terça-feira, 7 de outubro de 2025

Absolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio

 

Absolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio. Absolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio.
Líder do Chega usou TikTok para responsabilizar Clóvis Abreu, um homem de etnia cigana, pelo homicídio de Fábio Guerra, apesar de justiça o ter ilibado.

Absolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio.
Clóvis Abreu, um homem de etnia cigana envolvido nos acontecimentos que rodearam a morte de um agente da PSP junto à discoteca Mome, em Lisboa, na madrugada de 19 de Março de 2022, mas absolvido do homicídio do agente da autoridade apresentou queixa contra o líder do Chega, André Ventura, por discriminação e incitamento ao ódio.

Absolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio.
Depois de ter andado fugido à justiça, enquanto outros dois parceiros seus dessa noite, ambos fuzileiros, eram condenados em tribunal pelo espancamento até à morte de Fábio Guerra, Clóvis Abreu acabou por se entregar. 

E se o tribunal de primeira instância concluiu que também ele tinha participado no homicídio, já os juízes que reapreciaram o caso no Tribunal da Relação de Lisboa decidiram em Abril passado que, afinal, não existiam provas de que tivesse pontapeado o polícia na cabeça, mantendo-o, no entanto, condenado a seis anos de prisão por ter agredido violentamente outro agente da PSP presente no local e também outro cliente da discoteca.

Absolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio
Assim que soube dAbsolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio
Assassinou um polícia e viu-se ser absolvido e reduzida a sua pena para seis anos. É isto que vale a vida de um polícia. Como é que não podemos ser uma selvajaria de crime? Com as minorias e os coitadinhos sempre a serem beneficiados", indignou-se o líder de extrema-direita, insinuando que a comunidade cigana foi privilegiada “face à lei”.

Absolvido de morte de polícia, Clóvis Abreu quer Ventura condenado por incitamento ao ódio
A cumprir na cadeia a pena a que foi condenado por causa das agressões daquela madrugada, consideradas pela justiça tentativa de homicídio do segundo agente, que sobreviveu, Clóvis Abreu lamenta as mentiras do presidente do Chega.

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“É inadmissível que um conselheiro de Estado, deputado na Assembleia da República, doutorado em Direito e presidente de um partido político, com as inerentes responsabilidades éticas, políticas e de cidadania acrescidas pelos cargos que ocupa, tenha um discurso mentiroso, xenófobo, discriminatório, terceiro-mundista e inaceitável num Estado de direito democrático, atacando o denunciante [Clóvis Abreu] e a etnia a que o mesmo pertence de forma caluniosa e gratuita!”, pode ler-se na queixa que o seu advogado apresentou no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, segundo a qual André Ventura cometeu dois tipos de crime: discriminação e incitamento ao ódio, por um lado, e, por outro, difamação.

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As afirmações em causa contêm um juízo ofensivo da honra de todos os cidadãos com origem de etnia cigana”, refere ainda a participação criminal, acrescentando que o líder do Chega sabia perfeitamente estar a mentir quando as proferiu.

Jornal Público 


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