sábado, 4 de outubro de 2025

Manifestantes ocupam estação do Rossio e entram em confronto com apolícia

 


Ambiente é de tensão na principal estação de comboios da capital portuguesa.

Polícia de choque na estação do Rossio, manifestantes barricados em comboios

A polícia de choque está a tentar desmobilizar uma manifestação na estação do Rossio, em Lisboa. Dezenas de manifestantes de apoio a Gaza tomaram a estação esta tarde após terem percorrido as ruas de Lisboa.

Por volta das 18h20, os manifestantes começaram a dirigir-se para a estação apesar de já não terem, neste local, autorização para a realizar e sentaram-se no chão.

Pelo menos 14 elementos da Brigada de Interveção da PSP, segundo a Lusa, perfilaram-se no acesso às plataformas, para evitar a ocupação das linhas de comboio.

Os manifestantes no local gritaram "Free, free Palestine, stop the genocide", em frente aos portões de acesso aos comboios na estação do Terminal do Rossio, em Lisboa como mostram imagens captadas pela SIC.


A presença da Brigada de Intervenção foi requerida pelo chefe dos elementos da PSP que se deslocaram à estação, e confirmada pelo próprio à agência Lusa.

Antes da chegada dos elementos da Brigada, um manifestante foi atirado ao solo por um agente da PSP, para evitar que forçasse a entrada nos terminais de comboio.

"Israel é um estado assassino, viva a luta do povo palestiniano", ouve-se em uníssono na Estação do Rossio, juntamente com palmas e assobios ao som de tambores, assim como a palavra de ordem "O povo unido jamais será vencido".
Mais de três mil pessoas juntaram-se em Lisboa e houve provocações

Mais de três mil pessoas juntaram-se este sábado na manifestação a favor dos detidos da Flotilha Global Sumud, que percorreu Lisboa, entre as praças do Martim Moniz e do Rossio, segundo a Polícia de Segurança Pública, que acompanhou o percurso.

    "Estava prevista a participação de 500 pessoas e entraram 3.000 pessoas, agora, no final da manifestação. Estou seguro de que esse número foi largamente ultrapassado", disse um elemento da polícia à agência Lusa, no termo da manifestação, que chegou ao Rossio às 16h55.

Joana Mortágua, irmã da deputada e coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, detida em Israel desde o passado dia 1, também desfilou na concentração. Escusando-se a prestar declarações sobre o processom corroborou apenas à Lusa que as últimas notícias que tem da irmã e dos outros três portugueses detidos em Israel datam de sexta-feira.

No cruzamento entre a Rua Áurea e a Rua da Conceição, um popular provocou os manifestantes, tendo a polícia atuado de imediato e formado um cordão para impedir eventuais agressões.

Também os organizadores da manifestação apelaram de imediato à calma, sublinhando tratar-se de uma manifestação pela paz.

PS:  "Se começar a dividir uma nação em vários sistemas jurídicos étnicos e tribais, deixará de ter uma nação unificada. Este é mais um exemplo do multiculturalismo a correr mal – e muito mal. Como Margaret Thatcher disse em 2002: 'Acolhemos aqueles que nos odiavam, tolerámos aqueles que nos ameaçavam e fomos indulgentes com aqueles que nos enfraqueciam.'"


 

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