sábado, 8 de fevereiro de 2025

Mais um branqueamento do "Correio da Manhã"

 


O Correio da Manhã oferece-nos hoje mais um exemplo da camuflagem que está em curso, em matéria de crimes. Refere-se um episódio ocorrido na "Escola Primária nº 1, no Bairro do Operário de Lagos", que lançou o pânico entre alunos, professores e o resto do pessoal. Um grupo de "quatro assaltantes estrangeiros" entrou na escola, perseguidos pela PSP, que atingiu um deles a tiro. Mais uma vez se ignora a nacionalidade dos delinquentes, recorrendo ao eufemismo de "estrangeiros". 

Falta aqui uma informação: qual era a nacionalidade desses estrangeiros? De que países eram naturais? Porque razão se faz esta camuflagem da nacionalidade dos criminosos? Será que é por serem indostânicos e a polícia ter medo de ser acusada de racismo? 

Isto lembra os episódios que ocorreram em Inglaterra, há dez anos, quando gangues de paquistaneses atraíam e violavam jovens inglesas. Apenas na cidade de Rotherham cerca de 1.400 jovens, algumas com 11/12 anos de idade, muitas delas provenientes de famílias disfuncionais, foram atraídas por gangues de paquistaneses e alvo de violações colectivas e prolongadas. 

A polícia e os assistentes sociais estavam perfeitamente ao corrente do que se passava, mas fecharam os olhos, com receio de serem acusados de racismo. Pelos vistos, as autoridades policiais, os elementos da Segurança Social e os media, em Portugal, estão a seguir a mesma estratégia, ao classificar sistematicamente como "homens estrangeiros" os autores de uma série de crimes - muitos deles, violações - nos últimos meses. Qual a razão de esconderem a nacionalidade dos criminosos e se limitarem a usar o termo "estrangeiros", que nada quer dizer?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Um novo país "inventado" pelas autoridades e media portugueses: o "Estrangeiro"

 


Nos últimos meses têm surgido notícias sobre crime - com especial relevo tentativas de violação e violações - onde os criminosos são sistematicamente classificados como "sendo de nacionalidade estrangeira", "grupo de homens estrangeiros", "grupo de homens de nacionalidade estrangeira", etc.

Ainde hoje o Correio da Manhã noticiava que uma motorista da TVDE "foi vítima de um ataque sexual por quatro homens estrangeiros (...) falaram em inglês (...) Recusaram-se a dar-lhe o código para inserir na plataforma e ela recusou continuar a viagem. Os "quatro homens estrangeiros", que "falavam inglês (...) agrediram-na e atacaram-na com um spray". A motorista, de 56 anos, fugiu para a rua e gritou por socorro. Os supostos clientes, de acordo com a condutora, tinham más intenções: "Queriam-me atacar sexualmente, violar, sem dúvida". 

Temos assim, uma nacionalidade nova: os estrangeiros. Provavelmente provenientes de um país chamado "Estrangeiro". Nas muitas notícias de crimes nos últimos três meses, é sistemática a identificação dos autores como sendo de "nacionalidade estrangeira". Isto sem que a polícia os tenha identificado, detido ou, sequer, visto. A classificação de "estrangeiros" é unicamente baseada nas descrições das vítimas, descrições essas que são, obviamente, visuais. E alguém "transforma" descrições de cidadãos "indostânicos" em "cidadãos estrangeiros"

Por exemplo, em Felgueiras, duas jovens, de 18 e 23 anos de idade, terão sido violadas, em Felgueiras, durante as festas de S. Pedro. O primeiro caso, com uma jovem de 23 anos, ocorreu na Rua Rebelo de Carvalho, cerca das 04 horas da madrugada de sábado. A violação terá sido perpetrada por um grupo de homens de nacionalidade estrangeira. A vítima foi pelos próprios meios ao Hospital de S. João no Porto.

O outro, com uma jovem de 18 anos, residente em Amarante, foi na Praça da República, pelas 03h53, avança o Correio da Manhã, e também envolveu um grupo de homens de nacionalidade estrangeira. Esta jovem foi assistida pelos Bombeiros de Felgueiras e levada ao hospital. A Polícia Judiciária está a investigar. Os homens ainda não foram identificados. 

É mais do que claro que as autoridades policiais e/ou os media estão a levar a cabo uma manobra de camuflagem, para evitar a todo o custo chamar os bois pelo nome: os crimes de violação praticados por cidadãos "indostânicos" têm vindo a aumentar e são, regra geral, violações em grupo - mas o termo utilizado para os designar é "nacionalidade estrangeira"

Há casos que espantam, pelo insólito. Nas duas violações em Felgueiras, os violadores não foram detidos em flagrante delito nem identificados pelas autoridades policias. Claro que as duas jovens identificaram os violadores, indivíduos de "nacionalidade estrangeira", vulgo indostânicos. Poderemos ter aqui, duas situações diferentes: a polícia tem medo de ser acusada de racista, à semelhança do escândalo de violação de jovens, em Inglaterra, por gangues de paquistaneses, e nem sequer divulga a raça dos criminosos aos media, não investigando sequer esses casos. 

Outra situação possível será o facto de os próprios media, numa manobra de auto-censura, substituírem sempre a palavra "indostânicos" por "homens de raça estrangeira". Teremos, assim, um novo país: O "Estrangeiro", cujos nacionais são "cidadãos estrangeiros". Não são suecos, angolanos, brasileiros, etc. São de "nacionalidade estrangeira". A única forma de identificar se um cidadão poderá ser estrangeiro é verificar o seu passaporte. Usar o termo politicamente correcto de "nacionalidade estrangeira" é estar a camuflar um problema sério.

As autoridades policias e os media estão a colaborar numa manobra de desinformação que, mais cedo ou mais tarde, terá resultados graves. Como escrevia hoje - e muito bem - Manuel S. Fonseca, no Correio da Manhã, sobre a questão do crime em Portugal, "saber quem são as vítimas, de onde vêm, que cor de pele têm ajuda-nos a estabelecer padrões e a prevenir. Se soubermos quem são os criminosos, de que origem, de que cor, a planificação e prevencão do crime assentará em bases fundadas e pode ser elaborada com outro grau de certeza."

 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Funcionario da Junta "vendeu" 7 mil atestados de residência

 


O cabecilha, o funcionário da Junta e os moradores subornados: rede vendeu moradas falsas para legalizar mais de sete mil imigrantes.

Grupo atuou na Penha de França, em Lisboa, durante mais de três anos. Moradores da zona eram pagos por cada testemunho falso e por cedência do próprio endereço. Julgamento arranca esta terça-feira.

A denúncia partiu da própria presidente da Junta de Freguesia da Penha de França, em Lisboa, quando, em novembro de 2022, começou a aperceber-se do número anormalmente alto de moradores, todos eles estrangeiros registados em certos endereços, e em nome dos quais estavam a ser pedidos (e passados) atestados de residência.  

(Continua)

 

Em 2023 foram concedidos cerca de 150 mil vistos a cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

 

 

Governo incluiu concessões CPLP nas contas das “manifestações de interesse” em 2023. Autorizações de residência ao abrigo da CPLP não permitem circular no espaço Schengen. Apesar disso, Governo somou estas entradas às manifestações de interesse, elevando o seu peso para 56%.

O Ministério da Presidência, que tem a tutela da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), conta como manifestações de interesse de 2023 as autorizações concedidas ao abrigo do regime especial para cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Por isso, afirma que em 2023 as concessões feitas através deste regime — que o Governo revogou no ano passado referindo que a medida significava "porta escancarada para a imigração" não tiveram um peso de 11%, como mostra a soma das tabelas sobre este regime específico no relatório da AIMA de 2023, citado por alguns políticos esta semana. Contas feitas segundo a lógica do Governo, as manifestações de interesse seriam, assim, de quase 56%.

 
Isto porque, do total de 328.978 novos títulos concedidos em 2023 referidos no relatório, a esmagadora maioria das concessões de autorização de residência foi feita ao abrigo do novo visto CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), que representou quase 150 mil títulos, ou seja, 45% do total. A isto o Governo soma os 11% a que corresponde a manifestação de interesse ao abrigo do artigo 88.º (número dois) e do artigo 89.º, que somaram cerca de 35.500 novos títulos.

(Continua)

Portugal vai ter mais de 440 mil imigrantes a curto prazo

 


Segundo o último Relatório da Agência para a Integração, Migrações e Asilo, a população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 cidadãos com autorização de residência. 

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse que o número de imigrantes em Portugal terá uma revisão em alta "muito significativa", defendendo um debate sobre a capacidade de resposta dos serviços públicos.
"Nas próximas semanas haverá uma revisão dos números, dos títulos de residência pedidos e emitidos, muito significativa", frisou o ministro da Presidência, no programa Política com Assinatura, de Natália Carvalho, da Antena 1.

Para o governante, os dados atualizados devem "basear uma discussão sobre a capacidade e como é que os serviços públicos estão a responder", bem como da resposta da economia.
Segundo o Relatório da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) divulgado em setembro último, a população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 cidadãos com autorização de residência.

"O país saberá que os números com que estávamos a trabalhar até há uns meses foram largamente ultrapassados. Nós, quando entrámos no governo, já estavam muito mais imigrantes em Portugal", frisou ainda. O ministro detalhou que os números revistos reportam a um período antes do atual Governo estar em funções. 

"Havia uma pilha de 440 mil [processos] para tratar e que vão entrar. E isso são números [até] ao final de 2023. E até nós fecharmos a manifestação de interesse, também houve uma entrada muito volumosa", explicou

(Continua)


 

Donald Trump says US will ‘take over’ Gaza Strip

 


President Donald Trump has said the US will “take over” the Gaza Strip and that Palestinians should permanently leave the enclave in the strongest indication yet that he wants the 2.2mn population resettled in countries such as Egypt and Jordan. 

Speaking as he held talks with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu at the White House on Tuesday, Trump said “all” Palestinians in Gaza should “be resettled”. “The US will take over the Gaza Strip, and we will do a job with it, too. We’ll own it and be responsible for dismantling all of the dangerous unexploded bombs and other weapons on the site,” he said alongside Netanyahu after the meeting.

(Continue)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

China abre investigação contra Google e impõe tarifas a produtos dos EUA

 


A China anunciou hoje a abertura de uma investigação à Google e impôs novas tarifas sobre uma série de produtos norte-americanos, horas depois de o Presidente Donald Trump ter aplicado uma tarifa de 10% aos produtos chineses.

A China vai investigar o gigante tecnológico norte-americano por alegada violação das leis 'antitrust' (práticas de monopólio) chinesas, de acordo com um comunicado da Administração Estatal para a Regulação do Mercado do país.

Pequim anunciou também a aplicação de taxas de 15% sobre o carvão e o gás natural liquefeito (GNL) e de 10% sobre o petróleo e o equipamento agrícola provenientes dos Estados Unidos.

"A imposição unilateral de direitos aduaneiros por parte dos Estados Unidos viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio", declarou o Ministério das Finanças chinês num comunicado em que anunciou a imposição das tarifas retaliatórias.

"Não só é inútil para resolver os seus próprios problemas, como também prejudica a cooperação económica e comercial normal entre a China e os Estados Unidos", acrescentou o Governo chinês.

As medidas da China foram tomadas quase imediatamente após a aplicação das tarifas norte-americanas.

A decisão de Washington em relação à China contrasta com as situações do México e do Canadá, em que ambas as nações obtiveram um adiamento da imposição de tarifas de 25% por um mês, depois de chegarem a acordos separados com Donald Trump.

No passado sábado, Trump apelou através de uma ordem executiva ao Partido Comunista da China para que impedisse as organizações criminosas de facilitarem o fluxo de drogas ilícitas para dentro dos Estados Unidos.

A reabertura da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China repercutiu-se no desempenho da moeda chinesa nos mercados 'offshore', onde o yuan caiu 0,3% para 7,3340 dólares, na sequência do anúncio da retaliação.

As negociações do yuan no mercado 'onshore' estão fechadas devido ao feriado do Ano Novo Lunar.

Se o dólar norte-americano recuperou em relação à moeda chinesa, já as moedas australiana e neozelandesa, que têm fortes ligações comerciais com a China, caíram quase 1%. Outras moedas asiáticas, como o baht tailandês e a rupia indonésia, reduziram ganhos.

Os serviços de pesquisa e de Internet da Google para os consumidores estão indisponíveis na China desde 2010, embora a empresa mantenha operações no país, principalmente em torno do seu negócio de publicidade.

Os Estados Unidos forneceram cerca de 6% das importações de GNL da China no ano passado, de acordo com os dados de localização de navios.

No fim de semana, o líder da Administração norte-americana ordenou a aplicação de uma taxa geral sobre as importações chinesas, que entrou em vigor a partir da meia-noite de hoje nos Estados Unidos, devido ao que Trump justificou como o fracasso de Pequim em impedir o fluxo de drogas ilegais.

As ordens executivas do novo inquilino da Casa Branca incluíam cláusulas de retaliação que aumentariam os direitos aduaneiros se os países respondessem da mesma forma.

 

 

DeepSeek pode ser a resposta para os problemas da Apple na China

 


As leis chinesas obrigam a tecnológica de Cupertino a colaborar com uma empresa do país para implementar Inteligência Artificial nos seus dispositivos.

A Apple Intelligence foi lançada nos iPhones no final do ano passado e, desde então, que a Apple tem procurado encontrar uma forma de levar estas funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) para os seus telemóveis na China.

As leis chinesas obrigam a Apple a estabelecer uma parceria com uma empresa chinesa para levar a Apple Intelligence para o país e, ainda que a Baidu tenha sido uma das tecnológicas mencionadas, a DeepSeek pode ser agora uma das respostas em ‘cima da mesa’.

É isso que diz a página Jukanlosreve no X (ex-Twitter) com base numa publicação partilhada na rede social chinesa Weibo.

“[Tim] Cook é o executivo mais feliz dos últimos dias, sem exceção. Atualmente a Apple tem problemas no mercado chinês porque não tem um grande modelo [de linguagem] excelente para integrar na Apple Intelligence. Com o advento da DeepSeek, é simplesmente um golpe de génio. O iOS 19 pode não só ir ao encontro das questões de segurança da versão chinesa, como também permitir um acesso aberto e de baixo custo às versões dos EUA, da Europa e de Hong-Kong”, pode ler-se nesta publicação.

Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

  Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedid...