Na sua habitual crónica desta semana, no Expresso, Sousa Tavares fala, num tom displicente, de dois bombeiros que tiveram problemas diferentes. Acontece que, num dos casos, mete a pata na poça e relata um incidente de forma totalmente diferente da realidade. Basta ler o seu comentário, no Expresso e a notícia do Correio da Manhã.
Ficam aqui exemplares de ambos, para se perceber que gente fina é outra coisa, tem lá tempo para carpir bombeiros que são violentamente atacados por uma família cigana, com um barrote de madeira e internados no hospital, com ferimentos graves nas costas e na cabeça. Ou para ter pena de bombeiros que morram de outra maneira que não seja vítimas de "um banal e estúpido acidente".
Quanto ao primeiro caso, se o Miguel Sousa Tavares não fosse politicamente correcto e lesse a notícia do Correio da Manhã, aqui "postada" talvez reagisse de outra maneira: um bombeiro estava a encher um camião-cisterna para abastecer uma localidade quando uma família de ciganos, que "residiam" num acampamento ali perto, foi lá e quis tirar água, também.
O bombeiro, cumprindo ordens, disse que só com autorização da autarquia é que se podia tirar água do poço. A família partiu para a agressão e espancou-o de tal forma que o bombeiro teve que ser internado com ferimentos graves nas costas e na cabeça.
Que nunca lhe arda nunca a casa, ó Miguel Sousa Tavares. Aí, talvez tenha uma atitude diferente em relação aos bombeiros. E oxalá não lhe apareça pela frente, num qualquer conflito - por causa do estacionamento de um carro, como eu já vi - uma dessas famílias ciganas que agridem tudo e todos sempre que são contrariados nalguma coisa. Quando não desatam aos tiros, como se viu recentemente.
Paulo Reis - Jornalista freelance - Carteira profissional nº 351
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