A aposta da Fundação Escola Portuguesa de Macau para o novo líder da instituição de ensino recaiu sobre aquele que foi o dirigente da Escola Portuguesa de Díli entre Setembro de 2015 e Fevereiro de 2023. Licenciado pela Universidade Católica Portuguesa, e com uma série de pós-graduações no currículo, Acácio de Brito é actualmente inspector de Educação e Ciência, no Ministério da Educação de Portugal, salientou o Jornal Tribuna de Macau
Acácio de Brito é licenciado em Filosofia pela Católica e em Ensino de Filosofia – Ramo de Formação Educacional, pela mesma universidade. Tem ainda uma pós-graduação em Filosofia e Desenvolvimento da Empresa, também pela Universidade Católica; uma pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos, pela Universidade do Minho; e outra em Ciências da Educação, na especialidade de Inspecção Escolar, pela Universidade de Aveiro.
Em Timor-Leste, Acácio de Brito foi membro do Conselho Consultivo da Área Consular de Díli, da Embaixada de Portugal naquele país, e presidente do conselho fiscal e membro fundador da Casa de Portugal em Timor.
Em Fevereiro deste ano, Acácio de Brito foi condecorado com o Grau Medalha da Ordem de Timor-Leste, atribuída pelo presidente da República, José Ramos-Horta. Em Maio de 2020, tinha sido agraciado com o louvor do Conselho de Patronos da Escola Portuguesa de Díli.
Com participação numa série de conferências internacionais, e várias publicações, nomeadamente na área da Filosofia, Acácio de Brito foi também professor do ensino secundário em Portugal, e assistente universitário e orientador de estágio no ensino superior.
Recorde-se de que, no final da semana passada, em Março de 2023, o presidente do Conselho de Administração da Fundação EPM, Jorge Neto Valente, disse a este jornal que já foi submetido o pedido de autorização para trazer de Portugal o novo director da Escola Portuguesa. Segundo disse, o sucessor de Manuel Machado manifestou “disponibilidade a curto prazo” para vir para o território. “Aguarda-se agora que as autoridades competentes concedam a autorização”, afirmou então Neto Valente.
Sociedade / Paulo Reis
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