segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Partido do Governo italiano quer proibir véu islâmico nos espaços públicos

 


A Liga (extrema-direita) apresentou, este domingo, um projeto de lei para proibir o véu islâmico em espaços públicos no país e estabelecer penas de prisão de até dois anos para os homens que obrigarem as suas mulheres a usá-lo. O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, argumentou, nesta segunda-feira, ser "de bom senso" proibir o uso do véu islâmico nos espaços públicos em Itália, depois de o seu partido, Liga (extrema-direita), ter apresentado um projeto de lei nesse sentido.

"Uma proposta de bom senso da Liga contra aqueles que não respeitam a nossa cultura e os princípios da liberdade ocidental", disse Salvini, cujo partido é frequentemente acusado de ser anti-imigração. O membro do Governo liderado por Giorgia Meloni sustentou ainda trata-se de "de tolerância zero para aqueles que opressivamente forçam mulheres e raparigas a usar o véu, com prisão e fim dos pedidos de cidadania".

A Liga apresentou este domingo um projeto de lei para proibir o véu islâmico em espaços públicos no país e estabelecer penas de prisão de até dois anos para os homens que obrigarem as suas mulheres a usá-lo.

O projeto de lei diz que pretende acabar com a possibilidade de usar vestuário "adequado para esconder o rosto, como no caso da burca ou do 'niqab'" e isto "não só por razões de ordem pública", mas também por um princípio, constitucionalmente estabelecido, de "respeito pela dignidade das mulheres".

A proposta, apresentada por Igor Iezzi na Câmara dos Deputados, prevê ainda a introdução de um novo crime, o de "obrigar a esconder o rosto", que pode levar a uma pena de prisão de até dois anos e uma multa de até 30 mil euros, bem como a impossibilidade de requerer a cidadania.

Sete em cada 10 empresas não querem semana de 4 dias

 

Sete em cada dez empresas são contra a implementação da semana de quatro dias, sobretudo no comércio, indústria e construção, e 71% das que concordam defendem que a medida deveria ser facultativa, segundo um inquérito hoje divulgado. No que diz respeito a teletrabalho, apenas 2% mantém esse regime na totalidade.

Elaborado pela Associação Industrial Portuguesa - Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) e referente ao quarto trimestre de 2024, o 'Inquérito de Contexto Empresarial sobre o Mercado Laboral' indica ainda que 70% das empresas defendem que matérias laborais como carreiras, benefícios, remunerações complementares ou limites de horas extraordinárias deveriam ser concertadas no interior das empresas e não em sede de Contrato Coletivo de Trabalho (CCT).

Relativamente ao banco de horas individual, 71% das empresas inquiridas dá parecer favorável e, destas, 74% entende que deveria ser fixado por acordo dentro da empresa, em vez de nas convenções coletivas de trabalho. Segundo nota a AIP, entre as empresas que mais defendem esta concertação interna estão as pequenas e médias empresas.

Já em termos de modelo de trabalho, 81% das 523 empresas participantes dizem praticar trabalho presencial, 17% um modelo híbrido e 2% teletrabalho. Entre as que adotaram um modelo híbrido ou remoto, 73% afirmam que tal contribuiu para uma melhoria da produtividade e 84% consideram manter este modelo.

Quando questionadas sobre o Salário Mínimo Nacional (SMN), 83% das empresas concordam com a sua existência, ainda que 65% entendam que não deve ser encarado como um instrumento de redistribuição de riqueza.

Entre as que consideram que o SMN deve ser um instrumento com este fim, 45% diz que deveria ser a sociedade a suportá-lo, através de impostos negativos nos rendimentos mais baixos, enquanto as restantes 55% defendem que deveria ser suportado pelos custos de exploração das empresas.



Relativamente ao valor de 1.020 euros mensais projetados para o SMN até ao final da atual legislatura, mais de metade (56%) das empresas inquiridas apontam que é suportável pela conta de exploração das empresas, embora 95% desconheça algum estudo que aponte o seu setor de atividade como tendo capacidade para o financiar.

Para 65% das empresas, a fixação anual do salário mínimo deveria estar dependente da evolução da produtividade. Quando questionadas sobre a autodeclaração de doença, 55% das empresas manifestou-se contra, apesar de 89% assinalar que nunca registou um caso destes ou que estes são muito pouco frequentes.

No que respeita ao designado "direito a desligar", metade das empresas defende-o e outras tantas discordam, sendo que entre as que apresentam maior taxa de rejeição à implementação desta medida estão, sobretudo, as médias e microempresas. Já quanto a sua comunicação à ACT, 86% das empresas discordam deste procedimento.

O inquérito da AIP-CCI foi realizado entre 12 de outubro e 11 de novembro de 2024 junto de 523 sociedades comerciais de todo o país (24% do Norte, 32% do Centro, 26% da Área Metropolitana de Lisboa, 12% do Alentejo, 3% do Algarve e 3% das ilhas).

A indústria representou 47% da amostra, seguida pelos serviços (26%), comércio (14%), construção (7%), agricultura (3%), alojamento e restauração (2%) e transportes e armazenagem (1%), sendo que 3% eram grandes empresas, 8% médias, 45% pequenas e 44% microempresas. Da totalidade da amostra, 49,01% são empresas exportadoras

 in Notícias ao minuto

 

A percepção do crime entre o cidadão comum

 



Ainda há cerca de dois meses, seguia eu pela Almirante Reis, quando sinto um indivíduo atrás de mim. Mas tive uma sensação estranha, de proximidade excessiva, e virei-me para trás exactamente no momento em que o indivíduo (paquistanês, indiano ou bangladeshi) de compleição média (para poder correr bem...) me tirava o telemóvel do bolso traseiro dos jeans. A um metro dele, dois outros indostânicos, de forte compleição física serviam de "guarda-costas".

Consegui agarrar-lhe no pulso e tirar-lhe o telemóvel da mão. Aproveitei para o encostar à parede e dar-lhe uma cotovelada no rosto. O tipo fugiu e os dois "guarda-costas" saíram dali, em passo acelerado. Claro que não me preocupei em ir à polícia. Seria uma perda de tempo. É certo que seria também um número a menos nas estatísticas.

É esta a percepção do crime que mais afecta o cidadão comum, senhor director da Polícia Judiciária. E onde há mais imigrantes, há mais crime - por mais que se falsifiquem ou distorçam estatísticas.


 




O que se sabe sobre os reféns do Hamas com ligações a Portugal

 


Tsahi foi filmado pelo Hamas enquanto era levado como refém, Or escondeu-se num abrigo, mas acabou apanhado e Ofer foi levado juntamente com os seus dois filhos, que acabaram por ser libertados. Todos encontram-se em cativeiro há 15 meses.

Trinta e três reféns, incluindo um de nacionalidade portuguesa e dois com ligações a Portugal, serão libertados pelo Hamas. Inicia-se hoje a primeira fase do acordo de cessar-fogo com Israel, sendo libertados três reféns. Ainda não se sabe quando serão libertados os três reféns com ligações a Portugal. Or Levy, Ofer Calderon e Tsahi Idan têm entre 30 e 50 anos e ligações ao território português. Todos foram raptados durante o ataque do Hamas ao sul de Israel a 7 de outubro de 2023 e estavam com as suas famílias.

Tsahi Isan, de 50 anos, foi levado da sua casa, em Kibutz Nahal Oz, pelo Hamas, a 7 de outubro, depois da sua filha mais velha, Maayan, de 18 anos, ter sido morta a tiro.

A família de cinco pessoas, que ouviu os terroristas a entrar na sua casa, correu para um dos quartos e manteve a porta trancada, enquanto nas ruas soavam as sirenes e continuava a cair uma "ronda interminável de mísseis", disse ao Canal 13 Gali Idan, a mulher de Tsahi.

Nesse mesmo dia, elementos do Hamas gritaram em inglês: "Abram a porta". Depois disso, dispararam contra a porta e Gali percebeu que Maayan havia sido baleada, acabando por cair nos braços de Tsahi.

Quando Tsahi se apercebeu que Maayan morreu, deixou a porta abrir-se sozinha e ficou incrédulo, descreveu Gali mais tarde numa entrevista no Canal 13. Os seus dois filhos mais novos só conseguiam chorar e gritar, mas Gali conseguiu controlar-se. "Estava em modo automático. Tinha que proteger os meus outros dois filhos e Tsahi estava arrasado."

O que Gali não sabia era que os terroristas estavam a filmar todo o ataque à sua família. No vídeo, era possível ver as duas crianças mais novas a perguntarem se os membros do Hamas os estavam a matar, refere o Times os Israel. Já Gali disse: "Tsahi não digas uma única palavra".

O grupo de terroristas acabou por pedir à família para abandonar o quarto. Levaram Tsahi, mas a filha mais nova, Yeal, pediu para que não o levassem nem o matassem. "Eles viraram-se e disseram: ‘Ele vai voltar, ele vai voltar’", relembrou Gali. "Eles prometeram a Yeal que ele voltaria."

Era outubro de 2023, e Almog Levy, de 2 anos, perguntava pelo pai e a mãe. Ninguém sabia o que dizer.

Or e Eynav Levy faziam tudo juntos. Tinham sempre uma tenda no carro para as viagens de última hora, e em outubro desse mesmo ano tinham até feito uma viagem de família à Tailândia. Depois, seguiram de carro até ao festival Supernova, em Israel. Chegaram apenas minutos antes de o Hamas ter lançado um dos massacres mais mortíferos da história do país.

Ns últimos minutos do casal juntos, Eynav mandou uma mensagem para a mãe, que tomava conta de Almog, onde dizia que estava a chegar ao local do festival. Logo a seguir, Or mandou uma mensagem para a sua mãe a dizer que eles iam voltar para casa. "Cuidado, liga-me quando puderes", respondeu a mãe de Or.

Eram 6h51 da manhã quando as sirenes começaram a soar e os foguetes do Hamas a sobrevoar o deserto israelita. Or voltou a ligar às 7h39 para dizer que estava escondido num abrigo antiaéreo. "Mãe, nem queiras saber." Depois, o serviço telefónico foi cortado.


(Continua)

TikTok retoma serviço nos Estados Unidos após garantias de Trump na véspera de tomar posse

 


Num apelo para que a rede social não ficasse “às escuras”, o Presidente eleito prometeu emitir uma ordem executiva no seu primeiro dia de mandato para se chegar a um acordo e não punir as empresas que ajudaram a plataforma a manter-se ativa. Empresa agradece “clareza” de Trump e promete trabalhar com ele “numa solução a longo prazo”. 

O TikTok anunciou este domingo que irá restaurar o serviço para os utilizadores dos Estados Unidos depois de o ter bloqueado na última noite. A ação surge na sequência das garantias dadas pelo Presidente eleito, Donald Trump, que toma posse esta segunda-feira e disse que reverteria a proibição da plataforma de vídeos no país.

Numa nota publicada na rede social X, a empresa agradece a Trump pela sua “clareza” na “garantia” dada aos prestadores de serviços de que “não sofrerão penalizações por disponibilizarem o TikTok a mais de 170 milhões de americanos e permitirem que mais de 7 milhões de pequenas empresas prosperem”. 

É uma posição forte a favor da Primeira Emenda e contra a censura arbitrária. Trabalharemos com o Presidente Trump numa solução a longo prazo que mantenha o TikTok nos Estados Unidos”, lê-se ainda na nota. A Primeira Emenda à Constituição americana impede o Congresso de fazer leis que limitem a liberdade de expressão, entre outras matérias.

“Não deixem o TikTok ficar às escuras”, pediu Trump

Depois de a proibição entrar em vigor, Trump deixou um apelo na sua rede social Truth Social: “Peço às empresas que não deixem o TikTok ficar às escuras! Vou emitir uma ordem executiva na segunda-feira para alargar o período de tempo antes de as proibições da lei entrarem em vigor, para que possamos fazer um acordo e proteger a nossa segurança nacional. A ordem também confirmará que não haverá responsabilização de qualquer empresa que tenha ajudado a impedir que o TikTok ficasse às escuras antes da minha ordem.”

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Há novos registos sobre a atividade de Gandra d'Almeida, agora no Hospital de Gaia

 

 

Depois das escalas de serviço no Algarve, reveladas pela Investigação SIC, há mais registos de horas que António Gandra d'Almeida fez também no hospital de Gaia. O Governo já prepara o lugar para o sucessor, enquanto a oposição intensifica as críticas à "má política" do Executivo.

A demissão, aceite pela ministra da Saúde, não basta para a oposição. Os partidos querem explicações de António Gandra d'Almeida e de Ana Paula Martins e não perdoam o caso, que a Investigação SIC expôs, para vir a público dizer que é sintoma de uma má política.

O PCP quer uma nomeação por concurso público, o Chega exige ter acesso a toda a documentação sobre a escolha do diretor executivo do SNS, e o Bloco de Esquerda entregou já o pedido para audições urgentes no Parlamento.

Depois de a SIC ter revelado as escalas de serviço dos hospitais de Portimão e Faro, onde António Gandra d'Almeida trabalhou, recebendo através de uma empresa que criou com a mulher, o jornal Público escreve que também foi tarefeiro no hospital de Gaia nos mesmos anos em que era cargo dirigente do INEM e até ao ano passado, em que foi escolhido para a direção executiva do SNS.

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Rui Rocha acusa Luís Neves de ter usado “dados truncados de criminalidade para lançar confusão”, frisando que "a política de segurança tem de ser construída sobre factos

 

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) acusou hoje o diretor nacional da PJ, Luís Neves, de ter usado "dados truncados" sobre o fenómeno da criminalidade em Portugal e adiantou que vai requerer a sua presença no parlamento.

"O diretor nacional da PJ, Luís Neves, afirma que o sentimento de insegurança é gerado pelo aumento da desinformação. Mas usou ele próprio dados truncados de criminalidade para lançar confusão", escreveu Rui Rocha na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma mensagem, Rui Rocha acrescenta que a IL "vai chamar Luís Neves à Assembleia da República para prestar esclarecimentos", frisando depois que "a política de segurança tem de ser construída sobre factos".

Na sexta-feira, numa conferência sobre os 160 anos do Diário de Notícias, o diretor nacional da PJ afirmou que o sentimento de insegurança é gerado pelo aumento da desinformação e ameaças híbridas e defendeu que os números de criminalidade violenta desmentem essa ideia.

"Estamos a assistir a um momento de desinformação e ameaças hibridas, e é isso tudo que leva a fundamentar a perceção de insegurança", considerou.

Depois, avançou com exemplos em concreto para sustentar a sua tese.

"Alguém se recorda dos anos 80 e 90 do consumo de heroína em que não havia família que não tivesse um familiar que tivesse sofrido? Ou Arroios e Intendente [em Lisboa] em que não se podia lá entrar? Querem comparar esses períodos com o período em que hoje vivemos e dizer que hoje é que é mau?", perguntou.

Luís Neves aludiu a números de 2009, quando se verificaram 888 ataques a carrinhas de segurança e transportes de valores, bancos ou postos de combustíveis.

"Hoje não temos 4% desses ataques", contrapôs.

Sobre estrangeiros e criminalidade, Luís Neves distinguiu os casos que estão relacionados com "organizações criminosas transnacionais, cibercrime ou estupefacientes", bem como "criminalidade contra o património" que tem conexões internacionais.

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domingo, 19 de janeiro de 2025

National Guard troops worry Trump will deploy them for mass deportations

 

 

National Guard members fear landing in the center of a political tussle between red state governors and blue state attorneys general over Donald Trump’s expected crackdown on undocumented immigrants.

The large-scale deportation effort could begin as soon as Monday with Republican governors vowing to deploy the Guard if Trump asks and officials in Democratic states readying quick legal pushback. Some of the 435,000 troops worry they’ll get pulled into a legally murky mission rooting out people in communities where they have day jobs such as sheriffs, cops or firefighters.

“Our North Star is how lawful is it?” said Rob Bonta, California’s attorney general, in an interview about the incoming president deploying the Guard. “If they are operating lawfully, there’s nothing for us to do, and the president is allowed to do that. If he’s acting unlawfully, as he did many times under Trump 1.0, we sued him over 120 times.”

Trump has said he would bring in the military to help with mass deportations, but he has not specified whether he means state-based National Guard members or active duty troops.

“I don’t want to be seen as a Gestapo,” said one former senior military official who is in close contact with current Guard members and was granted anonymity to speak about a legally precarious situation. “It’s important that everybody understands who they are and what they’re doing.”

But the confusion within the Guard hasn’t stopped Republican governors from pledging quick support to Trump’s immigration plans. Tennessee Gov. Bill Lee said earlier this month he would use the National Guard to assist with deportations if asked by the incoming U.S. administration. Other officials in red states, who pushed for more deportations even before the election, have expressed their willingness to deploy the Guard.

“Governor Reeves will do everything in his power to support President Trump’s plans to close our southern border,” Cory Custer, deputy chief of staff to Mississippi Gov. Tate Reeves, said in a statement. “Nothing is off the table.” Florida Gov. Ron DeSantis said the National Guard could be deployed for immigration enforcement depending on the “demand signal” from the White House.

“I’m very confident that we would have very, very positive results from both the National Guard and the state Guard,” DeSantis said at a recent press conference. DeSantis has outlined plans to authorize the National Guard to work alongside a new immigration czar and directly deport people.

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