O Tribunal Constitucional alegou, na
argumentação para chumbar a nova Lei dos Estrangeiros, que os
imigrantes têm direito a ter família, através do reagrupamento familiar.
Mas para isso, de acordo com a actual lei têm de provar que têm
habitação adequada para o agregado familiar que pretendem trazer para
Portugal. Também têm que provar um rendimento mínimo de 1.350 euros. Há
centenas de milhar de famílias portuguesas que não conseguem atingir
estes "mínimos".
Como é que os 10 mil imigrantes(*), a ganhar o
ordenado mínimo nacional, podem declarar que cumprem estas duas
condições? Falsificando-as, claro. Graças à "boa intenção" dos juízes do
Tribunal Constitucional e do Presidente da República- os grandes
pirómanos da imigração, em Portugal - a nova Lei dos Estrangeiros foi ao
ar.
(*) Segundo a AIMA, estão a ser processados, com carácter
de urgência, os pedidos de reagrupamento familiar de 10 mil pessoas.
Entre 2017 e 2024, o número de imigrantes em Portugal aumentou 19%, em termos de média anual. Se estes valores continuarem a verificar-se, em
2035 Portugal terá 10,6 milhões de imigrantes.

Sem comentários:
Enviar um comentário