quarta-feira, 13 de março de 2024

"Não é integração, é condenar as pessoas a um gueto": Assembleia Municipal de Lisboa alerta para insegurança de locais de culto islâmicos

Muçulmanos rezam no Martim Moniz, no último dia do Ramadão

 A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) alertou esta terça-feira, em reunião extraordinária, para a insegurança de alguns locais de culto islâmicos na capital e instou a Câmara Municipal a encontrar uma solução.
Numa reunião conjunta extraordinária das 3.ª e 6.ª Comissões Permanentes da AML, com o ponto único de fazer o balanço das audições relativas à eventual construção de uma nova mesquita em Lisboa, Angélique da Teresa, deputada municipal pela Iniciativa Liberal, assinalou que “as pessoas têm direito a rezar em segurança”.
Nos últimos meses, os deputados visitaram locais de culto muçulmanos em Lisboa e ficaram impressionados com a falta de condições.
A deputada Angélique da Teresa criticou a situação, afirmando que “não é uma boa integração, é condenar as pessoas a um gueto”, e defendeu que “tem de haver uma solução”.
Eleita pelo PS, a deputada Irene Lopes concordou: “Não quero ser considerada conivente com uma desgraça que possa vir a acontecer”.
Rui Figueiredo, eleito pelo PS e presidente da 3.ª Comissão Permanente (Urbanismo, Reabilitação e Planeamento Urbano), recordou que, “em matéria de responsabilização”, a AML já avisou “quem de direito”, apelando à CML para “tomar as devidas providências, independentemente do processo” da nova mesquita.
“Sinalizámos as condições dos locais de culto e apelámos à intervenção da câmara. Há ali situações de risco, em termos de proteção civil, que devem ser salvaguardas urgentemente”, disse.

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sábado, 9 de março de 2024

Estudo indica que eleitores do Chega são os que mais demonstram nostalgia e saudades do Salazar e do Estado Novo

 

Inquérito tentou medir nostalgia do antigo regime entre eleitores dos vários partidos. E concluiu que os simpatizantes do Chega são os que mais consideram que até 1974 Portugal estava melhor, que Salazar foi um dos melhores líderes da história, que os políticos portugueses deviam seguir os ideais de Salazar e que havia mais liberdade antes dos 25 de abril. “Com o tempo, a ‘vacinação’ contra legados autoritários acaba”, alerta o autor do estudo
(...)
Quando questionados se “Salazar foi um dos melhores líderes políticos da história portuguesa”, são os eleitores do Chega que voltam a concordar mais, 35% dos que respondem afirmativamente. Seguem-se simpatizantes do PSD (19%) e do PS (13%).
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quarta-feira, 6 de março de 2024

Chega é o partido com mais seguidores e mais interações nas redes sociais

 

O Chega é o partido político com o maior número de seguidores nas redes sociais e é o que mais mobiliza os seguidores, com o maior número de interações nas publicações, segundo um levantamento feito pela Universidade da Beira Interior (UBI).
De acordo com a análise feita pelo Labcom – Comunicação & Artes da UBI, entre 09 de novembro, data em que o Presidente da República anunciou a dissolução da Assembleia da República, e 19 de fevereiro, fim dos debates entre os líderes partidários, o partido presidido por André Ventura tinha presença destacada nas principais redes sociais.
O “Radar das Legislativas” indicou que na esfera pública digital, apesar da relevância atribuída aos ‘sites’ institucionais, é nas redes sociais que os partidos investem cada vez mais e o Chega é o partido com mais seguidores no Facebook, no Instagram, no YouTube, no Tik Tok e apenas no X (antigo Twitter), onde a Iniciativa Liberal lidera, não tem a presença mais acentuada.
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Arroios exige título de residência para emissão de atestados de residência

 Governo repudia e diz que limita os "direitos de cidadãos imigrantes". A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares repudiou esta terça-feira a decisão da Junta de Freguesia de Arroios, em Lisboa, de exigir título de residência para emissão de atestados de residência, informação avançada pelo Diário de Notícias, considerando que tal limita os direitos de cidadãos imigrantes.

“Compete às autarquias, nomeadamente às câmaras municipais, fiscalizar o número de pessoas que vivem nas habitações e as condições em que vivem, mas não devem extrapolar essas competências, nomeadamente exigindo títulos de residência para a obtenção do atestado de residência”, indicou o gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes (PS), em resposta escrita à agência Lusa.
Em causa está um edital assinado pela presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Madalena Natividade (eleita nas listas da coligação “Novos Tempos” de PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, encabeçada pelo social-democrata Carlos Moedas), segundo o qual a autarquia passou a exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência a cidadãos estrangeiros extracomunitários, apesar de a lei estabelecer que para esse atestado é suficiente o testemunho de duas pessoas recenseadas na freguesia ou uma declaração de honra da pessoa que requer o documento.
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Seguido por um "pai político" que falou mal dele, Montenegro avança com assalto ao eleitorado do PS e do Chega

 

Em Aveiro, Montenegro foi seguido de perto pelo seu “pai político” que não há muito tempo dizia que o líder do PSD era o pior que o partido tinha para oferecer. Em Alcobaça, pediu que “ninguém facilite até ao último segundo” e nas caldas da Rainha escolheu Paulo Portas para liderar a ofensiva a António Costa - que reapareceu na campanha. Embalado pelas sondagens, e a cinco dias da derradeira decisão, Luís Montenegro está a investir tudo no assalto ao eleitorado do PS e do Chega. “Eu hoje vejo que muitos eleitores potenciais do PS e do Chega estão a ingressar no apoio da AD”, repetiu ao longo do dia.
(...)
Ao lado do candidato da AD, nesse momento, seguia o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves que chegou a avaliar competir com Luís Montenegro na liderança do partido após a saída de Rui Rio. Nessa altura, o autarca, numa entrevista ao Diário de Notícias, referiu mesmo que o atual líder da Aliança Democrática representava “o pior que o PSD tem". À CNN Portugal, disse que tudo não passou de um bate-boca isolado. “Como estávamos numa disputa, obviamente que procurámos defender e evidenciar o que são menos valias ou defeitos dos companheiros que estão connosco a disputar uma eleição”.
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terça-feira, 5 de março de 2024

Cabo submarino que passa por Portugal danificado no Médio Oriente. 25% do tráfego entre Ásia e Europa foi afetado

Os danos causados aos cabos submarinos no Mar Vermelho estão a perturbar as redes de telecomunicações e a obrigar os fornecedores a reencaminhar um quarto do tráfego entre a Ásia, a Europa e o Médio Oriente, incluindo o tráfego Internet. Cabos pertencentes a quatro grandes redes de telecomunicações foram "cortados", causando perturbações "significativas" nas redes de comunicações no Médio Oriente, segundo a empresa de telecomunicações de Hong Kong HGC Global Communications.
A HGC calcula que 25% do tráfego entre a Ásia e a Europa, bem como o Médio Oriente, tenham sido afetados, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira. A empresa disse que está a redirecionar o tráfego para minimizar as perturbações para os clientes e também "a prestar assistência às empresas afetadas", sendo que não foi relevado como foram danificados os cabos ou quem foi o responsável.
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Ex-líder da Irmandade Muçulmana condenado à morte por enforcamento

 

A organização foi declarada como grupo terrorista no final desse ano, altura em que as autoridades começaram a perseguir não só os líderes, mas também os membros e simpatizantes do grupo, confiscando todos os seus bens, bem como as empresas dos seus membros.
Um tribunal egípcio condenou esta segunda-feira à morte o ex-líder espiritual do grupo Irmandade Muçulmana e outros sete membros do movimento, numa nova sentença emitida contra esta organização proscrita e considerada terrorista pelas autoridades do Egito desde 2013.
O Tribunal Penal de Segurança do Estado, que trata de casos de terrorismo, indicou num comunicado ter emitido a sentença de pena de morte por enforcamento para o antigo líder Mohamed Badia e para os membros Mahmud Ezat, Mohamed Beltagy, Amr Zaki, Osama Yasin, Safuat Hegazy, Asem Abdelmajed e Mohamed Abdelmaqsoud.
Todos já tinham sido condenados à morte por casos anteriores relacionados com a liderança de uma organização terrorista e com ataques contra as autoridades egípcias.
Desta vez, foram sentenciados depois de terem sido condenados no conhecido caso "al-Manasa", uma manifestação que teve lugar no Cairo em 2013, durante a qual o agente da polícia egípcia Ashraf al Sibai e pelo menos três outras pessoas foram mortas. Relativamente a este caso, outras 37 pessoas foram também condenadas a prisão perpétua, seis a 15 anos de prisão e sete a 10 anos de prisão, enquanto 21 arguidos foram absolvidos.
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segunda-feira, 4 de março de 2024

"Incorporating Sharia Law into European Legal Systems": A State in India Bans Sharia

 

Lawmakers in an Indian state... have approved landmark legislation to... [ban] discrimination against women based on Islamic sharia law... personal laws that would be common for all citizens, regardless of religion. Replacing sharia law with a universal civil code across all of India would vastly ensure more rights for women and children and secure gender equality, and would be most welcome in other nations on the grounds of humanitarian fairness, according with a study from The Gatestone Institute.
"By 2030, there will be 60 million Muslims living in Europe. We are witnessing the process of the Islamisation of Europe, including Belgium, France, Germany and Sweden.... Mosques financed by Islamic countries are the backdrop for Muslims' lives in Europe... Koranic schools are financed mainly by the rich Gulf states." — Elżbieta Kruk, Member of the European Parliament, July 7, 2020.
"Three choices are offered to non-Muslims: conversion to Islam, sword or dhimmitude, an inferior status in which non-Muslims are allowed to survive as long as they paid tribute.... Western nations must choose a fourth path: freedom. And this new choice would require more courage, resolve and strength as opposed to appeasement and surrender. " — Bat Ye'or, author of eight books on the history of Islam and dhimmitude, myIslam.dk, December 10, 2011.
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