Yasin Akgul foi acusado pelas autoridades de participar numa manifestação ilegal, apesar de ter estado apenas a cobrir a manifestação de apoio ao presidente da câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu.
Um juiz turco ordenou esta terça-feira a prisão preventiva do fotógrafo da France-Presse (AFP) Yasin Akgul, acusado pelas autoridades de participar numa manifestação ilegal, informou o seu advogado à agência de notícias francesa.
O jornalista, cujo advogado anunciou a intenção de recorrer da decisão, argumentou durante a audiência que estava apenas a cobrir a manifestação de apoio ao presidente da câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, entretanto preso, pelo que é acusado de ter participado nos protestos.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) já reagiu à prisão de Akgul, considerando tratar-se de uma “decisão ultrajante”.
Akgul foi detido na madrugada de segunda-feira em sua casa, juntamente com outros nove jornalistas em Istambul e Izmir (oeste), a terceira maior cidade do país.
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Cinco meses para se apresentar uma prova que seja – uma factura com a discriminação das horas trabalhadas ou um relatório de execução contratual –, mas nada disso foi enviado. Desde Novembro do ano passado, o Banco Português de Fomento (BPF) – então presidido por Ana Carvalho, ex-mulher do ministro dos Assuntos Parlamentares Pedro Duarte, e que transitou este ano para a administração da Caixa Geral de Depósitos – está a recusar a apresentação ao PÁGINA UM de provas da execução de contratos por ajuste directo por parte de cerca de duas dezenas de consultoras e sociedades de advogados. O montante em causa envolve mais de 2,3 milhões de euros, dos quais 100 mil dizem respeito a um contrato com a antiga sociedade de advogados de Luís Montenegro.
Os requerimentos do PÁGINA UM, ao abrigo da Lei do Acesso aos Documentos Administrativos (LADA), para acesso a essa documentação, começaram a ser enviados em Novembro do ano passado, muito antes do caso Spinumviva que causou a queda do Governo. E, mesmo com um prazo alargado, concedido por um parecer da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), o banco estatal recusa mostrar como gasta os dinheiros públicos e se há ou não contratos para pagamento de meros favores políticos sem execução de qualquer trabalho concreto.
Pedro Almeida Vieira • Director do Página Um
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