Os muçulmanos da seita Tabligh Jamaat foram, recentemente, banidos da Arábia Saudita, que classificou o grupo como sendo "uma 'porta' para o terrorismo." Em Portugal, são a maioria da comunidade islâmica, como revela Abdul Karim Vakil (filho) num estudo seu: "O Grupo extremista Tabligh Jamaat representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal".
Os Tabligh Jamaat controlam, actualmente, as esolas islâmicas de Palmela, Amadora, Sintra, Tapada das Mercês, Cacém, Odivelas (algumas ainda em fase de construção). A sua postura, em matéria de ensino, é esta: num artigo publicado em 2001, na revista islâmica Al-Madinah, editada pela Comunidade Islâmica do Sul do Tejo, refere-se que "nas escolas comuns (...) torna-se impossível salvaguardar a fé. A solução disto passa pela criação de instituições islâmicas, onde as crianças possam crescer num ambiente islâmico".
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