Quando se começam a instalar num país, os muçulmanos adoptam uma postura submissa e fazem de conta que estão integrados na sociedade, nomeadamente no que toca às leis desse país. Numa segunda fase, tomam conta do terreno - isto é, fazem questão de ter uma visibilidade e uma agressividade que não correspondem à sua percentagem populacional. Exemplo disso são as rezas colectivas no Martim Moniz, na Alameda Afonso Henriques ou diante da catedral de Westminster, em Inglaterra. No Reino Unido há cerca de 3 mesquitas para cada 100 mil habitantes na população total (67 milhões). Se o cálculo for baseado apenas na população muçulmana (cerca de 4 milhões em 2021), o número será muito maior, refletindo a concentração das estruturas religiosas dentro da própria comunidade muçulmana - cerca de 47 mesquitas por 100.000 muçulmanos. Em França, as ruas são bloqueadas por muçulmanos, à hora das rezas. Em Inglaterra é comum ver manifestações de muçulmanos com cartazes onde se lê "Democracia não, Islão Sim" ou slogans semelhantes.
A ocupação do terreno passa pela construção de guetos islâmicos, zonas onde os muçulmanos se concentram, geralmente em redor de uma mesquita, criando "no-go zones" sobretudo para as mulheres ocidentais, pelas suas atitudes de intimidação e assédio, e para os não-islâmicos, em geral. A sua actividade política começa pela conquista de alguns lugares, nas eleições autárquicas, integrados em listas dos partidos políticos laicos, numa obsessão de conseguirem mais uns votos - o que já aconteceu, nestas últimas eleições. Em lugar da tradicional dispersão de votos por vários partidos políticos, os muçulmanos concentram os seus votos num único candidato. Foi assim que elegeram o presidente câmara de Londres, Sadiq Khan. Foi assim que elegeram os presidentes das câmaras de Manchester, Oxford, Rotherham, Camden, Tameside, entre outros. Nas eleições de 2024, foram eleitos 24 deputados muçulmanos. Na câmara dos Lordes, há 19 membros muçulmanos.
Esta presença política, que é reforçada e crescente, permite aos muçulmanos interferir em questões relacionadas com os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, sempre com a mesma alegação: determinadas práticas da sociedade são contrárias à sua fé e às suas tradições religiosas. Por exemplo, a direcção dos serviços de Educação de Inglaterra determinou, há alguns anos, que os livros infantis com a história dos três porquinhos deviam ser retirados das bibliotecas escolares, a fim de não "ofenderem" os alunos muçulmanos. Um passo importante é o seguinte: a construção de um sistema educacional e judicial muçulmano. Nos guetos que constroem, os muçulmano incluem sempre escolas islâmicas, com o argumento de que as escolas laicas destroem a fé islâmica. Da mesma forma, criam tribunais islâmicos que aplicam a Sharia, ignorando a legislação do país onde se instalaram.
Até hoje, não se chegou ainda à conquista total de um país ocidental por grupos muçulmanos. Mas a não integração e a criação de "estados dentro do Estado", como disse Sir Trevor Phillips (*), constituem já uma realidade. O exercício do crescente poder e influência, por parte dos muçulmanos estabelecidos nos países ocidentais, na área política, tem como objectivo principal atingir uma "massa crítica" que lhes permita impôr uma separação total da comunidade em que estão falsamente inseridos. Esta conquista do poder é facilitada pela atitude complacente e submissa da maioria dos políticos dos países ocidentais para com as exigências dos muçulmanos. O receio de serem acusados de islamofobia leva os políticos e autoridades a ignorarem a prática de crimes quando estão em causa membros de minorias étnicas, muçulmanas, na sua maioria.
O caso de Roterham é significativo. Cerca de 1.400 jovens raparigas em situação de fragilidade e provenientes de famílias disfuncionais foram aliciadas por grupos maioritariamente de muçulmanos paquistaneses, para depois acabarem por ser violadas durante meses e até, nalguns casos, durante anos, por gangues de dezenas de homens. Os assistentes sociais e a polícia estiveram ao corrente do que se vinha a passar, durante bastante tempo. No entanto, recusaram-se a agir com o receio de serem considerados islamófobos. A atitude das sociedades ocidentais que, na sua maioria, aceita as exigências dos muçulmanos é encarada como uma posição de fraqueza, da parte desses mesmos muçulmanos. Aquilo que o Ocidente entende como sendo um comportamento correcto e amigável no acolhimento e na concessão de benefícios para a integração dos imigrantes muçulmanos é considerado por esses mesmos imigrantes como uma oportunidade para impôr as suas regras, dada a falta de coragem dos cidadãos e políticos desses países a resistirem a essas imposições.
Portugal está na fase da construção de guetos, com cerca de 80 mesquitas e locais de culto, bem como sete escolas islâmicas, algumas ainda em construção, espalhadas pelo país. Ao mesmo tempo, assiste-se, desde há alguns anos, à ocupação do terreno, com as "manifestações" das preces finais do Ramadão na praça do Martim Moniz e na Alameda Afonso Henriques. Não é por acaso que esses dois locais foram escolhidos. A toponímia de ambos remete para a conquista aos muçulmanos da cidade de Lisboa. A concentração de milhares de imigrantes, nesses locais e nessa data levanta uma questão: porque razão têm que ocupar aquele espaço? Onde fazem eles as suas preces, nos dias normais? De destacar também outro passo que já foi dado pelos muçulmanos portugueses: a criação de tribunais islâmicos, que funcionam à margem da lei, neste país, em tribunais ilegais e que já deveriam ter merecido a intervenção do Ministério Público - que nestes casos, faz como as assistentes sociais e a polícia de Roterham - ignora o assunto, para não serem acusados de islamófobos.
Há mais de quinze anos que funciona um tribunal islâmico na mesquita de Lisboa, presidido pelo Xeque Munir. Nesse tribunal são emitidas sentenças em casos que violam frontalmente a Constituição da República Portuguesa e as leis em geral, nomeadamente o Código Civil e o Código Penal. Exemplo disso é uma passagem de uma entrevista do Xeque Munir ao jornal Público, onde ele explica a sentença passada em relação a um caso que é uma violação óbvia da legislação em matéria de heranças e partilhas: "É também com a "necessidade de o homem sustentar a família" que David Munir justifica a norma da Sharia de que o homem "tem direito ao dobro da herança"' se um parente morrer, "porque ele é obrigado a ajudar, e a mulher não". Outro aspecto que separa a lei de um país ocidental é a questão do direito do marido bater na mulher. O Xeque Munir admite que no Corão se diz que "quando uma mulher é desobediente", o marido "pode repreendê-la", embora considere que teólogos misóginos, com uma interpretação mais radical, considerem "ser legítimo bater depois de admoestar". Esse direito é explícito na Sura 4, Versículo 34 (An-Nisā'): "Quanto àquelas, de quem temeis deslealdade (ou desobediência), admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus leitos (na segunda vez) e batei-lhes (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo."
Nenhum muçulmano será, nunca, português. O Corão e a Sharia são incompatíveis com a Constituição da República. Ser português ou não, nada tem a ver com genes, mas sim com o tempo de permanência em Portugal, disse recentemente o almirante Gouveia e Melo, ao afirmar que um imigrante que viva em Portugal dez anos "é tão português como nós" - o que é falso. Ser português tem a ver com a cultura, tradições, princípios e leis. Bater na mulher é crime, em Portugal mas é autorizado pelo Islão. Trata-se de um entre centenas de exemplos. A atitude dos muçulmanos em relação à homossexualidade é outro exemplo concreto. A condenação religiosa baseia-se principalmente na história do Profeta Ló (Lot) e do seu povo, em Sodoma, mencionada em várias Suras do Alcorão (por exemplo, Sura 7:80-81; Sura 26:165-166). Estes versículos condenam especificamente a prática de "ir aos homens com desejo, em vez de ir às mulheres". O facto é que na maioria dos países islâmicos a homossexualidade é criminalizada e em diversos casos, punida com a pena de morte. Irão, Arábia Saudita, Sudão e Iêmen — entre outras nações islâmicas — contemplam a pena de morte como punição pela homossexualidade. No total, 69 países-membros das Nações Unidas têm leis que criminalizam a homossexualidade. O Iêmen, a Nigéria, o Uganda, o Afeganistão, o Qatar, a Somália, e os Emirados Árabes Unidos também aplicam a pena de morte aos casos de homossexualidade.
O projecto político de conquista do poder que o Islão constitui, camuflado numa falsa atitude de integração e inserção nos países ocidentais, terá resultados negativos, em Portugal, a curto prazo. Segundo o próprio Xeque Munir, o número de muçulmanos no país já ultrapassa os 100 mil. Portugal não escapará a essa estratégia de domínio, cujos primeiros sinais já se vislumbram: escolas islâmicas, onde os rapazes e as raparigas se sentam separados, na sala de aulas; ocupação do terreno, com a construção de cada vez mais mesquitas, exigindo, inclusive, a construção de uma mesquita na Mouraria, o que iria descaracterizar completamente aquele espaço turístico; manifestações de força, como são as duas as preces colectivas do final do Ramadão; fornecimento, em escolas públicas em Odivelas, de comida "halal" (comida islâmica preparada de acordo com os seus rituais), e domínio da comunidade muçulmana por um grupo fundamentalista, os Tablighi Jamaat, para além de outros detalhes.
(*) Sir Trevor Phillips, ex-deputado trabalhista e ex-presidente da "Commission for Racial Equality (CRE)" e ex-chairman da "Equality and Human Rights Commission (EHRC)", filho de pais imigrantes das Caraíbas.


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