Enquanto a ampliação da Escola Portuguesa de Macau não avançar, serão feitas reparações para “melhorar a qualidade de vida” nas instalações da instituição, vincou o presidente da Fundação EPM, Jorge Neto Valente, em declarações ao Canal Macau, citadas pelo Jornal Tribuna de Macau. Durante a iniciativa “Escola Aberta”, o Cônsul-Geral de Portugal, Alexandre Leitão, defendeu que é preciso “trabalhar com urgência” a aprendizagem da cultura, e não apenas da língua.
O presidente da Fundação Escola Portuguesa, Jorge Neto Valente, frisou que há “planos ambiciosos” para o futuro, garantindo que, até que a ampliação das instalações não seja possível, a aposta irá para a melhoria das condições existentes.", afirmou o presidente da Fundação Escola Portuguesa de Macau.
“O director e o conselho de administração, quer da Fundação EPM, quer da própria Escola, sabem o que gostariam de ter, sabem quais são os objectivos a atingir, e têm planos ambiciosos para a Escola. Para não ser apenas mais uma escola onde se ensina português, mas para ser uma escola única, uma escola de língua e cultura portuguesas – porque não é só a língua, é a cultura portuguesa -, na China, onde convivemos com a língua e cultura chinesas”, afirmou Neto Valente ao Canal Macau.
Sublinhando que há um “problema de fundo”, o da necessidade de alargar as instalações, o advogado Jorge Neto Valente assegurou que a qualidade das instalações será melhorada nos próximos tempos. “Já há muitos anos que se discute que a Escola tem de se expandir, mas não tem por onde e, necessariamente, são obras de vulto, que exigem grande ponderação e que exigem vultosos, meios financeiros”, observou.
“Até haver obras de vulto, vamos fazer todas as reparações que forem possíveis. Significa isto que vamos melhorar a qualidade de vida aqui dentro, melhorar a estética, melhorar tudo o que seja possível melhorar. Nós vamos trabalhar nesse sentido”, prometeu Neto Valente. Por sua vez, o director da Escola, Acácio de Brito, frisou que a "instituição está no limite da capacidade para receber alunos", mas foi tomada uma decisão: “Tomámos uma decisão estratégica, julgo eu, de tentar aumentar a nossa capacidade de ter mais uma turma do primeiro ano, porque no ano passado não foi possível”.
Sociedade / Paulo Reis
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