domingo, 22 de dezembro de 2024

Carteiristas (e migrantes) aumentam

 

 

Existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023. Mais de 340 suspeitos foram identificados pelas autoridades. Aumento de 50%: PSP detém 141 carteiristas este ano

A PSP deteve este ano 141 carteiristas e identificou 341 suspeitos desta prática, número de detenções que aumentou 50% em relação a 2023, segundo dados divulgados esta sexta-feira por aquela polícia. Existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023. Mais de 340 suspeitos foram identificados pelas autoridades

Segundo a Polícia de Segurança Pública, entre 1 de janeiro e 30 de novembro, além do aumento de 50% das detenções, existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023.

Os dados fornecidos pela PSP apontam que o número de detenções de carteiristas foi de 32 em 2020, descendo para 18 em 2021, ano a partir do qual o crescimento deste crime tem crescido exponencialmente, registando-se 58 casos em 2022, 104 em 2023 e 141 este ano, até 30 de novembro.

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Em seis anos, o número de estrangeiros em Portugal mais do que duplicou. São agora mais de um milhão a viver em Portugal. Aumento registado em 2023 foi de 33,6%.

A população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 os cidadãos com Autorização de Residência, segundo o Relatório de Migração e Asilo esta terça-feira divulgado.

De acordo com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), em seis anos, mais do que duplicou o número de estrangeiros legais em Portugal, passando de 480.300 em 2017, para mais de um milhão no ano passado.

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Além deste número, existem milhares de cidadãos estrangeiros a aguardar regularização. Segundo as autoridades, existiam 400 mil processos pendentes nestas condições no final de 2023.

 

 

 

É assim que os carteiristas actuam em Lisboa...

 Uma demonstração de "carteirismo" nas ruas de Lisboa


PS: Nunca deixa nada de valor na mochila, às costas - a carteira, por exemplo.  Coloque a mochila pendurada à frente do corpo e não nas costas. Não coloque o telemóvel nos bolsos de trás das calças. Quando falar ao telemóvel, pare e encoste-se a uma parede, de forma a que ninguém se possa aproximar por trás de de si. Coloque a carteira e o telemóvel nos bolsos da frente dos jeans.

 

Aumento de 50%: PSP detém 141 carteiristas este ano

 


 Existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023. Mais de 340 suspeitos foram identificados pelas autoridades. Aumento de 50%: PSP detém 141 carteiristas este ano

A PSP deteve este ano 141 carteiristas e identificou 341 suspeitos desta prática, número de detenções que aumentou 50% em relação a 2023, segundo dados divulgados esta sexta-feira por aquela polícia. Existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023. Mais de 340 suspeitos foram identificados pelas autoridades

Segundo a Polícia de Segurança Pública, entre 1 de janeiro e 30 de novembro, além do aumento de 50% das detenções, existe ainda um crescimento de 22% de suspeitos de furto por carteiristas relativamente ao período homólogo de 2023.

Os dados fornecidos pela PSP apontam que o número de detenções de carteiristas foi de 32 em 2020, descendo para 18 em 2021, ano a partir do qual o crescimento deste crime tem crescido exponencialmente, registando-se 58 casos em 2022, 104 em 2023 e 141 este ano, até 30 de novembro.

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Portugal tem mais de um milhão de estrangeiros, aumento em 2023 foi de um terço

Em seis anos, o número de estrangeiros em Portugal mais do que duplicou. São agora mais de um milhão a viver em Portugal. Aumento registado em 2023 foi de 33,6%.

A população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 os cidadãos com Autorização de Residência, segundo o Relatório de Migração e Asilo esta terça-feira divulgado.

De acordo com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), em seis anos, mais do que duplicou o número de estrangeiros legais em Portugal, passando de 480.300 em 2017, para mais de um milhão no ano passado.

O ano de 2023 foi também o período em que a população mais cresceu, correspondendo a um terço, segundo o mesmo documento.

O relatório “é um instrumento essencial para a caracterização das dinâmicas e processos migratórios em Portugal, peça essencial de informação pública que é devida por parte da Administração”, escreve no documento Pedro Portugal Gaspar, presidente da AIMA.

Além deste número, existem milhares de cidadãos estrangeiros a aguardar regularização. Segundo as autoridades, existiam 400 mil processos pendentes nestas condições no final de 2023.


 

Visa.pts: como conseguir todos os documentos de que um imigrante precisa para se legalizar em Portugal

 




 













"Bringing a lawsuit against AIMA does remain one of the best options for obtaining an AIMA appointment...

 


 Um guia jurídico, de uma empresa (Visa.pt), explicando como se pode conseguir residência em Portugal, explorando alguns buracos na legislação portuguesa e europeia.


Taking AIMA to court for an Appointment

The Struggle for AIMA Appointments: Foreigners coming to Portugal Face Legal Challenges

The journey to regularizing one’s status in Portugal has become increasingly difficult for many due to a growing issue with AIMA (Agência para a Imigração e Mobilidade). AIMA’s inability to provide timely appointments has left countless expats in precarious legal situations, compelling many to pursue legal action as a last resort to secure their residence permits.

Legal Actions Against AIMA: A Path to Regularizing in Portugal

Recently, a significant number of immigrants have found success through legal actions against AIMA. These actions target the agency’s failure to process residence permit applications within a reasonable timeframe. This trend highlights a growing problem within Portugal's immigration system, as individuals resort to the courts to demand the fulfilment of basic administrative obligations.

A Growing Crisis of Irregularity

As AIMA struggles to keep up with the high demand for appointments, many foreigners find themselves in irregular or even illegal situations. Without the ability to submit their documents, undergo biometric data collection, or formalize their residence permits, these individuals face increasing uncertainty about their future in Portugal. The absence of residence permits makes them vulnerable to legal risks and potential marginalization from society, creating a desperate and chaotic environment for those seeking to establish a life in the country.

The Consequences of Appointment Delays

The lack of available appointments is causing immense stress for immigrants. The long wait times and the complete absence of any forecast for the opening of new slots have left people feeling helpless. With AIMA dealing with hundreds of thousands of pending cases, it is unlikely that new appointments will be available anytime soon. This delay has profound emotional and social consequences for those left in legal limbo, many of whom are living in constant fear of deportation or other legal consequences.

Breach of Portuguese Legislation

AIMA’s inability to provide appointments does more than inconvenience individuals—it violates Portuguese law. By failing to process applications for residence permits, family reunification, and renewals in a timely manner, the agency is not upholding its legal obligations. This non-compliance has driven many immigrants to initiate legal actions against the agency, demanding their right to an appointment and regularized status.

The Role of Legal Actions

Legal actions against AIMA primarily seek to compel the agency to provide immediate appointments for those affected. These actions are submitted to the judiciary by lawyers, who file requests on behalf of their clients. While many of these cases have succeeded, it is important to recognize that legal action does not guarantee an appointment. The final decision rests with the court and the complexity of each individual case. While the legal costs may seem unfair to some who expect better from AIMA, bringing a lawsuit against AIMA does remain one of the best options for obtaining an AIMA appointment.

The Process for AIMA Lawsuit

A consultation is initially held with the client, and if the lawyer determines that it is appropriate to proceed, the client grants power of attorney to the immigration lawyer who will handle the case. From there, the lawyer prepares and manages the case on behalf of the individual. There is no need for the client to appear in court, as the entire process can be handled remotely. Please note that lawsuits must be filed on an individual basis and cannot be processed for couples or families together.
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The situation with AIMA presents an immense challenge for those coming to Portugal, many of whom face uncertainty as they wait for appointments that may never materialize. Legal action has emerged as a critical alternative for those left without other options. While there is no guarantee, foreigners are typically able to receive an appointment within months of a successful lawsuit. While the system may be under strain, legal avenues offer hope for those determined to establish their future in Portugal.


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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Republicans fail to pass spending bill in House in setback for Trump

 

The Guardian

A day before potential shutdown, House rejects package hastily assembled after Trump and Musk scuttled prior deal

David Smith in Washington
Fri 20 Dec 2024 02.09 CET

Donald Trump suffered a humiliating setback on Thursday when Republicans in Congress failed to pass a pared-down spending bill – just one day before a potential government shutdown that could disrupt Christmas travel.

By a vote of 174-235, the House of Representatives rejected the Trump-backed package, hastily assembled by Republican leaders after the president-elect and his billionaire ally Elon Musk scuttled a prior bipartisan deal.

Critics described the breakdown as an early glimpse of the chaos to come when Trump returns to the White House on 20 January. Musk’s intervention via a volley of tweets on his social media platform X was mocked by Democrats as the work of “President Musk”.

“The Musk-Johnson proposal is not serious,” Hakeem Jeffries, the House Democratic leader, told reporters. “It’s laughable. Extreme Maga Republicans are driving us to a government shutdown.”

Despite Trump’s support, 38 Republicans voted against the new package along with nearly every Democrat, ensuring that it failed to reach the two-thirds threshold needed for passage and leaving the next steps uncertain.

The defiance from within Trump’s own party caught many by surprise.

The latest bill would have extended government funding into March, when Trump will be in the White House and Republicans will control both chambers of Congress. It also would have provided $100bn in disaster relief and suspended the debt. Republicans dropped other elements that had been included in the original package, such as a pay raise for members of Congress and new rules for pharmacy benefit managers.

(Continue)

Rua do Benformoso: Nem formosa, nem segura

 

Conheci o T. numa noite de copos, no Bairro Alto. Era polícia à paisana, dedicado essencialmente ao combate ao tráfico de droga. Na mesa estava também um colega jornalista, que trabalhava na área do crime. Fiz-lhe algumas perguntas, curioso sobre o tema e trocámos telefones, para outra noite de copos.

Liguei-lhe uma semana antes de ir fazer um passeio pela rua do Bemformoso, para “cheirar” o que lá passava – e que seria interessante, pelas notícias e reportagens que ia lendo e vendo em diversos órgãos de Comunicação Social.

Pedi-lhe um retrato de como é que funcionavam as coisas, por ali. E era simples: indianos e paquistaneses dedicados ao tráfico de mão-de-obra e guineenses a controlar a venda de droga – essencialmente “crack”, o parente pobre da heroína. Barato – uma “pedra”, mais conhecida por “pipoca”, para consumo de uma pessoa, custa apenas 5 euros. Tem um efeito rápido, é extremamente viciante, mas o tempo de "pedrada" é curto.

Numa terça-feira pus-me a caminho. Cheguei pouco antes da hora do almoço e, para fazer “contacto”, logo no princípio da rua do Bemformoso, perguntei a um indiano com aspecto de “junkie”, se conhecia algum bom restaurante.

Embora fosse na direcção oposta à minha, fez questão de inverter caminho e levar-me ao restaurante. No trajecto, perguntou-me o nome e respondeu com o seu nome, também: Dierk, pareceu-me ouvir. Duzentos metros acima do início da rua indicou-me o “Taste of Lahore”. Foi comigo até à porta, obviamente para que o patrão percebesse que ele é que tinha angariado o cliente. Antes de nos despedirmos, pediu-me uma ajuda, perguntando se eu tinha algumas moedas. Vivia em Portugal há dois anos, mas estava sem trabalho, nem tinha dinheiro para pagar uma cama. Dei-lhe cinco euros, o que ele agradeceu efusivamente.

O restaurante de Lahore que não era de Lahore

No restaurante, veio o patrão falar comigo. Quando olhei para o menu, disse-lhe que aquilo eram pratos indianos. Ora, Lahore é uma cidade paquistanesa. Riu-se e não me soube dar qualquer explicação. Percebi que havia uma coisa fora da ementa: cerveja, que era algo que cairia bem no calor insuportável que se fazia sentir. “No beer, sir” - uma frase que ouvi repetida 30 ou 40 vezes, em tantos mini-mercados e restaurantes onde fui, durante dois dias. Depois reparei que, em todos os sítios onde se comia ou se faziam compras, como os mini-mercados, havia sempre a palavra “Halal” - “permitido, autorizado”, coisa que não acontecia com o álcool, “Haram”, proibido, fora da lei islâmica.

(Continua)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Samantha Escobar charged with felony criminal mischief

 

Samantha Escobar, an EMT & neuroscience student at the University of Rochester, was charged in November with felony criminal mischief for hanging “wanted” posters of Jewish faculty at the university. The posters accused them of “Racism,” “Genocide," & “Connection to War Crimes.”

Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

  Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedid...