sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Aumento de 50%: PSP detém 141 carteiristas este ano

 

Existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023. Mais de 340 suspeitos foram identificados pelas autoridades. Aumento de 50%: PSP detém 141 carteiristas este ano

A PSP deteve este ano 141 carteiristas e identificou 341 suspeitos desta prática, número de detenções que aumentou 50% em relação a 2023, segundo dados divulgados esta sexta-feira por aquela polícia. Existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023. Mais de 340 suspeitos foram identificados pelas autoridades

Segundo a Polícia de Segurança Pública, entre 1 de janeiro e 30 de novembro, além do aumento de 50% das detenções, existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023.

Os dados fornecidos pela PSP apontam que o número de detenções de carteiristas foi de 32 em 2020, descendo para 18 em 2021, ano a partir do qual o crescimento deste crime tem crescido exponencialmente, registando-se 58 casos em 2022, 104 em 2023 e 141 este ano, até 30 de novembro.

A PSP explica que, com o intuito de reforçar o combate a este fenómeno criminal, criou em 2018 uma equipa formada por polícias pertencentes à estrutura de investigação criminal, especializados em crimes contra o património.

"Este investimento da PSP, tem permitido aumentar consideravelmente, ao longo dos últimos anos, o número de interceções em flagrante delito de suspeitos da prática deste crime", refere aquela polícia, em comunicado, destacando também a vertente da cooperação e troca de informações a nível internacional relacionadas com este crime.

No âmbito da cooperação policial a nível internacional, operacionais desta equipa da PSP têm participado em diversas ações de policiamentos internacionais, com destaque para o EURO 2024, na Alemanha, o Festival de GENT, na Bélgica, o Festival OKTOBERFEST, na Alemanha e os Jogos Olímpicos, em França.

A PSP alerta que a quadra natalícia e a passagem de ano originam uma grande movimentação de pessoas, com especial destaque nos grandes centros urbanos, em que a concentração é maior em zonas comerciais, turísticas e em interfaces de transportes públicos e que, "apesar do incremento da presença e visibilidade policial em zonas de grande aglomeração de pessoas, continua a ser expectável a existência de condições para a ocorrência de determinadas tipologias criminais, com especial destaque para os crimes contra o património em geral, designadamente os roubos e furtos a pessoas".

Nesse sentido, a PSP aconselha a população para que guarde os pertences e objetos de valor em bolsos interiores, não transporte objetos, como telemóvel ou carteira, em bolsos traseiros ou visíveis, não transporte grandes quantias de dinheiro ou objetos valiosos e tenha malas e mochilas sempre fechadas e junto ao corpo.
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Aconselha a que, preferencialmente, as mochilas sejam transportadas na parte da frente do corpo e não nas costas, especialmente se circular em transportes públicos ou em zonas de grande aglomeração de pessoas, e ao reforço da segurança das malas/mochilas utilizando um cadeado de pequenas dimensões ou um simples clipe.

A PSP apela ainda à denúncia de todos os crimes de que se tenha conhecimento, quer na condição de vítima ou testemunha, e relembra que quanto mais célere for esta denúncia, mais depressa serão efetuadas diligências para chegar à identificação dos criminosos.

TSF/Lusa   

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Portugal tem mais de um milhão de estrangeiros, aumento em 2023 foi de um terço

Em seis anos, o número de estrangeiros em Portugal mais do que duplicou. São agora mais de um milhão a viver em Portugal. Aumento registado em 2023 foi de 33,6%.

A população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 os cidadãos com Autorização de Residência, segundo o Relatório de Migração e Asilo esta terça-feira divulgado.

De acordo com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), em seis anos, mais do que duplicou o número de estrangeiros legais em Portugal, passando de 480.300 em 2017, para mais de um milhão no ano passado.

O ano de 2023 foi também o período em que a população mais cresceu, correspondendo a um terço, segundo o mesmo documento.

O relatório “é um instrumento essencial para a caracterização das dinâmicas e processos migratórios em Portugal, peça essencial de informação pública que é devida por parte da Administração”, escreve no documento Pedro Portugal Gaspar, presidente da AIMA.

Além deste número, existem milhares de cidadãos estrangeiros a aguardar regularização. Segundo as autoridades, existiam 400 mil processos pendentes nestas condições no final de 2023.

Entre as nacionalidades mais representativas, 35,3% são brasileiros (368.449 pessoas), seguindo-se 55.589 angolanos (5,3%), 48.885 cabo-verdianos (4,7%), 47.709 britânicos (4,5%), 44.051 indianos (4,2%), 36.227 italianos (3,5%), 32.535 guineenses (3,1), 29.972 nepaleses (2,9), 27.873 chineses (2,7%), 27.549 franceses (2,6%) e 26.460 são-tomenses (2,5%).

Por continente, o maior crescimento de estrangeiros em relação a 2022 verificou-se nos cidadãos vindos de África (mais 51,2%) e da América do Sul (mais 54,2%).

Do total de estrangeiros 53% são homens e 80,5% do total são parte a população ativa, com mais de metade entre os 25 e os 44 anos (532.214 pessoas).

Por distrito, a maioria vive em Lisboa (431.919), tendo sido também a região do país com maior crescimento absoluto (mais 106.600 pessoas), com um aumento de quase um terço. Seguem-se os distritos de Faro, Setúbal e Porto.

Numa análise por concelho, é na capital que vivem mais estrangeiros (162.553 pessoas), um aumento de 37,1% em relação a 2022. Segue-se Sintra (63.220), Cascais (42.823), Amadora (35.858) e Porto (35.653).

Segundo o relatório, “salienta-se o facto de nove dos doze concelhos com maior número de cidadãos estrangeiros pertencem à área metropolitana de Lisboa, perfazendo com um total de 436.277 (41,8%)”.

Em 2023, mais do que duplicou o número de títulos de residência atribuídos (328.978), correspondendo a um aumento de 130 por cento em relação a 2022, ano que já tinha verificado uma subida de 28,5% em relação a 2022.

O “fluxo migratório apresenta um aumento substancial face aos anos anteriores, com destaque para a Autorização de Residência para cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, correspondendo a 45,3% do total, refere o relatório.

Além do visto CPLP, as novas concessões de títulos de residência tiveram por base processos relacionados com certificados de residência (53.988), atividade profissional (50.333), reagrupamento familiar (44.878) e estudo (23.876).

Numa análise por nacionalidade, o Brasil foi o país que teve quase metade das autorizações de residência em 2023 (147.262), seguindo-se, a larga distância, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Índia, Guiné Bissau, Bangladesh, Itália e Nepal.

Numa análise de vários anos que consta no relatório, a população com títulos de residência tem vindo quase sempre a subir desde 1980 (50.750 pessoas), com exceção de 2005 e o período entre 2010 e 2015.

Em junho, o Governo alterou a lei de estrangeiros e acabou com as manifestações de interesse, uma figura que permitia a regularização de estrangeiros que chegassem a Portugal com visto de turismo e começassem a trabalhar.

Este recurso jurídico, contemplado nos artigos 88 e 89 da lei, motivaram a regularização de cerca de 15% dos processos em 2023 mas são, segundo as autoridades, um dos principais motivos para a sobrecarga do sistema, a par do visto CPLP.

(Continua

PS 1: É claro que os dois artigos anteriores versam matéria que nada tem a ver uma com a outra, dirão os esquerdistas do BE e do Livre, amantes de migrantes e defensores de uma política de imigração de portas abertas. Aliás, presumo que as portas das casas dessas pessoas estejam sempre abertas para receber migrantes.

PS 2: Rua do Benformoso: Nem formosa, nem segura 

Uma zona onde é preciso ter cuidado, sobretudo com os telemóveis. A semana passada fui alvo de uma tentativa de assalto, de três indostânicos, mesmo em frente à igreja dos Anjos. Resisti e consegui evitar a perda do telemóvel. Aprendi uma lição: nunca usem o telemóvel no bolso traseiro  das calças. Já assisti a outros três assaltos, noutra zona, perto do Marim Moniz. Característica comum: todos os assaltantes eram indostânicos


quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Grã-Bretanha: Crianças de Nove Anos Estão Sendo Investigadas pela Polícia por Incidentes de Ódio Não Criminosos

A tendência prevalecente na Grã-Bretanha poderá finalmente acordar para o fato de que elegeu um governo totalitário que gradativa e incessantemente parece se comportar como o Partido Comunista Chinês.

Crianças com não mais de nove anos estão sendo investigadas pela polícia em relação a incidentes de ódio não criminosos Segundo o Daily Mail:"uma criança de nove anos está entre os jovens que estão sendo investigados pela polícia por incidentes de ódio... Os policiais registraram os incidentes contra a criança, que chamou um colega da escola primária de "retardado", e contra duas alunas que disseram que outro aluno fedia a "peixe". Os jovens estavam entre os inúmeros casos de crianças com B.O. por envolvimento em incidentes de ódio não criminais (NCHIs), conforme descobriu o The Times por meio de pedidos de liberdade de informação às forças policiais.

"Ódio não criminal" não é exatamente algo novo. Em 2014, a polícia introduziu as Diretrizes Operacionais de Crimes de Ódio, que já foram atualizadas. De acordo com as diretrizes, qualquer incidente não criminoso que seja percebido, tanto pela vítima como por qualquer outra pessoa, como tendo sido motivado pela hostilidade ou pelo preconceito com base na raça, religião, orientação sexual, deficiência ou identidade trans deve ser registrado, mesmo que não haja evidências do elemento de ódio:"para fins de registro, a percepção da vítima, ou de qualquer outra pessoa... é o fator determinante para determinar se um incidente é de ódio ou não... A vítima não precisa justificar nem apresentar evidências do que ela acredita, e os policiais ou funcionários não devem questionar diretamente tal percepção. A evidência da hostilidade não é necessária para que um incidente ou crime seja registrado como crime de ódio ou incidente de ódio.

Desde 2014, a polícia britânica registrou mais de 250 mil incidentes de ódio não relacionados a crimes na Inglaterra e no País de Gales. Os incidentes não criminais, registrados em um sistema, podem até aparecer quando os empregadores solicitarem uma cópia do registro criminal de um funcionário em potencial.

No final de junho, a polícia antiterrorismo veio à casa de um menino judeu de 12 anos para interrogá-lo por ele ter dito que "há apenas dois gêneros" e por dizer que o Hamas deveria ser "exterminado".

A mãe dele disse que os policiais antiterroristas "manifestaram preocupações pelo fato de que seu filho, que é judeu, nutrir visões extremistas por conta de sua resposta quando perguntado se havia algum grupo que não deveria existir... o filho dela respondeu que 'o Hamas (o grupo terrorista de Gaza) deveria ser exterminado'." Ele também foi acusado de "interesse doentio por armas" por possuir uma besta de brinquedo.

A voz corrente na Grã-Bretanha, antes tarde do que nunca sobre o trágico desaparecimento da sanidade e da liberdade no Reino Unido é que ele é recente e aumentou principalmente desde que a jornalista Allison Pearson, do Daily Telegraph teve a visita da polícia no início de novembro, quando foi informada de que ela foi acusada de perpetrar um "incidente de ódio não criminal". Um tweet que ela postou há mais de um ano, a polícia lhe informou, "incitava o ódio racial". Ela perguntou quem a acusou e porquê, mas a polícia disse que ela não poderia saber qual era o tweet ofensivo, nem o nome da "vítima". Agora ela está sendo investigada por espalhar material supostamente, "provavelmente ou intencionalmente destinado a causar ódio racial".

"Não foi por isso que as pessoas lutaram e morreram na guerra", escreveu Pearson no Telegraph sobre a provação dela, que ela pintou como prova do sistema de justiça de dois pesos e duas medidas na Grã-Bretanha.

Há muitas coisas pelas quais as pessoas não lutaram e morreram na guerra, mas que a grande mídia britânica ignorou por décadas: migração em massa do mundo muçulmano, violência e terrorismo correndo soltos, gangues muçulmanas de aliciamento, estuprando, torturando, às vezes assassinando centenas de milhares de mulheres jovens e crianças britânicas enquanto a polícia encobria seus crimes.

Ella Hill, uma sobrevivente, escreveu em 2018 o seguinte:"na qualidade de sobrevivente de uma gangue de estupradores de Rotherham, quero que as pessoas saibam sobre o extremismo religioso que estimulou meus agressores. Gangues de estupradores não são como redes de pedofilia, estas gangues operam quase que à risca como as redes terroristas, e com as mesmas estratégias. Quando adolescente, fui levada a várias casas e apartamentos acima de lanchonetes para entrega em domicílio no norte da Inglaterra, para ser espancada, torturada e estuprada mais de 100 vezes. Fui chamada de 'escória branca' e 'b***'* branca enquanto eles me espancavam"."Eles deixaram bem claro que, porque eu não era muçulmana e não era virgem, e porque não me vestia 'modestamente', eles acreditavam que eu merecia ser 'punida'. Eles disseram que eu tinha que 'obedecer' ou ser espancada.

(Continua)

 

What the Vatican and Pius XII knew about the Holocaust

 


In an interview, German historian Dr. Michael Hesemann, a scholar and expert who has studied thousands of documents in the Vatican Archives, describes to Vatican News how Pius XII’s efforts “did more to save Jews and to stop the killings, than any politician or religious leader of his time.”

(...)

By Deborah Castellano Lubov

“New documents from the pontificate of Pope Pius XII and their meaning for Jewish-Christian relations – a dialogue between historians and theologians” is the subject of an upcoming international conference held at the Pontifical Gregorian University in Rome from October 9-11, 2023. In March 2020, Pope Francis opened the Vatican Archives for the acts and documents of the wartime pontificate. During the last three years, historians searched and evaluated thousands of hitherto unknown documents and made several sensational discoveries. Some of them will be revealed at the conference in Rome for the first time. We interviewed the German historian Michael Hesemann, who has studied Pius XII in the Vatican Archives for the last 14 years, on the latest discoveries and their consequences.

Dr. Michael Hesemann studied history at Göttingen University and works for the American Pave the Way Foundation, promoting the reconciliation of Catholics and Jews. Since 2009, he has studied thousands of documents in the Vatican Archives, both on the Holocaust and the Armenian Genocide.

Mr. Hesemann, at an international conference at the Gregorian, new documents will be presented: A list of about 3200 Jews hidden in religious Institutions in Rome and a letter written to the Pope’s secretary, Fr. Leiber, describing the Holocaust. Will the history have to be rewritten?

Yes and no. What has to be rewritten is the “black legend” of the silent and disinterested Pope which was originally promoted by Rolf Hochhuth in his 1963 play “The Deputy” and lately recycled by David Kertzer in his 2022 book “The Pope at War”. Today we know that Pius XII. not only mentioned the horrible fate of the Jews in three public speeches but also tried so save as many as possible. Already in 1939, he tried to obtain 200,000 visas for German Jews, but only received not even 10,000. In over 40 diplomatic interventions in Hitler’s vassal states like Vichy France, Slovakia, Hungary, Romania or Bulgaria, he managed to have that numerous deportations were either postponed or even cancelled, what saved the lives of 947,000 Jews, as I prove in my book. None of these facts are questioned by the newly-discovered documents. Instead, they are additional stones of a mosaic, rounding up the general picture.

(...)

On the big question, it’s clear: Pius XII never publicly criticised the Nazis for the mass murder they were committing of the Jews of Europe – and he knew from the very beginning that mass murder was taking place. Various clerics and others were pressing him to speak out, and he declined to do so.

“Although there is a lot of testimony showing that the church did protect Jews in Rome, when more than 1,000 were rounded up on 16 October 1943 and held for two days adjacent to the Vatican [before deportation to the death camps], Pius decided not to publicly protest or even privately send a plea to Hitler not to send them to their deaths in Auschwitz. 
 

 

Romance Albarqawi, a student at West Chester University


 

PSD e CDS-PP querem impedir "uso abusivo" do SNS por estrangeiros

 

PSD e CDS-PP anunciaram hoje querer alterar a Lei de Bases da Saúde como primeiro passo para travar a "utilização abusiva" do Serviço Nacional de Saúde por estrangeiros não-residentes em Portugal, exigindo documentação extra a estes cidadãos.

O vice-presidente do PSD Miguel Guimarães e o deputado João Almeida do CDS-PP afirmaram querer ver o projeto-lei discutido "o mais rapidamente possível", o que poderá acontecer já na próxima quinta-feira, caso o Chega aceite arrastar a iniciativa da AD para uma fixação da ordem do dia previamente marcada por este partido sobre 'Turismo de Saúde'.

"Neste momento, nós esperamos contar com o apoio de todos os partidos políticos que têm assento na Assembleia da República, porque esta é uma situação tremendamente injusta para os nossos cidadãos e para o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", afirmou Miguel Guimarães.

Caso a iniciativa seja aprovada apenas com os votos do Chega, recusou que se possa falar de conluio com o partido liderado por André Ventura: "Nós não temos conluio com ninguém, nós tentamos fazer o nosso trabalho pensando sempre naquilo que é o interesse das pessoas", disse.

No projeto-lei distribuído à comunicação social, PSD e CDS-PP querem alterar a base 21 da Lei de Bases da Saúde aprovada em 2019 por PS, PCP e BE, dizendo retomar uma proposta efetuada em 2018 pela Comissão de Revisão, então presidida pela socialista Maria de Belém Roseira, mas que não foi incluída no diploma.

"No entender do PSD e do CDS-PP, esta procura indevida do SNS tem sido claramente potenciada pela formulação da atual Lei de Bases da Saúde. Na sua base 21, incluem-se, entre os beneficiários do SNS, os nacionais de países terceiros e migrantes, ainda que sem a respetiva situação legalizada", criticou Miguel Guimarães, considerando que tal tem impedido as entidades públicas de "qualquer forma de controlo do acesso de estrangeiros ao SNS".

No projeto-lei agora apresentado, retira-se da lista dos beneficiários com acesso ao SNS os migrantes sem situação legalizada, passando a constar, além dos cidadãos portugueses, "os cidadãos em situação de permanência regular em território nacional ou em situação de estada ou em situação de residência temporária em Portugal, que sejam nacionais de Estados-Membros da União Europeia ou equiparados, nacionais de países terceiros, bem como apátridas ou requerentes de proteção internacional".

PSD e CDS-PP acrescentam ainda que "o acesso de cidadãos em situação de permanência irregular ou de cidadãos não residentes em território nacional implica a apresentação de comprovativo de cobertura de cuidados de saúde, bem como a apresentação de documentação considerada necessária pelo Serviço Nacional de Saúde para adequada identificação e contacto do cidadão".

O antigo bastonário da Ordem dos Médicos ressalvou que tal não se aplica a "situações urgentes ou vitais para as pessoas".

"A nossa marca genética é que aqui ninguém morre por falta de cuidados de saúde, aí tratamos qualquer pessoa, seja quem for. Agora, para aquelas situações normais, tem que haver estas garantias, porque senão continua este uso abusivo do SNS", justificou.

Segundo Miguel Guimarães, os números crescentes do uso abusivo do SNS "não tem nada a ver com a imigração, já que se refere a estrangeiros não residentes em Portugal, nem se confunde com o chamado turismo de saúde, pois trata-se de uma utilização abusiva do SNS".

O deputado do CDS-PP João Almeida salientou haver da parte do Governo "total disponibilidade" para, após revisão da Lei de Bases, desenvolver outros mecanismos legislativos e na área da investigação de redes criminosas que atuam nesta área.

"O essencial é que, tão rápido quanto possível, nós possamos concluir o processo legislativo para depois o Governo, quer na área da saúde, quer na área das Forças e Serviços de Segurança possa terminar com a injustiça que neste momento existe", disse.

Canada: euthanasia now accounts for nearly one in 20 deaths

 

The rate of medical assistance in dying - also known as euthanasia - has grown in Canada for the fifth straight year, albeit at a slower pace. The country released its fifth annual report since legalising assisted dying in 2016, which for the first time included data on the ethnicity of those seeking euthanasia.

Around 15,300 people underwent assisted dying last year, accounting for 4.7% of deaths in the country. Canada lawmakers are currently seeking to expand access to euthanasia to cover people with mental illnesses by 2027. Canada is among a few countries that have introduced assisted dying laws in the past decade. Others include Australia, New Zealand, Spain, Austria.

The figures released on Wednesday by Health Canada show that the rate of assisted dying in Canada increased by nearly 16% in 2023. This number is a sharp drop from the average increase of 31% in previous years. The report cautioned that it is too early to determine what caused the rate to slacken.

Nearly all of those who requested assisted dying - around 96% - had a foreseeable natural death. The remaining 4% were granted euthanasia due to having a long-term chronic illness and where a natural death was not imminent. The average age of those seeking assisted dying was around 77 years old, with cancer being the most frequent underlying medical condition.

For the first time, the report delved into race and ethnic data of those who died by euthanasia. Around 96% of recipients identified as white people, who account for about 70% of Canada's population. It is unclear what caused this disparity.

The second most reported ethnic group was east Asians (1.8%), who account for about 5.7% of Canadians. Assisted dying continued to have the highest usage rate in Quebec, which accounted for nearly 37% of all euthanasia deaths, despite the province holding just 22% of Canada's population. Quebec's government launched a study earlier this year to examine why its euthanasia rate was so high.

Nadine Yousif
BBC News, Toronto

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Tom Homan, indicado por Trump para liderar o ICE, manda um recado direto às cidades santuário


Tom Homan foi indicado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comandar a Agência de Imigração e Alfândega – ICE. Para este segundo mandato, Homan enviou uma mensagem contundente às chamadas cidades santuário, que resistem às políticas restritivas da nova administração.

Lideranças democratas em âmbito municipal mostram pouca disposição em colaborar com o controle migratório que envolve a detenção e deportação de imigrantes, respondendo de forma contrária às diretrizes defendidas pelo governo republicano.

O Conselho Municipal de Boston, Massachusetts, aprovou por unanimidade uma proposta para bloquear os planos de Trump relacionados a deportações em massa. O prefeito de Denver, Mike Johnston, adotou uma postura semelhante.

A governadora de Massachusetts, Maura Healey, e a governadora do Arizona, Katie Hobbs, ambas do Partido Democrata, já declararam em diversas ocasiões que as autoridades locais não irão cooperar na detenção de imigrantes baseada no status migratório. Por outro lado, o prefeito de Nova York, Eric Adams, demonstrou abertura para negociar "algumas disposições" da agenda migratória republicana com Homan, com quem deve se encontrar na próxima quinta-feira, dia 12.

Homan, crítico feroz das políticas de fronteiras abertas da administração Biden, prometeu intensificar a segurança fronteiriça e atuar pessoalmente na questão migratória. Em entrevista neste domingo, 8, ao programa Sunday Morning Futures, Homan detalhou pontos que podem, mesmo que parcialmente, influenciar a postura das cidades santuário.

(Continua)

Muslims represent a a disproportionate prison population (England & Wales: 15%, Scotland: 2.5%)

 

Children with separated, single or step-parents are 50 per cent more likely to fail at school and report more depressive symptoms and higher levels of smoking, drinking and other drug use during adolescence and adulthood.
With divorce on the increase, a disproportionate prison population (England & Wales: 15%, Scotland: 2.5%) [2] and a drugs problem among many young British Muslims [3], is it not time we took a serious look at what is really happening in the communities we live in?


In 2011, there were about 2.8 million Muslims in the UK. Under 5 per cent of the population of England and Wales was Muslim; in Scotland the figure was 1.4 per cent.
Nearly half the UK’s Muslims were under 25 years old in 2011.
On education and employment issues, the 2011 population census showed an improving picture of attainment and progress for British Muslims compared to 2001. There was evidence of a ‘Muslim penalty’, however, for both women and men, as a result of the impact of Islamophobia.
In three separate scenarios, the US Pew Research Centre projected the Muslim population in the UK in 2050 to be 9.7 per cent (zero migration scenario), 16.7 per cent (medium migration scenario) and 17.2 per cent (high migration scenario).