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Sir Trevor Phillips |
Numa entrevista que aqui reproduzimos, Sir Trevor Phihllips, deputado e ex-presidente da Commission for Racial Equality (Comissão para a Igualdade Racial) e presidente da Equality and Human Rights Commission (Comissão para a Igualdade e Direitos Humanos) defende o estabelecimento de quotas étnicas nas escolas e nos bairros de habitação social. A razão? "Corremos o risco de sacrificar uma geração de jovens britânicos a valores que são contrários às crenças da maioria de nós, incluindo muitos muçulmanos." afirmou. "Na minha opinião, temos de adotar uma abordagem muito mais musculada da integração do que nunca, substituindo a política fracassada de multiculturalismo”, advertiu, num entrevista ao jornal The Telegraph.
Os muçulmanos britânicos estão a tornar-se uma nação dentro de uma nação, advertiu o antigo presidente da Comissão da Igualdade e dos Direitos Humanos, numa entrevista ao jornal The Telegraph. Comentando uma sondagem recente, Trevor Phillips disse que os ingleses correm o risco o “perigo de sacrificar uma geração de jovens britânicos a valores que são antitéticos em relação às crenças da maioria de nós, incluindo muitos muçulmanos”.
Sir Tevor pediu uma nova e mais dura abordagem à integração e o abandono da “política fracassada do multiculturalismo”. A sondagem chegou a uma conclusão “verdadeiramente assustadora” de que “os muçulmanos têm opiniões separadas sobre como querem viver na Grã-Bretanha e são muito mais propensos a apoiar o terrorismo do que aqueles que não o fazem”, acrescentou o ex- presidente da Comissão da Igualdade e dos Direitos Humanos.
Os comentários de Sir Trevor Phillips surgiram ao mesmo tempo que uma pesquisa da ICM para o Canal 4, que abrangeu cerca de 1.000 muçulmanos revelou resultados preocupantes:
- Um em cada 25 muçulmanos (quatro por cento) disse que sentiu pelo menos alguma compaixão pelas pessoas que participaram nos atentados suicidas, enquanto uma proporção semelhante disse que tinha alguma simpatia por “pessoas que cometem atos terroristas como uma forma de protesto político”;
- Um quarto – 25 por cento – disseram que poderiam entender por que raparigas da escola britânica podiam ser atraídas para se tornarem “noivas jihadistas” no exterior;
- Menos da metade (47%) concordou que os muçulmanos deveriam fazer mais para combater as causas do extremismo na comunidade muçulmana;
- 52% acreditam que a homossexualidade não deve ser legal na Grã-Bretanha, 39% concordam que “as esposas devem obedecer sempre aos seus maridos”, e 31% dizem que é aceitável que um homem tenha mais de uma esposa.
Mas a pesquisa também descobriu que uma grande maioria dos muçulmanos britânicos – 86 por cento – sentem um forte senso de pertença à Grã-Bretanha, em comparação com uma média nacional de 83 por cento, e que entre os muçulmanos, 91 por cento sentem uma forte sensação de pertença à sua área local – outra vez, uma percentagem maior do que a média nacional, de 76 por cento.
Trevor Phillips, que analisou os resultados das sondagens para o Canal 4, apelou a novas abordagens, incluindo a limitação da presença de qualquer grupo étnico em escolas num máximo de 50%. A composição étnica dos bairros de habitação social deve ser controlada para evitar que se tornem "guetos", acrescentou o ex-presidente da Comissão da Igualdade e dos Direitos Humanos.
Em declarações ao jornal Daily Mail, Trevor Phillips salientou acusou o facto de que “nós ‘entendemos’ muito, e desafiamos muito pouco – e, ao fazê-lo, corremos o risco de sacrificar uma geração de jovens britânicos a valores que são contrários às crenças da maioria de nós, incluindo muitos muçulmanos. Na minha opinião, temos de adotar uma abordagem muito mais musculada da integração do que nunca, substituindo a política fracassada de multiculturalismo", acrescentou.
O Canal 4 alegou que a sondagem era mais “rigorosa” do que pesquisas anteriores sobre atitudes dos muçulmanos, porque as entrevistas foram realizadas pessoalmente em vez de ser telefonicamente e os entrevistados eram autorizados a segurar cartões para indicar as suas opiniões, ao invés de ter que exprimir as respostas oralmente, no caso de acharem as perguntas embaraçosas ou difíceis.
“Olhando mais de perto para estes resultados, também revela diferenças significativas em atitudes em relação à violência e ao terrorismo”, disse um porta-voz do Canal 4 ao The Telegraph.
Os muçulmanos britânicos estão a tornar-se uma nação dentro de uma nação, advertiu o antigo presidente da Comissão da Igualdade e dos Direitos Humanos, numa entrevista ao jornal The Telegraph. Comentando uma sondagem recente, Trevor Phillips disse que os ingleses correm o risco o “perigo de sacrificar uma geração de jovens britânicos a valores que são antitéticos em relação às crenças da maioria de nós, incluindo muitos muçulmanos”.
Sir Tevor pediu uma nova e mais dura abordagem à integração e o abandono da “política fracassada do multiculturalismo”. A sondagem chegou a uma conclusão “verdadeiramente assustadora” de que “os muçulmanos têm opiniões separadas sobre como querem viver na Grã-Bretanha e são muito mais propensos a apoiar o terrorismo do que aqueles que não o fazem”, acrescentou o ex- presidente da Comissão da Igualdade e dos Direitos Humanos.
Os comentários de Sir Trevor Phillips surgiram ao mesmo tempo que uma pesquisa da ICM para o Canal 4, que abrangeu cerca de 1.000 muçulmanos revelou resultados preocupantes:
- Um em cada 25 muçulmanos (quatro por cento) disse que sentiu pelo menos alguma compaixão pelas pessoas que participaram nos atentados suicidas, enquanto uma proporção semelhante disse que tinha alguma simpatia por “pessoas que cometem atos terroristas como uma forma de protesto político”;
- Um quarto – 25 por cento – disseram que poderiam entender por que raparigas da escola britânica podiam ser atraídas para se tornarem “noivas jihadistas” no exterior;
- Menos da metade (47%) concordou que os muçulmanos deveriam fazer mais para combater as causas do extremismo na comunidade muçulmana;
- 52% acreditam que a homossexualidade não deve ser legal na Grã-Bretanha, 39% concordam que “as esposas devem obedecer sempre aos seus maridos”, e 31% dizem que é aceitável que um homem tenha mais de uma esposa.
Mas a pesquisa também descobriu que uma grande maioria dos muçulmanos britânicos – 86 por cento – sentem um forte senso de pertença à Grã-Bretanha, em comparação com uma média nacional de 83 por cento, e que entre os muçulmanos, 91 por cento sentem uma forte sensação de pertença à sua área local – outra vez, uma percentagem maior do que a média nacional, de 76 por cento.
Trevor Phillips, que analisou os resultados das sondagens para o Canal 4, apelou a novas abordagens, incluindo a limitação da presença de qualquer grupo étnico em escolas num máximo de 50%. A composição étnica dos bairros de habitação social deve ser controlada para evitar que se tornem "guetos", acrescentou o ex-presidente da Comissão da Igualdade e dos Direitos Humanos.
Em declarações ao jornal Daily Mail, Trevor Phillips salientou acusou o facto de que “nós ‘entendemos’ muito, e desafiamos muito pouco – e, ao fazê-lo, corremos o risco de sacrificar uma geração de jovens britânicos a valores que são contrários às crenças da maioria de nós, incluindo muitos muçulmanos. Na minha opinião, temos de adotar uma abordagem muito mais musculada da integração do que nunca, substituindo a política fracassada de multiculturalismo", acrescentou.
O Canal 4 alegou que a sondagem era mais “rigorosa” do que pesquisas anteriores sobre atitudes dos muçulmanos, porque as entrevistas foram realizadas pessoalmente em vez de ser telefonicamente e os entrevistados eram autorizados a segurar cartões para indicar as suas opiniões, ao invés de ter que exprimir as respostas oralmente, no caso de acharem as perguntas embaraçosas ou difíceis.
“Olhando mais de perto para estes resultados, também revela diferenças significativas em atitudes em relação à violência e ao terrorismo”, disse um porta-voz do Canal 4 ao The Telegraph.
David Barrett
11 April 2016
The Telegraph
11 April 2016
The Telegraph
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