sábado, 13 de julho de 2024

Escola Portuguesa de Macau já tem projecto de ampliação


O Governo já fez consultas, e o PLATAFORMA sabe que se iniciam negociações para a ampliação da Escola Portuguesa, cuja capacidade está esgotada. Mas mudar tudo, deixando tudo na mesma, é o exercício da impossibilidade. Victor Mestre, que trabalhou com Chorão Ramalho, mas também em organizações como a Docomomo Macau, focada na preservação de edifícios com História, assumem abertamente a necessidade de ampliação. Só uma estrutura nova, complementar, ambiciosa e “atrevida”, parece capaz de fazer a Pedro Nolasco crescer, preservando a “alma” de tudo o que lá hoje habita.

Victor Mestre, arquiteto de renome na renovação de edifícios históricos, apaixonou-se pela obra e – pelo homem – quando trabalhou com Chorão Ramalho. Veio a Macau a 8 de novembro, convidado pela Docomomo Macau, numa exposição emotiva sobre a necessidade de preservar a Pedro Nolasco, “jóia da arquitetura colonial” e um “ícone de Macau”. A partir de Lisboa, em conversa telefónica com o PLATAFORMA, projeta agora o compromisso com o futuro e sugere a construção de um edifício novo, na zona do pátio de jogos, numa intervenção que compara com a que se fez no Guggenheim, em Nova Iorque, à obra de Frank Lloyd Wright. A “emoção tem de ser trabalhada com inteligência”, porque a melhor forma de preservar a Escola Portuguesa é ter o “atrevimento de a ampliar”, evitando que a pressão da realidade parta a espinha à “alma” que Chorão Ramalho lá plantou.

(Continua)

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