segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A percepção do crime entre o cidadão comum

 



Ainda há cerca de dois meses, seguia eu pela Almirante Reis, quando sinto um indivíduo atrás de mim. Mas tive uma sensação estranha, de proximidade excessiva, e virei-me para trás exactamente no momento em que o indivíduo (paquistanês, indiano ou bangladeshi) de compleição média (para poder correr bem...) me tirava o telemóvel do bolso traseiro dos jeans. A um metro dele, dois outros indostânicos, de forte compleição física serviam de "guarda-costas".

Consegui agarrar-lhe no pulso e tirar-lhe o telemóvel da mão. Aproveitei para o encostar à parede e dar-lhe uma cotovelada no rosto. O tipo fugiu e os dois "guarda-costas" saíram dali, em passo acelerado. Claro que não me preocupei em ir à polícia. Seria uma perda de tempo. É certo que seria também um número a menos nas estatísticas.

É esta a percepção do crime que mais afecta o cidadão comum, senhor director da Polícia Judiciária. E onde há mais imigrantes, há mais crime - por mais que se falsifiquem ou distorçam estatísticas.


 




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