Marcelo Rebelo de Sousa visitou a Escola Islâmica de Palmela, em Julho de 2019. Como sempre, posou para a fotografia e disse muitas coisas bonitas sobre uma escola islâmica que é controlada pelos Tabligh Jaamat, uma organização fundamentalista. Aliás, são visíveis, na foto, vários dos responsáveis da escola vestidos a preceito, de acordo com as mais estritas leis islâmicas, barbudos e com a cabeça coberta - obedecendo ao seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário.
A maioria dos imigrantes paquistaneses e indianos que residem em Portugal têm ligações aos Tablighi Jamaat, incluindo a Escola Islâmica de Palmela. O próprio filho de Abdul Karim Vakil, professor no King's College, alerta para o perigo dos Tablighi Jamaat, que já constituem a maioria da comunidade muçulmana portuguesa: O Grupo extremista Tabligh Jamaat "representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal", afirma Abdool Karim Vakil (filho do ex-presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa e investigador do prestigiado King'College em Londres) numa investigação intitulada “Do Outro ao Diverso – Islão e Muçulmanos em Portugal: história, discursos, identidades”.
Os Tabligh Jamaat foram, recentemente, banidos da Arábia Saudita, que classificou o grupo como sendo "uma 'porta' para o terrorismo." Os Tabligh Jamaat são os responsáveis pela organização anual do maior encontro de muçulmanos, depois da peregrinação a Meca. Cerca de quatro milhões de elementos reúnem-se na cidade paquistanesa de Raiwind, havendo encontros semelhantes e de dimensão idêntica no Bangladesh e na Índia.
Outros países que baniram os Tablighi Jamaat: Irão, Uzbekistão, Tajikistão, Kazakhstão e Russia.
PS: Em nome do ecumenismo, já vimos o Presidente da República ajoelhado, na mesquita central de Lisboa. Nunca vimos uma atitude idêntica por parte do xeque David Munir ou do xeque Daud Ismael - visitando uma igreja, por exemplo, para concelebrar com cristãos, tal como Marcelo Rebelo de Sousa, um presidente submisso, fez em relação a muçulmanos. O que é normal. O Islão não é uma religião, é um projecto político de conquista do poder e gente como o presidente da República nasceu para serem obedientes a extremistas, tanto é o medo que deles têm...


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