sexta-feira, 10 de outubro de 2025

A Suécia, o crime e os imigrantes: coincidências...

 


2015 é frequentemente o ano mais citado como tendo sido o ano em que a Suécia recebeu um número significativo de refugiados durante as Guerras dos Balcãs (antiga Jugoslávia), bem como pessoas do Irão e do Iraque. Foi um período de grande acolhimento humanitário. A Suécia foi um dos países europeus que, proporcionalmente à sua população, aceitou o maior número de requerentes de asilo durante o pico da crise de migração de 2015.

Apenas em 2015, a Suécia recebeu cerca de 163.000 pedidos de asilo, vindos principalmente da Síria, Iraque e Afeganistão. A população Total da Suécia em 2015 era de aproximadamente 9.851.000 pessoas (dados do Gabinete Nacional de Estatísticas da Suécia, 31 de dezembro de 2015). Embora o dado exato para 2015 seja mais difícil de isolar com precisão, os relatórios para o ano seguinte (2016) indicam que 17,9% da população total não nasceu na Suécia.

No período entre 2007 e 2017, o número de violações passou de 4.700 para 7.200. Este aumento coincidiu com a entrada, em grande número, de imigrantes e refugiados do Médio Oriente. No ano de 2015, o número total de crimes de violação notificados (registados pela polícia) na Suécia foi de aproximadamente 5.920 - um aumento coincidente com o período de tempo em que a Suécia permitiu a entrada de mais imigrantes.

Usando a percentagem de 2016 como base para uma estimativa próxima a 2015 temos uma população de 9.851.000. Desse número, a percentagem de população nascida no estrangeiro (dados de 2016) indicam que 17,9% da população total não nasceu na Suécia.

O país estava em 18º lugar entre 22 países da Europa em número de mortes per capita em tiroteios e era um dos mais pacíficos e seguros da Europa, com um reduzido número de mortes per capita em tiroteios, em 2000. Quinze anos depois, em 2015, tornou-se o segundo país europeu com o maior número de mortes com armas de fogo, ficando atrás apenas da Croácia.

Os dados mais recentes, de 2018, apontam que o país subiu para o topo do ranking em mortes a tiros na Europa, de acordo com relatório do Conselho Nacional Sueco de Prevenção ao Crime, realizado a partir de dados do Eurostat (órgão estatístico europeu).

Desde o pico de 2015, a Suécia tem vindo a restringir as suas políticas de imigração e asilo. Nos últimos anos, especialmente com o atual governo, foram introduzidas medidas mais rigorosas (como restrições aos benefícios sociais e requisitos de integração mais apertados) com o objetivo de reduzir o número de novas chegadas e melhorar a integração.

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