Utilizando como pretexto um alegado risco de confrontos entre manifestantes pró-25 de Abril e vários grupos da direita radical, as autoridades portuguesas ajoelharam-se novamente perante o jihadismo e a crescente arrogância da comunidade muçulmana radicada em Portugal.
Devido à sanha persecutória que tem como alvo tudo o que cheire a direita radical - o Chega, por enquanto ainda está de fora da equação - as forças policiais, seguindo instruções superiores, "construíram" uma ficção que lhe permitiu "empurrar" os dois grupos para um confronto que não abrangeu mais de meia-centena de pessoas.
Por trás disto - e quase completamente ignorado pela Comunicação Social - estava o plano de um conjunto de associações e de um partido em fazer um petisco na praça Martim Moniz: um porco no espeto, regado com algumas cervejas. Esses grupos não conseguiram chegar ao Martim Moniz porque, em cima da hora (na véspera) a PSP descobriu, ingenuamente, que havia riscos de confronto com a manifestação pró-25 de Abril.
Os grupos e associações muçulmanas fizeram saber à Câmara de Lisboa que, caso a festarola do porco no espeto se realizasse, não conseguiriam controlar os milhares de muçulmanos que residem naquela zona, tal a ofensa que um porco no espeto representa para os muçulmanos.
Simultaneamente, os principais dirigentes da comunidade islâmica de Lisboa avisaram o governo português de que a festa com o porco no espeto teria graves consequências para a estabilidade das relações entre portugueses e as minorias muçulmanas, sendo possível que gerasse manifestações e protestos que se estenderiam a todo o país, difíceis de controlar.
Numa atitude típica de um "dhimmi" (não-muçulmano vivendo num país dominado por muçulmanos, que é obrigado a pagar uma taxa especial e que têm menos direitos e responsabilidades legais e sociais que os muçulmanos) as autoridades portuguesas fizeram tudo o que lhes foi possível para que a festa do porco não só se não realizasse, como também fosse minimamente referida pela Comunicação Social.
Assim, mais uma vez, o governo português dobra-se à ameaça dos muçulmanos residentes em Portugal. E escrevo isto porque, mais uma vez se vê como a praça Martim Moniz (herói da tomada de Lisboa aos mouros) foi apropriada pelos muçulmanos (*). A partir do primeiro ano em que foi permitido aos muçulmanos apossarem-se da praça para as suas orações finais do Ramadão, aquele local passou a ser uma espécie de lugar sagrado. Nunca, em hipótese alguma, os muçulmanos residentes em Portugal permitiriam que ali se realizasse uma festa com um petisco como um porco assado, o animal mais repelente e cujo consumo é proibido pelo islamismo.
A forma como as autoridades policiais, a mando dos seus responsáveis, deitaram gasolina na fogueira entre manifestantes pró-25 de Abril e membros dos partidos e associações da direita radical foi uma manobra gizada para impedirem a festa com o porco - o animal mais "haraam" (proibido) do islamismo. Uma conclusão clara é possíveis de tirar, deste episódio: todas as manifestações de partidos da direita radical contra a islamização crescente de Portugal serão, de uma ou outra forma, impedidas ou proibidas, por força do crescente peso que a comunidades muçulmana residente tem, junto do governo.
(*) Uma das utilizações frequentes do espaço da praça do Martim Monioz são os jogos improvisados de críquete, com paquistaneses e indianos (uma velha rivalidade, tipo Sporting/Benfica) que impedem qualquer cidadão não-indostânico de passar por ali. Nem sequer têm a gentileza de parar o jogo para deixar passar as pessoas, como nós fazíamos, putos, a jogar à bola na rua, cada vez que passava um carro. Impedem todos os caucasianos de passar pela praça, com uma atitude agressiva. E sei que isto é assim, porque me aconteceu. Os não indostânicos, esses, estão sentados em redor do improvisado campo, espectadores de um jogo "proibido" a caucasianos. A não ser que talvez as tolinhas da Ana Gomes e da Mortágua, cujo "amor" pelos imigrantes - sobretudo pelos indostânicos - é bem conhecido, andassem por ali a distribuir cravos, novamente.
A continuar assim, um dia ainda teremos muçulmanos a urinar à porta da Igreja dos Anjos (à espera de uma refeição da sopa dos pobres, do outro lado da rua) ou a proibir que o comum dos cidadão passeie o seu cão nos arredores de uma mesquita (aconteceu com o meu pai, já idoso, junto da Mesquita de Odivelas).
A multiplicação do número de muçulmanos e o seu modelo de construção de um estado dentro de outros estados é algo bem retratado em três clássico da literatura contemporânea não-esquerdista: "Rivers of Blood", de Enoch Powell; "The Camp of the Saints", de Jeans Raspail e "The Great Replacement", de Renaud Camus. Interessante também seria elencar o número de tribunais islâmicos que já existem em Portugal - cerca de três dezenas, incluindo o mais antigo de todos, o tribunal que funciona na Mesquita de Lisboa, há cerca de 15 anos, presidido pelo xeque Daud Munir e aplicando a Sharia, a lei islâmica, numa violação aberta do nosso estado de Direito.
A juntar a este livros, convém também fazer uma leitura atenta do que disse Sir Trevor Phillips, deputado britânico e ex-presidente da Comissão para a Igualdade Racial, que em entrevista ao Channel 4, acusou os muçulmanos de estarem a "construir um estado dentro do estado" e avançou com propostas polémicas: limitar a 50% o número de alunos e os residentes e em habitações sociais, de qualquer etnia, de forma a impedir a criação de guetos. Estas propostas fariam a seráfica Ana Gomes e a saltitante Mariana Mortágua a ter um chelique. Difícil seria acusarem Sir Trevor Phillips de racismo ou xenofobia - isto porque ele é negro, não muçulmano e nascido em Londres...
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Sir Trevor Phillips |
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