sábado, 18 de janeiro de 2025

O Miguel Sousa Tavares não gosta de bombeiros...

 

Na sua habitual crónica desta semana, no Expresso, Sousa Tavares fala, num tom displicente, de dois bombeiros que tiveram problemas diferentes. Acontece que, num dos casos, mete a pata na poça e relata um incidente de forma totalmente diferente da realidade. Basta ler o seu comentário, no Expresso e a notícia do Correio da Manhã. 

Ficam aqui exemplares de ambos, para se perceber que gente fina é outra coisa, tem lá tempo para carpir bombeiros que são violentamente atacados por uma família cigana, com um barrote de madeira e internados no hospital, com ferimentos graves nas costas e na cabeça. Ou para ter pena de bombeiros que morram de outra maneira que não seja vítimas de "um banal e estúpido acidente".

Quanto ao primeiro caso, se o Miguel Sousa Tavares não fosse politicamente correcto e lesse a notícia do Correio da Manhã, aqui "postada" talvez reagisse de outra maneira: um bombeiro estava a encher um camião-cisterna para abastecer uma localidade quando uma família de ciganos, que "residiam" num acampamento ali perto, foi lá e quis tirar água, também.

O bombeiro, cumprindo ordens, disse que só com autorização da autarquia é que se podia tirar água do poço. A família partiu para a agressão e espancou-o de tal forma que o bombeiro teve que ser internado com ferimentos graves nas costas e na cabeça.

Que nunca lhe arda nunca a casa, ó Miguel Sousa Tavares. Aí, talvez tenha uma atitude diferente em relação aos bombeiros. E oxalá não lhe apareça pela frente,  num qualquer conflito - por causa do estacionamento de um carro, como eu já vi - uma dessas famílias ciganas que agridem tudo e todos sempre que são contrariados nalguma coisa. Quando não desatam aos tiros, como se viu recentemente.

Paulo Reis - Jornalista freelance - Carteira profissional nº 351


 


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