São números de descalabro: o Diário de Notícias vende menos de mil exemplares em papel por dia; o Público já desceu abaixo dos 10 mil e vive agora de clicks e fé digital; o Jornal de Notícias, que em 2004 vendia 127 mil, está reduzido a 16 mil; o Correio da Manhã, com 35 mil, regozija-se por vender um terço do que vendia há 14 anos.
O venerável Expresso, outrora senhor de 140 mil exemplares, arrasta-se pelos 33 mil e também já é maioritariamente digital. Os dados do primeiro trimestre de 2025 da APCT não mentem: é o obituário em papel da imprensa generalista portuguesa. O PÁGINA UM traça o retrato de uma queda épica ao longo de 30 anos, em que os jornais ditos “de referência” já só têm o título... colado a cuspo e vaidade antiga.
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