1 - A substituição demográfica
No Reino Unido, a população muçulmana, entre 2001 e 2021 duplicou. Na Suécia, a população muçulmana era 3,5% da população total, no ano 2000. Em 2017, já representava 8,1% da população.
Em França, no ano 2000, os muçulmanos eram 6% da população. Em 2020, atingiam já 10%. Em todos os países europeus (salvo raras excepções como a Hungria, onde os muçulmanos são apenas 0,08 %) o ritmo de crescimento da população islâmica não mostra sinais de abrandar. Para além de uma política de emigração suicida, de portas abertas a refugiados económicos e pedintes de asilo de países islâmicos, a população europeia autóctone tem uma taxa da natalidade muito mais baixa do que os muçulmanos.
Na Finlândia, por exemplo, a taxa de natalidade para não muçulmanos é de 1,7 filhos por mulher. Na comunidade muçulmana, esta taxa é quase o dobro: 3,1. Por toda a Europa os dados são idênticos: as mulheres muçulmanas têm, em média, 2,6 filhos enquanto as mulheres europeias têm apenas 1,6 crianças. Em 1990, o número de muçulmanos na Europa rondava os 30 milhões. Em 2023, esse número já ultrapassava os 50 milhões, o que fazia do islamismo a segunda maior religião na Europa.
Se os países europeus não adoptarem medidas concretas que reduzam substancialmente a imigração muçulmana, num modelo semelhante ao da Hungria (onde os muçulmanos são 0,08 da população) será apenas uma questão de tempo até que eles tenham uma actividade política, conquistem lugares nos Parlamentos e tenham um peso político suficiente para influenciar decisões governamentais e alterar o sentido geral de voto em matérias decisivas, com o apoio da Esquerda.
2 - A recusa da integração, a ocupação do espaço e a construção de guetos
Um dos melhores exemplos de não-integração, na sociedade que os acolhe, é a forma como comunidades de muçulmanos do Norte de África (Marrocos e Argélia, sobretudo) e do Médio Oriente, em França, rejeitam a integração, isolando-se da comunidade francesa através da construção de guetos onde a polícia só entra com efectivos especiais e em grande número. Em contraponto a estas situações de não integração, os cerca de um milhão de portugueses emigrados em França, que já estão na terceira geração, não revelam nenhum problema de integração nem construíram guetos. No Reino Unido, que tem uma das maiores percentagens de residentes muçulmanos, há cidades onde mais parece estar-se num país do Médio Oriente, com as mulheres todas de burqa. No entanto, começa a desenhar-se uma reacção, por parte dos países europeus, com vários deles a proibirem o uso da burqa, em diversos locais. Por exemplo, a Bélgica proibiu totalmente o uso de véus que cobrem o rosto, desde 2011.
A grande diferença de valores entre as sociedades ocidentais e as comunidades de imigrantes muçulmanos são mais nítidas na forma como as mulheres são tratadas. Na Suécia, os requerentes de asilo, em matéria de crimes como violações, são 5 vezes mais do que os criminosos suecos. Desde 2009, a Noruega aplica lições obrigatórias para requerentes de asilo sobre a forma de lidar com o sexo feminino - explicando, nomeadamente, formas de relacionamento com mulheres, o que é consenso em matéria de relações sexuais e igualdade de direitos. Na Finlândia foram instituídas classes idênticas, para explicar aos migrantes muçulmanos que devem respeitar as mulheres (andarem sozinhas em público, por exemplo, não significa que sejam prostitutas) e que normas culturais normais no Ocidente, como ir a uma discoteca e dançar não significa acordo em matéria de relações sexuais.
Em todos os países europeus os imigrantes muçulmanos constroem guetos, numa ocupação total de zonas das cidades onde se situam mesquitas. Esse primeiro passo - a ocupação do terreno - transfere para os países ocidentais um modo de vida igual ao que tinham nos países de origem. Um exemplo disso é a Mornington Street, em St Matthew’s, Leicester - a rua do Reino Unido onde os falantes de inglês são a mais reduzida minoria de todo o país. Um fenómeno idêntico, em Portugal, acontece na Rua do Bemformoso onde, há cerca de dez anos, a maioria das dezenas de estabelecimentos comerciais e restaurantes eram propriedade de portugueses. Hoje em dia, há apenas um pequeno café cuja dona é uma idosa portuguesa e todos os restaurantes e edifícios habitacionais são ocupados por imigrantes indostânicos. Os turistas já são alertados para cuidados especiais que devem ter, sempre que se deslocam àquela zona, dada a frequência com que ocorrem roubos de telemóveis e carteiras.
O que era uma zona normal da cidade de Lisboa, habitada por portugueses, passou a ser um gueto de imigrantes indostânicos do Bangladesh, Pakistão e Índia. Depois desta ocupação do terreno, começaram a surgir as primeiras exigências: a construção de uma mesquita na zona do Martim Moniz. A exigência foi aceite pela Câmara de Lisboa, que prometeu construir a mesquita, dando início à expropriação de dois edifícios propriedade de um cidadão português. Uma das formas que os muçulmanos em Portugal utilizam, para uma demonstração de força, é a ocupação total do Largo do Martim Moniz, na oração que marca o final do Ramadão, o seu mês sagrado. Essa presença não resulta de uma falta de espaço para as suas orações, uma vez que terá de se questionar onde é que esses milhares de muçulmanos fazem as suas habituais rezas, diariamente. Fazem-no ali apenas devido à origem do nome da Praça - Martim Moniz, que foi, alegadamente, um herói da tomada do castelo de S.Jorge aos mouros.
3 - A substituição das leis e Constituição portuguesas
Na maioria dos casos, os guetos islâmicos em Portugal são construídos em torno de mesquitas ou lugares de culto. O passo seguinte à ocupação de bairros inteiros e consequente "expulsão" dos residentes portugueses consiste na negação das leis portuguesas, enraizadas na nossa Constituição, substituídas pela Sharia. Nas cerca de 50 mesquitas e lugares de culto muçulmano que há, actualmente, em Portugal, haverá outros tantos tribunais que aplicam a Sharia, a lei islâmica. A submissão a esses tribunais é, alegadamente, voluntária, disse o xeque David Munir, numa reportagem do jornal Público, em 2008, onde explicava o funcionamento do tribunal islâmico instalado na Mesquita de Lisboa. Mas a não submissão ou recusa em acatar a aplicação da Sharia e as decisões dos tribunais islâmicos implica uma ostracização total por parte da família e da própria comunidade islâmica.
O xeque David Munir, na referida reportagem, dá uma explicação aos jornalistas do Público sobre a forma como a Sharia é aplicada à revelia das leis e da Constituição portuguesas. Referindo o caso de uma mulher que levou a tribunal uma questão de partilhas, o xeque Munir adiantou que ela só teria direito a um terço da herança paterna, enquanto que o irmão teria direito a dois terços: "É também com a 'necessidade de o homem sustentar a família' que David Munir justifica a norma da Sharia de que o homem 'tem direito ao dobro da herança' se um parente morrer, 'porque ele é obrigado a ajudar, e a mulher não" - uma decisão legal que viola o Código Civil Português, onde esta matéria é regulamentada de forma explícita: as heranças são sempre divididas equitativamente entre os herdeiros legais. Felizmente, começa a haver um despertar europeu: o Tribunal Europeu de Justiça, em Março de 2017, considerou legal que as empresas proíbam os seus empregados de usarem símbolos religiosos, políticos ou filosóficos visíveis.
Mas esta substituição das leis nacionais pela Sharia é o passo final para o controle das zonas fisicamente ocupadas pelos muçulmanos, nos países ocidentais. Embora mantenham uma atitude aparentemente respeitadora do sistema legal em que estão inseridos, os muçulmanos limitam-se a assumir um comportamento de aparente submissão às leis e modo de vida nacionais, tendo um sistema paralelo de sociedade, onde os tribunais islâmicos são o melhor exemplo.
Um dos grandes riscos que as sociedades ocidentais enfrentam é a proliferação de cidadãos, a quase totalidade de forças políticas de Esquerda, que assumem uma postura de submissão perante os imigrantes muçulmanos. Este comportamento, assemelha-se ao "dihimi", uma prática ancestral que permitia que os não-muçulmanos vivessem em comunidades islâmicas, com direitos mais reduzidos e através do pagamento de uma taxa - a "jizya". Hoje em dia, este tipo de atitude caracteriza-se por uma submissão às exigências das comunidades muçulmanas. Exemplo disso são os pedidos para construção de mais mesquitas - nomeadamente no Porto e em Lisboa - e, inclusivé a construção de cemitérios apenas para muçulmanos.
Um exemplo de uma atitude "dihimi" foi a iniciativa de algumas figuras políticas de se deslocarem à zona do Martim Moniz, depois da realização de uma rusga policial perfeitamente normal, para levar cravos vermelhos aos imigrantes que ali se amontoam diariamente.
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