segunda-feira, 30 de junho de 2025

Construção de uma mesquita em Samora Correia: o que é a Associação Ahmadia do Islão

 

A Associação Ahmadia do Islão em Portugal é uma comunidade islâmica que se estabeleceu e legalizou em Portugal em 1987. Representa o ramo Ahmadia do Islão, que se distingue de outras correntes islâmicas por acreditar em Mirza Ghulam Ahmad (1835-1908), fundador do movimento na Índia em 1889, como o "Messias Prometido" e "Imame Mahdi", de acordo com o seu site na Internet.

A Comunidade Ahmadia baseia-se em princípios de paz, amor, fraternidade e serviço humanitário. O seu lema é "Amor para todos e ódio para ninguém". Acreditam que o verdadeiro Islão promove a tolerância, a educação e a solidariedade humana, segundo o seu site na Internet. Ao contrário da maioria dos muçulmanos, que consideram Maomé o último profeta, os Ahmadis acreditam que pode haver "subprofetas" ou reformadores, sendo Mirza Ghulam Ahmad um deles. Esta crença tem levado a que sejam frequentemente alvo de perseguições em alguns países de maioria muçulmana, como o Paquistão e Myanmar, salienta o site da organização.

Em Portugal, a Associação Ahmadia do Islão tem vindo a expandir a sua presença e atividades, que incluem a promoção do Islão e dos seus ensinamentos e a divulgação do Alcorão e dos princípios islâmicos de paz e convivência. A Ahmadia defende o diálogo Inter-Religioso, participa ativamente em eventos e iniciativas que promovem o diálogo e a compreensão entre diferentes religiões, defendendo a ideia de que "o ser humano deve estar acima de qualquer religião", acrescenta-se no site.

A nível global, a Comunidade Ahmadia tem construído escolas e hospitais em países africanos, focando-se nas necessidades de educação e saúde, independentemente de cor, raça ou religião. Em Portugal, procuram igualmente praticar o serviço humanitário, refere o site da associação. A Associação Ahmadia do Islão em Portugal adquiriu recentemente um terreno de 4 mil metros quadrados em Samora Correia, no concelho de Benavente, com a intenção de construir a sua sede nacional. Este complexo incluirá uma mesquita, biblioteca e áreas desportivas, sendo projetado para ser um espaço aberto à comunidade local.

A Associação Ahmadia do Islão em Portugal, afirma-se no seu site na Internet, procura ser uma voz pela paz e pela tolerância, trabalhando para integrar-se e contribuir positivamente para a sociedade portuguesa. A aquisição do terreno e a informação de que seria destinado à construção de uma mesquita provocou uma reação popular, com manifestações dos habitantes locais, que se opõem à construção da mesquita. 

Até à data da manifestação, dia 10 de Junho, não havia nenhum projecto nem nenhum pedido de viabilidade entregue na câmara municipal para a possível construção da mesquita. A autarquia tem sido alvo de críticas por não ter exercido o direito de preferência sobre o terreno.

Construção de uma mesquita em Samora Correia, pela Associação Ahmadia do Islão, provoca protestos da população

 

 

Cerca de duas centenas de pessoas marcaram presença esta terça-feira, 10 de Junho, numa manifestação contra a construção de uma mesquita na cidade de Samora Correia, concelho de Benavente, empunhando bandeiras nacionais e gritando palavras de ordem.

Apesar de denominada “Pelas tradições e costumes”, o protesto de cariz popular, como afirmou o organizador Ruben Vicente, político e dirigente associativo na localidade, vincou a posição de força dos participantes em mostrar desagrado perante a possibilidade de um eventual projecto de construção de uma mesquita em Samora Correia.

Os manifestantes concentraram-se na Igreja Matriz de Samora Correia e percorreram um trajecto a pé, acompanhado por militares da GNR, até ao terreno situado em frente do quartel dos bombeiros samorenses onde colocaram uma faixa com a frase “Mesquita não!”.
No protesto, além da população, estiveram presentes elementos de várias forças políticas, nomeadamente do PPD/PSD, PS e Chega.

Recorde-se que à data de hoje não há nenhum projecto nem nenhum pedido de viabilidade entregue na câmara municipal para a possível construção da mesquita. A autarquia tem sido alvo de críticas por não ter exercido o direito de preferência sobre o terreno.
Em concreto a Associação Ahmadia do Islão adquiriu um terreno de mais de 4 mil metros quadrados, na Avenida O Século, onde pretende erguer a sua nova sede nacional.


Alunos estrangeiros em Portugal aumentam 160%

 

Escola Nº1, em Lisboa tem 52% de imigrantes

No ano lectivo de 2019/2020 havia um total de 1.903.590 alunos inscritos (considerando desde o pré-escolar ao ensino superior), com uma diminuição em relação ao ano anterior devido à redução de matriculados nos ensinos básico e secundário. 

No ensino superior, registou-se um total de 390.930 estudantes. No ano lectivo 2021/2022 o número de inscritos no ensino superior atingiu um máximo histórico, com 433.217 estudantes em universidades e politécnicos, representando um crescimento de 5,2%. No ensino básico e secundário, houve um aumento de 15.662 alunos matriculados em 2021/2022 em comparação com o ano lectivo anterior.

No ano lectivo de 2022/2023, o sistema educativo português registou um total de 2.056.328 alunos, desde a educação pré-escolar ao ensino superior. O ensino superior continuou a bater recordes, com 446.028 alunos inscritos. 

No ano lectivo 2023/2024, O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, indicou que entre 2018/2019 e 2023/2024, houve um aumento de mais de 160% de imigrantes no ensino básico e secundário. Em 2019, eram cerca de 53 mil alunos estrangeiros (5,3% do total), passando para 140 mil em 2023 (13,9% do total).

Em relação a estudantes imigrantes, de acordo com a "Mensagem de Lisboa", uma publicação online, os dados mais recentes relativos ao número de alunos estrangeiros nas escolas de Lisboa a que a Mensagem teve acesso são de 2014/2015, e mostram que a escola com o número mais elevado de alunos imigrantes é a Escola do Alto da Ajuda (1º Ciclo + Jardim de Infância), com uma percentagem de 87%, seguida pela Escola Básica Lisboa Nº75 (1º Ciclo), com 69%, e pela Escola Básica Galinheiras (1º Ciclo + Jardim de Infância), com 62%.

Com "Gemini"

Demissão de Pedro Góis, director científico do Oservatório das Migrações

 

 Petição Pública

Demissão de Pedro Góis, director científico do Oservatório das Migrações

Para: Exmº. Sr. Primeiro-Ministro:

Em declarações recentes, numa entrevista à Rádio Renascença, o director científico do Observatório das Migrações, Pedro Góis, afirmou, em relação ao tipo de apoio a conceder aos imigrantes, que deveria ser dada prioridade a esses mesmo imigrantes, na obtenção de habitação. O director científico do Observatório das Migrações alegou que "(...) enquanto que a população nacional pode permanecer em casa dos pais mais alguns anos, quem chega necessita de um espaço para habitar (...)", como fundamento para conceder essa prioridade aos imigrantes.
Os signatários desta petição consideram que, afirmar ser necessário dar prioridade aos imigrantes, em detrimento dos cidadãos nacionais, na obtenção de habitação própria, revela uma atitude parcial e inaceitável da parte daquele responsável, atitude essa que torna impossível a sua permanência em funções naquele organismo público, tendo como responsabilidade a prossecução dos seus objectivos, nomeadamente "aprofundar o conhecimento sobre a realidade das migrações em Portugal e monitorizar, através de indicadores estatísticos, a integração dos migrantes, para poder definir, executar e avaliar políticas eficazes de integração para as populações migrantes."

As declarações do dr. Pedro Góis constituem uma afronta aos portugueses, em geral, e especialmente às largas dezenas - talvez centenas - de milhar de jovens que procuram sem sucesso aceder a uma habitação, acabando muitos deles a serem obrigados a emigrar.
Com as suas declarações facciosas e com a sua manifestação pública de favoritismo em relação aos imigrantes e em detrimento dos cidadãos nacionais, o dr. Pedro Góis mostrou ser incapaz de exercer as funções para as quais foi nomeado.
Assim, os signatários desta petição solicitam a Vª. Exª., Sr. Primeiro-Ministro, que o dr. Pedro Góis seja demitido das suas funções de director científico do Observatório das Migrações, por manifesta incapacidade de cumprir as funções que lhe foram atribuídas, ao manifestar o mais profundo desprezo pelos jovens cidadãos nacionais, sugerindo que estes continuem a viver em casa dos pais para que seja possível dar casas aos imigrantes que chegam a Portugal. 
 
 

Imigrantes: como arranjam casa em Portugal?

 

É curioso, a facilidade com que os imigrantes arranjam casa, em Portugal. Terá isto a ver com o que defende o director científico do Observatório das Migrações, Pedro Góis, que afirmou, em relação ao tipo de apoio a conceder aos imigrantes, que deveria ser dada prioridade a esses mesmo imigrantes, na obtenção de habitação. O director científico do Observatório das Migrações, em entrevista à Rádio Renascença, alegou que "(...) enquanto que a população nacional pode permanecer em casa dos pais mais alguns anos, quem chega necessita de um espaço para habitar (...)", como fundamento para conceder essa prioridade aos imigrantes. 

 

 

domingo, 29 de junho de 2025

As dúvidas em torno do reagrupamento familiar

 

Um dos principais requisitos para um imigrante pedir o reagrupamento familiar é fazer prova de que tem meios de subsistência. 

O cálculo dos meios de subsistência é feito com base no Salário Mínimo Nacional (SMN) e é exigido para um período de 12 meses.
Para o Requerente (o imigrante já residente): 100% do SMN
Para a Esposa: 50% do SMN
Para cada Filho Menor: 30% do SMN

Cálculo:

    Requerente: 1 x 870€ = 870€
    Esposa: 0,5 x 870€ = 435€
    Filho 1: 0,3 x 870€ = 261€
    Filho 2: 0,3 x 870€ = 261€

Total Mensal Necessário: 870€ + 435€ + 261€ + 261€ = 1.827€
Total Anual Necessário: 1.827€ x 12 meses = 21.924€ 

Portanto, um imigrante que queira requerer o reagrupamento familiar terá que provar que tem um rendimento mensal de 1.872 euros (21.942 euros anuais, uma vez que esse comprovativo deve ser feito em relação a um período de 12 meses). 

Em 2024, o salário mediano em Portugal foi de cerca de 1.240 euros por mês. O salário médio líquido (após descontos) em Portugal foi de aproximadamente 1.142 euros por mês em 2024. Em 2024, cerca de 3,4 milhões de trabalhadores em Portugal recebiam menos de mil euros por mês. Dado que, em 2024, havia aproximadamente 4,75 milhões de trabalhadores no total, isto significa que quase 70% dos trabalhadores se encaixavam nesta faixa salarial.

Em 2023, vários estudos indicavam que os imigrantes em Portugal ganhavam, em média, cerca de 600 euros brutos por mês. Este valor está abaixo do Salário Mínimo Nacional (que era de 760 euros em 2023 e actualmente é de 870 euros). O salário médio bruto em Portugal para o primeiro trimestre de 2025 ronda os 1.525 euros por mês, e o salário médio líquido (após descontos) está em cerca de 1.203 euros por mês.

Estes números indicam que a larga maioria dos imigrantes (e dos portugueses…) está muito longe, em termos de rendimentos, de chegar aos 1.872 euros por mês, requeridos pela lei como valor mínimo necessário para comprovar os seus meios de subsistência e poder, assim, requerer o reagrupamento familiar. 

Mas mesmo assim, há milhares de pedidos de reagrupamento pendentes, uma vez que a suspensão decretada pelo governo não tem efeitos retroactivos, obviamente.  Qualquer que seja o valor fixado pelo governo, vamos ter aqui uma "manobra" idêntica à dos falsos atestados de residência: empresas de fachada que assinam contratos de trabalho com os valores mínimos exigidos pela lei. O imigrante paga todos os impostos obrigatórios (incluindo os custos a cargo da empresa) e paga ainda uma percentagem à empresa. Fica , assim, com um documento comprovativo de que tem um contrato de trabalho pelo prazo de 12 meses e com o valor exigido por lei.

Para pedir o reagrupamento familiar, o imigrante precisa ainda de comprovar que dispõe de um alojamento adequado para toda a família - nada que seja difícil, através de um atestado de residência passado numa das cerca de 3 mil juntas de freguesa que há no país. Ou seja, para pôr a casa em ordem, em matéria de reagrupamento familiar, o governo vai ter de desenvolver e aplicar  novos mecanismos de controle tanto para a prova de rendimentos como a de alojamento adequado. 

A nova legislação irá restringir drasticamente as condições de prova de rendimentos, que passarão a privilegiar, em princípio, a existência de um contrato de trabalho com os valores actualizados e os comprovativos legais da actividade da empresa. Em matéria de alojamento adequado, as alterações passarão pela implementação de dois requisitos: obrigatoriedade da apresentação do comprovativo de registo do contrato de arrendamento (a fazer pelo senhorio) junto da Autoridade Tributária e Aduaneira e respectiva prova de emissão dos recibos da renda, ou a prova, com certidão de registo predial, da propriedade do imóvel. 

No entanto, este requisito é facilmente contornável, uma vez que, reconhecida a existência de alojamento adequado e estando autorizado o reagrupamento familiar, nada impede o inquilino de "sub-arrendar" algumas divisões da casa a outros imigrantes. 

A forma de comprovar se o alojamento é adequado para a família requerente de reagrupamento familiar é um dos aspectos que ainda está em aberto. A apresentação de cópia autenticada da Caderneta Predial Urbana ou da Licença de Utilização (ou Licença de Habitação), documentos onde está definida a dimensão do apartamento, o número de divisões e a planta da casa, onde todas as divisões são visíveis e contáveis, poderá servir para comparar a dimensão do agregado familiar e a adequação do alojamento. 

A AIMA deverá manter-se como a entidade central para os processos de autorização e renovação de residência, reagrupamento familiar e a gestão dos mecanismos de integração de imigrantes. O governo atual pretende criar uma nova Unidade de Controlo de Fronteiras, que, embora ainda não totalmente detalhada, poderá centralizar novamente algumas competências de supervisão e controlo que estavam dispersas, atuando de forma mais articulada com as forças de segurança. 

Com "Gemini

 

 

 

 

SNS britânico diz que "trans" podem ter filhos...

 

O Serviço Nacional de Saúde, no Reino Unido, está a treinar parteiras em workshops sobre amamentação trans. Enquanto as listas de espera aumentam e as maternidades fecham, o dinheiro do contribuinte está a financiar aulas onde se afirma que "nem todas as parturientes são mulheres". O Serviço Nacional de Saúde britânico não precisa de mais idiotices "woke". Precisa de sanidade e de focar-se em salvar vidas, não em ceder a ideologias. 

Failed integration and the fall of multiculturalismo

  For decades, the debate in Denmark around  problems with mass immigration was stuck in a self-loathing blame game of " failed integra...