O incidente com o coordenador tunisiano Khaled Boujemâa e o ativista LGBTQ+ Saif Ayadi na Flotilha Global Sumud (GSF) é um exemplo claro de como a missão, que é externamente unificada contra o bloqueio a Gaza, enfrenta tensões ideológicas internas:
A Razão: A discordância girou em torno da visibilidade e da proeminência dos ativistas LGBTQ+ tunisinos na linha de frente da flotilha. Boujemâa expressou objeções, alegando que os organizadores falharam em ser transparentes sobre a identidade de alguns participantes.
A "Agenda Externa": A crítica de Boujemâa reflete o ponto de vista de fações mais conservadoras, que veem o ativismo LGBTQ+ como uma "agenda externa" que não está diretamente ligada à causa palestina e que, portanto, poderia desviar o foco da missão humanitária principal.
A Resposta e o "Lobby Sionista": Em contrapartida, ativistas como Saif Ayadi defenderam a sua inclusão, alegando que a controvérsia não era orgânica, mas sim explorada por críticos (rotulados de "lobby sionista") para dividir o movimento e minar a sua credibilidade, usando a diversidade como ponto fraco.
Este episódio serve para mostrar que, mesmo em movimentos de solidariedade internacional, as diferenças culturais e ideológicas persistem, e as tentativas de desvio da missão principal podem vir tanto de dentro quanto de fora.
PS: Os países onde a pena capital está oficialmente prevista na lei (geralmente por sodomia) incluem:
Irã (Irão): O país é notoriamente um dos que mais aplica esta lei.
Gaza - Pena de Morte (Homossexualidade): Hamas criminalização: A homossexualidade é severamente criminalizada e não tolerada sob o regime do Hamas.
Arábia Saudita: As relações homossexuais são consideradas ilegais e podem ser punidas com a morte, muitas vezes por apedrejamento, dependendo da interpretação da Sharia no caso.
Iêmen: O código penal prevê a pena de morte para atos homossexuais.
Nigéria: A pena de morte é aplicada em tribunais da Sharia nos estados do norte do país.
Somália: A pena de morte é aplicada em algumas regiões sob leis da Sharia.
Uganda: Embora não seja um país de maioria muçulmana, foi introduzida recentemente (em 2023) uma lei que prevê a pena de morte para a "homossexualidade agravada".
Brunei: Introduziu a pena de morte por apedrejamento para relações homossexuais em 2019, embora tenha declarado uma moratória na sua aplicação após forte condenação internacional.
Afeganistão
Paquistão
Catar
Emirados Árabes Unidos (embora a aplicação seja extremamente rara ou inexistente nos últimos anos)
Partes da Síria (principalmente em territórios controlados por grupos extremistas)
Iraque
Com "Gemini"

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