segunda-feira, 14 de julho de 2025

Spain: 5 hurt in violence between native spaniards and migrants

 

Clashes broke out in a sleepy southeastern Spanish town near Murcia for a second night. The violence erupted just days after a pensioner said he was attacked by a group of youths from North Africa. 

An outbreak of violence between migrants and residents in a southeastern Spanish town was fueled by social media posts from far-right groups, an official from Spain's government said Sunday.

Five people suffered minor injuries during Saturday night's disturbance and one person was arrested.

Mariola Guevara, a central government delegate in the Murcia region, said officials responded after detecting posts that had incited a planned "hunt for migrants," which had begun earlier than planned.

Groups armed with batons roamed the streets of the sleepy town of Torre Pacheco, near Murcia, late Saturday for a second night, days after an attack on an elderly man by unknown assailants.

Despite a major police presence, regional newspaper La Opinion de Murcia reported that groups were looking for people of foreign origin.

Videos posted on social media showed men dressed in clothes bearing far-right symbols and migrants carrying Moroccan flags hurling objects at each other in the center of the 40,000 population town.

The footage also showed rubbish containers and barricades in flames.

Police officers managed to prevent a confrontation between the two groups, Mayor Pedro Ángel Roca said.

Roca said most of the people taking part in the riots had come from other areas.

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Muçulmanos ocupam ruas em Paris

 

Uma visão comum, em muitos bairros de Paris: muçulmanos bloqueiam ruas, durante as suas preces...

Polish “citizen patrols” formed on German border to prevent migrant returns

 

Self-declared “citizen patrols” – some of them hundreds strong – have gathered on the Polish side of the border with Germany to oppose returns of migrants whom the German authorities have found to have entered illegally from Poland.

Over the last two years, Germany has sent back thousands of such migrants, prompting a growing backlash in Poland. The practice has been criticised by the Polish government, which is in turn facing accusations from the right-wing opposition that it is taking too little action in response.

On Saturday, a group of around 200 residents of Szczecin, a Polish city near the German border, and the surrounding area blocked a road by walking back and forth across a pedestrian crossing.

“We walk to the border post and back. Just so that the German police don’t bring us migrants,” one participant told local broadcaster Radio Szczecin.

“I would like to defend Poland’s borders,” said another. “It is not our place to do this, but it is a signal to the government.”

Over the previous days, groups of football fans from the nearby towns of Police and Świnoujście had also organised similar “citizen patrols” on the German border, displaying banners saying “Stop illegal immigration”. On Friday, over 300 people gathered there, reports the Gazeta Wyborcza daily.

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domingo, 13 de julho de 2025

Município de Odivelas institui escolas "dhimma"(*)

 

As escolas públicas do concelho de Odivelas passaram a disponibilizar, desde Janeiro passado, aos alunos muçulmanos, refeições ‘halal’ — termo árabe que significa “permitida/autorizada”. Reforçar a integração desta comunidade é o grande objetivo da iniciativa, segundo Hugo Martins, presidente da autarquia, em declarações à agência Lusa.

Trata-se de “um projeto que visa disponibilizar uma ementa ‘halal’, com o fornecimento de pequenos-almoços, almoço e lanche, a todos os alunos que por razões de crença religiosa não fazem a nossa refeição dita tradicional. Esta diversidade multicultural e multirreligiosa tem de ser respeitada. É uma forma de integrar”, disse Hugo Martins, presidente da Câmara Municipal de Odivelas, à agência Lusa.

Os estudantes deixam, assim, de se ser obrigados a levar o almoço de casa para a escola. “Hoje derrubamos mais uma barreira à integração, criando condições de igualdade também nas nossas escolas, fundada na diversidade. Portanto, terão uma refeição integral que vai ao encontro daquilo que é a sua fé, a sua espiritualidade e a sua crença religiosa”, sublinhou o autarca. 

A principal diferença entre a comida normal e a comida "halal" tem a ver com a forma de abate dos animais a consumir: "Islâmicos só comem frango ou carne bovina se o animal tiver sido degolado com o corpo voltado para Meca, ainda vivo  e pelas mãos de um muçulmano praticante, geralmente árabe. A faca com a qual é feita a degola precisa estar super afiada para garantir a morte instantânea do animal, sem sofrimento. Antes do abate de cada bicho, o degolador pede autorização a Deus, em árabe, como forma de mostrar obediência e agradecimento pela comida e de reafirmar que não está matando o animal por crueldade ou sadismo".

A adopção do laicismo, nas escolas, é uma determinação constitucional portuguesa, que assume esse carácter desde 1911, quando foi aprovada a Lei da Separação do Estado das IgrejasA Assembleia Nacional Constituinte consagraria na primeira Constituição republicana, aprovada em 21 de agosto de 1911, a "liberdade de consciência e de crença", "a igualdade política e civil de todos os cultos", garantindo o seu exercício "nos limites compatíveis com a ordem pública, as leis e os bons costumes", assim como a neutralidade religiosa do "ensino ministrado nos estabelecimentos públicos e particulares fiscalizados pelo Estado". 

A atitude do município de Odivelas é, essencialmente, uma submissão aos princípios islâmicos, sob a capa de ser uma decisão que ajuda à integração dos alunos muçulmanos. Pelo contrário, é uma forma de permitir que esses alunos estejam ainda mais separados da restante comunidade estudantil - tal como as raparigas, obrigadas a cobrir a cara, um símbolo religioso banido nas escolas de treze países europeus. A verdade é que os muçulmanos estão a criar "nações dentro de nações" no Ocidente: vivem em guetos, constroem as suas próprias escolas e seguem a sua lei, a Sharia, ministrada em tribunais islâmicos - uma lei que é uma violação da Constituição da República Portuguesa e das restantes leis nacionais. 

Uma das vozes mais lúcidas e com um profundo conhecimento da auto-segregação dos muçulmanos, Sir Trevor Phillips, veio a público defender a existência de um número limite de alunos muçulmanos ou de outras minorias - 50 % - a fim de encorajar a integração social nas escolas. A mesma personalidade - negro, filho de pais imigrantes e ex-presidente da "Equalities and Human Rights Commission" - defende igualmente a adopção da mesma percentagem de minorias nos edifícios de habitação social.

A Câmara de Odivelas é um bom exemplo da prática da dhimma, uma forma de submissão à religião islâmica. Tal como Sir Trevor Phillips alertava, em Abril de 2016, os muçulmanos estão a construir "estados dentro do Estado". A autarquia de Odivelas esforça-se por ajudar nessa construção. Quando acordarem, terão um muçulmano como presidente da autarquia, a Sharia à beira da porta e atitudes de perseguição e insultos para com todas as mulheres que se vistam de forma considerada "imodesta", tal como já acontece em certos bairros de Paris ou Londres.


(*) A dhimma é um contrato teórico estabelecido com base numa doutrina islâmica amplamente difundida que concede direitos e responsabilidades limitadas aos seguidores do judaísmo, cristianismo ("Povos do Livro") e algumas outras religiões não-islâmicas. A dhimma permite a estes indivíduos o direito de residência (na Casa do Islão) em troca do pagamento de determinadas taxas. Os dhimmi têm menos direitos e responsabilidades legais e sociais que os muçulmanos, porém mais do que o resto dos não-muçulmanos. São dispensados ou excluídos de determinadas obrigações e responsabilidades atribuídas aos muçulmanos, porém noutros aspectos, como leis de propriedade e contratuais, são iguais aos muçulmanos. 

Tabligh Jamaat : um factor de ruptura na tendência histórica para a integração dos muçulmanos em Portugal

 


O Grupo extremista Tabligh Jamaat "representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal", afirma Abdool Karim Vakil (filho do ex-presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa e investigador do prestigiado King'College em Londres) numa investigação intitulada “Do Outro ao Diverso – Islão e Muçulmanos em Portugal: história, discursos, identidades”.

  

sábado, 12 de julho de 2025

Polónia: Crime e imigração

 

A Polónia é consistentemente classificada como um dos países mais seguros da Europa, apresentando taxas de criminalidade significativamente baixas em comparação com a maioria dos outros países europeus.

Percepção Geral de Crime e Vandalismo

De acordo com dados do Eurostat para 2023, a Polónia registou uma das menores percentagens de pessoas que relataram ter sido vítimas de crime, violência ou vandalismo na sua vizinhança. Apenas 2,8% da população polaca afirmou ter tido tais experiências.
Este valor contrasta fortemente com países como a Grécia (20,2%), Países Baixos (16,1%), Bulgária (14,6%) e França (14,7%), que apresentaram algumas das percentagens mais elevadas. A média geral para os 20 países europeus inquiridos pelo Eurostat neste aspeto foi de 11,3%.

Taxa de Homicídios 

A Polónia também tem uma das taxas de homicídios mais baixas da Europa. Em 2023, a Polónia registou um aumento de 36 homicídios em comparação com 2022. No entanto, em termos absolutos e proporcionais, este número é bastante baixo. Por exemplo, a França registou 887 homicídios e a Alemanha 661 em 2023. Em 2022, a taxa de homicídios na Polónia foi de 0,68 por 100.000 habitantes, com um total de 270 homicídios. Esta taxa é muito inferior à de muitos outros países europeus e tem-se mantido relativamente estável.

Outros Tipos de Crimes

    Violência Sexual: A taxa de violações na Polónia foi de 1,48 por 100.000 em 2022, um valor considerado baixo em comparação com várias nações europeias.

    Criminalidade contra a Propriedade: Embora tenha havido um aumento em crimes como roubos, assaltos e furtos de automóveis em capitais europeias em 2023, Varsóvia, a capital polaca, apresenta números significativamente mais baixos nessas categorias quando comparada com outras grandes cidades europeias como Estocolmo, Paris, Berlim ou Roma.

    Corrupção: A Polónia tem vindo a melhorar continuamente no Índice de Percepção da Corrupção, indicando um nível percebido de corrupção relativamente baixo.

Fatores Contributivos

Diversos fatores contribuem para as baixas taxas de criminalidade na Polónia:

    Estado de Direito e Aplicação da Lei: As autoridades polacas são geralmente eficazes na manutenção da segurança pública e da ordem.
    Coesão Social: A Polónia, em comparação com alguns países da Europa Ocidental, tem sido historicamente mais homogénea, o que pode correlacionar-se com taxas de criminalidade mais baixas.
    Estabilidade Económica: Após a transição pós-comunista, e com a estabilização económica e a integração na UE, as taxas de criminalidade geral diminuíram.

Em resumo, os dados mais recentes do Eurostat e outros indicadores de criminalidade mostram que a Polónia está entre os países com os níveis de criminalidade mais baixos na Europa, oferecendo um ambiente seguro para os seus cidadãos e visitantes.

Imigrantes

A percentagem de imigrantes na Polónia é notavelmente inferior à média da União Europeia e à de muitos dos seus parceiros ocidentais. Embora a Polónia tenha registado um aumento rápido na sua população imigrante nos últimos anos, continua a ser um dos países da UE com menor proporção de residentes nascidos no estrangeiro.

A Situação na Polónia

De acordo com dados do Eurostat, a Polónia tem historicamente uma das taxas mais baixas de população nascida no estrangeiro.
Em 2021, o Eurostat indicou que menos de 1% da população da Polónia era nascida no estrangeiro, colocando-a numa posição semelhante à Roménia e Bulgária, que também tinham taxas muito baixas.

Embora o número absoluto de imigrantes tenha crescido significativamente (impulsionado sobretudo pela imigração da Ucrânia e da Bielorrússia), essa percentagem em relação à população total mantém-se baixa. Dados mais recentes, de 2024, indicam que a população nascida no estrangeiro na Polónia atingiu um recorde de cerca de 935.897 pessoas.

Comparação com a Europa

A percentagem de imigrantes na Polónia contrasta fortemente com a média da UE e com as taxas de imigração em países como a Alemanha, França ou Portugal.

    Média da União Europeia: Em 2024, a percentagem de indivíduos nascidos no estrangeiro na UE aumentou para 14,1% da população total.

    Países com Altas Taxas:

        Luxemburgo: Com 47,1% (dados de 2022), o Luxemburgo tem a maior percentagem de não-nacionais.
        Alemanha: A Alemanha registou um crescimento significativo, com a sua população nascida no estrangeiro a aumentar para 20,9% em 2024.
        Portugal: Portugal também registou um aumento considerável, com a percentagem de população nascida no estrangeiro a atingir cerca de 11,6% (dados de 2024, dependendo da fonte e da metodologia, este número pode ser superior a 10%).
        Malta e Chipre: Estes países também têm percentagens de nascidos no estrangeiro muito elevadas, ultrapassando os 20%.

A Polónia, juntamente com a Roménia e a Bulgária (com menos de 1% em 2021), permanece na extremidade inferior da escala europeia em termos de percentagem de imigrantes. 

"Gemini"

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Porque é que não há guetos portugueses em França, com quase 2 milhões de imigrantes?

 


A integração dos imigrantes portugueses em França é frequentemente vista como um caso de sucesso, embora tenha sido um processo longo e, no início, repleto de desafios. A comunidade portuguesa em França, uma das maiores e mais bem integradas do país, passou por uma transformação notável.

A Partida e os Primeiros Anos: A Dificuldade da Invisibilidade

A grande vaga de emigração portuguesa para França ocorreu entre os anos 1950 e 1970, impulsionada por fatores como a pobreza, a ditadura do Estado Novo, a guerra colonial e a procura de mão de obra para a reconstrução francesa após a Segunda Guerra Mundial.

Muitos portugueses entraram em França de forma clandestina, fugindo à polícia política (PIDE) e a uma saída controlada. Chegavam em condições precárias, sem documentos, sem dominar a língua, e viviam em habitações de emergência, os famosos "bidonvilles", que eram bairros de barracas em redor das grandes cidades, como Champigny-sur-Marne.

Nesta fase inicial, a comunidade era muitas vezes "invisível" para a sociedade francesa, composta por trabalhadores que viviam e trabalhavam em condições difíceis, focados em juntar dinheiro para enviar para a família em Portugal.

Integração Económica e Social: O Motor da Ascensão

A integração dos portugueses deu-se, em grande parte, através do trabalho e da família.

    Trabalho: Os imigrantes portugueses rapidamente se destacaram pela sua ética de trabalho e resiliência, assumindo cargos que os franceses não queriam, sobretudo na construção civil e no setor de limpezas. O lema era "trabalhar duro" para ascender socialmente. Com o tempo, muitos passaram de operários a empreendedores, criando as suas próprias empresas de construção, padarias, e outros negócios, contribuindo significativamente para a economia francesa.

    Família e Comunidade: A família e a comunidade foram a base da integração. O reagrupamento familiar nos anos 70 permitiu que as famílias se juntassem e que a segunda geração, nascida e educada em França, se integrasse plenamente na sociedade. As associações culturais, religiosas e os clubes de futebol portugueses foram fundamentais para manter as raízes e a coesão social.

O Legado e a Dupla Identidade

Hoje, a terceira e quarta gerações de luso-descendentes estão perfeitamente integradas. Muitos alcançaram posições de destaque em diversas áreas, como a política, as artes, o desporto e a ciência, demonstrando uma integração bem-sucedida.

No entanto, este processo não foi isento de desafios, nomeadamente a questão da "dupla identidade" para a segunda geração, que cresceu com uma forte ligação a Portugal (língua, gastronomia, tradições) mas sentindo-se plenamente francesa. Esta "ponte" entre as duas culturas é hoje um dos aspetos mais ricos e distintivos da comunidade.

Em resumo, a integração dos imigrantes portugueses em França foi um percurso de trabalho árduo e resiliência, que transformou uma comunidade inicialmente vulnerável e invisível numa força económica e cultural respeitada e plenamente integrada na sociedade francesa.

A estimativa mais consistente aponta para quase 600.000 portugueses (nascidos em Portugal) a viver em França em 2024.

No entanto, se incluirmos os franceses de ascendência portuguesa (luso-descendentes), o número total da comunidade portuguesa em França é muito maior, sendo frequentemente estimado em cerca de 1,5 a 2 milhões de pessoas.

"Gemini" 


 

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Bradford, UK: Muslims and crime

 


Bradford's crime rate is higher than the national average, with violent crime being a significant portion of the reported incidents. The overall crime rate is 141.7 crimes per 1,000 people, and violent crime makes up 43.3% of all crimes. Certain areas within Bradford, such as Eccleshill, City, and Royds, are identified as having higher crime rates. 
Here's a more detailed breakdown: The overall crime rate in Bradford is 141.7 crimes per 1,000 people, which is 176% of the national crime rate. Violent crime accounts for 43.3% of all crimes in Bradford, with a rate of 176% of the national average. 
Over 30.5% of the population of Bradford is Muslim, giving it the highest proportion of Muslims of any UK city. There is a strong link between deprivation and high Muslim population areas, with the most deprived ward in the city being over 70% Muslim. Bradford is the fifth most income deprived borough in England.