sábado, 26 de abril de 2025

Scoop: Pam Bondi rescinds Garland DOJ policy against subpoenaing journalists

 


Attorney General Pam Bondi said in an internal memo obtained by Axios that the Justice Department is rescinding her predecessor Merrick Garland's policy restricting most subpoenas for journalists.

Why it matters: It is a sign that Bondi will continue the first Trump administration's practice of trying to obtain reporters' newsgathering materials in an effort to smoke out leakers.

"I have concluded that it is necessary to rescind Merrick Garland's policies precluding the Department of Justice from seeking records and compelling testimony from members of the news media in order to identify and punish the source of improper leaks," Bondi wrote.

 

 

Muçulmanos já são mais de cem mil em Portugal

 

Cerca de cinco mil muçulmanos, vestidos a rigor, reuniram-se na Alameda, em Lisboa, para celebrar o fim do Ramadão, um momento sagrado, que foi marcado por cânticos, oração, convívio, partilha e muitas fotografias. 

O Eid al-Fitr, a celebração que assinala o fim do mês sagrado islâmico, que durante 30 dias obriga a fazer jejum entre o amanhecer e o anoitecer, começa com uma oração comunitária, realizada em mesquitas ou em espaços abertos, reunindo toda a comunidade.

Em Lisboa, onde se estima viverem cerca de 15 mil muçulmanos, estavam previstas orações para a Praça do Martim Moniz e para a Alameda, além das habituais na Mesquita Central.

Às 07:00, sob o crepúsculo do amanhecer, quando as ruas estavam ainda silenciosas e apenas o canto dos pássaros enchia o ar, algumas dezenas de vultos movimentavam-se a contraluz sobre o relvado central do Jardim da Alameda Dom Afonso Henriques, estendendo grandes lonas impermeáveis, que seriam o chão sobre o qual decorreria a oração prestes a começar.

Um bando de gaivotas sobrevoava esta agitação, que se destacava contra a luz amarelada da fonte luminosa, em frente da qual um outro grupo de muçulmanos começou a estender uma nova lona, dando início ao aglomerar de pessoas que, em pouco menos de meia hora já rondava os milhares.

Chegavam em família, em grupos ou sozinhos, a pé, de carro e de bicicleta, vindos de todos os lados, transportando os seus próprios tapetes de oração, e era evidente a alegria e a forma calorosa como se cumprimentavam e abraçavam.

No topo do relvado central foi montado um pequeno púlpito, ornado com plantas e flores, de onde o imã conduziu as orações para os milhares de fiéis sentados sobre os tapetes, que juntos formavam um grande mosaico colorido, de padrões diversos.

Milhares de sapatos aglomerados emolduravam o retângulo de relva, onde os muçulmanos se encontravam sentados e perfeitamente alinhados, escutando as orações que duas grandes colunas, uma de cada lado da Alameda, propagavam para o ar.

Maioritariamente composto por homens, mas também algumas mulheres e crianças, o grupo de fiéis distinguia-se pelo uso de indumentárias específicas para a ocasião: túnicas longas e kufi (um chapéu típico islâmico, arredondado e sem aba) para os homens, e capas longas coloridas e com apliques brilhantes ou espelhados, juntamente com o hijab (lenço que cobre a cabeça e o pescoço), para as mulheres.

Por volta das 08:30, terminada a oração, recomeçou a movimentação de corpos, a erguerem-se do chão, recolhendo e enrolando os tapetes, calçando os sapatos e reunindo-se em grupos animados para conversar, tirar fotos de grupo e muitas 'selfies'.

Foi também o momento de recolher os vários baldes que antes da oração circularam por entre os fiéis para recolher donativos destinados aos mais necessitados, já que a caridade desempenha um papel central nos festejos do fim do Ramadão.

"Acabou agora a oração do Eid al-Fitr. É a celebração islâmica da nossa comunidade muçulmana. Juntamo-nos todos para celebrar. Hoje rezo a Alá para toda a gente ser feliz", disse à Lusa Akiful Hasam, um jovem muçulmano que se encontrava já encostado a um dos muros que ladeiam a boca do metro, com o seu tapete enrolado e guardado dentro de um saco de plástico.

Para Akiful Hasam, residente em Portugal há alguns anos, este é um país "bom para o islamismo", onde não sente obstáculos à sua liberdade religiosa e à sua "celebração", embora reconheça que os espaços existentes são já exíguos para a população residente.

(...)

Durante o mês do Ramadão, a Mesquita Central de Lisboa confecionou cerca de 2.000 refeições diárias para a quebra do jejum, ao pôr-do-sol.

O facto de o ano lunar ser mais curto que o solar explica que a cada ano a data do Ramadão se aproxime do início do ano 10 ou 11 dias. Em 2030, o Ramadão será celebrado duas vezes, no início de janeiro e no final de dezembro.

De acordo com o xeque David Munir, em Portugal, a comunidade muçulmana "já ultrapassou os 100 mil" crentes.

Agência Lusa

 

 

 

 


AIMA tem 8 mil cartões de residência para entregar a imigrantes

 


Presidente da AIMA diz que há milhares de cartões devolvidos, porque titulares não foram encontrados. Documentos devem ser levantados nos locais em que houve os atendimentos, após recebimento de e-mail.

Muitas têm sido as queixas de imigrantes que passaram, nos últimos meses, pelos centros de missão da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), mas que ainda não receberam os tão esperados cartões de residência. Por regra, o prazo dado pelo órgão para que o documento chegue a quem é de direito é de 90 dias úteis após aprovação dos processos. 

Pois bem: segundo o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, aproximadamente 8 mil cartões estão à espera de seus titulares, pois não houve como fazê-los chegar aos destinatários. "Devem estar cerca de 8 mil cartões emitidos e que não são levantados (retirados), pelo menos assim, em termos grosseiros ou gerais", disse ele à Agência Lusa.

Gaspar afirmou que os cartões de residência são devolvidos, porque, quando há a tentativa de encontrar os titulares dos documentos, não há ninguém nas residências indicadas. Ele assegurou que a AIMA insiste várias vezes para comunicar a existência dos cartões. Ainda assim, eles têm se acumulado. A maior parte dessas autorizações de residência se refere a processos originários das extintas autorizações de residência. No total, cerca de 440 mil pessoas passaram pelos centros de missão. Agora, estão sendo atendidos os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em fase de troca dos títulos de residência emitidos em folhas de papel A4 por cartões de plástico.

(Continua)




sexta-feira, 25 de abril de 2025

O porco no espeto: Islão 1 - Portugal 0

 

Utilizando como pretexto um alegado risco de confrontos entre manifestantes pró-25 de Abril e vários grupos da direita radical, as autoridades portuguesas ajoelharam-se novamente perante o jihadismo e a crescente arrogância da comunidade muçulmana radicada em Portugal. 

Devido à sanha persecutória que tem como alvo tudo o que cheire a direita radical - o Chega, por enquanto ainda está de fora da equação - as forças policiais, seguindo instruções superiores, "construíram" uma ficção que lhe permitiu "empurrar" os dois grupos para um confronto que não abrangeu mais de meia-centena de pessoas.

Por trás disto - e quase completamente ignorado pela Comunicação Social - estava o plano de um conjunto de associações e de um partido em fazer um petisco na praça Martim Moniz: um porco no espeto, regado com algumas cervejas. Esses grupos não conseguiram chegar ao Martim Moniz porque, em cima da hora (na véspera) a PSP descobriu, ingenuamente, que havia riscos de confronto com a manifestação pró-25 de Abril.


Os grupos e associações muçulmanas fizeram saber à Câmara de Lisboa que, caso a festarola do porco no espeto se realizasse, não conseguiriam controlar os milhares de muçulmanos que residem naquela zona, tal a ofensa que um porco no espeto representa para os muçulmanos.

Simultaneamente, os principais dirigentes da comunidade islâmica de Lisboa avisaram o governo português de que a festa com o porco no espeto teria graves consequências para a estabilidade das relações entre portugueses e as minorias muçulmanas, sendo possível que gerasse manifestações e protestos que se estenderiam a todo o país, difíceis de controlar.

Numa atitude típica de um "dhimmi" (não-muçulmano vivendo num país dominado por muçulmanos, que é obrigado a pagar uma taxa especial e que têm menos direitos e responsabilidades legais e sociais que os muçulmanos) as autoridades portuguesas fizeram tudo o que lhes foi possível para que a festa do porco não só se não realizasse, como também fosse minimamente referida pela Comunicação Social.


Assim, mais uma vez, o governo português dobra-se à ameaça dos muçulmanos residentes em Portugal. E escrevo isto porque, mais uma vez se vê como a praça Martim Moniz (herói da tomada de Lisboa aos mouros) foi apropriada pelos muçulmanos (*). A partir do primeiro ano em que foi permitido aos muçulmanos apossarem-se da praça para as suas orações finais do Ramadão, aquele local passou a ser uma espécie de lugar sagrado. Nunca, em hipótese alguma, os muçulmanos residentes em Portugal permitiriam que ali se realizasse uma festa com um petisco como um porco assado, o animal mais repelente e cujo consumo é proibido pelo islamismo.

A forma como as autoridades policiais, a mando dos seus responsáveis, deitaram gasolina na fogueira entre manifestantes pró-25 de Abril e membros dos partidos e associações da direita radical foi uma manobra gizada para impedirem a festa com o porco - o animal mais "haraam" (proibido) do islamismo. Uma conclusão clara é possíveis de tirar, deste episódio: todas as manifestações de partidos da direita radical contra a islamização crescente de Portugal serão, de uma ou outra forma, impedidas ou proibidas, por força do crescente peso que a comunidades muçulmana residente tem, junto do governo.


(*) Uma das utilizações frequentes do espaço da praça do Martim Monioz são os jogos improvisados de críquete, com paquistaneses e indianos (uma velha rivalidade, tipo Sporting/Benfica) que impedem qualquer cidadão não-indostânico de passar por ali. Nem sequer têm a gentileza de parar o jogo para deixar passar as pessoas, como nós fazíamos, putos, a jogar à bola na rua, cada vez que passava um carro. Impedem todos os caucasianos de passar pela praça, com uma atitude agressiva. E sei que isto é assim, porque me aconteceu. Os não indostânicos, esses, estão sentados em redor do improvisado campo, espectadores de um jogo "proibido" a caucasianos. A não ser que talvez as tolinhas da Ana Gomes e da Mortágua, cujo "amor" pelos imigrantes - sobretudo pelos indostânicos - é bem conhecido, andassem por ali a distribuir cravos, novamente.

 

A continuar assim, um dia ainda teremos muçulmanos a urinar à porta da Igreja dos Anjos (à espera de uma refeição da sopa dos pobres, do outro lado da rua) ou a proibir que o comum dos cidadão passeie o seu cão nos arredores de uma mesquita (aconteceu com o meu pai, já idoso, junto da Mesquita de Odivelas). 

A multiplicação do número de muçulmanos e o seu modelo de construção de um estado dentro de outros estados é algo bem retratado em três clássico da literatura contemporânea não-esquerdista: "Rivers of Blood", de Enoch Powell; "The Camp of the Saints", de Jeans Raspail e "The Great Replacement", de Renaud Camus. Interessante também seria elencar o número de tribunais islâmicos que já existem em Portugal - cerca de três dezenas, incluindo o mais antigo de todos, o tribunal que funciona na Mesquita de Lisboa, há cerca de 15 anos, presidido pelo xeque Daud Munir e aplicando a Sharia, a lei islâmica, numa violação aberta do nosso estado de Direito.

A juntar a este livros, convém também fazer uma leitura atenta do que disse Sir Trevor Phillips, deputado britânico e ex-presidente da Comissão para a Igualdade Racial, que em entrevista ao Channel 4, acusou os muçulmanos de estarem a "construir um estado dentro do estado" e avançou com propostas polémicas: limitar a 50% o número de alunos e os residentes e em habitações sociais, de qualquer etnia,  de forma a impedir a criação de guetos. Estas propostas fariam a seráfica Ana Gomes e a saltitante Mariana Mortágua a ter um chelique. Difícil seria acusarem Sir Trevor Phillips de racismo ou xenofobia - isto porque ele é negro, não muçulmano e nascido em Londres...

Sir Trevor Phillips

 

 

 

 

 

Man can have babies - they are called rectal babies, says the expert Dr. Pushard, testifying before Senate

 
Senator Kennedy: Can a man get pregnat? 
 
Dr. Pushard : They certainly can.
 
Senator Kennedy: How Exactly Can A Man Get Pregnant?
 

 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

AIMA aperta regras para processos de pedidos de autorização e de renovação de residência

 



AIMA aperta regras para processos de pedidos de autorização e de renovação de residência
A partir de 28 de abril deste ano, AIMA só aceitará os pedidos de autorização e de renovação de residência em Portugal se os processos estiverem com a documentação completa.

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) decidiu apertar as regras para a concessão e a renovação de autorização de residência em Portugal. Em comunicado publicado nas redes sociais nesta terça-feira (22/04), o órgão informou que, a partir de 28 de abril de 2025, os pedidos de residência “efetuados ao abrigo da Lei de Estrangeiros só serão recebidos quanto estiveram completos”. Ou seja, quando contiverem “todos os documentos que a lei define e exige como necessários para análise e decisão”.

AIMA aperta regras para processos de pedidos de autorização e de renovação de residência
Segundo a AIMA, os pedidos de autorização e de renovação que não estiverem “completos, com todos os elementos exigíveis nos termos da Lei nº 23/2007, de 4 de julho”, não serão aceitos no atendimento. Isso quer dizer que, na falta de alguma documentação, o imigrante voltará para o fim da fila. Hoje, o Código de Procedimento Administrativo (CPA) garante 10 dias úteis para que os imigrantes possam resolver as pendências nos processos de residência.

AIMA aperta regras para processos de pedidos de autorização e de renovação de residência
No comunicado, a AIMA recomenda aos requerentes da autorização e da renovação do título de residência em Portugal que tenham “a máxima atenção para que, no ato do atendimento, sejam possuidores e apresentem todos os documentos legalmente exigidos”. E acrescenta: “Recorda-se que um processo bem instruído na fase inicial é essencial para uma rápida e célere decisão".
(Continua)

Megafone da extrema-direita agita manifestação de imigrantes no Porto

 

"A polícia teve de intervir para afastar elementos provocadores de movimentos anti-imigração. O protesto organizado para denunciar os atrasos nos processos de regularização, junto às instalações da AIMA, foi interrompido por um ativista que, de megafone, provocou os manifestantes." escreve-se no site da RTP- ou seja, só os imigrantes é que têm direito a protestar. Quem pensa de forma diferente, é classificado pelos media como "elemento provocador". É uma face conhecida e solitária, que não tem medo de nada. Atira-se aos sítios mais "quentes", apenas com um megafone e faz parte de um movimento designado "Reconquista".

 

 

PSP proíbe (novamente...) manifestação de movimentos de extrema-direita

 

A primeira grande manifestação de força dos muçulmanos em Portugal começou com a ocupação da Praça Martim Moniz para a celebração do fim do Ramadão. Nesta ocupação, tanto o ministro do Interior como a Câmara Municipal de Lisboa e a PSP foram cúmplices. Poderia ser irónico, apenas, mas vai mais longe do que isso. 

Martim Moniz é uma figura marcante da história nacional. De acordo com a lenda, terá sido um cavaleiro que lutou com heroísmo durante o cerco de Lisboa, ao lado das forças cristãs sob o comando do rei D. Afonso Henriques (1112–1185), contra os muçulmanos.

Reza a história que, ao perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros, atacou-a individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir o seu fecho pelos defensores.

Esse gesto heróico permitiu ganhar o tempo necessário à chegada dos seus companheiros, que assim conseguiram penetrar no castelo. Em sua homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta de Martim Moniz. Com este gesto tornou-se um glorioso mártir cristão.

Sendo ou não apenas uma lenda, muitos de nós (os que estudámos quando havia ensino) aprendemos a história da lendária coragem deste cavaleiro, na luta que o jovem rei D.Afonso Henriques travava contra os exércitos mouros, para alargar as fronteiras do seu reinado.

A veracidade deste episódio e a própria existência do cavaleiro Martim Moniz tem levantado polémica entre historiadores, ao longo dos tempos. 

Depois de uma opinião crítica de Alexandre Herculano, que considerou o episódio apenas como uma lenda, o olissipógrafo Vieira da Silva, voltou ao assunto, argumentando pela veracidade do acontecimento. Alfredo Pimenta, na obra "A façanha de Martim Moniz" de 1940, comenta a existência de um documento datado de 1258 que refere a porta de Martim Moniz. O Nobiliário do Conde D. Pedro apenas menciona que se dizia que Martim Moniz teria morrido nessa porta.

Próximo à Porta de Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, erguia-se um busto do herói. Numa placa epigráfica de mármore, sobre a porta, colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século XVII, lê-se: "El-Rei dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra em memória da gloriosa morte que dõ Marti Muniz progenitor da família dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no ano de 1147." - "João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor, seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646."

E porque razão escolheram os muçulmanos portugueses a Praça Martim Moniz para celebrar uma das suas mais sagradas manifestações religiosas? Falta de espaço, alegam esses mesmos muçulmanos, espiritualmente liderados por esse lobo em pele de cordeiro que dá o nome de Daud Munir. Exactamente, aquele sobre quem recaíram suspeitas de ter rebentado o nariz da esposa, com uma cotovelada - agressão que o Ministério Público arquivou. O xeque Munir disse à PSP, na altura, que a mulher sofria de doença bipolar, de acordo com com Correio da Manhã.

Antes de se apossarem da Praça Martim Moniz, onde rezavam os cerca de 4 mil muçulmanos que se começaram a concentrar naquela praça, desde há escassos anos? Rezavam em casa? Ou num dos cerca de 80 locais de culto existentes na zona da Grande Lisboa? Nalgum sítio o teriam de fazer. E se são assim tantos e com tanta necessidade de espaço, tinham outra opção muito melhor, mesmo à mão: o Terreiro do Paço. 

A escolha da Praça Martim Moniz não é uma escolha casual. É uma demonstração de um crescente (e desmedido) poder da comunidade muçulmana portuguesa, reforçada agora por largas dezenas de milhar de muçulmanos paquistaneses, bangladeshis, indianos, com um número menor proveniente da Guiné-Bissau e Moçambique. A ocupação da Praça Martim Moniz é uma mensagem que é enviada de forma explícita e firme, aos portugueses em geral: estamos aqui e vocês têm medo de nós. Medo ao ponto de nos permitirem usar, por motivos religiosos, um local com o nome de um herói, um mártir da conquista de Lisboa aos muçulmanos.

Para juntar à habitual demonstração de cobardia, na festa do final do Ramadão, aqueles a quem cabe cumprir a lei e a Constituição proibiram, neste 25 de Abril, uma série de actividades organizadas por um "grupo de extrema-direita". Primeiro foi dada autorização à celebração no Martim Moniz, que incluía o movimento 1143, o partido Ergue-te e o movimento Habeas Corpus. Depois, a autorização foi negada, com a desculpa de estar em causa "garantir a ordem e tranquilidade públicas", devido ao facto da existência próxima de manifestações, «com marcação para a mesma hora, algumas com desfile e com objetivos antagónicos» -

O evento previsto para o Martim Moniz, zona de forte presença imigrante, tinha sido anunciado como uma manifestação nacionalista «com porco no espeto» e atuação de um rancho folclórico minhoto, sob o lema Portugal desce ao Califado. E agora uma simples pergunta: porque razão são sempre os mesmos a quem se coloca o labéu de extremistas perigosos e se impede o direito à manifestação? As autoridades não existem para serem imparciais? O problema, desta vez, teria sido a possibilidade de confrontos com elementos que participam na tradicional descida da avenida, no dia 25 de Abril, que termina na Praça dos Restauradores, a alguma distância do Martim Moniz. 

A Constituição, no seu artigo 46.º, sobre a liberdade de associação, e o seu n.º 4 estabelece: "Não são permitidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista." Que se saiba, até agora nenhuma das associações envolvidas foram alvo de um processo legal que as colocasse fora da lei, com os argumentos que constam do artigo atrás referido.  

A alega proximidade com outras manifestações, nomeadamente ligadas ao 25 de Abril é uma desculpa esfarrapada. O que está aqui em jogo é o pavor dos políticos de virem a ser chamados racistas ou xenófobos, por garantirem a uma minoria de cidadãos (os muçulmanos) o que não garantem a outros cidadãos portugueses. E se calhar também não gostam de porco no espeto nem de danças folclóricas do Minho... Trata-se, acima de tudo, de um triunfo das comunidades de imigrantes industânicos, que dominam, hoje em dia, a zona do Martim Moniz e arredores. Isto porque a desculpa de poder haver confrontos com os manifestantes do 25 de Abril é uma desculpa cobarde e falsa.

Se há riscos de confrontos entre dois grupos politicamente separados, e com actividades simultâneas a curta distância, seria obrigação das autoridades montar um dispositivo de segurança suficiente para mantê-los à distância, respeitando o facto de cada um deles, à luz da Constituição, ter o sagrado direito de se manifestar publicamente em defesa das suas ideias. De certeza que precisavam de menos polícias do que aqueles que são destacados para um jogo Benfica-Sporting. 

Talvez seja também boa ideia colocar elementos da PSP a vigiar a zona da Praça do Martim Moniz, de forma a permitir que cidadãos portugueses passem por esse espaço. A última vez que o tentei fazer fui afastado por um grupo de industânicos, que estavam a jogar críquete, no centro da praça. Falando num inglês mascavado, colocaram-se à minha frente, impedindo que eu continuasse e apontaram-me para a rua, dizendo-me para seguir por ali...

 



 

 

 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

  Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedid...