quarta-feira, 29 de outubro de 2025

"Não queremos portugueses de ocasião": Montenegro aplaude nova lei da nacionalidade

 

 
Primeiro-ministro enalteceu "larga maioria" que aprovou o Orçamento do Estado para 2026 e refere que Governo "está aqui para unir e não dividir". Sobre a lei da nacionalidade, sublinha que "ser português é uma honra e uma responsabilidade". PSD, CDS, Chega e IL aprovam alterações à Lei da Nacionalidade

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, aproveitou a aprovação das alterações à lei da nacionalidade para iniciar as suas declarações no Palácio de São Bento, no qual indicou que, depois da aprovação do Orçamento do Estado para 2026, foram dados "passos seguros" para um Portugal "mais próspero e mais justo". Referindo que este é um dia "marcante" para o país, o chefe de Governo usa a "larga maioria" que aprovou o orçamento para dizer: "Demonstra que o Governo está aqui para unir e não dividir".

Sobre a votação na generalidade, Luís Montenegro refere que o Orçamento do Estado para o próximo ano "reforça a política de rendimentos, valoriza o trabalho, o mérito e a justiça social" e vira a agulha aos outros partidos para dizer que é sua responsabilidade "não desvirtuar o Orçamento do Estado nem pôr em causa o rumo virtuoso das contas públicas", voltando a referir que "a margem para alterações é muito curta".

PSD, CDS, Chega e IL aprovam alterações à Lei da Nacionalidade

Depois, voltou atenções à lei da nacionalidade. Começa por referir uma "grave situação" no que toca ao tema da imigração e que o Governo está a operar uma reforma estrutural, que inclui não só esta medida como outras, como a resolução de casos pendentes na AIMA. Destaca a "maioria qualificada de cerca de 70% dos deputados" que aprovou as alterações à nova lei da nacionalidade e refere que em breve será apresentada a "lei do retorno", dedicada ao repatriamento "digno e eficaz" de imigrantes que "não respeitam as regras".

“Perante o caos, estamos a devolver a ordem. Perante a crise escolhemos reformar”, afirmou Montenegro. O primeiro-ministro refere depois que a nacionalidade "não deve ser banalizada" e que "é o reconhecimento de um vínculo profundo": "Dignificá-la significa dignificar cada português."

Montenegro sublinha que "ser português é uma honra e uma responsabilidade". "Não queremos portugueses de ocasião", apontou, para dizer que a lei vem cimentar a "soberania e identidade portuguesa".

As alterações à lei da nacionalidade foram esta terça-feira aprovadas no Parlamento, depois de PSD ter conseguido um acordo com o Chega durante o debate na Assembleia da República. Na votação, PSD, CDS, Iniciativa Liberal, Chega e JPP votaram a favor - 157 votos -, enquanto 64 deputados votaram contra - de PS, Livre, PCP, Bloco de Esquerda e PAN.


terça-feira, 28 de outubro de 2025

Rana Taslim Uddin: Se (Deus) não ficar feliz, então destruirá esta sociedade (portuguesa)

 


Rana Taslim Uddin, natural do Bangladesh, vive em Portugal há 35 anos e é o principal rosto (e dirigente) da comunidade do Bangladesh. 
Num discurso recente, perante outros dirigentes da comunidade do Bangladesh, Rana Taslim Uddin afirmou o seguinte:
“Aqueles que encontraram aqui uma sociedade nova, aqueles que estão aqui presentes hoje, perguntam-me o que eu fiz para a sociedade. Irmãos, fi-lo para fazer o meu Deus feliz, não para a sociedade. Se Deus ficar feliz, ele trará uma solução para a sociedade e conduzirá esta sociedade para o caminho certo. Se não ficar feliz, então destruirá esta sociedade. Por isso tentamos agradar a Deus e ao mesmo tempo construir uma amizade com as pessoas desta sociedade.” 
Quanto à questão da burqa, Rana Taslim Uddin disse que a reação dos muçulmanos vai depender do que ficar escrito no diploma final. "Não pode ser uma coisa contra os muçulmanos. Se é uma coisa sobre a cara e o rosto, por questões de segurança, tudo bem. Já há outros países que fazem e não levanta problemas", explicou Rana Taslim Usddin. Contudo, se a lei "impõe regras de vestir" para as mulheres muçulmanas, Rana Taslim Uddin alertou que isso pode constituir uma violação da lei islâmica. As normas religiosas impõem "uma prática de não mostrar as formas femininas", com uso de "roupas largas" e isso é algo que todos os muçulmanos vão querer manter, avisou. 
As palavras deste Rana Taslim Uddin, em entrevista a uma televisão, geram alguma inquietação: "Martim Moniz é zona de Bangladesh e Paquistão. Aqui usa-se a burqa",afirmou. Ou seja, aquela zona já foi ocupada pelos muçulmanos que se regem pelas suas próprias leis, a Sharia, a lei islâmica. Já não dispostos a reconhecer e cumprir as leis da República Portuguesa… 

Muçulmanos imigrantes minimizam importância do uso de burca em Portugal

  


O líder do Centro Islâmico do Bangladesh (CIB) afirmou hoje que vai analisar, após ser publicada, a lei contra a utilização de burca em espaços públicos, mas minimizou a importância dessa roupa entre os muçulmanos em Portugal.

"Não é normal" o uso de burca, mas "é uma tradição de alguns", afirmou à Lusa o imã Abu Sayed.
A comunidade irá respeitar as leis aprovadas, mas salientou que a prática religiosa deve ser livre. "Cada religião tem as suas tradições e os muçulmanos têm as suas", acrescentou.
Já Rana Taslim Uddin, um dos líderes comunitários do Bangladesh em Lisboa, disse que a reação dos muçulmanos vai depender do que ficar escrito no diploma final.

"Não pode ser uma coisa contra os muçulmanos. Se é uma coisa sobre a cara e o rosto, por questões de segurança, tudo bem. Já há outros países que fazem e não levanta problemas", explicou.
Contudo, se a lei "impõe regras de vestir" para as mulheres muçulmanas, Rana Taslim Uddin alertou que isso pode constituir uma violação da lei islâmica.
As normas religiosas impõem "uma prática de não mostrar as formas femininas", com uso de "roupas largas" e isso é algo que todos os muçulmanos vão querer manter, avisou.

Sobre o uso de burca ou de véu de tape a cara, Rana Taslim Uddin disse compreender a decisão dos deputados portugueses.
"Há uma questão de segurança que faz sentido o Governo estar atento", salientou.
PSD, IL e CDS-PP aprovaram hoje, na generalidade, o projeto de lei do Chega que visa proibir a utilização de burca em espaços públicos, invocando os direitos das mulheres e questões de segurança.

A iniciativa contou com os votos favoráveis do Chega, PSD, IL e CDS-PP, votos contra de PS, Livre, BE e PCP, e a abstenção de PAN e JPP.
Enquanto IL e CDS-PP declararam apoio ao projeto do Chega que "proíbe a ocultação do rosto em espaços públicos, salvo determinadas exceções", o PSD manifestou-se "disponível para fazer este caminho", mas defendeu que "o texto apresentado pode e deve ser aperfeiçoado em sede de especialidade".

Já à esquerda, o PS defendeu que é preciso cuidado na elaboração das leis, num contexto em que a extrema-direita quer "dirigir ódio" contra um "alvo específico", neste caso a comunidade muçulmana, PCP e BE contestaram a proposta, enquanto o Livre acusou o Chega de apresentar um projeto propositadamente "mal feito" e por isso não quis valorizar este debate.

Com esta iniciativa, o Chega propõe que seja "proibida a utilização, em espaços públicos, de roupas destinadas a ocultar ou a obstaculizar a exibição do rosto", com algumas exceções. Na abertura do debate, o líder do Chega especificou que o objetivo é proibir que "as mulheres andem de burca em Portugal" e dirigiu-se em particular aos imigrantes.

"Quem chega a Portugal, vindo de onde vier, vindo de que região venha, com os costumes que tiver ou com a religião que tiver, tem que acima de tudo cumprir, respeitar e fazer respeitar os costumes deste país e os valores deste país", defendeu André Ventura.  

domingo, 26 de outubro de 2025

"Martim Moniz é zona de Bangladesh e Paquistão, aqui usa-se a burqa"...

 


“O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) considerou que a proibição do uso da burca e do niqab em locais públicos, como a lei francesa de 2010, é compatível com a Convenção Europeia dos Direitos do Homem. O tribunal rejeitou a alegação de que a proibição viola os direitos humanos e a liberdade religiosa, argumentando que o objetivo de preservar as condições de convivência social é legítimo e a lei não tem como alvo a religião especificamente, mas sim a ocultação do rosto.

As palavras de Rana Taslim Uddin, u
m dos líderes comunitários do Bangladesh em Lisboa, em entrevista à CNN Portugal, geram inquietação e receios: "Martim Moniz é zona de Banglaseh e Paquistão, aqui usa-se a burqa", afirmou. Ou seja, aquela zona já foi ocupada pelos muçulmanos que se regem-se pelas suas próprios leis, a Sharia, a lei islâmica. Já não reconhecem as leis da República Portuguesa...

O mesmo Rana Taslim Uddin, disse que a reação dos muçulmanos vai depender do que ficar escrito no diploma final. "Não pode ser uma coisa contra os muçulmanos. Se é uma coisa sobre a cara e o rosto, por questões de segurança, tudo bem. Já há outros países que fazem e não levanta problemas", explicou Rana Taslim Usddin. Contudo, se a lei "impõe regras de vestir" para as mulheres muçulmanas, Rana Taslim Uddin alertou que isso pode constituir uma violação da lei islâmica. As normas religiosas impõem "uma prática de não mostrar as formas femininas", com uso de "roupas largas" e isso é algo que todos os muçulmanos vão querer manter, avisou. 

É necessário lembrar que este senhor, Rana Taslim Uddin, natural do Bangladesh, vive em Portugal há 35 anos e é o principal rosto (e dirigente) da comunidade do Bangladesh. Num discurso recente, perante outros dirigentes da comunidade do Bangladesh, Rana Taslim Uddin afirmou o seguinte:

“Aqueles que encontraram aqui uma sociedade nova, aqueles que estão aqui presentes hoje, perguntam-me o que eu fiz para a sociedade. Irmãos, fi-lo para fazer o meu Deus feliz, não para a sociedade. Se Deus ficar feliz, ele trará uma solução para a sociedade e conduzirá esta sociedade para o caminho certo. Se não ficar feliz, então destruirá esta sociedade. Por isso tentamos agradar a Deus e ao mesmo tempo construir uma amizade com as pessoas desta sociedade.”  

sábado, 25 de outubro de 2025

Juntas de freguesia, uma fábrica de emissão de atestados de residência

 

 

O presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes, Francisco Lampreia, diz que passou centenas de atestados de residência que abriram caminho á legalização de imigrantes. Para o autarca, a questão é simples. “O que temos aqui é um negócio de importação e exploração de pessoas, que querem vir para a Europa à procura de uma vida melhor”. E esse negócio, sublinha, “é controlado por máfias, que ganham muito dinheiro com a vinda de imigrantes. E isto pode vir a provocar um problema grave no nosso país” considera Francisco Lampreia.

  A apresentação de duas testemunhas recenseadas na freguesia, que residam lá há mais de 180 dias seguidos, pode ser necessária caso não existam comprovativos de morada, ou em alternativa a alguns outros comprovativos para a passagem dos atestados de residência. As testemunhas devem fornecer o número do cartão de cidadão e o número do título de eleitor. Estas condições abrem a porta para uma imigração sem controle.

As técnicas da Sharia e da multiplicação de nascimentos de muçulmanos


 

Montenegro sugere "remigração" dos imigrantes ilegais

 


O primeiro-ministro Luís Montenegro defendeu hoje que os imigrantes ilegais na UE devem retornar aos países de origem e argumentou que a Europa só alocará “bons recursos humanos” à sua economia se tiver uma “imigração regulada”.
 
Na conferência de imprensa de encerramento dos trabalhos da cimeira dos Países do Sul da União Europeia (MED9), na cidade de Portoroz, Eslovénia, Luís Montenegro sublinhou a relevância da imigração para a coesão social e económica da União Europeia (UE), afirmando que se trata de um “fator de competitividade económica”, mas ressalvou a necessidade de regulação.
 
Nós precisamos de mão de obra. Mas só é possível nós alocarmos bons recursos humanos à nossa economia se tivermos uma imigração regulada, se as nossas fronteiras tiverem o controlo que precisamos para integrar bem, para dar esperança a quem procura na Europa uma oportunidade de trabalho e para não fomentarmos a imigração ilegal”, defendeu.
 
O primeiro-ministro argumentou também que a imigração ilegal deve ter como consequência “o retorno daqueles que chegam à Europa” ao país de origem e apelou ao “combate às redes ilegais, máfias organizadas, que estão a traficar seres humanos”.
 

A invasão islâmica da Europa - enquanto os europeus fingem que não vêem