sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Lista de algumas das principais Zonas Urbanas Sensíveis (ZUS) em Portugal

 


Lista de algumas das principais Zonas Urbanas Sensíveis (ZUS) de acordo com a classificação da polícia, em Portugal, acompanhadas da sua caracterização étnica predominante:

Grande Lisboa
    Bairro da Cova da Moura (Amadora)
    – Maioritariamente de origem cabo-verdiana.
    Bairro da Jamaica (Seixal)
    – População maioritariamente de origem africana (Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau).
    Bairro da Quinta do Mocho (Loures)
    – População predominantemente africana, sobretudo cabo-verdiana e guineense.
    Bairro do Zambujal (Amadora)
    – Comunidade significativa de origem cabo-verdiana e cigana.
    Bairro da Bela Vista (Setúbal)
    – População mista, com presença significativa de comunidades ciganas e africanas.
    Bairro do Talude (Lisboa)
    – Presença de comunidades africanas e ciganas.
Área Metropolitana do Porto
    Bairro do Cerco do Porto (Porto)
    – Comunidade maioritariamente portuguesa, com presença de população cigana e africana.
    Bairro do Aleixo (Porto)
    – População maioritariamente portuguesa, com inclusão de famílias ciganas realojadas.
    Bairro da Pasteleira (Porto)
    – Diversidade étnica, com presença de população cigana e portuguesa em situação de exclusão.
Outras zonas
    Bairro da Estrada Militar (Loures)
    – Comunidades africanas e ciganas.
    Bairro do Rego (Lisboa)
    – Forte presença de imigrantes de origem africana.
    Bairro do Pendão (Queluz, Sintra)
    – Comunidade mista, com presença de famílias de origem cabo-verdiana. 

"The Great Replacement - A United Nations study that advocates for increased immigration to Europe"

 


Some excerts of this study from United Nations:

"(...) Focusing on these two striking and critical trends, the present study addresses the question of whether replacement migration is a solution to declining and ageing populations. Replacement migration refers to the international migration that would be needed to offset declines in the size of population, the declines in the population of working age, as well as to offset the overall ageing of a population.

Except for the United States, the numbers of migrants needed to maintain the size of the total population (scenario III) are considerably larger than those assumed in the medium variant of the United Nations projections (scenario I). In Italy, for example, the total number of migrants is 12.6 million (or 251 thousand per year) in scenario III versus 0.3 million (or 6 thousand per year) in scenario I. For the European Union, the respective numbers are 47 million versus 13 million (or 949 thousand per year versus 270 thousand per year).

The number of migrants necessary annually to keep the potential support ratio constant at its 1995 level would be 15 times greater than the net migration level in the 1990s. Towards the end of the period, i.e. by 2040-2050, the net annual number of migrants required by the European Union would be equivalent to half the world's annual population growth.

(Continue


Replacement Migration: Is it A Solution to Declining and Ageing
Populations?
 For further information, please contact the office of Mr. Joseph Chamie, Director, Population Division, United Nations, New York 10017, USA

PS: Portugal is a good example: in 4 years, a country with a population of 10,2 million inhabitants got 1,6 million immigrants, almost 20 % of the population.

 

Replacement Migration: Is it A Solution to Declining and Ageing Population? (Published by United Nations Secretariat)

 

 

"Replacement Migration: Is it A Solution to Declining and Ageing
Populations?"

From: 

Population Division
Department of Economic and Social Affairs
United Nations Secretariat  

For further information, please contact the office of Mr. Joseph Chamie, Director, Population Division, United Nations, New York 10017, USA.

Some excerts of this study:

"(...) Focusing on these two striking and critical trends, the present study addresses the question of whether replacement migration is a solution to declining and ageing populations. Replacement migration refers to the international migration that would be needed to offset declines in the size of population, the declines in the population of working age, as well as to offset the overall ageing of a population.

Except for the United States, the numbers of migrants needed to maintain the size of the total population (scenario III) are considerably larger than those assumed in the medium variant of the United Nations projections (scenario I). In Italy, for example, the total number of migrants is 12.6 million (or 251 thousand per year) in scenario III versus 0.3 million (or 6 thousand per year) in scenario I. For the European Union, the respective numbers are 47 million versus 13 million (or 949 thousand per year versus 270 thousand per year).

The number of migrants necessary annually to keep the potential support ratio constant at its 1995 level would be 15 times greater than the net migration level in the 1990s. Towards the end of the period, i.e. by 2040-2050, the net annual number of migrants required by the European Union would be equivalent to half the world's annual population growth.

Thus, if replacement migration were to be used as the mechanism for shoring up the potential support ratio in the European Union at its present level, by 2050 the total population of the European Union would have grown to more than three times its present level. In this process, the European Union's share of world population would have more than doubled, from 6.6 per cent in 1995 to 13.8 percent 2050. In addition, three-quarters of the total population in 2050 would consist of post-1995 migrants from outside the present boundaries of the Union and their descendants.


 A number of other studies analyzed the effects of the steady influx of migration on the future age structure of a host population. For instance, Lesthaeghe and others (1988) projected the age structure of the total population of the twelve European countries with and without migration up to the year 2060.


Their calculations show that the overall ageing trend in Europe can be attenuated through immigration,  but it cannot be prevented. Assuming that the total fertility of nationals remains constant at 1.6 and that of non-nationals falls to the replacement level by 2010, the proportion aged 65 years or older among females would rise from 16.3 per cent in 1985 to 25.8 per cent in 2060 in the absence of migration. The proportion was projected to be 21.3 per cent in 2060, if an additional 400,000 female immigrants would arrive every year, other things being equal."(...)


 

 

 

Tribunal Islâmico funciona há mais de 17 anos na Mesquita de Lisboa

 


A sala da Mesquita Central de Lisboa está fria e quase vazia. Não já juízes nem advogados, mas aqui costumam reunir-se "sábios" que deliberam, sobre questões familiares ou sociais, como se estivessem num tribunal. A sua lei não é civil, mas islâmica - a Sharia.É nesta sala que nos recebe um afável e sorridente Xeque David Munir. Tentando dissipar dúvidas e medos, o imã (guia religioso) fala pausadamente enquanto acalma o seu telemóvel, que não pára de tocar. Começa logo por clarificar que a exigência de a mulher "ser submissa" ao homem "não passa de uma metáfora".
"O que é ser submissa? É o homem dizer "levanta-te!" e ela levantar-se? Ou ele dizer "senta-te!" e ela sentar-se? Isso não é submissão, é ser escrava. Não tem nada a ver com a Sharia", frisa David Munir. "O facto de em algumas sociedades a mulher ainda ser considerada inferior, não tem nada a ver com a Sharia, mas com a tradição e a cultura" dos países.
Do mesmo modo, o facto de haver maridos que proíbem as mulheres de exercerem profissões é incompreensível para o Xeque. "Já tivemos de decidir num caso em que uma jovem licenciada que queria ter o seu emprego e o marido, por ciúmes ou machismo, não autorizava, mas conseguimos que ele mudasse de ideias."
David Munir admite, todavia, que se os homens "ganharem o suficiente, as mulheres podem - se consentirem - ficar em casa a tratar da família", porque o sustento não é obrigação delas. Outra recomendação que ele faz às mulheres é que "não gastem mais do que os maridos ganham", se elas não contribuírem para as despesas.

É também com a "necessidade de o homem sustentar a família" que David Munir justifica a norma da Sharia de que o homem "tem direito ao dobro da herança" se um parente morrer, "porque ele é obrigado a ajudar, e a mulher não". No entanto, quando se trata de partilhas, ressalva, "cabe à família decidir se quer um acordo segundo a lei islâmica ou os tribunais civis". Também pode haver testamentos com cláusulas específicas que não sigam o que a Sharia determina, adianta.
O poder do divórcio
Quanto a separações, o Xeque lembra-se de um caso em que um membro da comunidade se mostrava tão renitente em conceder o divórcio à mulher que os teólogos tiveram de tomar uma decisão "segundo a Sharia". O casamento era apenas religioso e a deliberação foi "a favor da esposa, que tinha o direito de refazer a sua vida, mesmo que o marido não aceitasse".
Uma interpretação rígida da Sharia dá ao homem o direito unilateral de se divorciar, sem causa (basta dizer três vezes, no decurso de três meses, "eu divorcio-me de ti"), enquanto a mulher tem de alegar "razões fortes", como infertilidade, distúrbios mentais, doenças contagiosas ou não apoio financeiro por parte do marido para que o seu pedido seja aceite. Esta não é interpretação do Xeque de Lisboa, que esclarece: "De acordo com a Sharia, a mulher pode pedir o divórcio sem nenhuma razão acima mencionada - chama-se Khula."
David Munir clarifica ainda o que até alguns muçulmanos desconhecem: que antes de um contrato de casamento, a mulher pode exigir "o poder do divórcio". Assim sendo, "é ela quem dá e é ele quem pede". A ignorância leva a que os pais dos noivos às vezes recusem esta opção, porque questionam a validade da sua existência.
O imã aconselha "muita prudência" aos maridos que, num assomo de fúria, renegam as esposas três vezes (em três períodos), porque, uma vez declarado o divórcio, mesmo que depois se arrependam, terão de esperar que a sua mulher volte a casar-se com outro e se separe deste para voltar a unir-se a ela.

Os teólogos em Portugal, acrescenta o Xeque, aconselham sempre a que o casamento religioso islâmico (ainda não contemplado na lei portuguesa) seja em simultâneo com o civil. Obter a documentação necessária é, contudo, um processo moroso (sobretudo quando se é imigrante ilegal), e as pessoas vêm à mesquita "porque querem regularizar a sua situação familiar para não viverem em pecado".
Uma coisa é certa, embora alguns orientadores religiosos digam que o islão permite aos rapazes e raparigas casarem assim que cheguem à puberdade, 14-15 anos, na comunidade islâmica portuguesa - criada há precisamente 40 anos e agora com 40 mil membros - segue-se à risca a lei que exige autorização dos pais para quem quiser casar antes dos 18. "Não queremos que nos acusem de casar menores nas mesquitas", defende-se o Xeque.

"A Sharia não é uma lei bárbara e ultrapassada como alguns pensam. Trata todos como iguais. Não nos interessa agradar aos homens ou às mulheres, mas apenas fazer o que é justo de acordo com a lei", enfatiza o Xeque. Em situações de separação de um casal, "damos até três meses para ambos pensarem. Tentamos sempre obter o consentimento mútuo, mas quando não há essa possibilidade, o que ficou decidido está decidido. Se uma das partes não gostou, paciência."
Mas, perguntamos nós, e quando há violência doméstica, a mulher terá de suportar os abusos do marido até os teólogos concluírem que a solução é o divórcio? Responde David Munir: "O marido tem de sair de casa e ela fica. Se já não houver convivência pacífica, ele vai para a rua. E isto é Sharia! Ela não tem de suportar um marido violento."
Bater ou repreender?
O Xeque admite que no Corão se diz que "quando uma mulher é desobediente", o marido "pode repreendê-la", embora teólogos misóginos, com uma interpretação mais radical, considerem "ser legítimo bater depois de admoestar".
David Munir frisa: "O Profeta [Maomé] nunca levantou a mão a nenhuma das suas esposas, e até chamou a atenção de vários maridos para que não batessem nas suas mulheres. Se vivemos numa sociedade onde é comum os homens baterem nas mulheres, não podemos dizer que isso é islâmico. É usar o islão erradamente. Eu defendo que não se deve bater, que não se deve levantar a mão. E, se por acaso, numa disputa, numa azeda troca de palavras, o homem for violento, que de imediato peça desculpas. Mas se persistir, e a mulher já não o conseguir aturar, ela tem o direito de pedir o divórcio, e o divórcio ser-lhe-á dado. Se ela se justificar, com provas, ele será obrigado a divorciar-se."

O imã reconhece que algumas mulheres preferem sofrer em silêncio do que denunciar os maus tratos a que são sujeitas pelos maridos. "Para a comunidade, estes são uns santos, pessoas exemplares, e elas temem não ser levadas a sério." O que faz o Xeque? "Eu tento encorajar as mulheres a pedirem ajuda a instituições que as protejam, a si e aos seus filhos, ou que me deixem falar directamente" com os abusadores.
Tutela dos filhos
Já aconteceu a David Munir ser, "surpreendentemente", chamado pela Comissão de Protecção de Menores, "porque envolveu até a polícia", para dar o seu parecer numa disputa de tutela de filhos por um casal.
Nestas situações, ele aconselha de acordo com a Sharia, mas a palavra final cabe aos tribunais civis - aliás, faz questão de sublinhar que todos os casamentos litigiosos são encaminhados por si e pelos seus colegas imãs para as instâncias do Estado. Eles só tratam de separações amigáveis, e assevera que nunca tiveram de decidir sobre quem tinha direito à custódia das crianças.
Se ele tivesse de o fazer, não tem dúvidas de que avaliaria "o que seria melhor" para os filhos. "Há pessoas que dizem que os filhos, após um divórcio, pertencem ao pai, mas não é bem assim", explica. "Se a criança for menor, nos primeiros dois anos, fica com a mãe por causa do aleitamento."

"O que a natureza nos diz é que a criança precisa mais da mãe. O pai é obrigado a dar o sustento. A criança só tem de ficar com o pai se a mãe não tiver condições, físicas, mentais ou financeiras, de a criar. Há teólogos que defendem uma tutela conjunta. Até agora, nunca fomos solicitados a decidir em termos de tutela, mas houve casos em que a questão se colocou, por exemplo, se um pai que passa o tempo fora de casa está em condições de manter os filhos."
Casos mais comuns que são submetidos à apreciação dos teólogos são os relacionados com dívidas. "Alguém vem à comunidade e queixa-se: "Aquele fulano, que vocês conhecem, deve-me dinheiro e não me paga." Então, chamamos a pessoa acusada, conversamos com ela, vemos como foi feito o contrato de empréstimo, se foi verbal ou por escrito, se passou ou não pelo notário, e as pessoas envolvidas acabam por aceitar as nossas decisões. É que o devedor, se não pagar, está a desrespeitar a sua crença, e fica numa situação desconfortável perante a comunidade."

Conselhos sobre poligamia

Nota final: no site myciw.org (Comunidade Islâmica da Web), uma senhora apenas identificada como Patrícia pergunta: "Sou cristã e busco respostas sobre casamento muçulmano - direitos e deveres. Meu marido deseja converter-se em muçulmano. Uma das principais razões é o facto de desejar ter outra mulher, por sua vez muçulmana, que conhece há pouco tempo. Acontece que amo o meu marido e desejo a sua felicidade mas seu comportamento mudou comigo. Pretende que eu abdique do nosso quarto para estar com ela. Pretende que eu continue a trabalhar, enquanto ela fica em casa à espera dele. Até falou em arranjar empregada para ela não fazer nada em casa. Amo o meu marido mas sinto seu coração injusto. E se meu marido deseja ser muçulmano, eu só desejo conhecer a lei muçulmana para saber se ele está sendo correcto comigo ou não. Dentro de 15 dias essa mulher muçulmana chega a nossa casa."
O Xeque Munir vai lendo em voz alta a mensagem à sua frente, linha a linha, e começa a dar respostas, sabendo que a poligamia é permitida pelo islão mas proibida em Portugal (e também em países muçulmanos de regimes laicos como a Tunísia e a Turquia).

"Se o homem for muçulmano, para casar com outra não pode dar a esta o quarto da primeira mulher", sentencia. "Já está a começar mal. Isto não é Sharia. Se uma das mulheres trabalhar, a outra tem de trabalhar. Isto é Sharia. Se ele arranjar empregada para uma, tem de arranjar para outra. Se ele já está a ser injusto, então não justifica ter outra mulher, porque vai manter a injustiça. O Alcorão diz: "Se tiver receio de não ser justo [com as suas mulheres, que podem ser quatro], fique só com uma."
"Eu aconselharia esta senhora [Patrícia] a divorciar-se do marido, para ele casar com a outra. Vai custar, porque ela diz que gosta dele, mas é melhor ela sofrer durante seis meses ou um ano do que viver em permanente instabilidade.

Jornal "Público" 13 de Março de 2008 

 

Pedro Góis, do Observatório das Migraçoes, um traidor asqueroso


 

O Islão, uma religião da Idade Média

 

 

"Se alguém quiser viver de acordo com os textos do Corão, será difícil viver no Ocidente, porque viver de acordo com o Corão é viver como na idade Média", afirmou Inger Stoejberg, ministra da Imigração, Integração e Habitação da Dinamarca, quando discursava num encontro de jovens de direita. 

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Jean Raspail, "The Camp of the Saints" - Os parágrafos finais

 


 "(…) Quando as centenas de embarcações apareceram, as suas tripulações deram uma boa gargalhada: uma frota europeia, com todas as luzes acesas, tinha-se alinhado num vasto semi-círculo à entrada da baía. Parecia que estavam a aguardar uma revista. Os navios dispararam uma salva de cartuchos de festim, um após o outro. Depois, uma voz trovejou através de megafones, primeiro em francês, depois em inglês: 'Recuem! Recuem! A França não vos pode acolher! A Europa não vos pode acolher!' 

A armada do Terceiro Mundo respondeu com um grito colossal e uníssono. Não era um grito de guerra. Era a vasta e primitiva voz da esperança, das boas-vindas, uma espécie de berro alegre e triunfante, como a descoberta de um brinquedo por uma criança. E os navios continuaram a avançar."

"As centenas de embarcações começaram a entrar no porto, uma após a outra, numa longa e silenciosa procissão. Não houve toques de trombetas, nem bandeiras a acenar. Apenas um avanço lento e inexorável. Da costa, os observadores — os poucos que restaram — assistiam atónitos, como que hipnotizados. Não havia gritos, nem resistência. Apenas o suave ondular das vagas contra os cascos e o arrastar de inúmeros pés à medida que as primeiras ondas de humanidade começavam a derramar-se nas praias."

"Eles estavam em todo o lado, uma maré humana: homens, mulheres, crianças, idosos, todos a sair dos navios, com os rostos marcados por uma mistura de exaustão e de um estranho e silencioso triunfo. Não eram um exército invasor no sentido tradicional, mas uma força de números absolutos, avassaladora pela sua simples presença. O ar encheu-se de um murmúrio, de uma nova língua, de um novo odor. A Europa, ao que parecia, já não era a Europa."

(…)

"O sangue corria pelas ruas do bairro de Grenelle. O último punhado de homens, com a arma na mão, estava encurralado na Place du Commerce, diante da igreja. O padre, com a estola ao pescoço, levantou-se e pronunciou em voz alta as palavras da absolvição. Os homens ajoelharam-se, o rosto coberto de pó, e de sangue. Tinham lutado até ao fim, por aquilo que lhes pertencia e que agora era de todos."

"No mesmo momento, o arcebispo de Paris, com a sua grande cruz de ouro no peito, caminhava, na cabeça de um cortejo de clérigos, pelas avenidas do bairro de Trocadero, para receber os novos missionários da Fé. O coro entoava o Te Deum. E no mar, mais ao largo, os barcos continuavam a descarregar a sua carga de miséria. A noite de Paris estava cheia de vozes e de gemidos."

"Um homem na Praça da Concordia, ergueu uma bandeira vermelha. Outro, num gesto de desespero, fez o sinal da cruz. E a multidão continuou a avançar, sem se importar com os mortos, sem se importar com os vivos. E os últimos homens na Place du Commerce gritaram, e depois calaram-se."

Jean Raspail, "O Campo dos Santos"

 

SUBSTITUIÇÃO DEMOGRÁFICA – O PLANO ESCONDIDO DA ONU E A EXECUÇÃO NA EUROPA

  



1. Para todos os que dizem que é ficção
Para todos aqueles que dizem e pensam que a substituição demográfica é ficção inventada por pessoas fora da realidade, aqui está a prova: tudo foi planeado e escrito há 25 anos, sem conhecimento nem voto do povo.
 
Em Março de 2000, as Nações Unidas publicaram um relatório oficial intitulado:
“Replacement Migration: Is it a Solution to Declining and Ageing Populations?”
(Migração de Substituição: será uma solução para o declínio e envelhecimento populacional?).
 
Aqui está a tradução para português do excerto do sumário do relatório da ONU:
As projeções das Nações Unidas indicam que, nos próximos 50 anos, as populações de praticamente todos os países da Europa, bem como do Japão, enfrentarão declínio populacional e envelhecimento demográfico.
 
Os novos desafios colocados por esse declínio e envelhecimento exigirão uma reavaliação abrangente de muitas políticas e programas já estabelecidos, incluindo aqueles relacionados com a migração internacional.
Concentrando-se nestas duas tendências demográficas marcantes e críticas, o relatório analisa a migração de substituição em oito países de baixa fertilidade (França, Alemanha, Itália, Japão, República da Coreia, Federação Russa, Reino Unido e Estados Unidos) e em duas regiões (Europa e União Europeia).
 
A migração de substituição refere-se à migração internacional de que um país necessitaria para compensar o declínio populacional e o envelhecimento resultantes das baixas taxas de fertilidade e mortalidade.
Este documento não é rumor nem teoria. Está disponível no site da ONU e traça cenários de imigração em massa para substituir populações envelhecidas na Europa, no Japão e noutros países desenvolvidos.
 
E o mais grave: as metas traçadas para 2050 já estão praticamente cumpridas em 2025.
2. O que o relatório dizia
O relatório analisava as projecções demográficas para os 50 anos seguintes, centrando-se em dois fenómenos:
o declínio da população por falta de natalidade;
o envelhecimento acelerado da sociedade.
 
O que este documento fez foi projetar cenários demográficos para países com baixa natalidade e envelhecimento acelerado (incluindo a Europa e o Japão). A ideia era: se a taxa de fertilidade continuar a cair, como é que a imigração poderia “substituir” a população em idade ativa para manter a sustentabilidade da economia e da Segurança Social.
 
A pergunta colocada era: como compensar esse declínio e envelhecimento?
A resposta escolhida: importar populações do exterior.
3. Os objectivos declarados
O relatório tinha objectivos muito claros:
 
1. Diagnosticar o problema – analisar o impacto do envelhecimento e do declínio populacional em oito países (França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul, Rússia, Reino Unido e EUA) e em duas regiões (Europa e União Europeia).
2. Construir cenários alternativos – sem imigração, com imigração suficiente para manter a população total, com imigração para manter a população activa, e com imigração para manter a relação de dependência de 1995.
3. Quantificar – calcular quantos imigrantes seriam necessários em cada cenário.
4. Avaliar viabilidade – reconhecer que alguns números eram “irrealistas”, mas lançar a ideia da imigração como solução prática.
 
5. Normalizar a substituição – fornecer uma base técnica e académica para justificar futuras políticas de imigração em massa.
4. Os números da “substituição”
As conclusões são esmagadoras.
 
Europa:
sem imigração, a população cairia de 729 milhões (2000) para 603 milhões (2050).
para manter a população total: 159 milhões de imigrantes seriam necessários.
para manter a população activa: 120 milhões.
para manter a relação de dependência de 1995: 1,4 mil milhões de imigrantes – número considerado impraticável até pelo próprio relatório.
União Europeia (15 países, incluindo Portugal):
população cairia de 375 milhões para 339 milhões.
para manter a população total: 47 milhões de imigrantes.
para manter a população activa: 79 milhões.
para manter a relação de dependência: 674 milhões de imigrantes.
Casos individuais:
Alemanha: até 25 milhões de imigrantes.
Itália: até 13 milhões.
Rússia: até 25 milhões.
Japão: 553 milhões (!).
Coreia do Sul: cerca de 6,4 milhões.
EUA: 44 milhões.
 
5. E Portugal?
Portugal não aparece isolado no relatório, mas está incluído nas contas da UE-15.
A nossa quota corresponderia a 1,5 a 2,5 milhões de imigrantes até 2050.
📌 Como funciona o mecanismo
1. Primeira vaga
– Chegam os imigrantes de trabalho, quase sempre jovens adultos, homens sozinhos ou casais sem filhos.
– Isto permite ao governo apresentar números “simpáticos”: “são trabalhadores que vêm ajudar a economia e a Segurança Social”.
2. Segunda vaga (inevitável)
– Passado pouco tempo, entram as mulheres, os filhos, os pais idosos, os irmãos.
– É o chamado reagrupamento familiar.
– Deixa de ser apenas “um trabalhador contribuinte” e passa a ser uma família inteira a viver em Portugal, a precisar de escola, saúde, habitação, subsídios.
3. Terceira vaga
– Quando a primeira geração obtém nacionalidade, pode trazer familiares alargados.
– Na prática, cada imigrante inicial pode multiplicar-se em 3, 5 ou mais elementos a médio prazo.
👉 A realidade é que em 2025 já estamos muito perto desse número:
1,2 milhões de imigrantes legais,
mais ilegais e em regularização,
mais famílias em reagrupamento.
 
Ou seja: o que a ONU previa para 2050 já está cumprido 25 anos antes.
6. O multiplicador invisível: o reagrupamento familiar
O relatório contava apenas trabalhadores. Mas a imigração real não é assim:
cada trabalhador traz mulher, filhos, pais, sogros.
cada entrada multiplica-se em três, quatro ou cinco.
Com as leis portuguesas a facilitar cada vez mais o reagrupamento familiar, o impacto é devastador:
👉 até 2050, Portugal poderá ter 4 a 5 milhões de imigrantes e descendentes diretos, quase metade da população do país.
7. Para salvar o quê?
Aqui está a pergunta que nunca foi feita ao povo: para salvar o quê?
A economia? Apenas no curto prazo, à custa de salários baixos e precariedade.
A Segurança Social? Uma ilusão: imigrantes também envelhecem e acabam a pesar no sistema.
A população activa? Só em números, porque não resolve a falta de filhos nem incentiva a natalidade.
 
O Estado social? Ou apenas um modelo económico baseado em mão-de-obra barata e votos comprados?
👉 Não foi para salvar os portugueses. Foi para salvar o sistema.
8. As consequências em Portugal
Os jovens portugueses foram transformados em descartáveis.
A habitação social vai primeiro para recém-chegados.
Os salários ficam estagnados.
A saúde e a educação colapsam.
A Segurança Social continua a ser usada como desculpa, mas nunca se resolve o problema de fundo: falta de apoio às famílias portuguesas.
9. A cortina de fumo
Enquanto isto avança, a comunicação social insiste em falar de “racismo” e “discriminação”, desviando atenções.
 
O que se omite é simples: a substituição populacional está a ser executada com base num relatório técnico de 2000, sem nunca ter sido votada pelos portugueses ou por qualquer outro povo europeu.
10. Conclusão – o plano está quase cumprido
A chamada Replacement Migration não é ficção. É real, oficial e está publicado pela ONU.
Foi usado como guião pela União Europeia.
E em Portugal, as metas já foram atingidas 25 anos antes do previsto.
O próximo passo – o reagrupamento familiar em massa – tornará a substituição irreversível.
Os portugueses nunca foram chamados a decidir. Nunca houve referendo. Nunca houve debate.
 
Foi planeado, escrito e executado à porta fechada.
A pergunta é inevitável: para salvar o quê?
Porque se nada mudar, Portugal não será salvo.
Será substituído.
🚨 PARTILHA ESTE ALERTA 🚨
Este relatório existe, está publicado pela ONU desde 2000, e está a ser cumprido à risca sem que o povo tenha sido ouvido.
Se não divulgarmos a verdade, ninguém o fará.
👉 Partilha com amigos, família, colegas.
👉 Rompe a censura da comunicação social.
👉 Ajuda a expor o plano que nos quer substituir.
Só a verdade dita sem medo pode travar este caminho.

Failed integration and the fall of multiculturalismo

  For decades, the debate in Denmark around  problems with mass immigration was stuck in a self-loathing blame game of " failed integra...