A propósito da dispensa de 12 professores da EPM, o presidente da Fundação da Escola Portuguesa de Macau, Jorge Neto Valente, em declarações à TDM, reagiu à polémica sobre a dispensa de 12 professores, um deles com 33 anos de docência em Macau, afirmando que "não haverá alterações às decisões que afirmou terem sido tomadas pelo director da escola, Acácio de Brito."
Professores da EPM manifestaram à Lusa surpresa e indignação pela não
renovação dos contratos pela instituição de ensino. No departamento de
Português, três professores viram esse elo terminado por decisão da
escola. São todos detentores de bilhete de residente permanente e estão
no território ao abrigo de uma licença especial de Portugal para Macau.
“A escola está num processo de reestruturação a nível de departamentos, de cargos. A ideia é valorizar a componente lectiva, segundo aquilo que me foi explicado como razão”, refere uma das professoras visadas,
Alexandra Domingues, citando o que lhe foi dito pelo novo director da escola, numa reunião.
Um dos elementos ligados à direcção da escola disse à Comunicação Social chinesa, a propósito desta dispensa de docentes, que “não vamos manter analfabetos na EPM só porque são Residentes Permanentes”.
Sociedade / Paulo Reis
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