terça-feira, 30 de setembro de 2025
Pakistanis are 3 % of UK population and 33 % of birth defects
In some British Pakistani families, marriage within the family or extended kinship group has been practised for generations and first cousin couples can trace numerous additional blood ties in their family history. They may therefore share more than 12.5 per cent of their genetic material and have a higher risk for recessive problems in their children than if they were first cousins without any additional connections by blood. This is the most likely explanation for the observation that, in some sections of the British Pakistani population, the risk of death or serious disability in children may be as high as 10 per cent.
Lei dos Estrangeiros aprovada na AR (após acordo entre PSD e Chega)
Votação foi realizada esta terça-feira, 30 de setembro, na Assembleia da República (AR). O decreto foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, Chega, CDS-PP, JPP e Iniciativa Liberal (IL) e votos contra da bancada do PS, Livre, PCP e Bloco de Esquerda (BE) e PAN.
A Lei dos Estrangeiros foi aprovada, esta terça-feira, 30 de julho, na Assembleia da República (AR). A aprovação ocorreu após ser divulgado que o PSD e o Chega chegaram a acordo, durante a madrugada de hoje. O decreto foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, Chega, CDS-PP, JPP e Iniciativa Liberal (IL) e votos contra da bancada do PS, Livre, PCP e Bloco de Esquerda (BE) e PAN.
A nova versão do decreto que aprova o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, que tinha sido chumbado pelo Tribunal Constitucional em agosto passado, foi aprovada em votação final global depois de votadas, na especialidade, todas as alterações propostas pelos partidos. Na votação na especialidade, foram aprovadas todas as alterações propostas pela coligação que apoia o Governo (PSD e CDS-PP), à exceção das que foram retiradas, bem como uma proposta do PS e três do Chega.
Na votação de hoje na especialidade do decreto que aprova o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, o PSD e CDS-PP optaram por retirar uma das propostas sobre as condições de renovação da autorização de residência no âmbito do reagrupamento familiar, para aprovar a do Chega no mesmo âmbito.
A proposta do Chega propõe que a avaliação da renovação da autorização de residência não contabilize os apoios sociais, um aspeto que a proposta apresentada pelo PSD e CDS não contemplava, embora seja referido no ponto anterior do diploma, por proposta dos dois partidos de Governo, que os apoios do Estado não devem ser contemplados na contabilização dos meios de subsistência de uma família. Esta proposta do Chega teve votos favoráveis do PSD, CDS, IL e Chega, a oposição do PS, PCP, Livre e BE e a abstenção do JPP.
PSD e o CDS-PP retiraram também da votação as propostas relativas ao período ao prazo de residência válida para pedir o reagrupamento familiar, nos casos em que os cônjuges tenham habitado com o requerente do reagrupamento familiar no ano anterior a este ter imigrado Portugal, para aprovar a proposta feita pelo Chega, que altera os prazos.
Na proposta do partido de André Ventura, aprovada hoje na especialidade, o período da duração da autorização de residência ao abrigo do reagrupamento familiar passa para 15 meses - ou seja, vai além dos 12 meses propostos por PSD e CDS -, mas passa a ser exigido que o cônjuge tenha vivido 18 meses com o requerente do reagrupamento familiar (a coligação do Governo propunha um ano).
Os partidos que apoiam o executivo retiraram também outra alínea de alteração ao diploma para acolher a proposta do Chega, que clarifica que quem pede o reagrupamento familiar deve ter alojamento em território nacional - uma proposta aprovada com votos contra do PS, Livre, BE e PCP e abstenção do JPP.
Do PS, os dois partidos que apoiam o Governo permitiram a viabilização de apenas uma proposta de alteração, relativa aos acordos bilaterais com Estados terceiros para agilizar os procedimentos de emissão de vistos e de autorizações de residência. A proposta socialista teve votos contra do Chega e IL, a abstenção do BE, e o voto favorável das restantes bancadas. Dos dois maiores partidos foram aprovadas mais de uma dezena de alterações ao decreto, com o apoio, na grande maioria, dos partidos de direita representados no hemiciclo. Além de PSD, CDS-PP, Chega e PS, também o Livre e o JPP apresentaram propostas de alteração, sendo que nenhuma foi aprovada no parlamento
PS: E como será o reagrupamento familiar? De acordo com a lei, o cálculo dos rendimentos exigíveis para o reagrupamento familiar em Portugal é feito com base na Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG), mais conhecida como o Salário Mínimo Nacional. O objetivo é garantir que o residente (o requerente) tem meios de subsistência estáveis e suficientes para sustentar todo o seu agregado familiar.
Fórmula de Cálculo por Agregado Familiar
Os valores mínimos são definidos pela Portaria n.º 1563/2007 e são calculados através de percentagens sobre o valor do Salário Mínimo (RMMG) em vigor no momento da apresentação do pedido.
Assumindo que o Salário Mínimo (RMMG) seja, por exemplo, € 870 (valor de referência recente):
O Titular (Residente): 100% de € 870 = € 870
Um Cônjuge a Reagrupar: 50% de € 870 = € 435
Um Filho Menor a Reagrupar: 30% de € 870 = € 261
Neste exemplo, o total de rendimento mensal exigido seria de € 870 + € 435 + € 261 = € 1.566.
Este valor mensal deve ser comprovado como sendo estável e suficiente para, pelo menos, 12 meses (um ano)
a comprovação de alojamento/habitação adequada é um requisito obrigatório e essencial para o pedido de reagrupamento familiar em Portugal, gerido pela AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo).
O objetivo é garantir que o residente (o requerente) tem condições para acolher o seu agregado familiar em Portugal. A AIMA (antigo SEF) exige uma prova documental clara de que a pessoa que solicita o reagrupamento familiar tem onde alojar todos os membros da família que pretende reagrupar.
E agora alguém acredita que haverá imigrantes com capacidade financeira para cumprir estas condições? Claro que não. Mas isso não é problema. Tal como se descobriram apartamentos com 400 moradores com aquela morada registada, as provas das condições para o agrupamento familiar serão igualmente falsificadas.
E toda a gente vai fechar os olhos a essas falsificações - como o fizeram até agora - porque os grandes empresários e industriais precisam de mão de obra barata.
Orbán minimiza incursão de drones húngaros na Ucrânia: “Não é um país independente”
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, aliado do ditador russo, Vladimir Putin, e que sempre se opôs à ajuda da União Europeia à Ucrânia na guerra contra o Kremlin, elevou a tensão diplomática com Kiev nesta segunda-feira (29).
Em entrevista a um podcast, Orbán comentou as acusações da Ucrânia de que drones de reconhecimento húngaros violaram o espaço aéreo ucraniano na sexta-feira (26).
Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, negou a acusação e disse no X que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está “perdendo a cabeça”.
“A Ucrânia não está em guerra com a Hungria; está em guerra com a Rússia. Deveria se preocupar com os drones na sua fronteira leste”, disse Orbán, segundo informações da agência Reuters.
“Acredito nos meus ministros [que afirmaram que a violação não ocorreu], mas digamos que eles [drones] tenham voado alguns metros até lá, e daí? A Ucrânia não é um país independente. A Ucrânia não é um país soberano, a Ucrânia é financiada por nós, o Ocidente lhe fornece fundos e armas”, disse o premiê húngaro.
No X, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, alfinetou Orbán e Szijjarto. “A boa notícia é que o primeiro-ministro Orbán admitiu que alguns drones vindos da Hungria entraram no espaço aéreo ucraniano. Szijjarto, como vai seu tuíte falando sobre ‘alegações falsas’ [da Ucrânia]? Não envelheceu bem?”, ironizou.
“Mas a má notícia é que o primeiro-ministro continua intoxicado pela propaganda russa. Estamos ansiosos para ouvir suas opiniões sobre a soberania e a independência dos Estados assim que ele se libertar da sua dependência da energia russa, como o presidente dos EUA, Donald Trump, e seus parceiros europeus insistiram diversas vezes [para que fizesse]”, acrescentou Sybiha.
Lei dos estrangeiros: há acordo entre o PSD e Chega
Ventura tinha como condição norma que obriga imigrantes a descontar cinco anos para a Segurança Social antes de poderem pedir apoios sociais.
Inês de Oliveira Martins
Lei dos estrangeiros: há acordo entre o PSD e Chega
TIAGO PETINGA / LUSA
PSD e Chega preparam-se para aprovar no Parlamento a nova versão da Lei dos Estrangeiros. A SIC sabe que os dois partidos chegaram a acordo, depois de negociações que se prolongaram pela madrugada. Para que a nova versão da lei fosse aprovada pelo Chega, André Ventura colocava como condição a inscrição de uma norma que obrigaria os imigrantes a descontar cinco anos para a Segurança Social antes de poderem pedir apoios sociais.
No entanto, depois de três dias de negociações, PSD e Chega acordaram que a nova versão da lei incluísse apenas uma formulação genérica sobre este ponto e comprometeram-se a trabalhar no futuro um diploma próprio sobre o acesso dos imigrantes a prestações sociais, explicam à SIC fontes do Chega.
Montenegro com "expectativa muito positiva" sobre aprovação da lei
À margem da campanha autárquica em Cascais, Luís Montenegro confirmou que "tem havido conversas com os partidos" e manifesta otimismo de que a lei possa esta terça-feira ser aprovada com as alterações que "tiveram em linha de conta quer o posicionamento do Presidente da República, quer a pronúncia do Tribunal Constitucional".
"Tenho uma expectativa muito positiva sobre isso [aprovação da lei dos estrangeiros] e aquilo que foi a nossa orientação em termos partidários aos nossos grupos parlamentares foi de abertura ao diálogo político com todas as bancadas, em particular com aquelas que se disponibilizam para poder viabilizar esta alteração que, como tenho reiterado, visa regular os fluxos migratórios de maneira a darmos a possibilidade das pessoas terem projetos de vida viáveis, felizes, com dignidade, com humanismo, apontou o líder do PSD.
Chega só aprovava se se limitassem os apoios sociais a imigrantes
O presidente do Chega colocou esta segunda-feira como condição para um acordo que a nova legislação estipulasse que os imigrantes tivessem de ter cinco anos de descontos para poderem receber apoios sociais.
À margem de uma ação da pré-campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro em Alenquer, Ventura deixava um aviso: "Se não concordar [com a condição imposta], não temos acordo. Porque para nós este é um ponto decisivo".
"Se é uma lei de estrangeiros que não impõe limites aos estrangeiros entrarem em Portugal, se podem entrar quase de qualquer maneira" e se "também não têm que mostrar os meios que têm, nem os meios económicos que dispõem para não beneficiar da Segurança Social", poderá dar-se "o pior efeito chamada que é possível numa lei de imigração", indicou.
Montenegro não excluía diálogo "com todos"
Já esta segunda-feira, o presidente do PSD admitia que havia condições para continuar "a dialogar com todos" sobre a lei dos estrangeiros e, sobre as exigências do Chega quanto a apoios sociais, disse que "esse não é um assunto que esteja plasmado" neste diploma.
"Nós estamos a incitar todos os contactos e a interagir com todos os grupos parlamentares de forma a garantir-nos que esse dossier, essa legislação fique estabilizada, fique aprovada, fiquem resolvidos os problemas que foram suscitados em sede da precisão do Tribunal Constitucional", afirmou na véspera da lei voltar ao Parlamento para ser discutida após o chumbo do Tribunal Constitucional.
Questionado se estaria mais próximo de aprovar a lei com o PS ou o Chega, o primeiro-ministro remetia essa avaliação para os deputados.
"O que eu expressei como orientação do presidente do PSD para a nossa bancada foi que nós temos o diálogo aberto com todos os partidos e, portanto, não há razão para deixar de dialogar com todos, naturalmente apostando num apoio àqueles que são os princípios essenciais da nossa proposta", disse.
Putin Orders Highest Fall Conscription Target in 9 Years - 135,000 men by the end of 2025
Russian President Vladimir Putin on Monday ordered the conscription of 135,000 men by the end of 2025, the largest conscription drive in nine years.
During the autumn 2016 intake, Putin ordered the conscription of 152,000 men. In the three years since Russia began its full-scale invasion of Ukraine, it has drafted an average of 127,000 men every fall.
Russia’s spring 2025 draft called up 160,000 men, the highest since autumn 2011.
Typically, more men are called up in the spring, when most people graduate from school or college.
Officially, recruits are expected to serve at a military base inside Russia.
The Kremlin and Defense Ministry insist conscripts are not sent into combat and that the draft is unrelated to the war in Ukraine. However, Ukraine has repeatedly claimed to have captured Russian conscripts, and Putin previously admitted that some were mistakenly deployed early in the 2022 invasion.
Beyond regular conscription, Russia has recruited hundreds of thousands of contract soldiers for its war in Ukraine, offering high salaries and large sign-up bonuses.
Putin has ordered Russia’s military to expand to 1.5 million active personnel by 2026.
Last week, Russia’s lower-house State Duma passed a bill in the first of three readings that would move toward a year-round conscription model starting next year.
AFP contributed reporting.
Sweden's teenage girl assassins: How ruthless mobsters are recruiting 'young blond
Swedish criminal gangs are enlisting teenage girls to carry out brutal killings and maim rivals in 'napalm' bomb attacks in gang-ravaged Swedish cities.
Girls as young as 15 are recruited on social media as 'child soldiers' and given cash to complete killings before spending the blood money on clothes and handbags.
The nordic nation, once considered a haven of low crime, has been gripped by extreme gang violence in recent years and has one of Europe's worst gun crime rates with frequent gangland shootings and bombings.
Children have been used by gangs to commit crimes on an unprecedented scale, with the country this month moving to reduce the age of criminal responsibility to 13.
But while many have typically been male, vulnerable and from impoverished or migrant backgrounds, mobsters are now seeking out young girls.
The attackers, known as 'Green Women', are increasingly 'young, blonde, typical' Swedish girls, and are thought to attract less suspicion when carrying out or aiding savage attacks.
Once signed up, the young recruits carry out gang bosses' dirty work, assassinating relatives of rival gangsters and other targets, often without ever meeting the person who is ordering the killing.
Many are keen to demonstrate they are more ruthless than their male counterparts.
One girl, Olivia, was caught on CCTV casually delivering bags containing an explosive nicknamed 'napalm' after being hired to build and deliver a firebomb for an arson attack on a rival gang.
The 17-year-old was approached by a gang 'handler' on social media who offered her money and told her she must help with the petrol bomb attack 'today'.
She then went to buy petrol, petrol cans and further ingredients to assemble the Molotov-style firebomb, Swedish investigators said.
After combining the ingredients she handed them over to a pair of male gangsters.
She was later found to have texted her boyfriend to say the handover 'went ok'.
He texted her back a link to a news story about the resulting attack accompanied by a Swedish slang term, translating as 'wild' or 'cool'.
The teenager was handed a one-year prison sentence for aiding and abetting arson.
Lisa dos Santos, a Swedish prosecutor, told the Telegraph: 'They [the gangs] call them Green Ladies, green as in newbies, because the police initially didn't look at them in the same way as the men.
'The police are now aware that girls are taking part but I think it's still easier for them to fly under the radar.'
Evin Cetin, a youth crime expert and lawyer, said the recruitment of young girls was a 'strategic plan' by gangs because 'the Swedish system, the police, would never think to stop a blonde Swedish girl'.
'Girls are often identified as victims ... but their participation in criminal circles is much more widespread than what we have long assumed,' Sweden's Justice Minister Gunnar Strömmer said in April.
'I had a case involving a 15-year-old girl recruited to shoot someone in the head,' Stockholm prosecutor Ida Arnell said.
'She was able to choose the type of mission she wanted, in other words, to aim at the guy's door or his head. She chose the head.'
Olivia was one of 280 girls aged between 15 to 17 who were charged with murder, manslaughter or other violent offences last year.
It is unclear how many were linked to organized crime but Swedish investigators claim the numbers may be much higher as many are not prosecuted.
Children have been seen as ideal targets for gangs because until this month those under 15 would not be held criminally responsible for their actions.
The country eventually lowered the age of criminal responsibility to 13 after a surge in under-15s suspected of murder, aiding and abetting murder or attempted murder.
In the first six months of 2024, there were 93 cases, three times the same period the year before.
But the number of gang-related shootings and murders decreased as a whole in 2024 and are slowing again this year.
The increase in girls suspected of serious gang crimes caused a diplomatic row with Hungary after Sweden accused Viktor Orban of attempting to 'dismantle' the rule of law.
"Política de imigração irresponsável terminou." (TSF)
Direita garante
aprovação, esquerda ataca Governo que negociou "às escondidas com
extrema-direita". Chega saúda "maioria de direita que vai regular a imigração e criar mais regras" e sugere a "reimigração"
Rita Matias, do Chega, diz que, até agora, houve uma "imigração sem controlo e sem critérios". "Não há vagas nas creches, não há habitação, não há segurança nas ruas", atira, sublinhando que "os portugueses estão a ficar para trás por causa da invasão que vivemos".
"Hoje há uma maioria de direita que vai regular a imigração e criar mais regras", saúda. A deputada sugere ainda a “reimigração” para aqueles que “não se integram” em Portugal. Leitão Amaro faz um balanço global do que foi dito no debate: IL, Chega e PS tiveram "posturas construtivas", apesar de diferentes entre si. Acredita que o visto de procura de trabalho, proposto pelo PS, aposta na ideia do "vai e depois logo se vê".
Paula Santos, do PCP, acusa o Governo de "restringir e dificultar o reagrupamento familiar", considerando que "serão poucos os que conseguirão ultrapassar a malha apertada". Falando de uma lei "desumana", com "tratamento desigual", Paula Santos recusa pronunciar-se das propostas do Chega, que, considera, "vão mais além no ataque aos imigrantes". Paula Santos critica também as propostas do PS, que diz ter ido pelo caminho da “aceitação do tratamento diferenciado entre imigrantes”. Os comunistas argumentam que esta lei "promove uma imigração ilegal para que o patronado os possa explorar à sua vontade".
"Uma política humanista é garantir o acolhimento e um conjunto de direitos a pessoas que procuram uma vida melhor cá", remata. Rui Rocha: "Quem tem trabalho, entra. Quem cumpre a lei, fica. Quem adere aos princípios fundamentais da nossa sociedade, pode aspirar a ter a nacionalidade." Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, critica a esquerda, composta por "sonsos", "ingénuos", "ortodoxos" e "ressabiados que não construíram e não querem que os outros construam". Para criticar o PS vai mais longe: não promoveu o crescimento económico e apostou "numa entrada desregulada" de imigrantes.
Livre acusa Montenegro de "oportunismo" e acusa Governo de "ter fechado um negócio às escondidas com a extrema-direita". Começando por acusar Montenegro de "oportunismo", Paulo Muacho, do Livre, acusa o Governo de "ter fechado um negócio às escondidas com a extrema-direita para aprovar esta legislação". Argumenta também que esta é uma lei que "discrimina e diferencia entre imigrantes de primeira e imigrantes de segunda".
"A escolha é entre um modelo de migração que dá canais legais e estabilidade ou a ilegalidade e entregar estas pessoas às redes ilegais", atira, recordando que o excedente da Segurança Social é "construído muito à custa de tantos imigrantes". O Livre considera que o Governo não segue "um caminho de uma imigração com direitos": "É o oposto." Chega ataca Tribunal Constitucional e repete o típico discurso: "quem quer vir" tem de cumprir regras
Cristina Rodrigues, do Chega, critica Marcelo Rebelo de Sousa e o Tribunal Constitucional, "que não conhece o seu lugar": “Os juízes que querem ser políticos devem pedir escusas das suas funções e juntarem-se ao BE e ao PS.” "Quem quer vir" tem de ter condições económicas para tal e, desta forma, "não ficar dependente" do Estado, acredita a deputada.
Antecipando a viabilização da lei dos estrangeiros, Cristina Rodrigues considera que o texto é, para já, "suficiente, mas é preciso ir mais longe". "Quem não gostar das regras tem bom remédio: a re-imigração". "Ninguém aceita que um país trate tão mal tantas pessoas ao mesmo tempo. E quem o fez foi a esquerda portuguesa"
João Almeida, do CDS, começa por lembrar que "a imigração estava completamente desregulada e não havia noção da realidade do país quando este Governo assumiu funções". "Com a realidade deixada pela esquerda não havia dignidade para quem cá estava. Ninguém aceita que um país trate tão mal tantas pessoas ao mesmo tempo. E quem o fez foi a esquerda portuguesa", atira, sublinhando que "as regras têm de mudar e ser mais exigentes". "As regras têm de mudar para que quem esteja legal fique bem e que quem esteja ilegal se vá embora", diz.
BE fala numa "lei cruel para quem não é gold". PS acusa PSD de "falhar" na leitura das suas propostas. O Bloco de Esquerda, pela voz de Andreia Galvão, ataca: é uma "lei cruel para quem não é gold", numa referência aos vistos gold. Por sua vez, o PS começa por lembrar a importância da imigração para a economia portuguesa. E Pedro Delgado Alves acusa o PSD de "falhar" na leitura das propostas apresentadas pelo partido político liderado por Carneiro.
"Política de imigração irresponsável terminou." Leitão Amaro garante que Governo "não faz birras políticas" nem está "contra os tribunais". O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, toma a palavra para dizer que "a política de imigração irresponsável terminou". "O Estado tem de fazer o que lhe compete, controlando e regulando os fluxos para integrar com humanidade", diz, sublinhando que o Executivo "não governa contra os tribunais".
"Não fazemos birras políticas, queremos soluções que controlem a imigração e que deem dignidade aos imigrantes que cá chegam", argumenta, reforçando: "Não podemos adiar a decisão de hoje." O ministro refere que o Executivo fez uma lei "irrecusável para qualquer partido moderado e de bom senso”, acrescentando que “ajustou” a legislação.
PSD "preocupado com imigração": "Portugal precisa de uma lei de estrangeiros, que regule com determinação" quem chega. António Rodrigues, do PSD, é o primeiro a tomar a palavra. "Portugal precisa de uma lei de estrangeiros, que regule com determinação e rigor" o fluxo da imigração no país. As propostas "moderadas" do PSD "visam evitar que se volte ao passado e sem qualquer regulação por parte do Estado". E diz que o reagrupamento familiar só se justifica em determinados casos. Salientando que querem receber quem chega "com humanidade", assume: "Estamos preocupados com a imigração."
PSD não aceita condições do PS nem do Chega. Os pontos quentes para o debate estão nas propostas do Chega e do Partido Socialista (PS), que o PSD não aceita. O partido político de André Ventura colocou, na segunda-feira, como condição para um acordo em torno da lei de estrangeiros que a nova legislação estipule que os imigrantes tenham de ter cinco anos de descontos para poderem receber apoios sociais. "Viola o princípio da dignidade humana", reage o vice-presidente da bancada do PSD, António Rodrigues, ao jornal Público.
Por sua vez, os socialistas sugerem que um vínculo de trabalho por 180 dias apresentado pelo imigrante seja suficiente para garantir a autorização de residência. Para o PSD, citado no mesmo jornal, isso é "um regresso ao passado e à manifestação de interesse". Na TSF, o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, rejeitou esta ideia: "Uma imigração regulada é uma imigração também orientada para o desenvolvimento da economia portuguesa."
O líder parlamentar do PS rejeita as acusações do PSD. Brilhante Dias acusa o PSD de estar "meio perdido", porque "apostou todas as fichas num acordo com a extrema-direita".
Para aprovar a lei, o PSD precisa que PS ou Chega votem a favor, ou se abstenham na votação. Conta, para já, com os votos do CDS e da Iniciativa Liberal, que já anunciaram a aprovação das mudanças propostas. Parlamento discute e vota nova proposta de alteração da lei de estrangeiros. Os deputados da Assembleia da República vão discutir e votar esta terça-feira a nova proposta de alteração da lei de estrangeiros, depois de o Tribunal Constitucional ter chumbado a primeira versão. A proposta apresentada pelo PSD e CDS mantém o prazo de dois anos de residência válida para pedir o reagrupamento familiar, mas admite que o prazo seja reduzido para um ano caso se trate de cônjuges que coabitaram com o requerente do reagrupamento familiar no ano anterior a este ter imigrado para Portugal.
Odemira, onde ser imigrante pode ser uma "vantagem", vai a votos
Como o ébano da índia, aos 85 anos, Daniel da Luz ainda se levanta todos os dias para dar forma à viola típica do Alentejo — a campaniça. E a 12 de outubro há de levantar-se de novo, mas desta vez para deitar o voto na urna. "Não quero deixar tudo nas mãos dos outros. Quero fazer parte também. Sei que isto está muito renhido. Este ano acho que há para aí pretendentes aos lugares que vão prometer muita coisa que não vão fazer, de certeza. Mas isso nós já estamos habituados", atira. O socialista e recandidato à presidência da câmara, Hélder Guerreiro, não esconde o amargo de boca ao fim do primeiro mandato, mas mostra-se otimista.
"Fizemos só cinco milhões de euros em habitação e tínhamos prontos pelo menos 23 milhões de euros para fazer habitação. Mas não tendo sido possível concretizar por falta de financiamento, esperamos mesmo que o próximo mandato seja de concretização dessa habitação", assume. Também o candidato da CDU, Luis Cardoso, promete investir em habitação púbica, apontando que, quem quer casa em Odemira, não encontra.
"E, quando encontra, é a preços impraticáveis. Ou seja, os rendimentos que a pessoa tem, provavelmente, terá de despender à volta de 60 a 80% só para habitação. Mesmo em São Luís não há habitação e não há nenhuma comunidade imigrante, mas ali também já se nota essa questão do preço: um T2 custa entre a 800 a 900 euros", sublinha. Já havemos de voltar à imigração — ou não estivéssemos em Odemira —, mas, para já, voltemos às casas, e ao candidato da CDU.
"Os últimos loteamentos municipais que foram construídos foram na altura que a CDU estava no executivo. A câmara municipal simplesmente colocou lotes a preços acessíveis para os jovens, só que hoje em dia são poucos os jovens que conseguem construir uma casa", denuncia. Mais habitação camarária é o que pede o candidato do Chega, Rui Campos Silva, que alerta que a crise na habitação tem afastado médicos e professores do concelho.
"Há 20 anos que a câmara não constrói uma casa em Odemira. E, para nós, é fundamental e quase uma medida imediata fazermos casas em Odemira com renda acessível. Os valores da renda estão equiparados a Almada, Vila Nova de Gaia e Loures. E, na verdade, os professores não têm capacidade para ter uma casa e, por isso, não se fixam em Odemira", explica.
Mas esta realidade impede igualmente a presença de enfermeiros e polícias, acrescentou o candidato que quer conseguir para o Chega uma câmara que foi sempre governada à esquerda. O problema da habitação em Odemira não é novo, mas a pandemia expôs as casas sobrelotadas dos imigrantes que trabalham estes campos.
Hélder Guerreiro considera, ainda assim, que o quadro tem melhorado, até pelo tipo de imigração que agora tem sido praticado. "Sobre isso, não tenho dúvidas nenhumas. Não vale a pena dizermos que acabou, porque não acabou. Nos últimos quatro/cinco anos passamos de um fluxo migratório muito só de homens para um fluxo migratório com mulheres e crianças. Essa é uma realidade que tem ajudado também a que a sobrelotação fosse esvanecendo, porque mulheres, crianças e casais já não procuram tanto ou não podem viver tanto assim, em casas onde existem 15 homens", sustenta.
Ram Hari é exemplo disso mesmo: é nepalês, mora em Odemira há dez anos e trabalha no setor da agricultura. Há cinco anos, a mulher e o filho mais velho juntaram-se, e a família alugou a casa onde agora conversa com a TSF. Foi já em território português que nasceu o segundo filho do casal. "Antes eu ficava numa casa da empresa, mas agora, quando a minha família veio para aqui, eu pago sozinho a renda. Mas agora [a casa] está pequena, porque antes estava aqui sozinho. Agora somos mais e quarto só há um. O meu filho mais velho dorme na sala. Isso é difícil", expõe.
Hoje, o jantar é caril de frango, mas podia nem ser: "Quando vou restaurante, eu como bacalhau." E, no entanto, a integração podia estar a correr melhor, reconhece
"Eu falo português mais ou menos. Às 19h00, quando eu saio [do trabalho], eu vou para a escola ler e escrever. Agora eu falo um bocadinho, mas no campo não há portugueses. Os trabalhadores são nepaleses, indianos, bengalis", explica.
Por isso mesmo, Ram Hari, que vai votar nestas autárquicas, pede mais aulas de português para estrangeiros. Este é também o conselho que deixa a todos que cá chegam. "Eu digo sempre que precisam de ir para a escola. Primeiro, [precisas de saber] falar português", conta. Um conselho que parece ser seguido por muitos, revela Hélder Guerreiro.
"Neste último mandato, em vez de, como nos outros territórios todos do Alentejo, fechar escolas, fomos obrigados a abrir cerca de 15 escolas é porque, de facto, o fluxo migratório mudou e trouxe novos desafios ao território", evidencia. Prova disso mesmo são as longas filas nas finanças e na segurança social, um problema que se vê em Odemira, mas que é agravado por um fator não tão visível: o fecho da conservatória.
"É caricato. Uma pessoa que queira fazer um bilhete de identidade ou um cartão de cidadão, ou um passaporte tem de ir ao concelho vizinho de Sines, ou então Ourique. E neste momento até os autarcas já se queixam que 60% do atendimento é do concelho de Odemira", alerta o comunista Luís Cardoso. Mas o socialista Hélder Guerreiro garante que a Câmara faz o que pode.
"Temos feito imensa pressão e, além disso, temo-nos disponibilizado com recursos humanos, ou seja, que pudesse haver uma mobilidade da câmara municipal para esses serviços públicos. Efetivamente, isso não tem sido possível por uma razão bastante simples: no mandato de quatro anos, nós tivemos quatro Governos diferentes. A nossa expectativa agora é que possa haver mais tempo", sustenta. É uma questão de fé, mas, para o Chega, o problema está na imigração.
"Não temos serviços de saúde que comportem a vinda de tanta gente para aqui. Temos problemas de segurança porque a capacidade da polícia é muito pouca para aquilo que nós realmente precisamos. Temos muitas crianças de nacionalidade indostânica e que chocam culturalmente com os alunos cujos pais são aqui de Odemira. São culturas completamente distintas", advoga. Já o candidato da CDU, que nasceu em Cabo Verde, já lá vão 54 anos, vive há 30 em Odemira e acredita, por outro lado, que ser imigrante pode ser uma vantagem. "Será uma vantagem porque não há ninguém melhor do que eu para tentar explicar e demonstrar que esses processos não são justos. Coragem tenho e nunca me faltou. Dou a cara e vou à luta", garante.
Mas a voz também serve para reconhecer que há problemas com alguns imigrantes. "Mas não são esses imigrantes que todos os dias se levantam às 05h00 e depois regressam às 19h00. Não são esses que andam aos tiros. Está uma máfia muito bem instalada. Estes trabalhadores estão cá a ser explorados por essa máfia, já sofrem por essa situação e era muito mau continuarem a sofrer também do outro lado. Como se diz, eles estão a pagar as favas" do preconceito, ressalva.
E com o hospital mais próximo a 70 km, Rui Campos Silva quer dar urgência à saúde. "Temos esta situação geográfica que é completamente anormal a nível nacional e temos de, junto do Ministério da Saúde, perceber se podemos transformar um centro de saúde numa pequena instalação que seja equiparada a um hospital", entende. Já o candidato do PS aposta no turismo — científico e de saúde. "É algo que já começamos a trabalhar com a Universidade Nova de Lisboa: tentar encontrar a certificação para um território que é bom frequentar turisticamente para melhorar as condições de saúde de cada um", considera.
Mas Odemira tem um dos salários médios mais baixos do país. Hélder Guerreiro faz, por isso, da modernização económica a bandeira do próximo mandato, se for reeleito. "Jovens com especialidades nas áreas tecnológicas e inovação, a partir daquilo que é a base de produção do território, é aí onde queremos realmente fomentar a elevação do salário médio no território", adianta.
Talvez algum se possa qualificar com o mestre Daniel da Luz. "Para deixar isto entregue a alguém, agora tenho ali um americano que tem um curso de maestro, que apareceu aqui em São Teotónio para fazer uma viola campaniça", remata.
in TSF
Muslims live like people used to live in Middle Ages - Danish Minister for Immigration, Integration, and Housing, Inger Støjberg,
The former Danish Minister for Immigration, Integration, and Housing, Inger Støjberg, succinctly expressed her point of view—shared by all those present, who responded with prolonged applause—during a meeting with right-wing party members:
"If you live according to the text of the Qur'an, it is difficult to live in the Western world. Because living according to the Qur'an is like living in the Middle Ages."
When questioned by the journalist, she rejected any accusation that the party was racist. "This party is fighting for Danish values," she stated.
Denmark's immigration policy has changed, leading to a reduction in the number of immigrants and their concentration in camps, which currently house around 40,000 immigrants.
60 Minutes Quietly Stopped Posting on X Days After Elon Musk Tweeted Their Reporters Should Get a ‘Long Prison Sentence’
Utah Gov. Spencer Cox (R) was on 60 Minutes Sunday evening — a timely guest in the aftermath of Charlie Kirk’s assassination in his state — but you’d never know it from the program’s X feed. The weekly Sunday show has not tweeted since February. 60 Minutes’ sudden silence on Elon Musk’s social media platform was reported by Awful Announcing’s Sam Neumann, who noted “the most-watched newsmagazine in America, a show that’s been appointment television for 57 years — just stopped tweeting.”
The show’s official account last posted for its 1.2 million followers on February 19, sharing clips of interviews with Bob Dylan, Timothée Chalamet (who played Dylan in the film A Complete Unknown), and Harry Shifman, one of Chalamet’s high school drama teacher. But it does not seem to be anything related to Chalamet’s film or Dylan’s music that drove 60 Minutes off The Platform Formerly Known as Twitter, wrote Neumann.
Instead, he wrote, it looks like it was a 60 Minutes story a few days earlier about USAID being defunded — a story that expressly commented on Musk’s role in ending the funding that supporters have credited with saving millions of lives and maintaining American soft power around the world world. “It was Musk who called USAID employees worms,” said host Scott Pelley in the clip below. “In a post, he gloated about feeding the agency into the ‘wood chipper.’ The world’s richest man cut off aid for the world’s poorest families. Musk spent nearly $250 million to get Trump and other Republicans elected.”
Shortly after the show posted a link to the story, Musk tweeted, “60 Minutes are the biggest liars in the world! They engaged in deliberate deception to interfere with the last election. They deserve a long prison sentence.”
Musk’s tweeted attacks and the program’s quiet exit from his platform came amidst months of upheaval for 60 Minutes, including vociferous criticism by President Donald Trump and a lawsuit he filed complaining about how the program’s interview of then-Vice President Kamala Harris was edited, friction over the merger between CBS parent company Paramount and Skydance Media, 60 Minutes’ longtime executive producer Bill Owens resigning in protest over the anticipated caving to Trump, other 60 Minutes reporters publicly lambasting their employer, a new executive producer in July, and Paramount agreeing to settle Trump’s lawsuit for $16 million — despite many legal experts viewing the president’s case as weak and unable to survive a First Amendment defense.
CBS News and other CBS programs continue to post on X, and 60 Minutes is still posting on numerous other social media platforms, including YouTube, Facebook, Instagram, Bluesky, and TikTok, as Neumann pointed out.
“When government officials can threaten to jail journalists for editorial decisions, and news organizations feel compelled to limit their distribution in response, that’s a democracy story, not just a media story,” wrote Neumann, and “it says a great deal about the modern political and media environment” that 60 Minutes’ exodus from Musk’s X went so long without being noticed.
“What’s clear is that we’re looking at a situation where a major news organization stopped using a significant distribution platform immediately after its owner called for their imprisonment,” Neumann concluded. “The timing alone makes this worth going further under the hood, even if we might already know the answer.”
Mediaite reached out to CBS for comment but did not receive a response.
Mystery fleet of US Air Force tankers crossing Atlantic stirs echoes of Iran strike ahead of secret military meeting
By ELINA SHIRAZI, US SENIOR POLITICAL REPORTER Daily Mail)
Published: 18:25 BST, 29 September 2025 | Updated: 05:25 BST, 30 September 2025
Flight trackers have spotted a fleet of US air tankers crossing the Atlantic just as Donald Trump prepares to meet with generals and admirals on Tuesday. Around a dozen KC-135R/T Stratotankers were making the journey on Sunday night, with several en route to RAF Mildenhall - a major Air Force base in England, open-source intelligence (OSINT) accounts reported on X. The presence of air tankers can indicate that the US or Nato is addressing an urgent military requirement for fighter jet refueling capacity.
The deployment carries ominous weight, according to three Defense Department sources - two former, one current - who spoke to the Daily Mail on condition of anonymity. The last time the US moved tankers in comparable numbers was five days before American warplanes struck Iran's nuclear facilities. Trump is meeting with Benjamin Netanyahu at the White House on Monday.
The movement of the Stratotankers comes as Trump and Defense Secretary Pete Hegseth are preparing to hold a shadowy meeting of the nation's top military leaders at Quantico, Virginia, on Tuesday. The unprecedented meeting, first reported by the Washington Post last week, has raised alarm. Hundreds of generals and admirals, including those in active conflict zones, have been summoned from around the world - with no details of what will be discussed at the summit.
Behnam Taleblu, senior director of the Iran program at the Foundation for Defense of Democracies, tells the Daily Mail, while 'correlation is not causation', he can't help but think of the last time there was a mass tanker deployment by the United States.
Open-source intelligence (OSINT) X accounts reported that 'roughly a dozen' US Air Force KC-135R/T Stratotankers were flying making the journey on Sunday night, with several en route to RAF Mildenhall - a major USAF base in England
Open-source intelligence (OSINT) X accounts reported that 'roughly a dozen' US Air Force KC-135R/T Stratotankers were flying making the journey on Sunday night, with several en route to RAF Mildenhall - a major USAF base in England
Trump greets Prime Minister of Israel Benjamin Netanyahu as he arrives at the West Wing of the White House in Washington, DC, on Monday
'Soon after that something went boom in the Middle East. Critically, in Operation Midnight Hammer, the Trump administration executed a decoy or deception effort to mask the flight of the B-2 bombers to Iran,' Taleblu said, emphasizing that he is the only US president in two decades to deploy over military force against Iranian nuclear facilities. 'Big military movements on his watch are something to keep an eye on,' Taleblu added.
A former State Department diplomacy consultant tells the Daily Mail one explanation could be the US responding to Russian aerial and drone probes in the Baltic Sea, especially against Denmark, just days after they had to close their largest airport. 'Denmark's inability to defend its own airspace underscores White House concerns that it is unable to protect and defend its far larger and distant Greenland territory from increasing Chinese & Russian joint air and naval patrols in the emerging Arctic theater of strategic competition,' said John Sitilides, national security senior fellow at the Foreign Policy Research Institute.
The ongoing US military movements may also be linked to Exercise Cobra Warrior 25-2, a large-scale Nato training event running from September 12 to October 2 over the North Sea. This biannual operation could explain the visible surge in aerial activity as allied forces train for integrated military operations. Ultimately, the timing of the deployments are raising eyebrows, aligning with Hegseth's unexpected meeting in Quantico with top military officials in northern Virginia tomorrow.
A source close to Hegseth says that even the generals and admirals involved in the meeting still do not know the agenda details, entering the meeting blind just a day before they are expected to have their roundtable discussions.
An F-35A Lightning II receives fuel from a KC-135 Stratotanker from the 28th Expeditionary Aerial Refueling Squadron, at an undisclosed location (USAF file photo)
The former Pentagon official assessed it 'could be anything from a push–up contest to a meeting on national security.' Trump announced Sunday that he will attend the quickly organized global summit of the nation's top military commanders. This decision sets the stage for a rare and potentially consequential interaction between the president and senior US military leadership, even though Trump framed it as a 'nice meeting' with a 'good message.'
Sweden must have a restrictive immigration
"(...) Today, Sweden has fallen into a situation where the public joins conflicting values. Extremely high tolerance for immigration is combined with the fact that many do not socialize with non-European immigrants. In addition, there is widespread pessimism about the possibility to achieve integration. Swedish daily Svenska Dagbladet (2016a) discusses this and Sweden’s often paradoxical culture in an interview with Associate Professor Bi Puranen at the Institute for Future Studies:
Three-quarters of the population believe that integration isn’t working well. Meanwhile, four out of ten Swedes don’t know any immigrants from a non- European country, according to new figures from SvD/Sifo. Yet Sweden is seen as a moral superpower. In a series of articles, Svenska Dagbladet investigates integration in Sweden, the world’s most different country. We see a new Sweden emerge, where “we” and “them” are becoming clearer. The resistance to accepting refugees continues to increase and integration is limping.
Sweden and the Swedes, who are we today and what do we represent? The current self-image, that we salute the Jante Law, bow down to Luther and are somewhat shy and introverted, is probably quite exaggerated. The Swede is rather a loner who celebrates privacy, with great trust in the state, and who continues to have relatively great respect for what’s different. This is shown by, among other things, Bi Puranen’s research.
She has also mapped out “culture and values collisions” – issues or opinions that stand out in comparison to other countries’ perceptions and which could be said to capture Swedishness in the year 2016: gender equality, religion, nationalism, views on premarital sex, abortion, parenting, divorce, LGBTQ issues, and domestic violence. Here, the Nordic countries – and mostly Sweden – differ from the international norm.
“This tolerance risks making us intolerant of other views and ideas and that we see ourselves as a moral superpower,” says Bi Puranen. Professor Assar Lindbeck has often been described as the doyen of Swedish economics, and expressed some unequivocally illustrious thoughts a few years back on an economics seminar (Lindbeck 2013):
Now, one should realize that these problems cannot be solved through a more flexible job market and increased wage distribution. It is, therefore, naive to believe that the employment difficulties of immigration can be solved by, during unrestricted immigration, allowing wages to fall to the level where low- skilled workers who can’t speak Swedish also get jobs.
A wealthy country like Sweden, with nine million inhabitants in a world of billions of poor people, could not possibly have unrestricted immigration. It must have a restrictive immigration. And it must be very restrictive if one is to protect the wages and welfare systems in wealthy nations.
This is absolutely inevitable. Even Gunnar Myrdal realized this many years ago when he wrote that the welfare state is a national project. With that, he believes that the benefits a nation manages to gain by successful economic development over a century cannot be offered the rest of the world without our system failing. "
Nearly 1 MILLION people in Britain can’t speak English,
ALMOST one million people in England speak little to no English — causing concerns over migrants’ integration. Official statistics show that ten per cent of residents born overseas struggle with the language.
The majority of migrants aged over 16 are able to speak English, with 51.6 per cent stating it as their main language, and 38.4 per cent saying they can speak it well.
But 8.6 per cent — equal to 794,332 people — “cannot speak English well”
And 1.4 per — equal to 137,876 — cannot speak it at all.
The startling figures have fuelled demands for stricter integration requirements. Shadow Home Secretary Chris Philp said: “It beggars belief that so many people in the country can’t speak English. It shows Labour needs to get a grip on immigration, and fast.”
The data was disclosed to the Tories by the UK Statistics Authority last month using figures from the 2021 Census when the party was still in power. Party leader Kemi Badenoch has previously criticised the record of successive governments on integration.
Some visas require proof of English language proficiency, including those coming on skilled worker or study tickets. It was recently revealed the Department for Work and Pensions spent £27million on translators in the past five years.
PM Sir Keir Starmer has pledged to slash net migration by requiring bosses to train more home-grown workers rather than hiring from abroad. He is due to unveil his blueprint to cut arrival numbers in the coming months.
A Government spokesperson said: "The government engages regularly with faith communities to help foster strong working relationships. "We are working in partnership with local authorities to understand the housing and integration needs of new arrivals and how we can work together to ensure positive outcomes in communities.”
"The Sun"
Welcome to the road with the fewest English speakers: Residents reveal what they really think of their neighbours
The long rows of tiny Victorian terraced houses are like hundreds of others around the Midlands, the North and any of the towns and cities whose occupants powered Britain's industrial past.
But Mornington Street, in St Matthew's, Leicester, can 'boast' something the others cannot.
It is, according to official statistics, the road with the lowest proportion of English speakers in the UK. It's hardly a surprise to find that dubious title is claimed by a street in Leicester.
After all, according to the 2021 Census, only 57 per cent of the city's residents were born in England, down from 65 per cent in 2011.
Over the decades, Leicester has been the destination of choice for generations of incoming Bengali, Indian, Pakistani and Somalian migrants, along with many others, each finding groups of their own people, already settled in particular areas of the city.
Prime Minister Sir Keir Starmer rattled many of his own Labour MPs this week with his 'Island of Strangers' speech, compared by many to Enoch Powell's infamous 'Rivers of Blood' oratory, delivered in Birmingham in 1968.
And although he refused to put a cap on the number of migrants coming to Britain, the PM was adamant about the need for those who do come to assimilate.
Pedro Góis, director científico do Observatório de Migrações quer dar prioridade aos imigrantes na atribuição de casas
"As novas entradas no mercado de trabalho já serão em torno de 30, 40 por cento d mão-de-obra imigrante. Portanto, nós temos de olhar para as necessidades destas pessoas. E o pacote incluiu obviamente a habitação porque enquanto que a população nacional pode permanecer em casa mais uns anos, quem chega necessita de um espaço para habitar e portanto tem que incluir a habitação."
‘Esquizofrenia’: Família Balsemão avisa mercado de que foi informada pela família Balsemão sobre entrada da família Berlusconi na Impresa
Menos de três horas após o PÁGINA UM ter revelado que a Impresa estava em violação do Regulamento Abuso de Mercado (RAM) da União Europeia por estar em negociações com a MFE-MediaForEurope sem avisar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e os accionistas, o grupo controlado e dominado pela família Balsemão foi literalmente a correr avisar a ‘polícia da bolsa’.
O jornal italiano Il Messaggero já revelara ontem de manhã que no conselho de administração da MFE, que aprovara as contas semestrais na passada quarta-feira, o CFO Marco Giordani tinha informado sobre a retoma das negociações para uma entrada na Impresa, o grupo de media fundado por Francisco Pinto Balsemão e actualmente em situação financeira fragilizada. ↓
Ao final da tarde de ontem, a partir das 19h00, a imprensa económica portuguesa – como o Jornal de Negócios e o Eco – começaram a divulgar também essa notícia do jornal italiano, mas sem destacarem que a Impresa tinha obrigações legais de avisarem o regulador e o mercado sobre essas negociações, que tenham ou não sucesso acabam por possuírem uma potencial influência na cotação das acções em bolsa.
Somente depois de o PÁGINA UM ter revelado pelas 22h15 de ontem que estaria a ser violado o Regulamento Abuso de Mercado da União Europeia e as regras da CMVM – porque as empresas cotadas ou emitentes de dívida têm a obrigação de esclarecer o mercado sempre que circulem rumores ou notícias susceptíveis de influenciar a cotação dos seus títulos -, a Impresa fez um comunicado no site do regulador. O comunicado da Impresa na área da informação privilegiada foi feito numa hora inusitada: 00 horas, 59 minutos e 47 segundos. Ou seja, menos de três horas depois, num fim-de-semana. O mercado bolsista em Portugal só reabre na próxima segunda-feira. Impresa fechou ontem a 0,126 euros
Nesse comunicado nocturno, a Impresa manifesta uma estranha esquizofrenia corporativa porque começa por dizer “que lhe foi comunicado pelo seu accionista maioritário que este se encontra a desenvolver contactos, em exclusividade, com o grupo MFE com vista à avaliação de potenciais operações societárias para a aquisição de uma participação relevante na Impresa, embora não exista, nesta data, qualquer acordo vinculativo entre o acionista e a MFE para o efeito”.
Ora, sucede que o tal accionista maioritário (com 50,1%) da Impresa é a Impreger, que por sua vez é controlada (cerca de 71,4%) pela Balseger. E em todas estas empresas, a família Balsemão é dona e senhora. Com efeito, a administração da Impresa é constituída pelo patriarca Francisco Pinto Balsemão (chairman) e por dois dois seus filhos: Francisco Maria (vice-presidente) e Francisco Pedro (vogal e CEO), sendo que todos os restantes quatros membros são indicados pela Impreger.
Por sua vez, a Impreger só tem Balsemão nos apelidos dos três administradores: Francisco Pinto Balsemão, Francisco Maria Balsemão e Mónica Balsemão, que é também quadro de topo da Impresa. Por fim, a Balseger, detida a 100% pela família Balsemão, é presidida pelo patriarca e tem como membros do conselho geral e de supervisão todos os seus cinco filhos: Francisco Pedro, Francisco José, Mónica, Henrique e Joana.
Pier Silvio Berlusconi, presidente-executivo do grupo MFE. / Foto: D.R.
Só os dois últimos não estão associados aos negócios familiares nos media, sendo que Joana Balsemão foi vereadora da autarquia de Cascais e actualmente é administradora não executiva da Brisa, ocupando ainda funções no Kaizen Institute.
Em suma, trocando por miúdos, o comunicado nocturno da Impresa pretende convencer o mercado de que só ontem à noite Francisco Pinto Balsemão, Francisco Maria Balsemão e Francisco Pedro Balsemão, administradores da dona da SIC e do Expresso, foram formalmente informados por Francisco Pinto Balsemão, Francisco Maria Balsemão e Mónica Balsemão de que a própria Impreger (sócia maioritária da Impresa) estava em negociações com a MFE, controlada pela família Berlusconi, “para avaliar potenciais operações societárias com vista à aquisição de uma participação relevante” no grupo.
Seria uma tese aceitável — se não fosse o pequeno detalhe da impossibilidade técnica de Francisco Pinto Balsemão e Francisco Maria Balsemão notificarem-se a si próprios, a menos que o conselho de administração tenha passado a reunir-se em frente a um espelho na Quinta da Marinha.
Impresa comunicou informação privilegiada às 00h59m47s de hoje sem querer assumir que a escondeu ao mercado durante bastante tempo.
Também curioso é observar o facto de o comunicado da Impresa no site da CMVM, que só por si constitui “informação privilegiada” (daí a publicação), terminar com a frase: “Caso venha a existir informação privilegiada, será feita comunicação ao mercado nos termos previstos no artigo 29.º-Q do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento (UE) n.º 596/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014”.
Ou seja, a Impresa quer dar a entender que a informação privilegiada que escondeu ao mercado (negociações em curso que podem levar mesmo a uma OPA e à mudança de mãos de importantes órgãos de comunicação social) não é informação privilegiada, tanto assim que promete revelar informação privilegiada quando a houver. Uma curiosa subversão do conceito de transparência, porque se a informação privilegiada fosse um conceito definido pelo livre arbítrio das empresas cotadas corria-se o risco de nada ser relevante para ser considerada informação privilegiada.
Aliás, ainda ontem, fonte oficial da Impresa tinha dito que “não existe informação privilegiada” a reportar, mas ao fazer um comunicado poucas horas depois – e sem que fosse possível avançar com factos novos por se tratar de uma sexta-feira à noite – acabou por confessar implicitamente que existia informação privilegiada escondida.
Na verdade, ontem, através da agência de comunicação JLMA, a Impresa não negava conversações, mas relativiza o ponto da situação das negociações, afirmando que, “como no passado, não deixará de analisar parcerias que contribuam para o crescimento e cumprimento dos [seus] objectivos estratégicos”, acrescentando ainda que “mantém, há alguns anos, uma relação de cooperação comercial com o grupo MFE”.
Recorde-se que o Il Messaggero salientava ontem que as negociações entre a MFE, sediada em Cologno Monzese, e a Impresa tiveram início no Verão de 2024, embora já tivessem existido contactos em 2019. A nova fase de negociações incide sobretudo sobre a SIC, subsidiária da Impresa que mantém resultados operacionais positivos, ainda que em queda devido ao peso da dívida acumulada pela casa-mãe nos últimos anos.
O jornal italiano referiu ainda que vários pontos permanecem em aberto, estando a MFE a avaliar se avança para a compra de todo o grupo Impresa ou apenas de activos específicos, como a SIC. O fecho das negociações é apontado para o final do ano, com a nota de que “o preço não será elevado, mas terá de contemplar uma eventual OPA”, uma vez que a dívida a ser assumida pela MFE será significativa.
Francisco Pedro Balsemão.
A MFE tem prosseguido uma estratégia agressiva de expansão e não esconde as suas ambições. No final do ano passado, o presidente-executivo, Pier Silvio Berlusconi, afirmou ter garantido o apoio de bancos para um empréstimo de 3,4 mil milhões de euros destinado a financiar o crescimento do grupo na Europa. “Queremos estar prontos para avaliar o que, se é que há algo, poderá ser a decisão certa a tomar na Alemanha, mas também relativamente a quaisquer outras oportunidades”, afirmou então Berlusconi, citado pela Reuters, acrescentando esperar que o ano em curso fosse de consolidação.
A megaholding italiana de media, anteriormente denominada Mediaset Group, é controlada pelos herdeiros do antigo primeiro-ministro Sílvio Berlusconi através do Fininvest Group. O grupo detém operações de televisão privada, bem como cinemas, produtoras e editoras em Itália, Espanha e Alemanha, país onde passou este mês a controlar a ProSiebenSat.1.
"Porrada" é afinal "morada": Acusações entre Hugo Soares e André Ventura
Em causa está um incidente a 17 de setembro, onde Hugo Soares e Pedro Frazão protagonizam uma troca de palavras acesa. O Chega diz que o social-democrata ameaçou "dar porrada" ao outro deputado, algo que não se verificou. "Porrada" é afinal "morada": Acusações entre Hugo Soares e André Ventura
A alegada ameaça do líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, ao deputado do Chega Pedro Frazão voltou a dar que falar esta segunda-feira, com trocas de acusações entre o social-democrata e André Ventura. Em causa está um incidente a 17 de setembro, onde Hugo Soares e Pedro Frazão protagonizam uma troca de palavras acesa e onde o líder parlamentar do PSD convida, de forma provocatória, o outro deputado a ir a sua casa.
As palavras que diz a seguir são as que originaram uma queixa por parte do Chega no parlamento. O partido alega que Hugo Soares disse "eu dou-te porrada" em plena Assembleia da República. Na verdade, e segundo o próprio parecer da Comissão Parlamentar da Transparência, Hugo Soares disse: "Eu dou-te a morada". A queixa do Chega foi, por isto mesmo, arquivada.
O vídeo do momento, foi disponibilizado pelo próprio partido, que o legendou, de acordo com a sua versão dos eventos, e que pode ver já a seguir. É este mesmo vídeo que Hugo Soares exige agora que André Ventura elimine das redes sociais, devido à decisão da comissão, considerando que o líder do Chega "deturpou" a realidade deliberadamente.
"O deputado André Ventura publicou um vídeo onde deturpou propositadamente as minhas palavras com legendas que são falsas. Queria dizer ao deputado André Ventura que ele tem hoje a oportunidade, até ao final do dia, de ter o respeito democrático, de ter o respeito pelas instituições (se não tiver por mais ninguém) retirando o vídeo e fazendo uma coisa tão simples como pedir desculpa", declarou o presidente do Grupo Parlamentar do PSD.
E acrescentou: "Já sabíamos que o Chega confundia hambúrgueres com cidadãos e agora sabemos que o Chega também confunde moradas com porradas". Hugo Soares considerou que André Ventura publicou "um vídeo que é falso, com legendas falsas". "Sei que ele diz que nunca volta para trás, mas neste caso ficava-lhe bem voltar trás e pedir desculpa. Duvido que ele tenha a humildade de pedir desculpa depois de ter errado", observou.
"Moradas" e não "porradas": Hugo Soares exige a Ventura que peça desculpa
Através da visualização de gravações pelos serviços do parlamento, concluiu-se que Hugo Soares falou em "moradas" e não em "porradas", razão pela qual a queixa do deputado do Chega foi arquivada. Ventura acusa jornalistas de "abafarem" o caso. Em resposta, André Ventura continuou a defender a visão do partido quanto ao momento, reiterando que o líder parlamentar do PSD ameaçou “dar porrada” a outro deputado.
"O país ficou a conhecer um vídeo claro em que o secretário-geral do PSD ameaça deputados do Chega, a ouvir-se, no Parlamento, com voz própria: 'Vou-te dar porrada'. São estas as palavras", garantiu. O líder do Chega decidiu depois apontar o dedo aos jornalistas e aos órgãos de comunicação, acusando-os de não noticiarem esta situação, quando a semana passada "abriram e fecharam" telejornais com o momento em que Filipe Melo envia beijos à deputado do PS Isabel Moreira.
"Há uns que são filhos e outros que são enteados. E na democracia não há filhos nem enteados", afirmou numa publicação na rede social X, intitulada 'Jornalistas abafam ameaças contra o Chega'. "Dá ideia de que há um país nas mãos do PS e do PSD e que não conseguem sair disso", acusou.
Já antes tinha afirmado que "Não é justo para o país, mas é não é justo, sobretudo, para a democracia, que num caso em que há violência à vista, evidente, notória, os senhores tentem esconder isto”. Note-se que, já na semana passada a imprensa nacional publicava a notícia da queixa feita pelo deputado Pedro Frazão à Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados de ter sido ameaçado na semana passada.
in Notícias num minuto
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
História dos Ciganos Entra nas Aprendizagens Essenciais Escolares
A notícia é do Público de hoje, dia 29 de Setembro e enche duas páginas com a novidade: "O tempo ainda é de teste, mas já sabe a vitória para quem há muito sonha com a inclusão da história dos portugueses ciganos nos manuais escolares". O artigo lembra os "séculos e séculos de leis repressivas" que afectaram os ciganos. Em 2018, a Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância "aconselhou Portugal (…) a reconhecer o contributo de afrodescendentes e ciganos na sua História." O Público destaca ainda que, a nível escolar "(…) há um contexto de grande hostilidade em relação a este grupo de portugueses." Em relação à História de Portugal, há um par de referências ao Holocausto cigano "que não faz parte da História de Portugal, mas da História Internacional. No conjunto de iniciativas previstas "também haverá uma formação de escrita criativa para jovens e jovens ciganos".
No final do ano lectivo, "haverá umas jornadas de balanço do trabalho desenvolvido. O plano é publicar um livro sobre história e literatura oral cigana, criar um Museu Virtual, construído com comunidades ciganas, fazer uma grande festa de lançamento", entre outras iniciativas. O ênfase dado a uma comunidade que representa apenas 0,5 % da população portuguesa parece-me algo exagerado. Mais ainda quando esses 0,5 % (cerca de 50 mil, de acordo com o Conselho da Europa, representam 5 % da população prisional - ou seja, dez vezes superior às taxas normais de prisão. Um cigano tem dez vezes mais probabilidade de ser preso do que outros cidadãos portugueses.
Que valores se pretende trazer para estudo dos jovens, com esta inserção do tema da comunidade cigana nos currículos escolares? A rejeição da escolaridade, sobretudo para as raparigas? O casamento combinado, com jovens de 13, 14 anos? Os episódios de violência, que são frequentes, por exemplo, em hospitais, onde famílias inteiras agridem, com relativa frequência, os profissionais de saúde, por não serem imediatamente atendidos? A violência gratuita que se revela até no seio das próprias famílias? Ainda há algumas semanas dois jornais diários noticiavam um caso de homicídio num "acampamento" (maneira de fugir à designação "cigano"). Tratou-se de um conflito entre familiares que terminou com um tiro de caçadeira e um jovem morto.
Um dos jornais afirmava que se tinha tratado de um conflito em torno do casamento de uma jovem de 14 anos, o outro periódico afirmava que tinha sido uma quezília por causa da venda de um cavalo. A criminalidade e o uso de armas de fogo são notícia frequente nos jornais, embora se utilizem subtis formas de identificar os intervenientes como ciganos, sem utilizar essa palavra - o politicamente correcto aplicado pelos jornalistas.
De acordo com CEMME – Centro de Estudos de Migrações e Minorias Étnicas - num trabalho elaborado em Janeiro de 2007 - "QUE FUTURO TEM PORTUGAL PARA OS PORTUGUESES CIGANOS?" - de José Gabriel Pereira Bastos, no final de Maio de 1998, encontravam-se detidos em prisões portuguesas, entre preventivos (34,7%) e condenados, 787 pessoas de etnia cigana, mais de dez vezes a taxa de população nacional (não cigana) encarcerada que, em 1997, era de 145 reclusos por 100 mil habitantes, e a proporção de mulheres ciganas presas (11, 6 % de todas as presas) mais do que duplicava a média nacional de encarceramento de ciganos, os quais constituíam 5,5 % de todos os presos à data (J. J. Moreira: 1998: 8).
A criminalidade violenta praticada pelos ciganos, muitas vezes no interior da própria comunidade e até da família, é sempre tema político. Tornou-se um tabú de Esquerda, que não referencia casos de criminalidade violenta envolvendo ciganos. A Direita, por seu lado, destaca esses episódios. Recentemente, uma pessoa morreu e duas ficaram feridas num tiroteio nas imediações do centro comercial Palácio do Gelo, em Viseu. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que os tiros são disparados, vê-se uma vítima ser atingida e o pânico vivido de seguida. André Ventura não tardou a reagir e a culpar os ciganos - “os mesmos de sempre", nas palavras do líder do Chega. Na SIC Notícias, Rui Tavares e Sebastião Bugalho comentaram o episódio.
Para o porta-voz do Livre, este é “um crime chocante e perigoso”, mas que não deve ser usado pelo Chega para “tomar a parte pelo todo”. A SIC Notícias trata o assunto com "paninhos quentes": "Em causa terá estado um desentendimento entre famílias e o atirador será um indivíduo de etnia cigana", disse à SIC o presidente da Câmara Municipal de Viseu." Sebastião Bugalho, eurodeputado português do PSD, também comentou o assunto, com cautela," dizendo que acreditava que “ainda é cedo para tirar conclusões" e “ainda mais cedo é para fazer política com base no que aconteceu”.
Um exemplo de "jornalismo soft" e da violência tradicional da comunidade cigana aconteceu na noite de sábado, a 21 de Junho de 1999. "Muitos lisboetas desceram à Praça do Comércio para participar no casamento cigano que ali se realizou. Mais de um milhar de ciganos faziam as honras da 'casa' e a música, a dança, a comida e a bebida não faltaram", com a colaboração do então presidente da Câmara de Lisboa, João Soares. "No entanto, há tradições que nunca se quebram e que ontem se cumpriram a rigor, ditando que a boda acabasse prematuramente: à estalada!" - escreveu o jornalista do Público, num tom quase elogioso.
A reportagem é um exemplo típico de uma tentativa de "adoçar" um episódio que ia acabando a tiro. "O caldo acabou por ser entornado pouco mais de uma hora depois. Uma família cigana, não convidada para o evento, apareceu na praça para pedir satisfações e limpar a honra de tal desfeita. E nestas coisas, como também deve mandar a tradição, a honra foi mesmo lavada, sem navalhadas ou tiros de pistola, mas com muita estalada à mistura." escreveu o Público
"A polícia foi chamada a intervir, mas nada teve de fazer. A comunidade cigana já resolvera a questão entre si, com muitos murros e sopapos à mistura e dava a festa por encerrada, ordenando a retirada. Os curiosos que tinham acorrido para ver a festa, esses já haviam retirado em debandada, sem mal maior, pois bastaram as ladaínhas de pragas cantadas pelas ciganas durante a refrega para os pôr em fuga apressada. E, mesmo antes da meia noite, a Praça de Comércio já era um lugar vazio, com cacos de garrafas espalhados aos quilos pelo terreiro e algumas cadeiras partidas, para lembrar que não se convida um cigano e se fica impune."
Espero que episódios como este façam parte do material didáctico a incluir na História dos Ciganos, que este ano vai ser integrada nas chamadas Aprendizagens Essenciais Escolares. Os professores envolvidos neste projecto planeiam, no final do ano lectivo, "umas jornadas de balanço do trabalho desenvolvido. O plano é publicar um livro sobre história e literatura oral cigana, criar um Museu Virtual, construído com comunidades ciganas, fazer uma grande festa de lançamento". Desejo-lhes mais sorte, nessa festa, do que aquela que tiveram as famílias convidadas para o jantar-casamento promovido pelo presidente da Câmara de Lisboa, João Soares, em 1999.
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