quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Funcionario da Junta "vendeu" 7 mil atestados de residência

 


O cabecilha, o funcionário da Junta e os moradores subornados: rede vendeu moradas falsas para legalizar mais de sete mil imigrantes.

Grupo atuou na Penha de França, em Lisboa, durante mais de três anos. Moradores da zona eram pagos por cada testemunho falso e por cedência do próprio endereço. Julgamento arranca esta terça-feira.

A denúncia partiu da própria presidente da Junta de Freguesia da Penha de França, em Lisboa, quando, em novembro de 2022, começou a aperceber-se do número anormalmente alto de moradores, todos eles estrangeiros registados em certos endereços, e em nome dos quais estavam a ser pedidos (e passados) atestados de residência.  

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Em 2023 foram concedidos cerca de 150 mil vistos a cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

 

 

Governo incluiu concessões CPLP nas contas das “manifestações de interesse” em 2023. Autorizações de residência ao abrigo da CPLP não permitem circular no espaço Schengen. Apesar disso, Governo somou estas entradas às manifestações de interesse, elevando o seu peso para 56%.

O Ministério da Presidência, que tem a tutela da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), conta como manifestações de interesse de 2023 as autorizações concedidas ao abrigo do regime especial para cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Por isso, afirma que em 2023 as concessões feitas através deste regime — que o Governo revogou no ano passado referindo que a medida significava "porta escancarada para a imigração" não tiveram um peso de 11%, como mostra a soma das tabelas sobre este regime específico no relatório da AIMA de 2023, citado por alguns políticos esta semana. Contas feitas segundo a lógica do Governo, as manifestações de interesse seriam, assim, de quase 56%.

 
Isto porque, do total de 328.978 novos títulos concedidos em 2023 referidos no relatório, a esmagadora maioria das concessões de autorização de residência foi feita ao abrigo do novo visto CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), que representou quase 150 mil títulos, ou seja, 45% do total. A isto o Governo soma os 11% a que corresponde a manifestação de interesse ao abrigo do artigo 88.º (número dois) e do artigo 89.º, que somaram cerca de 35.500 novos títulos.

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Portugal vai ter mais de 440 mil imigrantes a curto prazo

 


Segundo o último Relatório da Agência para a Integração, Migrações e Asilo, a população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 cidadãos com autorização de residência. 

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse que o número de imigrantes em Portugal terá uma revisão em alta "muito significativa", defendendo um debate sobre a capacidade de resposta dos serviços públicos.
"Nas próximas semanas haverá uma revisão dos números, dos títulos de residência pedidos e emitidos, muito significativa", frisou o ministro da Presidência, no programa Política com Assinatura, de Natália Carvalho, da Antena 1.

Para o governante, os dados atualizados devem "basear uma discussão sobre a capacidade e como é que os serviços públicos estão a responder", bem como da resposta da economia.
Segundo o Relatório da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) divulgado em setembro último, a população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 cidadãos com autorização de residência.

"O país saberá que os números com que estávamos a trabalhar até há uns meses foram largamente ultrapassados. Nós, quando entrámos no governo, já estavam muito mais imigrantes em Portugal", frisou ainda. O ministro detalhou que os números revistos reportam a um período antes do atual Governo estar em funções. 

"Havia uma pilha de 440 mil [processos] para tratar e que vão entrar. E isso são números [até] ao final de 2023. E até nós fecharmos a manifestação de interesse, também houve uma entrada muito volumosa", explicou

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Donald Trump says US will ‘take over’ Gaza Strip

 


President Donald Trump has said the US will “take over” the Gaza Strip and that Palestinians should permanently leave the enclave in the strongest indication yet that he wants the 2.2mn population resettled in countries such as Egypt and Jordan. 

Speaking as he held talks with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu at the White House on Tuesday, Trump said “all” Palestinians in Gaza should “be resettled”. “The US will take over the Gaza Strip, and we will do a job with it, too. We’ll own it and be responsible for dismantling all of the dangerous unexploded bombs and other weapons on the site,” he said alongside Netanyahu after the meeting.

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

China abre investigação contra Google e impõe tarifas a produtos dos EUA

 


A China anunciou hoje a abertura de uma investigação à Google e impôs novas tarifas sobre uma série de produtos norte-americanos, horas depois de o Presidente Donald Trump ter aplicado uma tarifa de 10% aos produtos chineses.

A China vai investigar o gigante tecnológico norte-americano por alegada violação das leis 'antitrust' (práticas de monopólio) chinesas, de acordo com um comunicado da Administração Estatal para a Regulação do Mercado do país.

Pequim anunciou também a aplicação de taxas de 15% sobre o carvão e o gás natural liquefeito (GNL) e de 10% sobre o petróleo e o equipamento agrícola provenientes dos Estados Unidos.

"A imposição unilateral de direitos aduaneiros por parte dos Estados Unidos viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio", declarou o Ministério das Finanças chinês num comunicado em que anunciou a imposição das tarifas retaliatórias.

"Não só é inútil para resolver os seus próprios problemas, como também prejudica a cooperação económica e comercial normal entre a China e os Estados Unidos", acrescentou o Governo chinês.

As medidas da China foram tomadas quase imediatamente após a aplicação das tarifas norte-americanas.

A decisão de Washington em relação à China contrasta com as situações do México e do Canadá, em que ambas as nações obtiveram um adiamento da imposição de tarifas de 25% por um mês, depois de chegarem a acordos separados com Donald Trump.

No passado sábado, Trump apelou através de uma ordem executiva ao Partido Comunista da China para que impedisse as organizações criminosas de facilitarem o fluxo de drogas ilícitas para dentro dos Estados Unidos.

A reabertura da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China repercutiu-se no desempenho da moeda chinesa nos mercados 'offshore', onde o yuan caiu 0,3% para 7,3340 dólares, na sequência do anúncio da retaliação.

As negociações do yuan no mercado 'onshore' estão fechadas devido ao feriado do Ano Novo Lunar.

Se o dólar norte-americano recuperou em relação à moeda chinesa, já as moedas australiana e neozelandesa, que têm fortes ligações comerciais com a China, caíram quase 1%. Outras moedas asiáticas, como o baht tailandês e a rupia indonésia, reduziram ganhos.

Os serviços de pesquisa e de Internet da Google para os consumidores estão indisponíveis na China desde 2010, embora a empresa mantenha operações no país, principalmente em torno do seu negócio de publicidade.

Os Estados Unidos forneceram cerca de 6% das importações de GNL da China no ano passado, de acordo com os dados de localização de navios.

No fim de semana, o líder da Administração norte-americana ordenou a aplicação de uma taxa geral sobre as importações chinesas, que entrou em vigor a partir da meia-noite de hoje nos Estados Unidos, devido ao que Trump justificou como o fracasso de Pequim em impedir o fluxo de drogas ilegais.

As ordens executivas do novo inquilino da Casa Branca incluíam cláusulas de retaliação que aumentariam os direitos aduaneiros se os países respondessem da mesma forma.

 

 

DeepSeek pode ser a resposta para os problemas da Apple na China

 


As leis chinesas obrigam a tecnológica de Cupertino a colaborar com uma empresa do país para implementar Inteligência Artificial nos seus dispositivos.

A Apple Intelligence foi lançada nos iPhones no final do ano passado e, desde então, que a Apple tem procurado encontrar uma forma de levar estas funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) para os seus telemóveis na China.

As leis chinesas obrigam a Apple a estabelecer uma parceria com uma empresa chinesa para levar a Apple Intelligence para o país e, ainda que a Baidu tenha sido uma das tecnológicas mencionadas, a DeepSeek pode ser agora uma das respostas em ‘cima da mesa’.

É isso que diz a página Jukanlosreve no X (ex-Twitter) com base numa publicação partilhada na rede social chinesa Weibo.

“[Tim] Cook é o executivo mais feliz dos últimos dias, sem exceção. Atualmente a Apple tem problemas no mercado chinês porque não tem um grande modelo [de linguagem] excelente para integrar na Apple Intelligence. Com o advento da DeepSeek, é simplesmente um golpe de génio. O iOS 19 pode não só ir ao encontro das questões de segurança da versão chinesa, como também permitir um acesso aberto e de baixo custo às versões dos EUA, da Europa e de Hong-Kong”, pode ler-se nesta publicação.

Leis de cibersegurança chinesas são risco para "qualquer pessoa e Estado"

 

A especialista norte-americana Jill Goldenziel alertou em entrevista à Lusa para as leis "particularmente preocupantes" de cibersegurança da China, que constituem um "risco de segurança" para qualquer pessoa e Estado que mantenha relações comerciais com o país.

Lusa, Jill Goldenziel, internacionalmente reconhecida pelo seu trabalho sobre segurança internacional e guerra de informação, apontou que as leis "particularmente preocupantes" de cibersegurança chinesas implicam o armazenamento de dados dos indivíduos que negoceiam com a China dentro do próprio país, "o que constitui um risco de segurança para qualquer pessoa que faça negócios com a China e potencialmente um risco de segurança nacional para os Estados desses indivíduos".

A China tem vindo a desenvolver "A Grande Muralha Jurídica", que corresponde à promulgação de cerca de 21 leis relativas à segurança de dados e à cibersegurança do país, entre outros temas, segundo mencionou a académica que esteve em Portugal para uma palestra na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa sobre "Lawfare and Cyberspace".

A professora salientou que, para enfrentar a muralha chinesa, é necessário "pressionar a China para que esclareça o que estas leis significam para as empresas ocidentais" e investir numa educação "muito mais ampla das empresas e dos indivíduos sobre o que significa para si quando fazem negócios com a China".

Jill Goldenziel é professora na Faculdade de Informação e Ciberespaço em Washington, é colaboradora com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e é consultora e palestrante sobre as áreas de Direito, Segurança e Geopolítica, entre outras.

Foi-lhe atribuído o Prémio Serge Lazareff 2022 do Gabinete de Assuntos Jurídicos do Comando Aliado de Operações da NATO no Quartel-General Supremo das Potências Aliadas na Europa pelo seu trabalho e investigação na área de operações jurídicas.

Sobre o desenvolvimento da tecnologia de Inteligência Artificial, a especialista doutorada em Governo pela Universidade de Harvard alertou igualmente que a guerra de informação tornou-se "muito mais complexa", devido à "velocidade a que a informação poderá ser criada e divulgada".

(Continua)

 

Incredible images capture US Navy testing its new laser weapon that NEVER runs out of power

 

The US Navy has released stunning images showing its incredible new drone-destroying laser weapon in action for the first time.

The HELIOS system was tested aboard the USS Preble, with photos capturing its bright beam shooting an unmanned aerial vehicle out of the sky.

HELIOS, which stands for High Laser with Integrated Optical-dazzler and Surveillance, was developed by Lockheed Martin in 2021 and delivered to the Navy a year later.

The system blasts more than 60 kilowatts of directed energy, enough to power up to 60 homes, at the speed of light and can hit targets up to five miles away.

It is designed to counter a range of threats, including drones, small boats, and potentially incoming missiles.

HELIOS was also designed to disrupt the intelligence and reconnaissance sensors on enemy vessels.

The testing comes as threats against America's warships are growing as foreign nations stock their arsenals with drones and anti-ship missiles.

The US Naval Institute said in a recent report: 'The drone threat has been around for years, but the Navy has yet to prioritize defending against these easily acquired weapons.'

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Failed integration and the fall of multiculturalismo

  For decades, the debate in Denmark around  problems with mass immigration was stuck in a self-loathing blame game of " failed integra...