Rana Taslim Uddin, natural do Bangladesh, vive em Portugal há 35 anos e é o principal rosto (e dirigente) da comunidade do Bangladesh.
Num discurso recente, perante outros dirigentes da comunidade do Bangladesh, Rana Taslim Uddin afirmou o seguinte:
“Aqueles que encontraram aqui uma sociedade nova, aqueles que estão aqui presentes hoje, perguntam-me o que eu fiz para a sociedade. Irmãos, fi-lo para fazer o meu Deus feliz, não para a sociedade. Se Deus ficar feliz, ele trará uma solução para a sociedade e conduzirá esta sociedade para o caminho certo. Se não ficar feliz, então destruirá esta sociedade. Por isso tentamos agradar a Deus e ao mesmo tempo construir uma amizade com as pessoas desta sociedade.”
Quanto à questão da burqa, Rana Taslim Uddin disse que a reação dos muçulmanos vai depender do que ficar escrito no diploma final. "Não pode ser uma coisa contra os muçulmanos. Se é uma coisa sobre a cara e o rosto, por questões de segurança, tudo bem. Já há outros países que fazem e não levanta problemas", explicou Rana Taslim Usddin. Contudo, se a lei "impõe regras de vestir" para as mulheres muçulmanas, Rana Taslim Uddin alertou que isso pode constituir uma violação da lei islâmica. As normas religiosas impõem "uma prática de não mostrar as formas femininas", com uso de "roupas largas" e isso é algo que todos os muçulmanos vão querer manter, avisou.
As palavras deste Rana Taslim Uddin, em entrevista a uma televisão, geram alguma inquietação: "Martim Moniz é zona de Bangladesh e Paquistão. Aqui usa-se a burqa",afirmou. Ou seja, aquela zona já foi ocupada pelos muçulmanos que se regem pelas suas próprias leis, a Sharia, a lei islâmica. Já não dispostos a reconhecer e cumprir as leis da República Portuguesa…

Sem comentários:
Enviar um comentário