No seu discurso pós-eleitoral, Sebastião Bugalho declarou que "este não foi um dia de derrota para a Aliança Democrática", refere a RTP notícias. No entanto, o cabeça de lista da AD disse "assumir com humildade democrática que a vitória foi de Marta Temido." O primeiro-ministro, acompanhado de Sebastião Bugalho, também admitiu a vitória do PS, "afirmando que a AD não cumpriu os objetivos para estas europeias.
Luís Montenegro salientou que o "objetivo da AD sempre que entra numa eleição é para ter pelo menos mais um voto que qualquer outra fora partidária. E quero assumir como líder desta coligação que nós não cumprimos esse objetivo", concluiu.
A escolha de Sebastião Bugalho como cabeça de lista da AD para as europeias foi recebida com algumas críticas, incluindo na própria AD. O líder do Chega, por exemplo, atacou a decisão de Luís Montenegro, destacando o facto de a sua escolha gerar "alguma perplexidade por ser o nome que semanas antes fazia a avaliação de debates televisivos entre líderes de partidos”.
A publicação online Jornal-E destaca um dos aspectos mais conhecidos da sua vida pessoal, envolvendo uma polémica com uma ex-namorada e uma situação suspeita de violência doméstica. No entanto, o inquérito foi arquivado por falta de provas. Outro aspecto polémico da carreira de Sebastião Bugalho tem a ver com suspeitas de alegado envolvimento no caso Tutti Frutti, um processo judicial onde surgem conversas e sms trocados entre Bugalho e um dos envolvido no processo, o deputado social-democrata Carlos Reis, gravados e registados pela Polícia Judiciária, segundo a revista Sábado.
Quanto ao resultado das eleições europeias, Sebastião Bugalho não levou a AD à vitória por 1 ponto, refere o Público, mas "viu números positivos nesta derrota e fez as contas para dizer que a coligação aumentou a sua votação em 20%", de acordo com a mesma fonte.
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