Durante os últimos anos, assistimos a uma manipulação vergonhosa, por parte dos media, no que toca a crime e criminosos. Inventou-se, inclusivé uma nacionalidade que não existe: a nacionalidade estrangeira, para identificar todos os criminosos que não fossem caucasianos.
O Governo admitiu - mas ainda não concretizou - a inserção, no dito RASI, da raça das vítimas de crime. Mais importante do que isto seria colocar também nesse território a raça dos criminosos. Nada como chamar os bois pelo nome e colocar no terreno políticas de segurança dirigidas a comunidades criminalizadas. Pelo menos, alguns jornais, como o Correio da Manhã, parecem estar a mudar de orientação. Já lá vi algumas notícias sobre crimes cometidos por indivíduos de nacionalidade indiana ou nepalesa.
É pouco, mas é um princípio. Que irá aumentar, agora que estamos à beira dos dois milhões de imigrantes.
Não esquecer aqui as declarações recentes de um responsável do Observatório das Migrações, Pedro Góis, director científico daquela instituição que, em entrevista à Rádio Renascença, afirmou que "enquanto que a população nacional pode permanecer em casa dos pais mais uns anos, quem chega precisa de um espaço para habitar"...

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