Como habitualmente, esta manhã comprei o "Correio da Manhã" e o "Público", as minhas duas leituras matinais. Através do primeiro, obtenho uma visão populista e popular do que vai acontecendo no nosso país. O Público, é o porta-voz da "Esquerda-Caviar" - e está tudo dito.
Hoje, li esses dois jornais com uma atenção redobrada. Li, de fio a pavio, todos os artigos que abordavam os desacatos e a violência que se espalhou por Lisboa e arredores, depois da morte de um africano, atingido a tiro por um elemento da PSP, no Bairro da Cova da Moura (pequeno detalhe, neste bairro já foram abatidos 3 elementos da PSP, nos últimos anos).
No Hospital de Santa Maria está um homem nos cuidados intensivos em estado de coma induzido, devido a graves lesões pulmonares e queimaduras de 1º grau, na cabeça, na face, nos ombros e nos braços.
É motorista da Carris e estava a terminar o seu circuito, na noite em que o cidadão africano foi morto pela PSP. Um grupo de indivíduos, com os chamados "passa-montanhas", interceptou o autocarro. Mandaram sair os cerca de dez passageiros e, a seguir, um deles aproximou-se da janela e atirou um cocktail molotov para cima do condutor, à queima-roupa, pode-se dizer.
Em nenhum dos jornais que acima refiro há uma linha, que seja, falando deste episódio e da situação clínica do condutor da Carris. E porque é que, neste caso, não tivémos uma explosão de violência nem um choramingar colectivo da Esquerda, perante esta tentativa de assassínio? O condutor da Carris não é africano. É branco.
sábado, 26 de outubro de 2024
Diferenças
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