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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Os valores do Xeque Munir e da Ana Catarina Mendes

 


"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", conta o Sheikh David Munir, numa entrevista a um site de alunos portugueses de árabe. Ou seja, o Xeque Munir quer que os alunos portugueses deixem de escrever a sua língua da esquerda para a direita e passem a escrever como o fazem os muçulmanos. Porquê? Porque é que o Xeque Munir quer que os jovens portugueses adoptem práticas que não fazem parte dos seus valores?

Porque Diabo quer o Xeque Munir que os seus alunos portugueses passem a escrever - em língua portuguesa! - da direita para a esquerda?

E que mais quer o Xeque Munir (esse lobo com pele de cordeiro) alterar? Mudar o Código Penal, para que não entre em contradição com a Sharia e sejam revogados os artigos que punem a violência doméstica? 

Obrigar os judeus a usar uma estrela amarela? Não seria de espantar, quando a única revista portuguesa islâmica publica um artigo (em 1988) onde o conselheiro espiritual da Comunidade Islâmica de Lisboa conclui que "os judeus propriamente ditos não são seres humanos".


É preciso não esquecer que há mais de dez anos que funciona um tribunal islâmico na mesquita de Lisboa, onde se emitem "sentenças" baseadas na Sharia, que são pura e simplesmente uma violação das leis portuguesas.

Um dos "valores" do Xeque Munir é exactamente esse: a mulher tem uma posição inferior ao homem. Por isso é que, num caso julgado no seu tribunal islâmico, o Xeque Munir referiu a sentença, aos jornalistas do Público que o entrevistaram, esclarecendo, num processo de herança que o homem tinha direito a 2/3 e a mulher a 1/3 porque o homem tinha a responsabilidade de sustentar a família. A mulher também pode levar uma surra do marido, sem ter que se queixar. O Alcorão assim o autoriza.

E será que a Ana Catarina Mendes - que eu não sei se é casada ou não - considerará que a proibição de o marido bater na mulher é um "valor" da sociedade portuguesa.? Ou se a igualdade, na partição dos bens resultantes de uma herança é, obrigatória. Isso está no Código Civil. Mas, se calhar, a deputada Ana Catarina Mendes também quer alterar o Código Civil. Para ela, aparentemente, não há valores portugueses. Eu considero que há. A referida dirigente socialista diz que Pedro Nuno Santos fez uma "aproximação à direita". Eu diria que fez uma aproximação ao bom-senso.


 

 


 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Xeque Munir contra "valores portugueses" de Pedro Nuno Santos

 

 

Há cerca de dez anos, o xeque Munir deu uma entrevista ao jornal Público, explicando como funcionava o "tribunal" islâmico, cujas sessões decorrem na Mesquita de Lisboa - e que, obviamente, segue as determinações da Sharia. Para exemplificar, citou um caso concreto, julgado por esse tribunal: uma mulher que protestou, num caso de distribuição de herança, devido ao facto de o irmão ficar com 2/3 e ela apenas com 1/3.

Com a maior candura e perante jornalistas "pé-de-microfone" (aqueles que se limitam a ouvir e não fazem perguntas) o xeque Munir explicou que a Sharia assim o determinava, porque o homem tinha a responsabilidade de tomar conta da família e mulher não tinha essa responsabilidade

De uma penada, o homem que é o líder religioso da comunidade islâmica de Portugal, espezinha princípios básicos da Constituição da República Portuguesa e do Código Civil. E ainda por cima, faz isto num "tribunal" que não tem qualquer legalidade nem poder para emitir sentenças - muito menos baseadas numa lei que não é a lei portuguesa.

Pedro Nuno Santos tem toda a razão ao afirmar que os imigrantes têm de "perceber que há uma partilha de um modo de vida, uma cultura que deve ser respeitada”. Para quem procura Portugal para viver “tem de perceber que há (...) uma cultura que deve ser respeitada”, acrescentando como exemplo "(…) a igualdade entre mulheres e homens (…) que é um imperativo da Constituição desta República (…)". 

Temos então a voz que mais se faz ouvir - um lobo com pele de cordeiro - em afirmações frequentes, alegando que a comunidade islâmica de Portugal está bem integrada, a publicitar a forma como um "tribunal" islâmico, cujo funcionamento é ilegal, à luz da Constituição Portuguesa, ignora completamente os "valores portugueses" de que fala - e muito bem - o líder do Partido Sociaista. 

Os muçulmanos argumentam que só vai ao "tribunal" islâmico quem quer e quem está disposto a submeter-se à sua jurisdição. A verdade é que um muçulmano ou muçulmana que recuse o "tribunal" islâmico é completamente marginalizada/o, alvo de ameaças  e coação. 

Deixando de lado esta questão séria - e em relação à qual não se percebe porque é que o Ministério Público não actua - vale a pena lembrar outra afirmação do xeque Munir, reveladora da sua própria integração na sociedade e valores portugueses. 

"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", conta o Sheikh David Munir, numa entrevista a um site de alunos portugueses de árabe. Ou seja, o Xeque Munir quer que os alunos portugueses deixem de escrever a sua língua da esquerda para a direita e passem a escrever como o fazem os muçulmanos. Porquê? Porque é que o Xeque Munir quer que os jovens portugueses adoptem práticas que não fazem parte dos seus valores?


 

 

 

 

 

domingo, 8 de dezembro de 2024

"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", conta Sheikh David Munir"

 

O ensino árabe em Lisboa

Turma 2, Grupo 2, Trabalho Multimédia/Investigação nº 6

(Ana Sousa Garcia, Ana Sofia Neto, Andreia Forra e Nádia Gago)

«Aprender não ocupa lugar» depois de referir a frase, Andreia Gomes sorri e recomeça a escrever da direita para a esquerda as letras árabes presentes no quadro. Assessora de Imprensa, Andreia, conta que o que a faz deslocar-se todas as semanas à Mesquita Central de Lisboa é a vontade de desmistificar uma língua e uma cultura que desde muito desperta a sua curiosidade.

Desde 1986 que a Mesquita Central de Lisboa proporciona à comunidade portuguesa a oportunidade de aprender a língua litúrgica do Islão. Língua oficial em 25 países, com falantes nativos espalhados por todo o mundo, o ensino do árabe tem conquistado cada vez mais alunos portugueses. Nas palavras de Sheikh David Munir, professor na Mesquita Central de Lisboa, o que se pretende é «Ensinar sem fins lucrativos o árabe clássico proveniente do Alcorão».  

A aprendizagem da língua árabe tem para o Professor Sheikh David Munir um papel fundamental na aproximação da cultura portuguesa com a islâmica «O diálogo entre culturas e civilizações é importante. Quanto maior for o conhecimento da língua, maior aproximação haverá. E com isto, mais respeito. O conhecimento é uma via para a tolerância» aponta. Conhecer um povo que fala árabe é igualmente importante para o professor . «Nem todo o árabe é muçulmano e vice-versa. O conhecimento permite que “não coloquemos todos dentro do mesmo saco” e saibamos distinguir».

Sheikh Zabir Edriss, professor na Mesquita de Odivelas, refere que o domínio da língua árabe não só possibilita a aproximação de culturas como representa uma mais-valia na inserção no mercado de trabalho «Devido à crescente influência da economia do Médio Oriente a procura de funcionários com conhecimento da língua árabe aumentou consideravelmente».

Divididas em vários níveis, as aulas de árabe, atraem um universo diversificado de indivíduos. Entre eles: polícias, pintores, enfermeiros, jornalistas, assessores de imprensa, estudantes universitários, antropólogos e pilotos.

A aprendizagem do árabe requer empenho e dedicação. «Não é propriamente fácil» diz o Sheikh David Munir. Muitos dos alunos acabam por desistir porque há uma quebra, não conseguem acompanhar. É necessário ir até ao fim. Mesmo que leve tempo, os resultados compensam» refere o professor. Consciente das diferenças que compõem a turma, o professor presta atenção às dificuldades de cada aluno e tenta que nenhum dos seus alunos perca o ritmo de aprendizagem. «É uma convivência familiar, somos de facto todos diferentes e respeitamo-nos mutuamente.»

O ensino como necessidade profissional

«Abordo esta aprendizagem de uma forma mais abrangente e que vai para além das questões gramaticais ou linguísticas. Tento incorporar também uma valorização social, cultural, histórica e religiosa» diz Miguel Ribeiro.

Aluno assíduo das aulas na Mesquita Central de Lisboa, Miguel refere que a sua motivação partiu de uma necessidade profissional. «O meu emprego requer que me desloque frequentemente ao Golfo Pérsico». Acumula experiências em território árabe, desde 2008 já trabalhou em Bahrain, Qatar, Arábia Saudita, Kuwait e Emirados.

Além de uma necessidade profissional foi também o contacto frequente com o povo árabe que conduziu Miguel Ribeiro a frequentar as aulas. Aponta a língua como um meio que permite uma melhor interacção e conhecimento do modo de vida. «Directamente e sem filtros».

Defende que o conhecimento e domínio de línguas é fundamental para quem quer assumir funções fora do Portugal. «Perante o mercado de trabalho cada vez mais competitivo é imperativo que cada indivíduo seja capaz de reunir valências acrescidas e pela diferença positiva, potenciar novas oportunidades».

Nos planos de Miguel reside a mudança em definitivo para o Golfo Pérsico. Porém, enquanto o seu objectivo não se concretiza, conta que continuará a acumular conhecimentos que lhe possibilitem posteriormente a adaptação para a nova região. «Aproveito as aulas, as deslocações à mesquita, as conversas com o Sheikh David Munir e qualquer outra opção que se apresente como uma oportunidade adicional para manter e reforçar o contacto com esta cultura».

«Não procuro o conforto das semelhanças mas sim o desafio das diferenças. A oportunidade de trabalhar fora de Portugal e não conhecer outro povo é para mim o desperdício de uma oportunidade única de aprendizagem, de enriquecimento cultural e pessoal» relata.

«Abordo esta aprendizagem de uma forma mais abrangente e que vai para além das questões gramaticais ou linguísticas. Tento incorporar também uma valorização social, cultural, histórica e religiosa» diz Miguel Ribeiro.

Ensino árabe motivado pelo  turismo e pelas redes sociais

Sheikh Zabir Edriss acredita que hoje em dia, a facilidade de viajar e, mais precisamente, a afluência de voos directos para países árabes, é também um dos motivos que leva muitos portugueses a aprender a língua para posteriormente interagir com os nativos. «Saber falar árabe ajuda bastante os turistas e viajantes nos diferentes países árabes a comunicarem com facilidade». 

A Internet e as redes sociais, como o Facebook, possibilitaram uma maior abertura e trouxeram mudanças ao nível das relações. «Sem dúvida que a Internet é responsável por muitos dos casamentos inter-religiosos», crê Sheikh Zabir Edriss. O «gostar de alguém» leva muitos a aderir às aulas de árabe com o propósito de aprender a língua para compreender o alcorão. E posteriormente converterem-se à religião islâmica. «O alcorão não obriga a conversão. É a cultura que impõe a conversão que os filhos sigam os passos dos progenitores». 

O ensino e a conversão para a religião islâmica

Segundo Sheikh Zabir Edriss, a adesão à religião islâmica não é influenciada pelo ensino. «Nas minhas aulas temos um pouco de tempo para desmitificar a religião. Não para converter. A desmitificação acaba por puxar alguém à conversão. O ensino não influencia.»

No entanto, o professor da Mesquita Central de Lisboa não nega que o ensino possa ser o inicio de um processo de conversão. «Tive muitos alunos que se converteram. Identificaram-se com a religião.» No entanto, não acredita que os professores assumem influência nesse processo. «Apenas tentamos desmitificar a religião, damos a conhecer a nossa religião e cultura. A conversão é uma escolha íntima e pessoal». 

Ensino pobre

Segundo Sheikh David Munir, o ensino árabe em Portugal é ainda «órfão e pobre». O ensino árabe é uma opção do curso académico. Fora das mesquitas as aulas são pagas. «O sistema foi comercializado. Mesmo que se tenha vontade de aprender, os custos fazem com que os alunos optem por aprender outras línguas». No entanto, para nota uma maior adesão às suas aulas. «Nos dias de hoje debate-se muito a questão do Islão como cultura e religião. Desde o 11 de Setembro de 2001 que sentimos a necessidade de desmistificar a religião através de colóquios, que de certa forma interessou muitos a ingressarem» diz.

O outro lado da moeda

A simpatia e cooperação entre os alunos e professores permite que se trave relações de amizades dentro da mesquita. «Sou amigo de muitos dos meus alunos. Às vezes psicólogo» diz Sheikh David Munir. As turmas fazem também anualmente execuções. «Já fomos ao Egipto, Córdoba, Granada».

«Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português» conta Sheikh David Munir.

 

 

O 11 de Setembro levou muitas pessoas a converterem-se ao Islão, diz o xeque Munir

 

Um muçulmano recolhe urina de camelo, para beber. Faz bem à saúde...

"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", conta o Sheikh David Munir". E mais? Que as raparigas fossem obrigadas a usar burka? Que os homens casassem com quatro mulheres? Que bebessem urina de camelo? Que lapidassem as mulheres adúlteras? O xeque Munir diz que "Desde o 11 de Setembro de 2001 que sentimos a necessidade de desmistificar a religião através de colóquios, que de certa forma interessou muitos a ingressarem» diz. 

O xeque Munir diz que «O alcorão não obriga a conversão. É a cultura que impõe a conversão que os filhos sigam os passos dos progenitores»O xeque Munir vive feliz, num país onde pode construir mesquitas onde quiser. Na Arábia Saudita, não se podem ter uma Bíblia. O xeque Munir quer mudar Portugal para um país muçulmano. É essa a sua missão. E é uma missão que todos temos a obrigação de impedir.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Uma das várias "missões" do Sheik Munir - entre outras, como o tribunal islâmico que funciona na Mesquita de Lisboa

"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", conta Sheikh David Munir". E não gostava também de os ver a rezar cinco vezes por dia? E também gostaria de lhes ensinar que os judeus "não são seres humanos", como escreveu, em 1988, na revista islâmica Al-Furqán, o conselheiro espiritual da Mesquita de Lisboa, o Xeque Aminuddin Mohamad?

Segundo o Sheikh David Munir, o ensino árabe em Portugal é ainda «órfão e pobre». O ensino árabe é uma opção do curso académico. Fora das mesquitas as aulas são pagas. «O sistema foi comercializado. Mesmo que se tenha vontade de aprender, os custos fazem com que os alunos optem por aprender outras línguas». No entanto, para nota uma maior adesão às suas aulas. «Nos dias de hoje debate-se muito a questão do Islão como cultura e religião. Desde o 11 de Setembro de 2001 que sentimos a necessidade de desmistificar a religião através de colóquios, que de certa forma interessou muitos a ingressarem» diz.

A simpatia e cooperação entre os alunos e professores permite que se trave relações de amizades dentro da mesquita. «Sou amigo de muitos dos meus alunos. Às vezes psicólogo» diz Sheikh David Munir. As turmas fazem também anualmente execuções. «Já fomos ao Egipto, Córdoba, Granada».

PS: Foto dos muçulmanos a rezar no largo do Martim Moniz, no último dia do Ramadão - uma demonstração de força. A última vez que por lá passei recebi imediatamente "ordens" de um paquistanês para me afastar e não atravessar o largo, usando antes o passeio, porque um grupo deles estava ali a jogar críquete...


 

 


sábado, 3 de fevereiro de 2024

Os muçulmanos "estão a criar nações dentro de nações"

Sir Trevor Phillips, ex-presidente da Equality and Human Rights Commission no Reino Unido

Em Portugal, já funcionam vários tribunais islâmicos. Na mesquita de Lisboa, por exemplo, há mais de dez anos que há um tribunal islâmico, que reúne todos os domingos. Numa reportagem do jornal Público, o xeque David Munir exemplificou um caso em que foi aplicada a Sharia, por esse tribunal. 

Tratava-se uma mulher que contestava um processo de herança, no qual tinha sido decidido que o seu irmão tinha direito a duas vezes mais do que a parte que lhe cabia.
O tribunal julgou contra as pretenções da mulher em causa. E o próprio xeque David Munir explicou ao jornal que não poderia ser de outra forma, porque assim o determinava a Sharia. Esta determinação, adiantou o xeque Munir era lógica: o homem tinha a obrigação de sustentar a família e a mulher não. 

Para além de ser muito discutível este funcionamento de uma justiça própria, fora do sistema judicial português, a decisão do caso referido pelo xeque David Munir viola frontalmente a Constituição portuguesa, que proíbe claramente a discriminação sexual, entre outras.
Esta "sentença" do tribunal islâmico viola também as leis portuguesas, nomeadamente as determinações do Código Civil, em matéria de processos de herança. Trata-se de um exemplo muito concreto do alerta feito por Sir Trevor Phillips, numa entrevista à Newsweek, onde o ex-presidente da "Equalities and Human Rights Commission (EHRC)" diz, textualmente, que "os muçulmanos estão a criar nações dentro de outras nações".

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Muslims Are Creating 'Nations Within Nations' Says Former Head of U.K. Equalities Commission

The former head of Britain's Equalities and Human Rights Commission (EHRC), Trevor Phillips, has admitted he "got almost everything wrong" regarding immigration in a new report, claiming Muslims are creating "nations within nations" in the West.
Phillips says followers of Islam hold very different values from the rest of society and many want to lead separate lives. The former head of the U.K.'s equalities watchdog also advocates the monitoring of ethnic minority populations on housing estates to stop them becoming "ghetto villages."
He says schools may have to consider a 50 per cent limit on Muslim, or other minority pupils, to encourage social integration.
And he says disturbing survey findings point to a growing chasm between the attitudes of many British Muslims and their compatriots. Phillips' intervention comes after he was asked to analyse the findings of a major survey on Muslim attitudes in the U.K, which will form the basis of Channel 4's documentary, What British Muslims Really Think, which is due to air on Wednesday night.
Published Apr 11, 2016



domingo, 19 de janeiro de 2025

Vêm aí mais 400 mil imigrantes (a juntar ao milhão que já cá está...) todos à procura de casa e trabalho, a maioria do Bangladesh e do Paquistão

 


Agência para migrações dará oportunidade a todos os imigrantes que manifestaram interesse em viver em Portugal até 30 de abril de 2024, mas não receberam o chamado para a regularização dos documentos.

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) atendeu aos apelos e lançou, nesta sexta-feira (17/01), um novo portal para os imigrantes que têm Manifestação de Interesse, mas não entraram na lista dos mais de 400 mil convocados para regularizar a situação documental em Portugal. Será mais uma chance para terem acesso à tão sonhada autorização de residência em Portugal.

Os imigrantes já são 10 por cento da população, em Portugal. A maioria vêm de países como o Bangladesh, Paquistão e Índia. Culturalmente não se integram na sociedade portuguesa. Nem querem, como salienta o Xeque Munir, da mesquita de Lisboa:
"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", salienta o Sheikh David Munir". Convém salientar que a "integração" do Sheikh Munir na sociedade portuguesa é tão forte, que ele preside a um tribunal islâmico, aplicando a Sharia e que reúne uma vez por semana na Mesquita de Lisboa. Por enquanto, esse tribunal ainda não passou uma sentença a decidir que um homossexual teria que ser atirado do 5º andar de um edifício. Mas já julgou um caso em que uma mulher exigia metade da herança do pai, recentemente falecido.

A decisão do tribunal, explicada pelo Sheik Munir ao jornalista do Público, era simples: primeiro, era o que a Sharia definia. Quanto ao "substracto legal" da sentença, o mesmo lobo em pele de cordeiro explicou que o homem, nos termos da Sharia, tem sempre a responsabilidade de tomar conta da família, por isso tem direito a ter 2/3 da herança - uma violação da lei, de acordo com o Código Civil Português.

Mas falando ainda da "desintegração" dos muçulmanos em Portugal, em 1988 o conselheiro espiritual da Mesquita de Lisboa escreveu um artigo numa revista islâmica onde considerava que os judeus não são seres humanos. Na altura era a única revista islâmica em língua portuguesa.

Entretanto - e ainda em relação ao facto de os imigrantes muçulmanos serem a maioria - um investigador do King's College, uma das mais prestigiadas instituições académicas do mundo, alertava Portugal para os riscos desta nova onda de imigração muçulmana. 

Abdool Karim Vakil, filho do homem que foi durante muitos anos presidente da Comunidade islâmica de Lisboa, salientava que "o grupo extremista Tabligh Jamaat representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal"

Para situar melhor as características deste grupo fundamentalista, foi expulso da Arábia Saudita, que o considerou como "uma porta para o terrismo"

Todos juntos, os imigrantes muçulmanos somam mais do que os brasileiros, que estão em primeiro lugar. A diferença é que esses imigrantes são muçulmanos. Querem a Sharia, praticam os chamados "honor crimes" e constróiem nações dentro de nações, segundo Sir Trevor Phillips (negro e nascido em Londres) ex-presidente da "Commission for Racial Equality (CRE)" da "Equality and Human Rights Commission". Além disso, onde é que irão arranjar casas para 400 mil imigrantes, quando os portugueses desesperam por uma habitação?

Portugal tem mais de um milhão de estrangeiros, o aumento em 2023 foi de um terço. Em seis anos, o número de estrangeiros em Portugal mais do que duplicou. São agora mais de um milhão a viver em Portugal. E vêm aí mais 400 mil. Números redondos, Portugal, com 10 milhões de habitantes, passará a ter 12 milhões de habitantes, dos quais 2 milhões serão imigrantes, a maioria muçulmanos. 

A população portuguesa passará a ter cerca de 20 % de imigrantes. Só seremos ultrapassados pela Suécia, que ronda os 30 %. Em cada 5 portugueses, haverá 1 imigrante. Suécia que abriu a porta aos imigrantes e recebeu cerca de um milhão,  está em segundo lugar, nos países europeus, em matéria de assassínios com armas de fogo. E em 2023, teve cerca de 130 incidentes em que foram utilizadas granadas, de acordo com as estatísticas da polícia.

E para os "cordeirinhos" que acham que imigração e crime não têm nada a ver um com outro, ficam aqui algumas estatísticas da polícia alemã e suíça.


 
 
 

 





domingo, 8 de junho de 2025

Três razões para combater o islamismo

 

1 - A substituição demográfica

No Reino Unido, a população muçulmana, entre 2001 e 2021 duplicou. Na Suécia, a população muçulmana era 3,5% da população total, no ano 2000. Em 2017, já representava 8,1% da população. 

Em França, no ano 2000, os muçulmanos eram 6% da população. Em 2020, atingiam já 10%. Em todos os países europeus (salvo raras excepções como a Hungria, onde os muçulmanos são apenas 0,08 %) o ritmo de crescimento da população islâmica não mostra sinais de abrandar. Para além de uma política de emigração suicida, de portas abertas a refugiados económicos e pedintes de asilo de países islâmicos, a população europeia autóctone tem uma taxa da natalidade muito mais baixa do que os muçulmanos. 

Na Finlândia, por exemplo, a taxa de natalidade para não muçulmanos é de 1,7 filhos por mulher. Na comunidade muçulmana, esta taxa é quase o dobro: 3,1. Por toda a Europa os dados são idênticos: as mulheres muçulmanas têm, em média, 2,6 filhos enquanto as mulheres europeias têm apenas 1,6 crianças. Em 1990, o número de muçulmanos na Europa rondava os 30 milhões. Em 2023, esse número já ultrapassava os 50 milhões, o que fazia do islamismo a segunda maior religião na Europa.

Se os países europeus não adoptarem medidas concretas que reduzam substancialmente a imigração muçulmana, num modelo semelhante ao da Hungria (onde os muçulmanos são 0,08 da população) será apenas uma questão de tempo até que eles tenham uma actividade política, conquistem lugares nos Parlamentos e tenham um peso político suficiente para influenciar decisões governamentais e alterar o sentido geral de voto em matérias decisivas, com o apoio da Esquerda

 2 - A recusa da integração, a ocupação do espaço e a construção de guetos

 

Um dos melhores exemplos de não-integração, na sociedade que os acolhe, é a forma como comunidades de muçulmanos do Norte de África (Marrocos e Argélia, sobretudo) e do Médio Oriente, em França, rejeitam a integração, isolando-se da comunidade francesa através da construção de guetos onde a polícia só entra com efectivos especiais e em grande número. Em contraponto a estas situações de não integração, os cerca de um milhão de portugueses emigrados em França, que já estão na terceira geração, não revelam nenhum problema de integração nem construíram guetosNo Reino Unido, que tem uma das maiores percentagens de residentes muçulmanos, há cidades onde mais parece estar-se num país do Médio Oriente, com as mulheres todas de burqa. No entanto, começa a desenhar-se uma reacção, por parte dos países europeus, com vários deles a proibirem o uso da burqa, em diversos locais. Por exemplo, a Bélgica proibiu totalmente o uso de véus que cobrem o rosto, desde 2011

A grande diferença de valores entre as sociedades ocidentais e as comunidades de imigrantes muçulmanos são mais nítidas na forma como as mulheres são tratadas. Na Suécia, os requerentes de asilo, em matéria de crimes como violações, são 5 vezes mais do que os criminosos suecos. Desde 2009, a Noruega aplica lições obrigatórias para requerentes de asilo sobre a forma de lidar com o sexo feminino - explicando, nomeadamente, formas de relacionamento com mulheres, o que é consenso em matéria de relações sexuais e igualdade de direitos. Na Finlândia foram instituídas classes idênticas, para explicar aos migrantes muçulmanos que devem respeitar as mulheres (andarem sozinhas em público, por exemplo, não significa que sejam prostitutas) e que normas culturais normais no Ocidente, como ir a uma discoteca e dançar não significa acordo em matéria de relações sexuais.  

Em todos os países europeus os imigrantes muçulmanos constroem guetos, numa ocupação total de zonas das cidades onde se situam mesquitas. Esse primeiro passo - a ocupação do terreno - transfere para os países ocidentais um modo de vida igual ao que tinham nos países de origem. Um exemplo disso é a  Mornington Street, em St Matthew’s, Leicester - a rua do Reino Unido onde os falantes de inglês são a mais reduzida minoria de todo o país. Um fenómeno idêntico, em Portugal, acontece na Rua do Bemformoso onde, há cerca de dez anos, a maioria das dezenas de estabelecimentos comerciais e restaurantes eram propriedade de portugueses. Hoje em dia, há apenas um pequeno café cuja dona é uma idosa portuguesa e todos os restaurantes e edifícios habitacionais são ocupados por imigrantes indostânicos. Os turistas já são alertados para cuidados especiais que devem ter, sempre que se deslocam àquela zona, dada a frequência com que ocorrem roubos de telemóveis e carteiras. 

O que era uma zona normal da cidade de Lisboa, habitada por portugueses, passou a ser um gueto de imigrantes indostânicos do Bangladesh, Pakistão e Índia. Depois desta ocupação do terreno, começaram a surgir as primeiras exigências: a construção de uma mesquita na zona do Martim Moniz. A exigência foi aceite pela Câmara de Lisboa, que prometeu construir a mesquita, dando início à expropriação de dois edifícios propriedade de um cidadão português. Uma das formas que os muçulmanos em Portugal utilizam, para uma demonstração de força, é a ocupação total do Largo do Martim Moniz, na oração que marca o final do Ramadão, o seu mês sagrado. Essa presença não resulta de uma falta de espaço para as suas orações, uma vez que terá de se questionar onde é que esses milhares de muçulmanos fazem as suas habituais rezas, diariamente. Fazem-no ali apenas devido à origem do nome da Praça - Martim Moniz, que foi, alegadamente, um herói da tomada do castelo de S.Jorge aos mouros.

3 - A substituição das leis e Constituição portuguesas

 


Na maioria dos casos, os guetos islâmicos em Portugal são construídos em torno de mesquitas ou lugares de culto. O passo seguinte à ocupação de bairros inteiros e consequente "expulsão" dos residentes portugueses consiste na negação das leis portuguesas, enraizadas na nossa Constituição, substituídas pela Sharia. Nas cerca de 50 mesquitas e lugares de culto muçulmano que há, actualmente, em Portugal, haverá outros tantos tribunais que aplicam a Sharia, a lei islâmica. A submissão a esses tribunais é, alegadamente, voluntária, disse o xeque David Munir, numa reportagem do jornal Público, em 2008, onde explicava o funcionamento do tribunal islâmico instalado na Mesquita de Lisboa. Mas a não submissão ou recusa em acatar a aplicação da Sharia e as decisões dos tribunais islâmicos implica uma ostracização total por parte da família e da própria comunidade islâmica.

O xeque David Munir, na referida reportagem, dá uma explicação aos jornalistas do Público sobre a forma como a Sharia é aplicada à revelia das leis e da Constituição portuguesas. Referindo o caso de uma mulher que levou a tribunal uma questão de partilhas, o xeque Munir adiantou que ela só teria direito a um terço da herança paterna, enquanto que o irmão teria direito a dois terços: "É também com a 'necessidade de o homem sustentar a família' que David Munir justifica a norma da Sharia de que o homem 'tem direito ao dobro da herança' se um parente morrer, 'porque ele é obrigado a ajudar, e a mulher não" - uma decisão legal que viola o Código Civil Português, onde esta matéria é regulamentada de forma explícita: as heranças são sempre divididas equitativamente entre os herdeiros legais. Felizmente, começa a haver um despertar europeu: o Tribunal Europeu de Justiça, em Março de 2017, considerou legal que as empresas proíbam os seus empregados de usarem símbolos religiosos, políticos ou filosóficos visíveis

Mas esta substituição das leis nacionais pela Sharia é o passo final para o controle das zonas fisicamente ocupadas pelos muçulmanos, nos países ocidentais. Embora mantenham uma atitude aparentemente respeitadora do sistema legal em que estão inseridos, os muçulmanos limitam-se a assumir um comportamento de aparente submissão às leis e modo de vida nacionais, tendo um sistema paralelo de sociedade, onde os tribunais islâmicos são o melhor exemplo. 

Um dos grandes riscos que as sociedades ocidentais enfrentam é a proliferação de cidadãos, a quase totalidade de forças políticas de Esquerda, que assumem uma postura de submissão perante os imigrantes muçulmanos. Este comportamento, assemelha-se ao "dihimi", uma prática ancestral que permitia que os não-muçulmanos vivessem em comunidades islâmicas, com direitos mais reduzidos e através do pagamento de uma taxa - a "jizya". Hoje em dia, este tipo de atitude caracteriza-se por uma submissão às exigências das comunidades muçulmanas. Exemplo disso são os pedidos para construção de mais mesquitas - nomeadamente no Porto e em Lisboa - e, inclusivé a construção de cemitérios apenas para muçulmanos. 

Um exemplo de uma atitude "dihimi" foi a iniciativa de algumas figuras políticas de se deslocarem à zona do Martim Moniz, depois da realização de uma rusga policial perfeitamente normal, para levar cravos vermelhos aos imigrantes que ali se amontoam diariamente. 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Um (dos) objectivos do xeque Munir

 

 «Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português» conta o Sheikh David Munir. Espero que esse dia nunca chegue. Espero que não voltemos a ter um presidente tão pouco inteligente como o que se presta a papéis destes. Ainda não vi o xeque Munir ajoelhar-se numa igreja.

domingo, 3 de novembro de 2024

Mais de 70 mil migrantes do Bangladesh vivem em Portugal

  

 Na década de 90 ano século anterior, havia cerda de duas dezenas de naturais do Bangladesh em Portugal. Hoje, são 70 mil. Cada vez mais mesquitas, mais Sharia law, menos igrejas, mais tribunais islâmicos. Na mesquita de Lisboa, há um tribunal islâmico, que funciona há mais de 15 anos. 

Numa reportagem do Público, o xeque Munir explicou uma decisão desse tribunal. Uma senhora contestou a herança, devido ao facto de o irmão ter 2/3 da herança e ela apenas 1/3. O xeque Munir explicou aos jornalistas do Público que era assim que a Sharia determinava.

Isto porque  - disse o xeque Munir - o homem tinha a responsabilidade de sustentar a família, portanto jutificava-se ter direito a uma herança maior. E é esta abécula que, por tudo e por nada, vem para a Comunicação Social dizer que os muçulmanos estão bem integrados na sociedade portuguesa.

De salientar que, actualmente, existem cerca de 30 tribunais islâmicos e mais de 50 mesquitas ou lugares de culto islâmico em Portugal, de acordo com um estudo do Serviço de Informações de Segurança (SIS).

Por outro lado, cerca de 850 mil portugueses entre os 18 e 29 anos, vivem fora de Portugal. E depois ainda gozam com a história do "Great Replacement"...

 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

PSP proíbe (novamente...) manifestação de movimentos de extrema-direita

 

A primeira grande manifestação de força dos muçulmanos em Portugal começou com a ocupação da Praça Martim Moniz para a celebração do fim do Ramadão. Nesta ocupação, tanto o ministro do Interior como a Câmara Municipal de Lisboa e a PSP foram cúmplices. Poderia ser irónico, apenas, mas vai mais longe do que isso. 

Martim Moniz é uma figura marcante da história nacional. De acordo com a lenda, terá sido um cavaleiro que lutou com heroísmo durante o cerco de Lisboa, ao lado das forças cristãs sob o comando do rei D. Afonso Henriques (1112–1185), contra os muçulmanos.

Reza a história que, ao perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros, atacou-a individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir o seu fecho pelos defensores.

Esse gesto heróico permitiu ganhar o tempo necessário à chegada dos seus companheiros, que assim conseguiram penetrar no castelo. Em sua homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta de Martim Moniz. Com este gesto tornou-se um glorioso mártir cristão.

Sendo ou não apenas uma lenda, muitos de nós (os que estudámos quando havia ensino) aprendemos a história da lendária coragem deste cavaleiro, na luta que o jovem rei D.Afonso Henriques travava contra os exércitos mouros, para alargar as fronteiras do seu reinado.

A veracidade deste episódio e a própria existência do cavaleiro Martim Moniz tem levantado polémica entre historiadores, ao longo dos tempos. 

Depois de uma opinião crítica de Alexandre Herculano, que considerou o episódio apenas como uma lenda, o olissipógrafo Vieira da Silva, voltou ao assunto, argumentando pela veracidade do acontecimento. Alfredo Pimenta, na obra "A façanha de Martim Moniz" de 1940, comenta a existência de um documento datado de 1258 que refere a porta de Martim Moniz. O Nobiliário do Conde D. Pedro apenas menciona que se dizia que Martim Moniz teria morrido nessa porta.

Próximo à Porta de Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, erguia-se um busto do herói. Numa placa epigráfica de mármore, sobre a porta, colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século XVII, lê-se: "El-Rei dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra em memória da gloriosa morte que dõ Marti Muniz progenitor da família dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no ano de 1147." - "João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor, seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646."

E porque razão escolheram os muçulmanos portugueses a Praça Martim Moniz para celebrar uma das suas mais sagradas manifestações religiosas? Falta de espaço, alegam esses mesmos muçulmanos, espiritualmente liderados por esse lobo em pele de cordeiro que dá o nome de Daud Munir. Exactamente, aquele sobre quem recaíram suspeitas de ter rebentado o nariz da esposa, com uma cotovelada - agressão que o Ministério Público arquivou. O xeque Munir disse à PSP, na altura, que a mulher sofria de doença bipolar, de acordo com com Correio da Manhã.

Antes de se apossarem da Praça Martim Moniz, onde rezavam os cerca de 4 mil muçulmanos que se começaram a concentrar naquela praça, desde há escassos anos? Rezavam em casa? Ou num dos cerca de 80 locais de culto existentes na zona da Grande Lisboa? Nalgum sítio o teriam de fazer. E se são assim tantos e com tanta necessidade de espaço, tinham outra opção muito melhor, mesmo à mão: o Terreiro do Paço. 

A escolha da Praça Martim Moniz não é uma escolha casual. É uma demonstração de um crescente (e desmedido) poder da comunidade muçulmana portuguesa, reforçada agora por largas dezenas de milhar de muçulmanos paquistaneses, bangladeshis, indianos, com um número menor proveniente da Guiné-Bissau e Moçambique. A ocupação da Praça Martim Moniz é uma mensagem que é enviada de forma explícita e firme, aos portugueses em geral: estamos aqui e vocês têm medo de nós. Medo ao ponto de nos permitirem usar, por motivos religiosos, um local com o nome de um herói, um mártir da conquista de Lisboa aos muçulmanos.

Para juntar à habitual demonstração de cobardia, na festa do final do Ramadão, aqueles a quem cabe cumprir a lei e a Constituição proibiram, neste 25 de Abril, uma série de actividades organizadas por um "grupo de extrema-direita". Primeiro foi dada autorização à celebração no Martim Moniz, que incluía o movimento 1143, o partido Ergue-te e o movimento Habeas Corpus. Depois, a autorização foi negada, com a desculpa de estar em causa "garantir a ordem e tranquilidade públicas", devido ao facto da existência próxima de manifestações, «com marcação para a mesma hora, algumas com desfile e com objetivos antagónicos» -

O evento previsto para o Martim Moniz, zona de forte presença imigrante, tinha sido anunciado como uma manifestação nacionalista «com porco no espeto» e atuação de um rancho folclórico minhoto, sob o lema Portugal desce ao Califado. E agora uma simples pergunta: porque razão são sempre os mesmos a quem se coloca o labéu de extremistas perigosos e se impede o direito à manifestação? As autoridades não existem para serem imparciais? O problema, desta vez, teria sido a possibilidade de confrontos com elementos que participam na tradicional descida da avenida, no dia 25 de Abril, que termina na Praça dos Restauradores, a alguma distância do Martim Moniz. 

A Constituição, no seu artigo 46.º, sobre a liberdade de associação, e o seu n.º 4 estabelece: "Não são permitidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista." Que se saiba, até agora nenhuma das associações envolvidas foram alvo de um processo legal que as colocasse fora da lei, com os argumentos que constam do artigo atrás referido.  

A alega proximidade com outras manifestações, nomeadamente ligadas ao 25 de Abril é uma desculpa esfarrapada. O que está aqui em jogo é o pavor dos políticos de virem a ser chamados racistas ou xenófobos, por garantirem a uma minoria de cidadãos (os muçulmanos) o que não garantem a outros cidadãos portugueses. E se calhar também não gostam de porco no espeto nem de danças folclóricas do Minho... Trata-se, acima de tudo, de um triunfo das comunidades de imigrantes industânicos, que dominam, hoje em dia, a zona do Martim Moniz e arredores. Isto porque a desculpa de poder haver confrontos com os manifestantes do 25 de Abril é uma desculpa cobarde e falsa.

Se há riscos de confrontos entre dois grupos politicamente separados, e com actividades simultâneas a curta distância, seria obrigação das autoridades montar um dispositivo de segurança suficiente para mantê-los à distância, respeitando o facto de cada um deles, à luz da Constituição, ter o sagrado direito de se manifestar publicamente em defesa das suas ideias. De certeza que precisavam de menos polícias do que aqueles que são destacados para um jogo Benfica-Sporting. 

Talvez seja também boa ideia colocar elementos da PSP a vigiar a zona da Praça do Martim Moniz, de forma a permitir que cidadãos portugueses passem por esse espaço. A última vez que o tentei fazer fui afastado por um grupo de industânicos, que estavam a jogar críquete, no centro da praça. Falando num inglês mascavado, colocaram-se à minha frente, impedindo que eu continuasse e apontaram-me para a rua, dizendo-me para seguir por ali...

 



 

 

 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

sábado, 11 de janeiro de 2025

Um dos objectivos do Xeque Munir: pôr os portugueses a escrever da direita para a esquerda

 


"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", conta Sheikh David Munir. Outro dos objectivos deste lobo em pele de cordeiro já foi concretizado há mais de 15 anos: a instalação de um tribunal islâmico na Mesquita de Lisboa, que aplica a Sharia, todos os domingos.

sábado, 18 de janeiro de 2025

A Grande Substituição, vista na perpectiva de Rui Costa Lopes

  

Num extenso artigo na edição de hoje do Expresso, Rui Costa Lopes questiona a chamada Teoria da Grande Substituição, popularizada por, entre outros, Jean Raspail ("Le Champ des Saints -1973) que eu li, ainda nos meus frescos 17 anos, no ano da sua publicação. A tese da TGS clama que há uma conspiração (e George Soros é, em 99 % dos casos, considerado o responsável por esse plano) para substituir as populações brancas da Europa e dos EUA por imigrantes africanos e sul-americanos. 

O movimento "wooke" tem sido o maior  aliado da TGS. Desmond, por exemplo, é um drag queen, de 11 anos de idade, um influencer e uma aberração, ao mesmo tempo. Um dos componentes que contribuiu para o crescimento da TGS é a distorção completa de valores e princípios que, até recentemente eram considerados normais. Na última década, o que era normal passou a ser uma atitude criticável e vítima de ataques violentos - físicos, muitas vezes. 

A "moda" dos "trans", binários e outras tantas classificações quanto a orientações sexuais é um absurdo doentio. Mas todo este pano de fundo ajuda a consolidar a teoria da Grande Substituição. As centenas de pessoas que há pouco mais do que uma década, esperavam pelos refugiados da Síria nas estações de caminhos de ferro alemãs, com cartazes a dizer "Wecome Refugees" tiveram como resultado as taxas de crime no quadro estatístico que abre este artigo. Na ideologia "wooke", ser-se imigrante chegou a ser uma espécie semi-divina, à qual se devia quase que uma adoração.


A chamada Grande Substituição não é uma tese conspiracionista. Basta algum trabalho, na Internet, para se descobrir dados concretos e fiáveis - o quadro estatístico do topo desta página é da responsabilidade da polícia alemã. A Grande Substituição não só é uma realidade como também é dolorosa e criminal. Um em cada cinco suecos nasceu no estrangeiro ou tem pais ambos nascidos no estrangeiro. 

A Suécia, que abriu as portas à imigração, cheia de boa-vontade, está hoje em segundo lugar, no índex europeu de assassínios com armas de fogo e, em 2023, teve mais uma centena de incidentes em que foram utilizadas granadas.

 A Noruega tem 16% de imigrantes, aos quais há que juntar 3,9 % de filhos em que ambos os pais são nascidos no estrangeiro. Na Dinamarca, há 10.8 % de imigrantes, mais 3,5 % dos seus descendentes. Na Suécia, os residentes com origem estrangeira chegam aos 30,5 %. A Finlândia ronda os 10,4 % de imigrantes, mais 1,8 % de imigrantes de segunda geração. 

O maior problema é que esses imigrantes, na sua maioria, não querem integrar-se nos países para onde imigraram. O Xeque Munir, por exemplo, que dá aulas de árabe a portugueses na mesquita dizia recentemente numa entrevista a uma publicação escolar:

"Gostava de chegar ao dia em que os meus alunos escrevessem da direita para a esquerda em Português", conta Sheikh David Munir" A imigração muçulmana recente, que já ultrapassou, em número, os anteriores residentes, a maioria dos quais tinha vindo para Portugal através de Moçambique, é constituída por um movimento fundamentalista que foi recentemente expulso da Arábia Saudita, que o considerou como uma "porta para o terrorismo". 

Esse grupo extremista, Tabligh Jamaat "representa, por um lado, e incontestavelmente, a força de maior dinamização do Islão entre os muçulmanos em Portugal. Por outro, o seu rigoroso tradicionalismo, traduzido na prescrição do próprio vestuário, na estrita separação entre os sexos, numa atitude de distanciamento em relação à sociedade exterior, representa, como já referi, um factor de ruptura na tendência histórica para a integração na atitude dos muçulmanos em Portugal", afirma Abdool Karim Vakil (filho do ex-presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa e investigador do prestigiado King'College em Londres) numa investigação intitulada “Do Outro ao Diverso – Islão e Muçulmanos em Portugal: história, discursos, identidades” 

Em Inglaterra, O ex-presidente da Comissão de Igualdades e Direitos Humanos da Grã-Bretanha (EHRC), Trevor Phillips (negro, imigrante das Caraíbas, ex-deputado) admitiu que "errou em quase tudo" em relação à imigração num anterior relatório, alegando que os muçulmanos estão a criar "nações dentro de nações" no Ocidente. 

 O ex-presidente da Comissão de Fiscalização da Igualdade do Reino Unido, também defende o controle de populações de minorias étnicas em bairros de habitação social, para impedir que se tornem em guetos. Trevor Phillips diz que as escolas podem ter que considerar um limite de 50 por cento para alunos muçulmanos ou de outras minorias para encorajar a integração social. 

E diz que descobertas perturbadoras de pesquisas recentes apontam para um abismo crescente entre as atitudes de muitos muçulmanos britânicos e seus compatriotas. Como, por exemplo, o facto de 52 por cento dos muçulmanos inquiridos numa sondagem do Channel 4 considerar que a homossexualidade devia ser criminalizada. 

A Grande Substituição torna-se uma arma de arremesso quando se dá essa mistura complicada, que é a junção da violência, criminalidade e imigrantes. Por exemplo, em 1988 a Al-Furqán, uma revista islâmica portuguesa, publicava um artigo, da autoria do conselheiro espiritual da Comunidade Islâmica de Lisboa onde concluía que "os judeus, propriamente ditos, não são seres humanos". Por mais que os politicamente correctos tentem afastar essa ideia de que mais imigrantes não significa mais crime, as estatísticas não mentem:


 

 Na Suíça, os imigrantes africanos cometem entre 5 a 7 mais crimes do que os cidadãos suíços:


É pena que, em relação a Portugal, não seja possível recolher estatísticas racializadas de reclusos. Seria uma forma de clarificar quem, de facto, comete crimes, neste país. E por que razão a teoria da Grande Substituição começa a ter cada vez mais apoiantes - vidé o caso do Chega e dos seus 50 deputados que - aposto um jantar na rua do Bemformoso - irá crescer em próximas eleições.

A comunidade africana de nacionalidade portuguesa, não será contabilizada, no modelo recentemente proposto pelo Governo e pela IL, que se fica pela inclusão da nacionalidade nos dados recolhidos sobre os reclusos das cadeias portuguesas. Em 2021 o Governo tinha prometido estudar a questão de inserir mais um "item" nos dados que constam do Cartão de Cidadão, caracterizando o seu portador do ponto de vista étnico. 

A promessa não passou daí e até hoje nada foi feito. No entanto - e isso é visível para quem lida com a população reclusa, como os guardas prisionais - a percentagem de reclusos africanos com nacionalidade portuguesa ronda, em alguns estabelecimentos prisionais, mais de 60%. 

Falta um número, de facto, para que se tenha um retrato completo do que é a população prisional portuguesa, a etnicidade. Um exemplo:

"A lei portuguesa não permite fazer uma categorização etno-racial da população prisional que nos permita visibilizar, através de dados estatísticos, em que medida o sistema judicial e prisional português é permeado por discriminações raciais. A simples observação aponta, no entanto, para uma percentagem de negros e ciganos na população prisional muito superior à sua representação na população em geral - refere um debate organizado em 2020 (I Intersectional Conference 2020 - Encarceramento e sociedade) na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra)"

O que falta, realmente, é um registo dos dados sobre a origem étnica dos reclusos. Mas fazê-lo (como o Governo prometeu em 2021) era levar a Esquerda Caviar e a Esquerda Operária a dar saltos e bradar "Aqui d'el Rei" que o governo está a ser racista. Não se esqueçam de que duas das mais antigas democracias do mundo - os EUA e o Reino Unido - têm estatísticas racializadas, que ambos consideram essenciais no combate ao crime.

Um exemplo concreto: Os ciganos são cerca de 52 mil em Portugal (0,5 % da população total portuguesa) de acordo com dados do Conselho da Europa. Portugal tem perto de 10 milhões de habitantes, segundo o Instituto Nacional de Estatística. O número total de reclusos em Portugal é de cerca de 12 mil, de acordo com o Relatório de Segurança Interna de 2023.

Segundo um estudo de Sílvia Gomes e Manuel Carlos Silva, da Universidade do Minho ("Condições e trajetórias de vida de reclusos e reclusas de etnia cigana em Portugal") - a população prisional cigana ronda os 5 % - cerca de dez vezes mais do que a sua percentagem na população portuguesa. Ou seja, a percentagem dos reclusos ciganos na população prisional é 10 vezes maior do que a sua percentagem na população portuguesa, que é de 0,5 %. Mas admitir isto é, para a generalidade dos bem-pensantes, uma heresia. 

Numa coisa estou de acordo com o autor do artigo, Rui Costa Lopes: é "importante discutir criticamente esta ideia ou pelo menos tratá-la com o rigor que ela merece, devotando a estes argumentos contrários pelo menos a mesma atenção que a sua propagação quase ubíqua tem merecido."

Paulo Reis - Jornalista Freelance - Carteira Profissional nº 351

Fraudes no reagrupamento familiar de imigrantes vão continuar

  Uma simulação de um pedido de reagrupamento familiar, numa família composta por residente em Portugal, mulher e filho menor, alvo do pedid...