Ana Leal explica que negócio das grávidas estrangeiras que utilizam o SNS português para ter os filhos é controlado por cidadãos estrangeiros
"Estas mulheres chegam a Portugal já com contactos estabelecidos no país de origem, por isso têm uma retaguarda já preparada", explicou a jornalista no NOW.
A investigação do Repórter Sábado descobriu — além de que o SNS é usado por estrangeiras que viajam para Portugal já grávidas e querem ter os filhos em segurança no nosso país, sem qualquer custo — que este negócio é controlado por cidadãos estrangeiros que, até ao parto, colocam as grávidas a viverem em espaços a poucos metros dos hospitais onde vão ter os filhos.
Quem está por trás deste esquema chega a cobrar a cada mulher cerca de 500 euros, como explicou a jornalista Ana Leal no NOW durante a manhã deste sábado.
"É um negócio e eu até diria mais, é um caso de polícia. O que nós descobrimos é que estas mulheres chegam a Portugal já com contactos estabelecidos no país de origem, por isso têm uma retaguarda já preparada para que possam chegar e com a maior das facilidades conseguir entrar no sistema", explica inicialmente Ana Leal.
"Em Loures, uma cave que está controlado por cidadãos paquistaneses e do Bangladeche, acolhe grávidas que estão lá no tempo de permanência em Portugal. Tem condições verdadeiramente desumanas, onde uma cama custa 500 euros, e estão a 100 metros do hospital Beatriz Angelo", mencionou ainda a jornalista.
Rádio Now
30 de Novembro de 2024 às 15:03
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