“A falta de professores em Portugal levou o ministério da Educação a informar a Escola Portuguesa que não há docentes disponíveis para substituir futuros dispensados” de acordo com a edição de ontem do jornal Hoje Macau. A informação foi veiculada pelo gabinete do ministro da Educação. “O ministro revelou ainda que Acácio de Brito foi alvo de um inquérito, entretanto arquivado, ligado à sua passagem por Díli”, de acordo com a mesma fonte.
Segundo o Hoje Macau, “nas últimas semanas foram solicitados esclarecimentos ao director da Escola Portuguesa de Macau. Depois dos esclarecimentos enviados ao ministro da Educação, Ciência e Inovação de Portugal (MECI) pelo director da Escola Portuguesa de Macau, foram pedidos novos esclarecimentos ao conselho de administração”.
“No entretanto, dada a falta de professores em Portugal, o MECI já deu indicações que não vão ser disponibilizados professores para substituir os docentes que a direcção da escola vier a dispensar”, acrescenta o jornal.
Um comunicado da secção local do PSD confrontou o ministério da Educação sobre a existência de eventuais “investigações à conduta de Acácio de Brito, durante o exercício do cargo de director da Escola Portuguesa de Díli.”
O comunicado da secção de Macau do PSD apelava também às autoridades portuguesas para revelarem se decorriam investigações à conduta de Acácio de Brito, durante o exercício do cargo de director da Escola Portuguesa de Díli, salienta o mesmo jornal.
O gabinete do ministro da Educação, Ciência e Inovação afirmou que “a Inspecção Geral da Educação e Ciência realizou uma inspecção (à Escola Portuguesa de Dili) mas sem resultados conclusivos e que o anterior Governo mandou arquivar”.
Sociedade / Paulo Reis
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