Tom Homan foi indicado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comandar a Agência de Imigração e Alfândega – ICE. Para este segundo mandato, Homan enviou uma mensagem contundente às chamadas cidades santuário, que resistem às políticas restritivas da nova administração.
Lideranças democratas em âmbito municipal mostram pouca disposição em colaborar com o controle migratório que envolve a detenção e deportação de imigrantes, respondendo de forma contrária às diretrizes defendidas pelo governo republicano.
O Conselho Municipal de Boston, Massachusetts, aprovou por unanimidade uma proposta para bloquear os planos de Trump relacionados a deportações em massa. O prefeito de Denver, Mike Johnston, adotou uma postura semelhante.
A governadora de Massachusetts, Maura Healey, e a governadora do Arizona, Katie Hobbs, ambas do Partido Democrata, já declararam em diversas ocasiões que as autoridades locais não irão cooperar na detenção de imigrantes baseada no status migratório. Por outro lado, o prefeito de Nova York, Eric Adams, demonstrou abertura para negociar "algumas disposições" da agenda migratória republicana com Homan, com quem deve se encontrar na próxima quinta-feira, dia 12.
Homan, crítico feroz das políticas de fronteiras abertas da administração Biden, prometeu intensificar a segurança fronteiriça e atuar pessoalmente na questão migratória. Em entrevista neste domingo, 8, ao programa Sunday Morning Futures, Homan detalhou pontos que podem, mesmo que parcialmente, influenciar a postura das cidades santuário.
(Continua)
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