Global Project Against Hate and Extremism (Strengthening a diverse global community committed to exposing and countering racism, bigotry, and hate)
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A extrema-direita portuguesa é cada vez mais dominada pelo partido de extrema-direita Chega, liderado pelo carismático líder populista André Ventura. Desde que elegeu o primeiro deputado em 2019, o partido tem trabalhado para envenenar o discurso nacional com uma retórica racista, anti-LGBTQ+, anti-imigração e anticigana.
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O Chega, que superficialmente se assemelha aos típicos partidos populistas de extrema-direita de toda a Europa, também é o vetor comum para movimentos mais extremos da extrema-direita portuguesa, incluindo nacionalistas, identitários, conspiracionistas, supremacistas brancos, nostálgicos de Salazar, nacionalistas cristãos e outros que apoiam o autoritarismo. O apoio de Chega entre a população portuguesa disparou desde 2019 e sondagens recentes colocam-no num terceiro lugar não muito distante (cerca de 13% dos votos em junho de 2023). Durante a maior parte da era pós-revolucionária, Portugal foi visto por muitos observadores como um caso excecional de um país sem um grande partido populista de extrema-direita, mas a rápida ascensão do Chega é um aviso de que nenhum país é verdadeiramente imune a forças demagógicas excludentes e que minúsculos partidos de extrema-direita podem expandir rapidamente a sua base de apoio.
(Continua)
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