“A secção de Macau do PSD quer a demissão do cônsul de Portugal, (Alexandre Leitão) e pede ao director da Escola Portuguesa de Macau (EPM), Acácio de Brito, que volte para Portugal antes da chegada da sua namorada, que os sociais-democratas alegam ser uma das novas professoras contratadas” para a EPM, de acordo com a edição de hoje do jornal diário Hoje Macau.
António Bessa Almeida, porta-voz da secção do PSD em Macau emitiu ontem um comunicado em que exige a demissão de Alexandre Leitão, a quem acusa de “promover um assalto com membros e simpatizantes do Partido Socialista (PS) à Fundação Escola Portuguesa de Macau”, acrescenta o jornal Hoje Macau.
O comunicado acusa ainda o cônsul Alexandre Leitão de um “assalto descarado de socialistas, incluindo Alexandre Leitão Fundação Escola Portuguesa de Macau sem mandato nem instruções do Governo de Portugal”, escreve o Hoje Macau.
O PSD de Macau “pede ao director da EPM, Acácio de Brito, que deixe a instituição antes da chegada da sua namorada que, de acordo com a secção local do partido do Governo de Portugal, faz parte das novas contratações que vão ocupar os lugares dos professores dispensados”, salienta o Hoje Macau.
A não renovação recente do contrato de 12 professores, alguns deles com mais de 30 anos de docência em Macau, tem sido um ponto polémico e que tem suscitado algum mal-estar na comunidade portuguesa – mal-estar que se agravou quando um elemento próximo da direcção da EPM classificou como “analfabetos” os 12 docentes dispensados.
Neste momento, está a correr um abaixo-assinado, sob a forma de petição pública, com 1.011 assinaturas, solicitando que seja reconsiderada “a não-renovação do contrato da EPM com a Professora Maria Alexandra Pozal Domingues. Consideramos que a docente, que há vários anos lecciona em Macau, exemplifica uma notável qualidade profissional e pessoal, dedicando-se de corpo e alma ao ensino e aos seus alunos", refere a petição.
Sociedade / Paulo Reis
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