quinta-feira, 24 de abril de 2025

PSP proíbe (novamente...) manifestação de movimentos de extrema-direita

 

A primeira grande manifestação de força dos muçulmanos em Portugal começou com a ocupação da Praça Martim Moniz para a celebração do fim do Ramadão. Nesta ocupação, tanto o ministro do Interior como a Câmara Municipal de Lisboa e a PSP foram cúmplices. Poderia ser irónico, apenas, mas vai mais longe do que isso. 

Martim Moniz é uma figura marcante da história nacional. De acordo com a lenda, terá sido um cavaleiro que lutou com heroísmo durante o cerco de Lisboa, ao lado das forças cristãs sob o comando do rei D. Afonso Henriques (1112–1185), contra os muçulmanos.

Reza a história que, ao perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros, atacou-a individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir o seu fecho pelos defensores.

Esse gesto heróico permitiu ganhar o tempo necessário à chegada dos seus companheiros, que assim conseguiram penetrar no castelo. Em sua homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta de Martim Moniz. Com este gesto tornou-se um glorioso mártir cristão.

Sendo ou não apenas uma lenda, muitos de nós (os que estudámos quando havia ensino) aprendemos a história da lendária coragem deste cavaleiro, na luta que o jovem rei D.Afonso Henriques travava contra os exércitos mouros, para alargar as fronteiras do seu reinado.

A veracidade deste episódio e a própria existência do cavaleiro Martim Moniz tem levantado polémica entre historiadores, ao longo dos tempos. 

Depois de uma opinião crítica de Alexandre Herculano, que considerou o episódio apenas como uma lenda, o olissipógrafo Vieira da Silva, voltou ao assunto, argumentando pela veracidade do acontecimento. Alfredo Pimenta, na obra "A façanha de Martim Moniz" de 1940, comenta a existência de um documento datado de 1258 que refere a porta de Martim Moniz. O Nobiliário do Conde D. Pedro apenas menciona que se dizia que Martim Moniz teria morrido nessa porta.

Próximo à Porta de Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, erguia-se um busto do herói. Numa placa epigráfica de mármore, sobre a porta, colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século XVII, lê-se: "El-Rei dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra em memória da gloriosa morte que dõ Marti Muniz progenitor da família dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no ano de 1147." - "João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor, seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646."

E porque razão escolheram os muçulmanos portugueses a Praça Martim Moniz para celebrar uma das suas mais sagradas manifestações religiosas? Falta de espaço, alegam esses mesmos muçulmanos, espiritualmente liderados por esse lobo em pele de cordeiro que dá o nome de Daud Munir. Exactamente, aquele sobre quem recaíram suspeitas de ter rebentado o nariz da esposa, com uma cotovelada - agressão que o Ministério Público arquivou. O xeque Munir disse à PSP, na altura, que a mulher sofria de doença bipolar, de acordo com com Correio da Manhã.

Antes de se apossarem da Praça Martim Moniz, onde rezavam os cerca de 4 mil muçulmanos que se começaram a concentrar naquela praça, desde há escassos anos? Rezavam em casa? Ou num dos cerca de 80 locais de culto existentes na zona da Grande Lisboa? Nalgum sítio o teriam de fazer. E se são assim tantos e com tanta necessidade de espaço, tinham outra opção muito melhor, mesmo à mão: o Terreiro do Paço. 

A escolha da Praça Martim Moniz não é uma escolha casual. É uma demonstração de um crescente (e desmedido) poder da comunidade muçulmana portuguesa, reforçada agora por largas dezenas de milhar de muçulmanos paquistaneses, bangladeshis, indianos, com um número menor proveniente da Guiné-Bissau e Moçambique. A ocupação da Praça Martim Moniz é uma mensagem que é enviada de forma explícita e firme, aos portugueses em geral: estamos aqui e vocês têm medo de nós. Medo ao ponto de nos permitirem usar, por motivos religiosos, um local com o nome de um herói, um mártir da conquista de Lisboa aos muçulmanos.

Para juntar à habitual demonstração de cobardia, na festa do final do Ramadão, aqueles a quem cabe cumprir a lei e a Constituição proibiram, neste 25 de Abril, uma série de actividades organizadas por um "grupo de extrema-direita". Primeiro foi dada autorização à celebração no Martim Moniz, que incluía o movimento 1143, o partido Ergue-te e o movimento Habeas Corpus. Depois, a autorização foi negada, com a desculpa de estar em causa "garantir a ordem e tranquilidade públicas", devido ao facto da existência próxima de manifestações, «com marcação para a mesma hora, algumas com desfile e com objetivos antagónicos» -

O evento previsto para o Martim Moniz, zona de forte presença imigrante, tinha sido anunciado como uma manifestação nacionalista «com porco no espeto» e atuação de um rancho folclórico minhoto, sob o lema Portugal desce ao Califado. E agora uma simples pergunta: porque razão são sempre os mesmos a quem se coloca o labéu de extremistas perigosos e se impede o direito à manifestação? As autoridades não existem para serem imparciais? O problema, desta vez, teria sido a possibilidade de confrontos com elementos que participam na tradicional descida da avenida, no dia 25 de Abril, que termina na Praça dos Restauradores, a alguma distância do Martim Moniz. 

A Constituição, no seu artigo 46.º, sobre a liberdade de associação, e o seu n.º 4 estabelece: "Não são permitidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista." Que se saiba, até agora nenhuma das associações envolvidas foram alvo de um processo legal que as colocasse fora da lei, com os argumentos que constam do artigo atrás referido.  

A alega proximidade com outras manifestações, nomeadamente ligadas ao 25 de Abril é uma desculpa esfarrapada. O que está aqui em jogo é o pavor dos políticos de virem a ser chamados racistas ou xenófobos, por garantirem a uma minoria de cidadãos (os muçulmanos) o que não garantem a outros cidadãos portugueses. E se calhar também não gostam de porco no espeto nem de danças folclóricas do Minho... Trata-se, acima de tudo, de um triunfo das comunidades de imigrantes industânicos, que dominam, hoje em dia, a zona do Martim Moniz e arredores. Isto porque a desculpa de poder haver confrontos com os manifestantes do 25 de Abril é uma desculpa cobarde e falsa.

Se há riscos de confrontos entre dois grupos politicamente separados, e com actividades simultâneas a curta distância, seria obrigação das autoridades montar um dispositivo de segurança suficiente para mantê-los à distância, respeitando o facto de cada um deles, à luz da Constituição, ter o sagrado direito de se manifestar publicamente em defesa das suas ideias. De certeza que precisavam de menos polícias do que aqueles que são destacados para um jogo Benfica-Sporting. 

Talvez seja também boa ideia colocar elementos da PSP a vigiar a zona da Praça do Martim Moniz, de forma a permitir que cidadãos portugueses passem por esse espaço. A última vez que o tentei fazer fui afastado por um grupo de industânicos, que estavam a jogar críquete, no centro da praça. Falando num inglês mascavado, colocaram-se à minha frente, impedindo que eu continuasse e apontaram-me para a rua, dizendo-me para seguir por ali...

 



 

 

 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

A 'Drone Wall' Is Coming to NATO's Eastern Border


 

A sweeping new defense initiative is underway along NATO's eastern border as the alliance ramps up surveillance and deterrence capabilities in response to Russia's ongoing war in Ukraine.

The project, nicknamed the "Drone Wall," envisions a continuous layer of unmanned aerial systems stretching from Norway to Poland, leveraging cutting-edge technology to defend against incursions and unconventional warfare tactics.

Why It Matters

The Drone Wall is designed to serve as a permanent early warning and reconnaissance network along NATO's eastern flank, particularly in vulnerable areas bordering Russia. It stands as both a literal and symbolic effort to reinforce Europe's defenses, assert regional control over surveillance technologies and counter the kind of gray-zone conflicts that have marked Russia's recent strategies in Ukraine and elsewhere.

The initiative also reflects a growing shift in European defense strategy toward self-reliance. This pivot comes at a time when the United States' commitment to NATO appears less certain, especially following the return of President Donald Trump, who has pressured European members to increase their defense spending.

A sweeping new defense initiative is underway along NATO's eastern border as the alliance ramps up surveillance and deterrence capabilities in response to Russia's ongoing war in Ukraine.

The project, nicknamed the "Drone Wall," envisions a continuous layer of unmanned aerial systems stretching from Norway to Poland, leveraging cutting-edge technology to defend against incursions and unconventional warfare tactics.

Why It Matters

The Drone Wall is designed to serve as a permanent early warning and reconnaissance network along NATO's eastern flank, particularly in vulnerable areas bordering Russia. It stands as both a literal and symbolic effort to reinforce Europe's defenses, assert regional control over surveillance technologies and counter the kind of gray-zone conflicts that have marked Russia's recent strategies in Ukraine and elsewhere.

The initiative also reflects a growing shift in European defense strategy toward self-reliance. This pivot comes at a time when the United States' commitment to NATO appears less certain, especially following the return of President Donald Trump, who has pressured European members to increase their defense spending.

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Kamau Kambom, taught Africana Studies at North Carolina State University: “We have to exterminate white people off the face of the planet."

 

“We have to exterminate white people off the face of the planet.” Kamau Kambon, who taught Africana Studies 241 in the Spring 2005 semester at North Carolina State University, calls for genocide.
The conference was organized to discuss mainstream media coverage of racial issues after Hurricane Katrina.
 
Kambon explained how he grew up in Brooklyn and eventually began to wonder why so many of his Black friends were dying. He concluded that the reason was systematic oppression by a society designed and run by Whites, according to an article published by the Associated Press in 2025.
 
“We have to exterminate White people off the face of the planet to solve this problem …,” he said. “So we just have to just set up our own system and stop playing and get very serious and not be diverted from coming up with a solution to the problem, and the problem on the planet is White people.”
 
Lawrence Guyot, a civil rights leader and speaker at the conference, immediately challenged the remarks, warning that Blacks can’t work toward full freedom with “racial fanaticism.” Opio Sokoni, a filmmaker and broadcaster who helped organize the event, also has distanced himself from Kambon’s remarks.


quarta-feira, 23 de abril de 2025

Paramount’s Shari Redstone Says Freedom of the Press Means ‘Giving the Facts, Not Opinions’ | Exclusive

 

Just hours after the surprise resignation of “60 Minutes” boss Bill Owens, Paramount Global non-executive chairwoman Shari Redstone described her views on the role of media in the current era, and what freedom of speech means.

Speaking to TheWrap after the premiere of the documentary “Children of October 7,” Redstone said, “there is nothing controversial about telling the truth. There’s nothing controversial about getting the real story out there. And I think companies have not only an opportunity, but a tremendous responsibility, to use the resources that they have to tell these stories and to get them to as many audiences, let people decide how they feel about something and how they react to something, but give them the facts.”

Asked how she balances press freedom with the financial demands of media companies, Redstone said, “I don’t think there’s ever a time you have to compromise what it is that you say and do, but freedom of the press involves telling both sides of the story, giving the facts, not giving opinions. And I think that’s our responsibility as a media company.

“The days of Walter Cronkite, where, whatever it is, people believed in the truth, people really crave the information they need to be independent and make their own judgments. That’s what freedom of speech is,” Redstone added.

Redstone however declined to talk about “60 Minutes” or Owens’ resignation.

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Far-right shift on anti-Semitism sparks unease, even among Jews

 

After a past marked by anti-Semitism, far-right parties now often portray themselves as defenders of Jews, but critics accuse them of shifting their stance solely for political gain.

Last month several far-right leaders travelled to Israel for a government-organised conference on combating anti-Semitism.

They included Jordan Bardella, president of France's National Rally; Kinga Gal, an MEP for Hungary's Fidesz party and Milorad Dodik, the leader of Bosnia's Serb-dominated territory Republika Srpska, who is an ally of Vladimir Putin and wanted by Interpol.

"Hatred of Jews and the state of Israel is a global scourge that we must fight relentlessly," Bardella said, repeating his party's new mantra that the National Rally (RN) "is today the best shield for our compatriots of Jewish faith".

Such statements stand in stark contrast to views expressed by Jean-Marie Le Pen, the founder of the RN under its former name the National Front, who famously called the Holocaust "a detail of the history of World War II".

His daughter Marine Le Pen, who pushed him out of the party as part of her reform drive, marked her distance from her father "concerning all forms of anti-Semitism", said Nonna Mayer, a political scientist at France's CNRS research body.

Marine Le Pen, who now heads her party's parliamentary group, had already embarked on a policy dubbed "de-demonisation" when Palestinian militant group Hamas attacked Israel in October 2023.

The assault presented the RN with an "unexpected opportunity to exploit anti-Semitism so they could position themselves as the defenders of Jews in France and Israel", Mayer said.

- 'Zero tolerance', 'safe space' -

Similar rhetoric is heard elsewhere in Europe among identity-based right-wing parties, for whom immigration into Europe is a top policy issue.

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60 minutes Plus - Producer Bill Owens resigned abruptly this week, complaining that he no longer had the editorial independence

 

Paramount owner Shari Redstone in recent days sought to know which upcoming 60 Minutes stories were about President Donald Trump, according to two people familiar with the situation — triggering a series of events that ended with the Tuesday resignation of the show’s longtime producer.

Producer Bill Owens resigned abruptly this week, complaining that he no longer had the editorial independence to run the iconic Sunday evening news show.

In a note first shared with The New York Times, Owens said that “over the past months, it has become clear that I would not be allowed to run the show as I have always run it, to make independent decisions based on what was right for ’60 Minutes,′ right for the audience.”

“So, having defended this show — and what we stand for — from every angle, over time with everything I could, I am stepping aside so the show can move forward,” he wrote.

His resignation was the culmination of months of tensions between 60 Minutes and Paramount, which has taken greater interest in oversight of CBS News.

Following Trump’s demand that the FCC inflict “punishment” on CBS over a recent 60 Minutes piece on Greenland and Ukraine, Paramount executives, including Redstone, asked the program to provide a list of upcoming Trump-related pieces it was reporting on for the duration of its season, which ends in May.

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terça-feira, 22 de abril de 2025

Imigrantes que faltam a agendamentos na AIMA atingem 15% por dia

 

O presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), Pedro Portugal Gaspar disse, esta segunda-feira, à Lusa, no Porto, que diariamente, há quase um ano, 15% dos imigrantes agendados para regularizar a sua situação no país não comparecem.

"Ao princípio andava a rondar os 10% e agora aumentou um pouco, portanto está à volta dos 15% em que diariamente não comparecem as pessoas que estão agendadas", afirmou o responsável em declarações à margem da conferência "Ser Imigrante em Portugal", promovida pela Associação Cívica +Porto. 

Pedro Portugal Gaspar admitiu tratar-se de uma "questão preocupante", adiantando que foram publicados "vários alertas no site [da AIMA] para as pessoas atualizarem a morada".

"Uma das razões que consideramos é que eventualmente seja devido ao problema de e-mails antigos [de pessoas que] estão há anos à espera de serem chamadas pela administração", continuou o presidente da AIMA, que lamentou a existência de "uma carga instalada que não é otimizada".

Na sua intervenção na conferência, Pedro Portugal Gaspar afirmou que a AIMA tem "capacidade para, diariamente, agendar e receber 1.000 pessoas, mas o que é facto é que 150 não comparecem", situação que piora quando se sabe "haver pessoas que não conseguem o agendamento". 

(Continua)

 


segunda-feira, 21 de abril de 2025

21 bairros a evitar (Zonas Urbanas Sensíveis)

 


Lista de bairros portugueses classificados como ZUS (Zonas Urbanas Sensíveis), com base em programas como o Iniciativa Bairros Críticos e o Programa Escolhas:


Lisboa

  1. Bairro da Jamaica (Amadora)

  2. Cova da Moura (Amadora)

  3. Estrela d’África (Amadora)

  4. 6 de Maio (Amadora)

  5. Quinta da Lage (Odivelas)

  6. Bairro do Alto da Cova da Moura

  7. Bairro da Quinta do Mocho (Loures)

  8. Bairro da Musgueira

  9. Bairro do Condado (Lisboa)

  10. Bairro da Flamenga

Porto

  1. Bairro do Cerco

  2. Bairro do Lagarteiro

  3. Bairro do Aleixo (demolido em parte, mas ainda referenciado)

  4. Bairro das Pedras Rubras (Maia)

  5. Bairro do Viso

Setúbal

  1. Bairro do Grito do Povo (Barreiro)

  2. Bairro da Bela Vista (Setúbal)

Outras Regiões

  1. Bairro da Cova do Vapor (Almada)

  2. Bairro do Talisso (Portimão)

  3. Bairro do Zambujal (Cacém)

  4. Bairro das Marianas (Guarda)


Critérios de Classificação

Estes bairros são selecionados com base em:

  • Pobreza e exclusão social

  • Elevado desemprego

  • Baixa escolaridade

  • Degradação urbana

  • Conflitos sociais ou étnicos

 

Failed integration and the fall of multiculturalismo

  For decades, the debate in Denmark around  problems with mass immigration was stuck in a self-loathing blame game of " failed integra...