âmbito da educação básica. 

9. Descolonização dos manuais escolares, designadamente no que toca ao colonialismo português, com introdução no programa de ensino da história de África, do Brasil e da presença negra e cigana/roma em Portugal numa perspectiva não-eurocêntrica, submetendo-os à apreciação de uma comissão formada por pessoas e organizações racializadas e antirracistas.

10. Reconhecimento do papel dos Movimentos de Libertação Africanos no 25 de Abril de 1974.

11. Isenção de propinas para alunos provenientes dos países e territórios colonizados por Portugal.

12. Restituição às comunidades colonizadas, e sem prejuízo de condições financeiras ou de outra natureza, dos objetos, arquivos, artefatos e corpos humanos presentes nas instituições de cariz museológico. Disponibilização de recursos financeiros e outros, de acordo com as demandas dessas comunidades, no apoio às infraestruturas para receber e ativar objetos, arquivos, obras e criação de uma plataforma de encontros para troca de ideias sobre restituições e responsabilidades coletivas com a participação ativa das comunidades.

13. Desmantelamento de estátuas e de monumentos racistas, e contextualização das sequelas do passado colonial. Desenvolvimento de políticas públicas de (sobre e para) a memória que destituam o imaginário colonial e, simultaneamente, identifiquem e inscrevam as pessoas e narrativas não-brancas ausentes do imaginário coletivo.

14. Construção do Memorial de Homenagem às Pessoas Escravizadas, um dos projetos mais votados no Orçamento Participativo do Município de Lisboa de 2017 e consecutivamente adiado. Discussão na Assembleia da República sobre a memorialização das vítimas da escravatura e do colonialismo como um projeto abrangente a nível nacional. 

15. Total transparência no que diz respeito aos restos mortais das 158 pessoas encontradas no Valle da Gafaria, em Lagos, atualmente a cargo de uma empresa privada em Coimbra. A sua transladação e enterro, bem como a digna memorialização do local (hoje um parque de estacionamento com um mini-golfe no topo) como o mais antigo cemitério de pessoas escravizadas no mundo e em diálogo com o Núcleo Museológico Rota da Escravatura.

16. Reconhecimento e inscrição da figura de Amílcar Cabral no espaço público como um dos precursores da democracia em Portugal.

17. Descolonização do hino e de todos os símbolos nacionais que evoquem a exaltação do passado colonial.   

18. Reconhecimento do cabo-verdiano e do guineense enquanto línguas nacionais, à semelhança do mirandês, e difusão da diversidade linguística que habita o país, através da promoção de políticas públicas do seu ensino. 

19. Implementação da data de 10 de Junho como o dia de Alcindo Monteiro e de todas as vítimas de racismo e de xenofobia em Portugal. 

20. Políticas de reparação de biomas e de paisagens, apoiando as comunidades dilaceradas pelo extrativismo e pela monocultura intensiva e superintensiva, em Portugal e nos países que foram colonizados por Portugal.

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Entendemos que reparar tem necessariamente de provocar uma ruptura radical com o sistema colonial e capitalista cujo brutalismo e política de morte assombra ainda os futuros dos nossos povos.

Acreditamos que Portugal, tal como toda a Europa, é estruturalmente racista e colonialista. 

Sabemos que os crimes cometidos pelo colonialismo são não só indefensáveis como irreparáveis. Entendemos, no entanto, que a reparação é um imperativo, o único caminho possível para um sentimento de justiça com os nossos ancestrais e para a construção de presentes e de futuros mais dignos e mais justos. 

Inscrevendo-se numa constelação histórica por reparações, tão antiga quanto o colonialismo e a escravatura, e tendo nascido de um contexto específico para acomodar distintas vontades e realidades sócio-políticas, a Declaração do Porto: Reparar o Irreparável será sempre um documento inacabado e, por isso mesmo, nele não se encerra

Extratos de uma petição à Assembleia da República de um grupos de activistas africanos residentes em Portugal

 

Da celebração ao combate - Petição de um grupo de activistas africanos residentes em Portugal

Para: Ao Ex.mo Senhor Presidente da República; À Assembleia da República, Governo e Partidos Políticos

As recentes conquistas desportivas nacionais têm vindo a ser usadas para a reprodução de mitos sobre a multiculturalidade e harmonia inter-racial do Portugal contemporâneo. Como portugueses não-brancos, e imigrantes não-brancos residentes em Portugal, recusamos ser cúmplices desse branqueamento.

O dia 10 de julho de 2016 ficará para a história do desporto português. Pelo triunfo da seleção no europeu, e pelas medalhas (uma de ouro, duas de bronze) conquistadas no campeonato europeu de atletismo. Sem desprimor para o atletismo, é contudo incontornável que foi a conquista futebolística a mobilizar o país. E assim aconteceu porque este jogo e esta vitória representam, em termos simbólicos, mais do que a conquista de um título. Isso mesmo foi reconhecido pela mais alta figura do Estado português: instado a comentar a importância da vitória no Euro2016, em Paris, contra a seleção anfitriã, Marcelo Rebelo de Sousa fez uma referência velada à “dura experiência dos emigrantes portugueses em França”.

 Escondida nas entrelinhas de tal referência estava, claramente e para quem quisesse ouvir, um reconhecimento da virulenta e insidiosa xenofobia sentida todos os dias pela comunidade portuguesa naquele país, desde a sua chegada nas grandes vagas migratórias de meados do século passado, em fuga da miséria, da fome e da guerra que lhes oferecia o regime fascista português. Desde essa altura, em que, com as suas malas de cartão, emigrantes portugueses se concentraram em bidonvilles insalubres, aquela que é hoje a segunda mais numerosa minoria em França tem uma história de décadas de exploração e opressão.

O reconhecimento da experiência de tantos portugueses em França é, todavia, algo totalmente negado no que diz respeito às minorias não-brancas em Portugal. Pelo contrário, o recente sucessodesportivo de tantos portugueses não-brancos está a ser posto aoserviço da reprodução de narrativas mitológicas, descrevendo umpaís multicultural e não-racista, que não existe nem nunca existiu, como as nossas histórias e experiência quotidiana nos fazem questão de recordar permanentemente. 

Ao mesmo tempo, as celebrações do triunfo recuperam referências culturais exaltando o passado dito glorioso dos “descobrimentos”, que na verdade não corresponde senão a séculos de pilhagem colonial e imperial dos nossos territórios de origem, e de redução dos nossos povos à indignidade da escravidão. Como portugueses e imigrantes não-brancos residentes em Portugal, de diversas origens, recusamos contribuir com o nosso silêncio para esse branqueamento. Sim, reivindicamos orgulhosamente os triunfos de atletas nos quais nos revemos e identificamos. 

O nosso Portugal é o de Patrícia Mamona, de Pepe, de Bruno Alves, de Eliseu, de Danilo, de João Mário, de Renato Sanches, de William Carvalho, de Éder, de Nani e de Ricardo Quaresma – filhos e netos de criadas, empregadas de limpeza, trabalhadores da construção civil. Um país que está longe de corresponder à imagem idílica que dele tem vindo a ser feita nos últimos dias. Um país cujo currículo educativo deprecia a população não-branca (em particular os negros e os ciganos), relegando-a para o lugar do Outro, selvagem e primitivo, nos manuais de História; um país que pratica o terrorismo de Estado nos bairros periféricos de Lisboa, essas autênticas colónias internas onde se concentram as populações não-brancas, nas quais vigora um estado de exceção permanente, e onde uma polícia militarizada se comporta como um exército ocupante levando a cabo, com total impunidade, execuções extrajudiciais; um país que viu e vê nascer inúmeros filhos e filhas de imigrantes, mas lhes nega a nacionalidade; um país que agora endeusa Éder, mas que recentemente obrigou Renato Sanches a mostrar os papéis para confirmar a sua idade; um país, cujo hino e bandeira celebram a conquista e a vitória sobre os nossos antepassados.

Recusamo-nos a aceitar como inevitável a nossa posição de subalternidade, e a ideia de que Portugal seja um país de brandos costumes. É tempo de quebrar este pesado silêncio, e passar da celebração a um combate sem tréguas, por um país que ofereça a todos os seus habitantes real igualdade de oportunidades, incluindo a de participar em todas as esferas da sociedade.

Para lá de palavras, o combate ao racismo branco da sociedade portuguesa exige medidas concretas. Nesse sentido, exigimos:

1. Medidas que garantam o acesso efectivo às esferas da sociedade que nos permanecem vedadas. Não aceitamos que, das unidades de saúde à função pública, passando pelos órgãos de comunicação social, escolas e universidades, todos estes espaços permaneçam exclusivos a portugueses brancos;

2. A desmilitarização imediata da polícia, e o fim imediato das operações do CIR (Corpo de Intervenção Rápida) nos nossos bairros, como primeiro passo rumo à abolição total da PSP e GNR, e sua substituição por mecanismos de garantia da segurança colectiva, baseados nas comunidades;

3. Uma comissão de inquérito independente aos assassinatos perpetrados pela policia;

4. A passagem do racismo a crime, público e com penas tipificadas no Código Penal;

5. A exclusão de conteúdos racialmente discriminatórios dos manuais escolares e do Plano Nacional de Leitura;

6. A reforma da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial, no sentido de garantir a representação das comunidades não-brancas e imigrantes;

7. Definição clara e inequívoca de práticas discriminatórias, com critérios de avaliação e punição;

8. Direito à nacionalidade e cidadania plena para todos os nascidos em Portugal, e para todos os habitantes no território nacional que a requeiram;

9. O direito ao voto para todos os residentes em Portugal.

Queremos viver num país que respeite todos os seus habitantes, que os reconheça a todos e todas por igual, e que permita o pleno desenvolvimento do potencial de cada um. Estamos aqui para todos os combates que for necessário travar para alcançar esse objectivo, usando todos os meios ao nosso alcance. Ainda não conquistámos nada.

 

Advogado de agente da PSP que matou Odair diz que havia "arma branca"

 


O advogado do agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que matou Odair Moniz é ouvido esta quarta-feira pelo Ministério Público.

Em Lisboa, o advogado do agente não adiantou grandes explicações sobre o caso, argumentando que o caso estava em segredo de justiça.

No entanto, questionado sobre a existência de uma arma branca no local dos disparos, com que alegadamente Odair Moniz terá ameaçado os agentes, o advogado Ricardo Serrano afirmou: "Posso apenas confirmar que está [estava] presente uma arma branca no local [do crime]".

 

Letter showing Pope Pius XII had detailed information from German Jesuit about Nazi crimes revealed

 


ROME (AP) — Newly discovered correspondence suggests that World War II-era Pope Pius XII had detailed information from a trusted German Jesuit that up to 6,000 Jews and Poles were being gassed each day in German-occupied Poland. The documentation undercuts the Holy See’s argument that it couldn’t verify diplomatic reports of Nazi atrocities to denounce them.

The documentation from the Vatican archives, published this weekend in Italian daily Corriere della Sera, is likely to further fuel the debate about Pius’ legacy and his now-stalled beatification campaign. Historians have long been divided about Pius’ record, with supporters insisting he used quiet diplomacy to save Jewish lives while critics say he remained silent as the Holocaust raged.

Corriere is reproducing a letter dated Dec. 14, 1942 from the German Jesuit priest to Pius’ secretary which is contained in an upcoming book about the newly opened files of Pius’ pontificate by Giovanni Coco, a researcher and archivist in the Vatican’s Apostolic Archives.

Coco told Corriere that the letter was significant because it represented detailed correspondence about the Nazi extermination of Jews, including in ovens, from an informed church source in Germany who was part of the Catholic anti-Hitler resistance that was able to get otherwise secret information to the Vatican.

(Continue)

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Cousin marriages in the UK: what are the genetic risks?

 


Marriage between relatives such as first cousins increases the risk in children not of general birth defects and genetic problems of all kinds but of what geneticists call 'recessive' conditions: those caused by inheriting two copies of a gene each of which carries a mutation. It seems we may each...

Marriage between relatives such as first cousins increases the risk in children not of general birth defects and genetic problems of all kinds but of what geneticists call 'recessive' conditions: those caused by inheriting two copies of a gene each of which carries a mutation

It seems we may each carry about 12 mutations associated with recessive conditions. There are about 3.5 thousand recessive conditions, most of them very rare, so the chance of both partners carrying a mutation in the same gene is low. If both parents carry the same recessive mutation they then have a one in four risk of an affected child each time they conceive a child. In the UK, most children with recessive conditions are born to unrelated parents.

In children of unrelated couples, the risk of congenital and genetic including recessive problems is usually estimated at about 2-3 per cent. First cousins have a higher risk of recessive problems in children than unrelated couples because they share 12.5 per cent of their genetic material and may have inherited the same mutation from a common ancestor. Risk to their children is usually estimated at about double the risk of congenital and genetic problems in children of unrelated couples. At about 4-6 per cent, this doubled risk is also a 94-96 per cent chance that their child will be perfectly healthy. A cousin couple is thus more likely to have a healthy child than to have a child with a recessive problem.

Risk for recessive conditions also varies between communities depending on the distribution of recessive mutations, making some conditions more common than others, and on the history of marriages to blood relations within them. In the UK, cousin marriage is no longer common in the majority population but is practised within quite diverse minority groups, particularly those of relatively recent migrants from the Middle East and South Asia. Debate has focused on British Pakistanis, the largest population practising cousin marriage, because of the comparatively high incidence of a range of serious recessive problems.

In some British Pakistani families, marriage within the family or extended kinship group has been practised for generations and first cousin couples can trace numerous additional blood ties in their family history. They may therefore share more than 12.5 per cent of their genetic material and have a higher risk for recessive problems in their children than if they were first cousins without any additional connections by blood. This is the most likely explanation for the observation that, in some sections of the British Pakistani population, the risk of death or serious disability in children may be as high as 10 per cent.

Marrying an unrelated person does not remove this risk because of the general population risk of two people carrying a mutation in the same gene, particularly for the more common recessive conditions, but it can significantly reduce risk for rare recessives. In managing recessive risk for individuals or couples, the critical thing is not so much whether or not they are blood relatives but whether or not they are carriers of a mutation for the same condition. Premarital or pre-conception genetic counselling can be useful to establish a couple's risk and reproductive options before they start a family, particularly where one or both partners have an affected relative or if one partner has a recessive conditions themselves.

In the UK today, it would be as inappropriate to castigate cousin marriages on grounds of elevated recessive risk as it would be to stigmatise late childbearing on grounds of elevated risk of chromosomal abnormalities. Down syndrome risk is now managed through generic prenatal screening and counselling. Recessive risk presents rather different challenges because it includes risk for many different, mostly rare, conditions, some of them treatable. Carrier and prenatal tests are now possible for an increasing number of recessive conditions but screening for them all it not currently possible or realistic. It is often only after the birth of an affected child that clinicians know which condition is relevant within any particular family.

Recessive risk need to be managed by improving awareness of it, including the elevated risk associated with marrying relatives such as first cousins where there is a history of marriage within the family, and by ensuring appropriate genetic counselling. Public health and genetic counselling provisions should strive to enable individuals and couples to make informed marital and reproductive decisions, wherever possible. Any couple worried about genetic risk to children should ask their GP for a referral to a genetics clinic. Some scientists think that in the next decade or so we may all have access to our own personal


“The Hamas slogan is treated no differently under criminal law than the Hitler salute" (Gates of Vienna)

 

by Frederik Schindler
November 29, 2024

The first two court decisions that classify the slogan “From the river to the sea” as a symbol of the Hamas terrorists are legally binding. The judiciary in Bavaria declares that their “clear position” on this issue is having an effect. The criminal liability of the slogan is controversial.

It is the most well-known slogan, one that has been used for decades by anti-Israel activists. “From the river to the sea, Palestine will be free.” In this slogan there is no more room for the state of Israel, which, in addition to the West Bank and the Gaza Strip, extends over 78% of the territory between Jordan and the Mediterranean. Now the first two court decisions are legally in force, in which the use of the slogan is punishable.

This concerns two criminal rulings from district courts in Sonthofen and Fuerstenfeldbruck. Both have been made available to Welt am Sonntag. It regards postings on the X platform from November of last year. A few weeks after the terror attacks by Hamas on Israel, an X user used this slogan on November 3. Ten days later, another posted: “No, never recognition of a genocidal state like Israel. From the river to the sea, no Israel territory!”

The State Prosecutor’s offices in Kempten and Munich see this as the use of symbols of anti-Constitution and terrorist organizations, punishable under Paragraph 86a of the Criminal Code — and applied to the district court to issue an order of punishment (sentence). In the first case, it was €4,200 to be paid — €60 a day for 70 days. In the second case, it was €5,400 euros, equivalent to €60 a day for 90 days. Since no objection was filed, these became legally binding in mid-July and the beginning of October. Otherwise, the penalty order would have been in an indictment in a principal court hearing.

“They knew, or at least accepted, that it was the expression of a Hamas slogan,” the District Court of Sonthofen found in its decision in the penalty order. In Fuerstenfeldbruck, the document reads: “The expression symbolizes in a catchy phrase the proclaimed goal in the Hamas Charter that Israel should be fully incorporated into a Palestinian state. This goal logically assumes the destruction of the state of Israel.”

The Commissioner for Anti-Semitism in the Bavarian judiciary, senior public prosecutor Andreas Franck, assesses the sentences positively: “Our clear position on this issue is showing an effect. There have hardly been any cases in public space in Bavaria where the Hamas slogan has been reported.”

Criminal penalty for the slogan is controversial

On November 2, 2023, the Federal Interior Ministry banned Hamas. A portion of the decree is the ban on using their symbols publicly. The slogan “From the river to the sea” is also named. Since 2017 it has stood in the charter of the Islamist terror organization, where it states: “Hamas rejects any alternative to the complete and unrestricted liberation of Palestine from the river to the sea.” However, it was already used by the Palestine Liberation Organization (PLO) in the 1960s, so it is clearly older than the 1987-founded Hamas. On the contrary, the 1977 election platform of the current Premier, Benjamin Netanyahu, states: “Between the (Mediterranean) sea and the Jordan (river), there will only be Israeli sovereignty.”

The criminal liability of the slogan is controversial. Some activists point out its ambiguity and stress that they are demanding not the eradication of Israel or Jewish life, rather the “liberation of Palestine from Israeli occupation”— or a secular and democratic state, in which Jews and Palestinians could live equally. Other courts have interpreted the expression as covered under freedom of expression.

In March of this year, the Hessian Administrative Court threw out the demonstration requirements of the city of Frankfurt, with which it wanted to ban the slogan. The court stated that criminal liability was “extremely doubtful”. The main principle says nothing about how the goal of “a free Palestine, including the territory of Israel,” should be reached— for example, either through armed struggle or treaties under international law. There are no visible concrete indications that the use of the slogan must be understood as a mandatory call to violence and terror. The Bavarian Administrative Court decided in June that the city of Munich could not ban the slogan from demonstrations across the board if there was no “recognizable reference to Hamas”.

(Continue)


 

Nomes mais comuns em Portugal em 2023

Masculinos

No top 10 dos nomes masculinos em Portugal em 2023, o nome "Francisco" ocupa o primeiro lugar com 1367 registos. Francisco é um nome tradicional e bastante comum em Portugal. Em segundo lugar, temos o nome "Afonso" com 1171 registos, seguido de "Duarte" com 1129 registos. Estes nomes masculinos têm uma sonoridade forte e são associados à história e cultura portuguesa. Outros nomes masculinos populares incluem "Lourenço" (1118 registos), "Tomás" (1061 registos), "João" (1006 registos), "Vicente" (949 registos), "Gabriel" (904 registos), "Miguel" (904 registos) e "Martim" (902 registos).

Femininos

No top 10 dos nomes femininos em Portugal em 2023, o nome "Maria" lidera a lista com 4675 registos. Maria é um nome clássico e tradicional, com uma forte ligação à cultura e tradição portuguesa. Em segundo lugar, temos o nome "Alice" com 1111 registos, seguido de "Leonor" com 1090 registos. Estes nomes têm ganhado popularidade devido à sua sonoridade suave e elegante. Outros nomes femininos populares incluem "Matilde" (1011 registos), "Benedita" (1002 registos), "Carolina" (836 registos), "Beatriz" (670 registos), "Francisca" (654 registos), "Camila" (616 registos) e "Margarida" (600 registos). 

Nomes mais incomuns em Portugal

 

Se no top da lista de nomes escolhidos para os bebés estão nomes mais tradicionais, há também quem goste de nomes mais “arrojados” dos quais, muitas vezes, nunca ouvimos falar. Alguns exemplos são: Liv, Pia, Penka, Melania, Scarlett, Kimberly, Yohanna, Noa, Lua, Rosamar, Mariamar, Águeda, Afonsa, Sibila, Deusa e Felicidade. Na tabela das aprovações de nomes masculinos sobressaem, entre outros, Hur, Summer, Iker, Bruce, Justice, Umar, Efraim, Zidane, Dylan, Kévim, Tristão, Joseberto, Nemésio, Amândio, Messias, Príncipe, Ken e Ronaldo, Prashanna, Cédric, ou Horus.