segunda-feira, 22 de setembro de 2025

A estranha (e suicida) aliança entre esquerdistas e imigrantes muçulmanos

 


A forma mais visível de nos apercebermos da distorção mental do Esquerdismo é a sua posição em relação à imigração. Slogans como o que este cidadão indiano, de religião Sikh, ostentava numa das recentes manifestações de imigrantes, aqui em Lisboa, são uma cópia perfeita do elucidário da dita Esquerda: não há ilegais, somos todos ilegais, bem-vindos refugiados e o supra-sumo de todos os cartazes já paridos por esses seres dementes:

 

A política de António Costa, ao abrir completamente as portas à imigração, transformou este país, para as próximas décadas. O largo número de brasileiros é mais do que bem-vindo. Têm a mesma cultura, falam a mesma língua e integram-se com toda a facilidade.

O maior problema da imigração autorizada pelo homem demitido por um parágrafo terá a ver, em pouco mais de cinco anos, com a imigração indostânica, uma fatia substancial da imigração. Na sua larga maioria provenientes do Bangladesh e do Paquistão, são muçulmanos na quase totalidade. As mudanças que esses imigrantes trarão ao tecido social deste país já começam a ser visíveis. Sinais do que estará para vir são os escândalos das residências onde estão registados 600 moradores ou as empresas de vão-de-escada que têm 700 ou 800 trabalhadores. 

O "modus operandi" dos muçulmanos, na "conquista" dos países ocidentais, tem duas fases distintas: uma primeira implantação, aparentemente pacífica e com a integração como objectivo externo - para inglês ver, como se diz. À medida que o seu número aumenta, têm a tendência de "colonizar" bairros específicos, quase sempre zonas onde já existam lugares de culto ou mesquitas (Martim Moniz é o melhor exemplo) ou localidades onde funcionem empresas de mão-de-obra intensiva, como as zonas de estufas no Sudoeste Alentejano. 

 


Mal o seu número atinja um "valor crítico", alteram a sua política e passam à segunda fase: a conquista e o domínio, nas zonas onde se concentram. A cidade de Londres é um exemplo claro dessa estratégia. Embora os muçulmanos sejam apenas 15 % dos habitantes da capital inglesa, conseguiram eleger para presidente da câmara um muçulmano - graças à concentração de votos no seu candidato. 

Por cá, a principal campanha de domínio dos muçulmanos passa actualmente pela construção de uma mesquita na zona do Martim Moniz - que será seguramente rejeitada, por contribuir para uma completa descaracterização daquela zona turística, uma das mais tradicionais de Lisboa e que já sofre com a proliferação de lojas de souvenirs, sem clientes e com rendas de 5 mil euros.

A atitude dos portugueses, especialmente da classe política (*), é aquilo que se designa pela aceitação da condição de dhimmi, pagando uma taxa chamada jizya. Em termos concretos, é a aceitação, por parte dos muçulmanos, que os cristão e judeus vivam em territórios por eles dominados, pagando essa taxa e usufruindo de menos direitos do que os muçulmanos.  

A ocupação da praça do Martim Moniz, na oração de fecho do Ramadão, é o principal símbolo, hoje em dia, daquilo que é já uma demonstrações de força dos muçulmanos. Uma questão óbvia, aqui, é muito simples: onde rezam os milhares de muçulmanos que usam a praça Martim Moniz, nas outras sextas-feiras do ano? Porque razão utilizam aquela praça, quando poderiam - se fosse uma questão de espaço, utilizar o Terreiro do Paço? 

A explicação é simples: Martim Moniz é um herói - mítico ou não - da conquista do castelo de S.Jorge aos mouros. Que melhor demonstração de força do que ocupar essa praça com aqueles que professam a mesma religião dos que foram derrotados em 1147? Por todo o país, nesta segunda fase de conquista, estão a surgir escolas islâmicas e madrassas, escolas religiosas. As tentativas de construção de mesquitas têm sofrido alguns percalços, como aconteceu em Samora Correia, onde a população em peso se manifestou contra essa hipótese.

Mas em Odivelas, por exemplo, um número substancial de escolas já serve refeições "halal", confeccionadas à maneira islâmica, por exigência dos pais dos alunos e submissão das autarquias, mais acentuada com a época de eleições que se aproxima. A pouco e pouco, nas zonas dominadas por muçulmanos ter-se-á a sensação de estar não em Portugal, mas no Paquistão ou no Bangladesh. Essas zonas passarão a ser "no-go" zones para as mulheres ocidentais, por exemplo, um fenómeno que já hoje é comum nas principais capitais europeias. 

Discretamente, outras forças islâmicas se movem em Portugal: os Tablighi Jaamat e as células da Irmandade Muçulmana. Os primeiros são uma espécie de "testemunhas de Jeová" do islamismo, visitando a casa dos crentes, para estarem certos de que seguem à risca os princípios da doutrina islâmica. Por exemplo, verificam se há ou não uma televisão nessas casas - algo que é completamente proibido. 

Mas o "rigoroso tradicionalismo, dos Tablighi Jaamat, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa (...) um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal", salienta Abdool Karim Vakil (Filho), numa investigação intitulada “Do Outro ao Diverso – Islão e Muçulmanos em Portugal: história, discursos, identidades. Hoje em dia, ainda segundo Abdul Karim Vakil, os Tablighi Jaamat são "a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal".

 Em alguns países, as organizações filiadas na Irmandade Muçulmana são vistas como atores legítimos e parceiras do governo, no diálogo sobre as comunidades muçulmanas. No entanto, muitos serviços de secretos e governos (em países como a França, a Alemanha e a Áustria) veem a Irmandade com desconfiança. As críticas focam-se em acusações de a Irmandade Muçulmana ter uma agenda oculta e que a sua fachada de "moderação" esconde uma ideologia mais radical, com o objetivo final de promover uma separação social e política em vez de uma verdadeira integração. A Irmandade Muçulmana, que luta para estabelecer a "sharia" como base dos estados e das sociedades, é considerada a precursora do fundamentalismo islâmico contemporâneo, que, a partir de cisões, deu origem a grupos mais violentos como o Hamas e a al-Qaeda.

A Irmandade Muçulmana promove uma ideologia  com uma interpretação conservadora e por vezes fundamentalista do Islão, o que pode entrar em conflito com os valores europeus, como a igualdade de género e a liberdade individual. É ponto assente que a Irmandade Muçulmana, em países europeus, funciona como uma rede de influência social e política, operando dentro do quadro legal e democrático. No entanto, a sua presença e os seus objetivos a longo prazo continuam a ser um ponto de discórdia entre os defensores da integração e os que alertam para os riscos de uma ideologia vista como separatista e antagónica aos valores liberais europeus.

Com "Gemini" 


(*) Uma das chamadas "cerimónias ecuménicas" mais ridículas foi protagonizada pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se ajoelhou como se estivesse a rezar, numa visita à Mesquita de Lisboa. Curiosamente, embora haja notícias várias de cerimónias deste género, até hoje nunca houve uma "cerimónia ecuménica" que tivesse lugar numa igreja, com a presença do xeque David Munir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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